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sábado, 11 de janeiro de 2020

R.I.P Neil

Aos 67 anos, Neil Peart parte deste mundo mas deixa um legado, na arte das baquetas, que será lembrado por muitas gerações!
Foto by: http://www.neilpeart.net/
No dia 7 de janeiro de 2020 o mundo recebeu uma triste notícia, em Santa Mônica, CA, aos 67 anos depois de uma luta contra o câncer, Neil Ellwood Peart, veio a óbito. Nascido na cidade de Hamilton, Ontário, no Canadá em 12 de setembro de 1952, aos 13 anos recebeu um par de baquetas e aos 14, em virtude do seu esforço com algumas almofadas, ganhou, de seus pais, sua primeira bateria. Passou por inúmeras pequenas bandas locais e em 74 após uma temporada decepcionante, na Inglaterra, entrou para uma banda iniciante, de Toronto. Começava sua história com o Rush.

Inicialmente, inspirado por gênios das baquetas como Keith Moon e John Bonham, aos poucos foi incorporando o jazz à pegada hard influenciado por outros gênios como Gene Krupa e Buddy Rich. Esta mistura deu a Neil um estilo único e, de influenciado passou a ser uma influencia para novos bateristas.

No entanto, Peart foi mais que um músico excepcional, suas habilidades como escritor o transformaram no letrista oficial do Rush além de autor de livros. Seu estilo literário transita pela ficção científica, fantasia e filosofia, assim como temas seculares, humanitários e libertários. 

Este fenômeno da música quase se aposentou em 1997 após perder sua, até então, única filha, Selena Taylor, com 19 anos, num acidente de carro e dez meses depois, sua esposa, com apenas 22 anos, Jacqueline Taylor, para o câncer. A dor das perdas o levaram a um hiato de cinco anos e uma viagem de moto de 88 mil km que resultou no livro "Ghost Rider: Travels on the Healing Road".  Foi durante este período que foi apresentado, pelo fotógrafo e amigo Andrew MacNaughtan a, também fotógrafa, Carrie Nuttall, com quem se casou em 9 de setembro de 2000.

Foto by: https://www.rush.com/
Há três anos, Peart vinha lutando contra um tumor no cérebro, mas sempre se manteve discreto. Aliás a discrição era uma de suas marcas. A ausência de vícios, hábitos familiares bem definidos, vida reservada e de poucos amigos talvez sejam, além da musicalidade acima da média, o segredo de sua união tão longa e produtiva junto ao Rush.

Neil se despede deste mundo como um dos melhores bateristas da história de uma das melhores bandas de todos os tempos. Sem falar de sua humildade como músico, sempre procurando aprender mais a ponto de voltar a estudar o instrumento aos 50 anos de idade om o professor de bateria Freddie Gruber

Um exemplo de profissional e de ser humano. Que sua alma possa ter encontrado o descanso que só o Senhor pode proporcionar.