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segunda-feira, 6 de novembro de 2023

QUE CAIAM AS MÁSCARAS


Todos os seres humanos são maus! Na carta do apóstolo Paulo aos Romanos, nos versículos de 10 a 13 do capítulo três está escrito: “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só”.

Talvez você diga, mas existem muitas pessoas praticando boas obras, fazendo o bem, etc. Sim isto é verdade mas a questão é que fazer o bem ou praticar boas obras, caridade, etc, não nos livra do peso do pecado. Pois a questão da prática do bem não está ligada a prática em si mesma mas sim o seu propósito. E a bíblia nos orienta que devemos fazer tudo para a Glória de Deus.

Não se pode ir para o paraíso praticando o mal mas é perfeitamente possível ir para o inferno praticando o bem. Pode parecer paradoxal mas é assim. É uma questão de fé. Você é livre para não crer, mas se optar por crer deve aceitar e viver de acordo com estes preceitos.


Esta introdução é para te mostrar que, de acordo com a palavra, por mais que as pessoas pareçam realmente interessadas no bem comum, sua natureza corrompida sempre esconde propósitos nada dignos de confiança.


Já faz um mês que iniciou-se o conflito entre o Estado de Israel e o grupo terrorista Hamas, que domina a Faixa de Gaza. Como em todo conflito armado, quem mais sofre é a população civil. De um lado temos as forças armadas israelenses reagindo a um ato covarde e sem escrúpulos contra mulheres, crianças e pais de família pelo simples fato de serem israelenses e do outro temos um grupo de criminosos terroristas que não hesitam em utilizar civis palestinos como escudos, constroem suas bases debaixo de hospitais e que: parafraseando Golda Meir: “Odeiam os filhos de Israel mais do que amam seus próprios filhos”.


E o que vemos ao redor do mundo? Vemos o mesmo tipo de gente que condenou e fez de tudo para acabar com a carreira de um Youtuber apologia ao nazi-fascismo, agora desfilando em ruas públicas, apoiando um grupo terrorista e querendo o fim de Israel. E a pergunta é: Quem é o seguidor do bigodinho, nesta história.


Criticam os cristãos por intolerância mas querem o fim de uma nação inteira. Defendem a causa Palestina mas não dão bom dia para o porteiro do prédio onde moram, abraçam árvores e o Sol mas não abraçam um morador de rua, adotam cães e gatos mas querem matar os filhos dos outros ainda no ventre de suas mães.


Como diz a Escritura: “Uma geração má e perversa”. Até o planeta está gemendo de repulsa a esta geração corrompida que destila seu veneno  sempre ávido em destruir reputações em nome de seu deus da mentira, e agora já chegando próximo a última curva, exalam seu antissemitismo que cheira a enxofre.


A nós, que dizemos ser cristãos, cabe seguir a Escritura que diz para orarmos por Israel, pela Paz, não compactuar com a injustiça e ser vigilantes, pois logo seremos nós a bola da vez!


Uma ótima semana a todos, refletindo e orando para que estes dias inevitáveis sejam curtos e logo possamos presenciar a volta do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.


JESUS TE QUER POR INTEIRO



Logo que eu me converti ao Evangelho de Jesus Cristo, naquela fase que costumamos chamar de primeiro amor, ouvia tudo o que me diziam e procurava ser um crente nos moldes que me ensinavam que eram os corretos.

Estas mudanças geraram um conflito muito grande em mim. Pois minha conversão se deu através do trabalho da Renascer em Cristo mas por força das circunstâncias acabei indo congregar na Assembleia de Deus na cidade de Ponta Grossa, PR.


Entenda que não estou criticando, de forma pejorativa, o trabalho da IEAD, pois foi um tempo de aprendizado valioso e ainda trago comigo, em muitos aspectos, as preciosidades que obtive neste período. Mas a falta de um conhecimento mais apurado das Escrituras me levaram a viver um personagem de alguém que não era eu. 


Mudei a maneira de vestir, tentei inibir meu gosto musical, literário, artístico em prol de uma visão que, aos poucos, fui compreendendo que não faziam parte do comissionamento que Deus havia me dado.


Nesta tentativa louca de se adequar ao establishment religioso, nem consegui ser um Assembleiano, no sentido Latu Sensu do termo, assim como também não cumpri o meu chamado. Esta fase de indecisão me levou a conflitos internos que levaram aquele cara cheio de ímpeto a uma posição de ostracismo em todos os aspectos da vida, tanto no aspecto prático como no espiritual.


Mas não obstante a todas estas mazelas e pela pura graça do Espírito Santo consegui me manter convicto do plano de Salvação e busquei conhecimento nas Sagradas Escrituras e através de homens e mulheres de Deus que me ajudaram a esclarecer dúvidas. Entre estas pessoas não posso deixar de citar os pastores Thomas Gonçalves e Joseph Oliveira que foram instrumentos nas mãos de Deus para vários esclarecimentos que me eram necessários.


Aprendi que ser cristão não é ser um super homem dotado de superpoderes. Mas que acima de qualquer coisa é cumprir o desejo de Jesus que nos diz. Sede perfeitos. Não, não é uma metáfora, ou uma mensagem velada. Pelo contrário, é uma ordenança clara, direta e inequívoca. Jesus quer que sejamos santos, perfeitos e irrepreensíveis, mas Ele sabe que jamais conseguiremos isso por nossos próprios meios. E é por isso que Ele faz questão de efetuar o serviço completo que é nos matar.


Sim, a missão de Jesus é matar e enterrar o nosso Eu para que este ressuscite como uma nova criatura, esta sim, santa, perfeita e irrepreensível. Mas para que isso aconteça é necessário uma entrega por inteiro. Jesus não quer partes da sua vida, Ele quer toda a sua vida para que a vida que há Nele possa fluir através de você e eu.


Ele é o primeiro de uma nova geração de homens e mulheres que irão restaurar o jardim que foi corrompido pelo pecado. Para que surja, finalmente, um novo céu e nova terra exatamente como Deus planejou para nós. Um universo infinito para ser desbravado e desvendado em toda a grandiosidade da criação do Eterno com a qual iremos conviver em harmonia perfeita.


E como diz a Escritura, coisas que nossos olhos não viram, nossos ouvidos não ouviram e que não podemos nem mesmo imaginar. Não, não somos merecedores, mas Ele quis assim e nos amou primeiro.


Pense nisso e tenha uma excelente semana de entrega total ao senhorio do Cristo que vive e reina para sempre.

Deus abençoe a todos!

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

VOCÊ PREFERE CORRER O RISCO?

Texto escrito Beware (Cuidao)


Todos os anos, em 31 de outubro, comemoramos a Reforma Protestante, ou pelo menos deveríamos comemorar. Esta data foi escolhida por tratar-se do dia em que o monge agostiniano Martinho Lutero afixou na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, na Alemanha, um documento contendo 95 teses que criticavam práticas da Igreja Católica, como a venda de indulgências.

A importância deste ato, mesmo em meio a conflitos, é fundamental pois trouxe a fé cristã de volta aos trilhos das Sagradas Escrituras inaugurando uma nova era na história da Igreja de Cristo.

É óbvio que o nosso opositor não iria aceitar tudo passivamente e, mentiroso e homicida, rapidamente tratou de distorcer as coisas enfiando na goela da história a sua própria narrativa, trazendo a tona, práticas pagãs e com isso o tal do helloween ganhou notoriedade no mundo judaico cristão.

O apelo comercial que mascarou uma série de crenças e práticas que são consideravelmente anti-bíblicas, ganhou adeptos até mesmo entre aqueles que se auto intitulam cristãos. No bojo das explicações vem todo um rosário de justificativas como: É só uma data, trata-se de uma brincadeira, as crianças gostam, não tem nada haver, e toda a sorte de teses a respeito do evento.

Não quero aqui me debruçar sobre as origens pagãs do evento, pois a internet oferece material farto ao alcance de um clique de mouse ou de toque na tela. Meu intento é outro e para isso vamos imaginar uma situação.

Suponha que você tem uma festa para ir com sua família. Se vocês não forem, não irá mudar nada em suas vidas mas se vocês resolverem comparecer, existe cinquenta por cento de chance de vocês apenas se divertirem e seguirem suas vidas no dia seguinte e cinquenta por cento de chance de ser uma cilada e você perder seus entes queridos e até mesmo a sua vida.

A pergunta é:Você arriscaria, mesmo sabendo que pode perder alguém que você ama? Não precisa responder para mim. Apenas medite nisso e diga a você mesmo, o que fazer.

Uma ótima semana a todos na Luz da Glória de Cristo que dissipa todas as trevas.

PERDÃO E JUSTIÇA



Evitei comentar o crime terrível que ceifou a vida de quatro crianças, recentemente em Santa Catarina, pois no calor das emoções nossas opiniões são distorcidas pelos sentimentos ruins que certamente irão aflorar diante de algo tão terrível.

Também não é exatamente sobre o ocorrido que pretendo divagar nas próximas linhas, mas mergulhar nos conceitos cristãos que foram bastante discutidos ao longo da última semana e que envolvem perdão e justiça.


É fato que o perdão é uma ordenança divina e que envolve nossa própria existência futura uma vez que, as Escrituras afirmam que o perdão que obtemos de Deus é diretamente proporcional a nossa capacidade de perdoar.


Liberar perdão é uma espécie de válvula de escape em momentos de tensões fortes e é muito mais benéfico para quem libera o perdão do que para quem o recebe. Pois perdoar nos livra do ódio e rancor, da sede de vingança e da vontade de retribuir na mesma proporção o mal que foi praticado.


Já para quem foi perdoado, este ato, embora seja consolador por um lado, por outro não remove a culpa pelo delito cometido. Muito pelo contrário, ser perdoado aumenta a sensação de não merecimento e nos traz a certeza de quão imperdoáveis somos.


Foi isto que Jesus fez por nós, ao pagar o preço que nós deveríamos pagar sem nos imputar a cobrança da dívida, nos perdoando de nossos pecados e da nossa rebeldia em relação ao Eterno Criador. Não merecemos este perdão, não somos dignos ou capazes de obtê-lo por nossos próprios meios ou esforços. Somos indesculpáveis, seres que se opuseram a Deus preferindo ouvir as mentiras de Satanás. Somos seres corrompidos que, mesmo reconhecendo a nossa condição de pecadores, mesmo nos arrependendo dos nossos pecados e mesmo entregando nossas vidas nas mãos de Deus, ainda assim não estamos prontos para seu Reino. Ainda precisamos ter nossos corpos transformados e purificados para só então nos apresentarmos diante do Todo Poderoso.


No entanto mesmo com tudo contra nós, Ele nos perdoa. Mas existe um porém. Sim, Deus nos perdoa verdadeiramente mas não nos livra das consequências dos nossos erros e é neste ponto que entra um outro princípio bíblico tão importante quanto o perdão: A Justiça!


No Evangelho de Jesus Cristo escrito por Mateus no capítulo 5 e verso 6 Jesus, em seus ensinamentos sobre o viver cristão nos adverte que: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos”.


Quando a Bíblia utiliza o termo Fome e Sede é uma forma de nos dizer que isto é tão vital para a nossa existência quanto alimento e água, ou seja, sem isso morremos. Justiça é uma característica fundamental do viver cristão. Infelizmente a nossa sociedade, e mesmo os cristãos, foi corrompida por conceitos não bíblicos que exige que o agressor seja perdoado mas esquece da injustiça sofrida pela vítima.


Quando um dos ladrões que foi crucificado junto com Jesus, reconheceu sua condição e que o Cristo era o próprio Deus, ele pediu clemência! Jesus o perdoou e ainda afirmou que este iria para o paraíso junto com o Messias. Não obstante a isso, em momento algum o Mestre o livrou da cruz, da punição pelos seus crimes. Isto nos ensina que: perdoar, não é tirar a culpa ou livrar da pena merecida. Até porque a punição não é uma forma de vingança, mas sim uma oportunidade para que o transgressor possa refletir sobre sua atitude e, quem sabe, arrepender-se verdadeiramente. A disciplina, quando aplicada nos moldes bíblicos, é em si mesma um ato de amor que não visa dar prazer ao executor mas trazer arrependimento ao transgressor.


As vidas que foram perdidas não serão devolvidas aos seus pais, não voltarão a brincar, não irão crescer, e o coração dilacerado de seus país levará muito tempo para ser reparado e é provável que nunca o seja. Mas o mínimo que uma sociedade, com um pouco de dignidade, pode fazer é punir o criminoso. É uma maneira de dizer a estas pessoas que compartilha, ainda que em escala muito menor, a dor destas famílias.


E nós, que batemos no peito cuspindo nosso “cristianismo” na face de uma sociedade decadente, o que devemos fazer? Simples, Equilibrar, numa mistura homogênea, o amor que perdoa com a fome e sede de justiça, sem a qual, certamente morreremos.


Pense nisso!


Uma excelente semana a todos, fazendo justiça aos injustiçados e perdoando os injustos. Afinal, como diz a Escritura: A vingança pertence ao Senhor. Romanos 12,19; Deuteronômio 32,35; Salmo 94,1.

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

ANTES, DURANTE OU DEPOIS



Recentemente, nos últimos anos, venho percebendo cada vez mais pessoas falando a respeito de a igreja ter que passar pela grande tribulação, que trata-se de um período em que haverá um severo Juízo de Deus sobre a humanidade, como nunca houve e não haverá, posteriormente.

Sabemos que existem diversas correntes teológicas que interpretam os últimos dias de diversas maneira mas o meu foco neste texto é a questão do arrebatamento da igreja, onde encontramos três grupos principais de crenças:


Os pré-tribulacionistas, que creem que este advento irá ocorrer antes da grande tribulação dividindo a volta de Cristo em duas partes. Na primeira parte Ele volta de forma invisível, leva a igreja e depois retorna de forma visível, com a igreja, para derrotar o mal. Embora esta leitura seja relativamente recente, tendo na figura de John Nelson Darby a paternidade destes ensino no início do século dezenove, a ideia se propagou rapidamente, principalmente no meio pentecostal.


O segundo ensino é o Meso-Tribulacionismo, que defende a ideia de que a igreja será arrebatada no meio do período da tribulação, o que a livraria da grande-tribulação que seria a segunda metade deste momento da história. Embora não tenha uma época exata para o início desse pensamento, ele ganha força no início do século dezenove mas há indícios de que já houvesse alguma teologia em formação no século dezesseis através do jesuíta espanhol Francisco Ribera.


Por último temos o pós-tribulacionismo que entende que a igreja passará pela grande tribulação e das três visões é a mais antiga pois manteve-se basicamente como a única desde o início da igreja. Tem suas raízes na interpretação das Escrituras, especialmente nos Evangelhos e nos escritos do Apóstolo Paulo, ou seja os pais desta corrente escatológica são: O próprio Jesus e o Apóstolo Paulo.


Biblicamente falando, as três interpretações apresentam respaldo bíblico mas gostemos ou não, o pós-tribulacionismo é o que possui mais textos que o validam.


No entanto, não pretendo discutir aqui, quem está certo ou errado, pois seria leviano da minha parte ratificar uma ou outra corrente teológica. Meu intuito é mais voltado ao alerta e preparação da igreja para qualquer destes eventos.


No lugar de discutirmos quem tem ou não tem razão, prefiro me apegar às doutrinas da qual todas as visões compartilham como: Haverá um período conhecido como tribulação, a volta de Jesus é um fato e haverá um mundo vindouro.


A questão é muito simples. Você crê que a igreja será arrebatada antes da tribulação? Tudo bem, mas esteja preparado para passar por ela se tiver que passar. Pois se não estiver a chance de sucumbir e negar a fé é muito grande e eu não quero que você perca a sua salvação.


Particularmente, eu creio que teremos que atravessar este período pois biblicamente Deus nunca poupou seu povo de atravessar períodos difíceis, pois é justamente a nossa resiliência que demonstra ao mundo a diferença entre os que servem e os que não servem a Deus.

Infelizmente, nestes últimos anos estamos muito focados em bênçãos, bens materiais, conquistas, etc. Este triunfalismo terreno acaba nos fazendo esquecer que estamos em guerra e que o inimigo não descansa, em nenhum momento, para nos iludir com um evangelho fácil que mais nos afasta de Deus do que nos aproxima.

Estamos muito próximos dos tempos finais desse período da história da igreja. Não é tempo de discutir diferenças mas de unir forças para estarmos preparados para uma provável perseguição onde apenas unidos e guardados por Deus poderemos suportar, sobreviver e dizer: Maranata - Ora vem, Senhor Jesus!


Uma ótima semana a todos preparados para o que der e vier!


ESTAMOS CRIANDO BENÇÃOS OU PROBLEMAS?



É cada vez mais comum, no nosso mundo “moderno” encontrarmos famílias tendo problemas com os filhos. É óbvio que o conflito de gerações é algo pertinente ao ser humano, que sempre existiu desde que o ser humano caiu, lá no Éden. No entanto, nas últimas décadas estas diferenças têm se tornado cada dia mais evidentes e os desvios de conduta moral na relação entre genitores e prole vem tomando proporções incontroláveis.


Mas o que fica evidente, é a falta de autoridade dos pais sobre os filhos. Esta incapacidade de gerência familiar, por conseguinte, tem formado gerações de jovens que não conhecem limites, não aceitam respostas negativas e, muito menos, qualquer pensamento contrário às suas convicções formadas a partir de vídeos de menos de um minuto nas redes sociais.


Como cristãos, sabemos de frente para trás e de trás para frente que o mundo jaz no maligno, ou seja, que o sistema é formado por ideias e ideais que contrariam a vontade de Deus. Mas o que nós fazemos a este respeito? Nada! Pois também em diferentes graus fomos idiotizados por este mesmo sistema que contraria a moral judaico/cristã estabelecida pelas Sagradas Escrituras que dizemos que amamos mas que na prática, simplesmente ignoramos.


Na ânsia de proteger nossos rebentos de uma realidade perversa, criamos uma geração fraca e sem valores firmados na família, na moral e no respeito ao próximo. Consideramos mais fácil e conveniente premiar os maus comportamentos do que puni-los. Quer um exemplo? Que nunca se deparou com uma criança promovendo um verdadeiro escândalo em um mercado e conseguindo a guloseima tão desejada. Mas esquecemos que ao satisfazer o desejo do futuro adulto estamos concedendo uma recompensa por seu mau comportamento. Estamos dizendo ao futuro cidadão que vale a pena agir de forma errada.


Esta conduta satânica está tão enraizada na nossa sociedade que hoje os filhos têm mais direitos que os pais. E quando ouvem um não como resposta, simplesmente não aceitam e resolvem o problema à sua maneira, pelo método von Richthofen.


Mas o que a Bíblia nos ensina sobre a criação de filhos? Efésios 6:4 diz: “pais, não provoqueis vossos filhos à ira, MAS os crie na DISCIPLINA e na ADMOESTAÇÃO do Senhor.” Creio que não é preciso explicar o significado de disciplina que é um conjunto de regras e normas que visam estabelecer um determinado tipo de comportamento. Basicamente é colocar no caminho. Já a admoestação é o mesmo que repreensão e também tem conotação com estimular o indivíduo a seguir por um determinado caminho.

Mas note que: as Escrituras dizem para usarmos a admoestação do SENHOR. Para isso devemos examinar a Palavra para entender como Deus faz isso e seguirmos seu exemplo.


Ele disciplina os Seus filhos (Pv 3:11). O Salmo 94:12 diz: “Bem-aventurado o homem a quem tu repreendes, a quem ensinas a tua lei.” A disciplina correta e consistente traz um “fruto de justiça” (Hb 12:11). A falta de disciplina resulta em desonra para pais e filhos (Pv 10:1). Pv 15:32 diz que aquele que ignora a disciplina “menospreza a sua alma”. O Senhor trouxe julgamento sobre Eli, o sacerdote, por ter permitido seus filhos o desonrarem e porque “os não repreendeu” (1 Sm 3:13).

Não é fácil para um pai ou uma mãe negar algo para um filho ou puni-lo por um erro, disso eu não tenho dúvida. Mas te garanto que é muito mais difícil ver seus filhos recebendo os “nãos”da vida e as punições do mundo que não serão feitas com o amor de um pai e de uma mãe.

Você diz que ama seus filhos? Então mostre a eles que realmente os ama, fazendo deles bênçãos para o mundo e não um problema.


Tenham todos uma ótima e irrepreensível semana, com as bênçãos e correções do SENHOR que é a máxima expressão do amor verdadeiro.

DICA: Não sabe por onde começar, então se liga nessa dica de leitura super bacana que vai te ajudar a dar a volta por cima. Clica no link e dá uma conferida: https://amzn.to/3ZHfsTn

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

GUERRAS E RUMORES DE GUERRAS



Quando os discípulos de Jesus inquiriram o Mestre sobre quando aconteceria o seu retorno e o fim dos tempos, Ele lhes disse o que está registrado no Evangelho escrito por Mateus, no capítulo 24. Ali fala de Guerras, rumores de guerras, nação contra nação e reino contra reino. Mas uma parte do texto nos chama a atenção. No versículo seis Jesus afirma: “É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim.” 

Este “ainda não é o fim” é ponto crucial. O mundo está a beira de um conflito de proporções mundiais, provavelmente ainda este ano. Por conta disso, muitos já estão anunciando a volta de Jesus como certa. Mas o que as Escrituras nos advertem? Exatamente o que lemos anteriormente: “ainda não é o fim”.


Na sequência Jesus explica que estas coisas são o princípio das dores fazendo uma alusão ao trabalho de parto onde cada nova contração é mais intensa e com um intervalo menor que a anterior. Ou seja, esses conflitos irão se intensificar cada vez mais. Depois Ele diz que os seus discípulos serão perseguidos e entregues nas mãos dos perseguidores, mas que a despeito dessa perseguição, o Evangelho será pregado em todo o mundo.


Tudo indica que esta primeira parte da profecia refere-se à queda do templo no ano 70 da era cristã. Esta interpretação é reforçada nos versos 34 e 35 onde o Messias afirma: “Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas essas coisas aconteçam.

O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão".


A partir do versículo 36, Jesus passa a falar sobre a sua volta e os sinais que anunciam a sua vinda. Alguns pontos chamam a atenção. Primeiro: ninguém sabe o dia e a hora deste acontecimento, logo qualquer tentativa de estabelecer uma data é inútil e tola.


O Segundo ponto importante, que nos chama à reflexão, está nos versos 37 e 38 que dizem: “Como foi nos dias de Noé, assim também será na vinda do Filho do homem. Pois nos dias anteriores ao dilúvio, o povo vivia comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca”. Ou seja, o mundo estará vivendo uma suposta paz e liberdade, que não é o caso do momento atual, onde temos pandemias, guerras, intolerância, crise econômica, etc.


Não se engane, a tendência é de tudo piorar para se instaurar um caos generalizado que facilitará o surgimento de uma liderança mundial que nós, cristãos, entendemos pelas escrituras, que será o governo do anticristo. Não podemos ficar alheios a todos estes sinais e características. Precisamos estar preparados para os tempos difíceis e também  para manter o foco e anunciar as boas novas de Cristo a quantos estiverem ao nosso alcance, Se de um lado precisamos trazer o máximo de almas para o reino, por outro temos que estar preparados e prontos para enfrentar um mundo cada vez mais difícil e hostil para aqueles que perseveram nas doutrinas bíblicas.


Tenham todos uma excelente semana na certeza de que as escrituras irão se cumprir, palavra por palavra e que o nosso mestre voltará para estabelecer seu reino e seu governo nesta terra, restaurando-a a seu estado original, como era no princípio.


Deus abençoe a todos!

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

QUE HAJA PAZ EM ISRAEL

 O Salmo 122 diz o seguinte:




“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor. Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém. Jerusalém está edificada como uma cidade que é compacta. Onde sobem as tribos, as tribos do Senhor, até ao testemunho de Israel, para darem graças ao nome do Senhor. Pois ali estão os tronos do juízo, os tronos da casa de Davi. Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam. Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios. Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Paz esteja em ti.” (Salmos 122:1-8)


Neste final de semana fomos surpreendidos pelas notícias dos ataques terroristas às cidades próximas a faixa de Gaza, ao sul de Israel, feitos com requintes da mais pura barbárie que demonstram não uma luta por liberdade mas uma sede maligna de sangue.


Como ninguém é inocente e existem extremistas em ambos os lados, além de distorções de informações que escondem inúmeros fatos milenares para tentar justificar as atrocidades dos terroristas do Hamas, não vou entrar no mérito político e histórico.


O fato é que, para quem quem crê no Deus Todo Poderoso e Criador de todas as coisas, Israel é uma espécie de termômetro e relógio da história. Sabemos que este relógio é mais preciso que o famoso relógio atômico de itérbio, considerado o mais preciso do mundo.


O relógio de Deus não falha assim como a sua Palavra  que nunca volta vazia.Temos que entender que tudo o que Deus prometeu para Israel ou se cumpriu ou se cumprirá. Vamos analisar apenas uma dessas promessas que Deus fez a Abraão. Deus disse que Abraão seria pai de uma grande nação, mais numerosa que as estrelas do céu, que são incontáveis.


Ora! Somente na Via Láctea estima-se que existam no mínimo, 100 bilhões de estrelas, Isso dá aproximadamente 12,5 vezes a população do nosso planeta. Isso nos leva a uma conclusão muito simples e óbvia. Há mais de três mil anos que pessoas enganadas por Satanás tentam, de todas as formas eliminar Israel da face da terra e há dois mil anos incluíram neste projeto nós, os cristãos, que somos os novos descendentes de Abraão, no aspecto espiritual por adoção através de Jesus Cristo que é espiritualmente Deus mas humanamente um Israelita da tribo de Judá.


Em Gênesis 12,3 está escrito: “Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra” Esta promessa foi feita a Abraão e confirmada a Isaac e a Jacó (Israel).


Lutar contra Israel é como lutar contra Deus. Uma luta na qual já sabemos de antemão quem é o vencedor, mesmo que muitas vezes pareça o contrário.


Nós, como cristãos, que dizemos ser, devemos orar para que haja Paz em Israel, não apenas por conta dos nossos irmãos Judeus mas em igual preocupação pelos palestinos que sofrem com todo este conflito. Sete por cento da população palestina é cristã, outra grande parte não concordam com os terroristas que estão coordenando a ofensiva e também sofrerão nas mãos do opressor.


Então, faça o que é certo, ore para que haja paz em Israel e consequentemente em todo o planeta. Sabemos que virão tempos difíceis, sabemos que estes eventos são os sinais que apontam para os últimos dias desta presente era e que em muito breve o Reino de Deus será implantado nesta terra. Mas isso, apesar de nos confortar e nos dar esperança não é avalizador para ignorarmos o sofrimento e a dor que este conflito irá causar.


Oremos todos para que haja paz em Israel.

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

CRENTE VELHO NEM SEMPRE É CRENTE SALVO!

O meu encontro com Jesus Cristo e o plano divino de salvação aconteceu em 22 de dezembro de 1996 e já se passaram 26 anos. Mas quer saber o que isto significa? A resposta é: depende!



Se esta conversão foi real e verdadeira significa que foram 26 anos de vida plena e que, a despeito das lutas, dificuldades, perdas e outros empecilho que não cabem nesta breve meditação, não abalaram a minha convicção de fé e me mantiveram firme, mesmo quando pensei que não haveria mais o que fazer.


Por outro lado, se estes 26 anos, encontrassem um Luis caído no charco do retorno ao velho homem, não teriam nenhum valor ou peso. Mas qual a razão de eu estar falando sobre isso?


Vejo muitos irmãos batendo no peito pelos seus trinta, quarenta, cinquenta ou mais anos de igreja: O próprio Messias, em Mateus 7-20, nos disse: “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”. Ele não disse, que seria pelo tempo, mas pelos frutos, ou seja, pelos resultados visíveis e verificáveis das nossas ações em relação aos outros. Ele mesmo, foi morto com pouco mais de trinta anos de vida. Menos tempo de vida do que muitos “crentes” possuem de banco.


Não estou, de forma alguma, menosprezando o seu tempo de caminhada, mas apenas enfatizando que esta longa jornada, destituída de uma comunhão real e verdadeira com o Cristo Ressurreto, é apenas tempo perdido. Por outro lado se a longa jornada, vier acompanhada de um coração contrito, uma entrega total e irrestrita ao senhorio do Mestre e à produção de frutos dignos, certamente, este tempo passa a ter um valor e um peso imensurável e serve para respaldar o testemunho pessoal de cada um.

Portanto, muito mais importante do que uma longa caminhada é uma caminhada que siga os passos firmes do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ele é o nosso modelo. É a Ele que devemos imitar não como uma mera atuação mas imersos no seu Espírito, chegarmos ao ponto de exalar o aroma suave do Jesus Ressurreto, que traz vida aonde chega.

Seu tempo de carteira de membro do clube, sua formação, suas conquistas, são apenas trapos rotos e sujos, se não estiverem impregnados da essência da verdadeira adoração. Portanto, tenha cautela e comece a avaliar a sua conduta para corrigi-la de forma a adequar-se aquilo que o Nosso Criador espera de cada um de nós. 


Deus não procura por grandes pregadores, músicos, administradores, etc. Deus procura adoradores. Pense nisso!

Uma excelente e abençoada semana a todos, no amor do Pai!

IMPORTANTE - Se você é um amante das letras, assim como eu, recomendo a leitura do excelente livro: “A essência da verdadeira adoração” de  John MacArthur, aclamado autor e líder que conduz o leitor a uma clara descoberta de passagens bíblicas sobre quem e como adorar. Você aprenderá que a adoração é qualquer expressão essencial de culto prestado a Deus por uma alma que o ama e o exalta por aquilo que ele é.
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segunda-feira, 11 de setembro de 2023

O EVANGELHO ESTÁ ACIMA DAS IDEOLOGIAS

 


Ao longo da história do Cristianismo, e já vão mais de dois mil anos, sempre que a Igreja se aproximou do Estado, o resultado foi catastrófico e essa é uma das causas que se somou a outras na concepção de Estado Laico (Leigo - Latim), que significa: não clerical, ou seja, que não adota uma religião oficial.


Aliás, a falta de informação tem levado muitos a pensar que Estado Laico é um estado onde a Igreja não atua mas é exatamente o contrário. A concepção de Estado Laico é justamente para dar voz a todas as religiões ou não religiões. Completamente diferente do Estado Ateu, que utiliza os mecanismos do Estado para combater as religiões.


Por um certo aspecto, a laicidade estatal é benigna, pois não permite que uma única profissão de fé detenha o poder absoluto o que certamente criará um estado tirano dado a natureza pecaminosa dos seres humanos. Afinal, salvos ou não, todos somos pecadores e podemos facilmente ser corrompidos pelo poder.


Por outro lado, é uma obrigação da Igreja, influenciar a sociedade e participar, através de representantes, das decisões estatais que sempre afetam a população como um todo. Infelizmente, no Brasil, nos últimos anos, uma parte dos cristãos, movidos pela natureza humana e pela falta de preparo bíblico foi tomada por uma sede de poder sem precedentes e alistou-se para lutar nas trincheiras do dualismo político que já vinha sendo cavada por muitos anos por aquilo que chamamos de esquerda.

O problema é que estes “cristãos”, muitos até, bem intencionados, esquecem completamente que o Cristianismo não é uma ideologia. O pensamento cristão está muito acima de meras ideologias humanas que, inevitavelmente, falham em seus próprios ideais.

Clive Staples Lewis, ou CS Lewis, como é mais conhecido, em sua série de mensagens compiladas no livro “Cristianismo, Puro e Simples”, nos alerta para algo extremamente contundente e fascinante. O cristão fiel a Cristo Jesus, deve encarar as ideologias sob a luz da Palavra de Deus. Se fizermos isso de forma honesta e sem vícios, chegaremos a conclusão de que: No aspecto social, da caridade, da preocupação com o próximo, como o mais fraco, com os oprimidos, etc; a nossa maneira de agir deve se parecer com algo que nos aproxima dos ideais de esquerda. Por outro lado, nossa relação com a família, trabalho, nação, moral e costumes deve ser imersa em um conservadorismo bastante claro e ideais da direita. Porque? Porque os Evangelhos, os ensinamentos de Jesus estão acima desses ideais e a própria palavra nos incentiva a examinar todas as ideias para extrair aquelas que estão mais próximas da vontade de Deus e descartar as demais. (1 Tessalonicenses 5:21)

Entenda que Jesus nunca foi um socialista, monarquista, liberal, capitalista, etc. A Bíblia que diz para acolhermos os estrangeiros é a mesma que defende a propriedade privada, que diz para dar de comer aos famintos também diz que o trabalhador deve ser o primeiro a usufruir dos frutos do seu trabalho. O Jesus que suportou o castigo injusto e não partiu para uma revolução armada é o mesmo que disse para seus discípulos irem armados para uma missão em um lugar perigoso. E este mesmo Jesus, que subiu aos céus como um cordeiro, voltará como general de guerra, com suas roupas manchadas pelo sangue dos que se opõe a Deus. (Apocalipse 19:12 a 15)

Se você ficou escandalizado com estas  informações, dobre seus joelhos e peça para que o Eterno ilumine a sua mente e te faça compreender o verdadeiro significado de ser um seguidor de Cristo. Se você compreendeu pare de se envolver tanto com questões pequenas e comece a agir de acordo com a vontade de Deus. É ELE que está no controle e a nós cabe decidir se seguiremos os seus mandamentos ou nos manteremos voltados para questões menores esquecendo-se da nossa missão neste mundo que é: ir e pregar o Evangelho a todo o mundo. Quem tem ouvidos, ouça!

Uma ótima e produtiva semana para todos. Deus os abençoe!

ATENÇÃO - O Link para adquirir o livro Cristianismo Puro e Simples de C.S. Lewis está logo abaixo. É uma excelente compilação que todo cristão deveria ler.

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domingo, 20 de agosto de 2023

SOBRE ASBURY E O QUE TEM FEITO FALTA EM NÓS

No momento em que escrevo este texto, completam-se doze dias desde o início um fenômeno de adoração, louvor e arrependimento, na capela do campus da Universidade de Asbury, no Kentucky, EUA.


Desde ontem, domingo, os horários dos cultos foram reduzidos, por decisão da direção da Universidade que pretende voltar à normalidade pois é inegável que o fluxo de pessoas que não são alunos, ao local, tem alterado o cronograma do local. 


Se o que está ocorrendo naquele lugar é, foi ou está sendo um avivamento, eu não posso responder e, falando honestamente, isto é irrelevante. Mas não há dúvida de que existe um mover do Espírito acontecendo naquele local e impactando muitas vidas. Os Estados Unidos da América precisa desse mover pois existe uma crise de fé avassaladora naquela nação que foi fundada sob a luz do Evangelho. Apenas este motivo já é suficiente para glorificarmos a Deus pelo ocorrido.


Não apenas lá, mas o planeta todo vive uma crise de fé e é neste ponto que este evento que ganhou as mídias nos deixa um questionamento: E nós? O que estamos fazendo para que algo semelhante aconteça em nossas casas, em nossas igrejas, em nossas cidades?


O que tenho visto é muita opinião, como eu mesmo estou fazendo agora, muita controvérsia, muita aula de avivamento, mas muita pouca ou quase nenhuma ação. 


Mas uma coisa eu posso afirmar, baseado nas escrituras: Todo avivamento, começa com arrependimento. Um genuíno arrependimento de olharmos para nós mesmos e constatarmos que estamos mortos espiritualmente vagando como zumbis, sedentos das coisas da carne,


Então meu conselho, se é que ele possui algum valor, é: Voltar ao Evangelho! Desejar ter comunhão com Deus e com os nossos irmãos. Olhar com amor para aqueles que nos odeiam, chorar a dor dos que choram e alegrar-se com aqueles que se alegram. Agir em prol dos necessitados, cuidar das viúvas e dos órfãos e pode ter certeza. Nunca tivemos um período da história com tantas viúvas sociais e órfãos vivendo nas casas dos próprios pais.


Há trabalho a ser feito. Independente de ser à frente de uma grande denominação ou apenas servir um pão com manteiga e café com leite a um faminto que bate no seu portão, sempre é possível estar vivo e fazer algo por alguém e, consequentemente, pelo Reino de Deus.


Se agirmos agora, quem sabe em breve, não precisaremos assistir maravilhados, cultos de doze dias no youtube mas nós mesmos tenhamos um culto de 365 dias por ano aqui mesmo onde nos encontramos.


Uma ótima e abençoada semana a todos. 


Texto escrito originalmente em: 20 de fevereiro de 2023, para o Facebook.


segunda-feira, 17 de abril de 2023

O SILÊNCIO DOS CRENTES

Imagem de Mulher Amordaçada
Imagem por Pixabay - This is my URL

Satanás se alimenta de ódio, raiva, rancor, maus pensamentos, etc. É por essa razão que Jesus nos ensinou que devemos amar nossos inimigos. A matemática é simples. Pessoas dominadas pelo maligno servem de canal para o mal. Quanto mais você odeia a pessoa, mais o que está dominando esta pessoa fica forte e aumenta seu domínio sobre aquela vida. O que as pessoas não entendem é que: amar e orar por estas pessoas, não significa compactuar com elas. Jesus não teve nenhum problema em descer o chicote sobre os vendilhões do templo, que usavam de ma fé, transformando a casa de Deus em um covil de ladrões. 

Mas Luis, isto significa que devemos amar o condenado que está em Brasília e todos os seu cúmplices? Sim. Devemos amá-los e orar para que sejam libertos, afinal Jesus morreu por eles também.

Mas Luis, eu não consigo amar essa gente; Não se preocupe, eu também não consigo. Sentir amor, nós sentimos pela esposa, pelos filhos, pelos amigos, etc. O amor que Deus cobra de nós não é sentimental mas comportamental, ou seja, é um agir com amor, ou seja, amar com atitudes de amor, orando e pedindo a Deus para que liberte estas almas.

Mas então eu não posso falar das coisas que eles fazem? Não, não se trata disso. A Bíblia diz que não podemos folgar com a injustiça. Ela também diz que não fazer nada, é uma forma de pecado. A denúncia faz parte do viver cristão. Confrontar o pecado e o erro é parte das nossas atitudes. As escrituras estão cheias de exemplos disso e o próprio Jesus, que é o nosso modelo perfeito, que devemos imitar, muitas vezes confrontou, inclusive com palavras duras e pesadas, no contexto da época. Mas nunca deixou de amar, a ponto de dar a sua vida por amor daqueles que o amaldiçoavam.

Temos que denunciar? Sim. 

Temos que confrontar? Sim. 

Podemos compactuar? Não! 

Devemos nos calar? Jamais, pois é através da nossa voz que muitos se darão conta de suas atitudes e poderão se arrepender. Mas o mais importante é: Orar a Deus, todos dias, para que Ele tenha misericórdia deles e de nós.

Só mais uma coisa. É melhor sofrer por abrir a boca contra o pecado do que enfrentar o juízo de Deus pelas almas perdidas devido ao nosso silêncio.

Pense nisso! 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

A RELATIVIDADE DO TEMPO ANUNCIA O FIM DAS COISAS

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

Mal começou o ano e janeiro já está chegando ao fim. Eu não sei vocês, mas tenho a nítida sensação de que o tempo está passando mais depressa. É óbvio que os dias continuam tendo 24 horas, cada hora continua tendo 60 minutos e cada minuto continua com seus 60 segundos. Mas eu tenho a impressão de que os milésimos de segundo duram menos do que duravam a vinte, trinta, quarenta naos atrás.

Pode ser apenas uma ilusão na minha mente viajandona mas as escrituras dizem, no Evangelho escrito por Mateus, no capítulo 24 e versículo 22, que: "E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias."

O termo utilizado para abreviado, no original grego, é (κολοβωθήσονται) que se pronuncia "kolobōthēsontai" que possui a conotação de encurtado e/ou truncado. De acordo com os dicionários, reduzido, diminuído.

Existem duas possíveis interpretações desta passagem. A primeira entendendo, abreviar, no sentido de reduzir a quantidade de dias, ou seja, algo que inicialmente deveria durar meses, irá durar semanas. Embora seja uma teoria válida eu tendo a discordar pois o tempo da tribulação e grande tribulação é bem definido como algo em torno de sete anos. O outro ponto que pesa contra esta teoria é que o texto refere-se a dias abreviados e não em menos dias.

É por esta razão que eu sou mais favorável a ideia de mudança na percepção da passagem do tempo, afinal o tempo é uma ilusão pois nós, em nossas limitações não temos como nos deslocar no tempo, para frente ou para trás e a única coisa que temos de real, neste plano, é o tempo presente que se dissolve a cada instante tornando-se passado e dando lugar a um instante que não existia mas que passa a ser presente.

Uma vez que a duração deste instante não pode ser medido em uma escala temporal, ele pode ter a duração que o Eterno Criador deseje que tenha e são estes instantes, que na minha opinião, estão cada vez mais curtos.

Mas uma coisa é certa: independente de teorias, a cada novo dia falta um dia a menos do grande Dia do Senhor em que Jesus virá, de forma visível com seu exército para estabelecer seu reino milenial nesta terra, restaurando-a ao seu estado original, quando da criação, para que o Eterno Criador venha novamente ter com o homem na viração do dia.

Até lá, cabe a nós, estarmos firmados na rocha que é Jesus, preparando-nos para os tempos difíceis que se aproximam.

E você? Qual a sua opinião sobre este assunto? Você também tem esta sensação de um tempo que flui mais rápido. ou eu sou o único maluco por aqui? Pense nisso e compartilhe sua percepção aí nos comentários.