segunda-feira, 25 de março de 2024
JESUS É O SENHOR!
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024
ESTÁ NA HORA DE UM NOVO AVIVAMENTO
Segundo levantamento dos estudiosos do assunto, a cada 100 anos acontece um novo avivamento na Igreja de Cristo. E já vão mais de cem anos desde o último grande avivamento conhecido como Avivamento da Rua Azuza que teve início em 14 de Abril de 1906 e foi até 1915.
Aqui em terras tupiniquins este movimento chegou em 19 de novembro de 1910, quando os missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg desembarcaram no porto de Belém do Pará e no ano seguinte fundaram a Igreja Evangélica Assembléia de Deus.
De lá para cá, muita coisa aconteceu. Mas nas últimas décadas temos assistido a um esfriamento espiritual em grande parte das denominações cristãs e a substituição do Mover do Espírito Santo por um teatro estranho e de origem bem duvidosa.
Estes fatos nos levam a crer que estamos próximos de um Grande Avivamento e que pode ser o último e que provavelmente já está se iniciando e eu quero, nestas poucas linhas, explicar o porquê de eu pensar assim.
Mas afinal, o que é um avivamento? Para entendermos o verdadeiro significado de um avivamento espiritual é mais fácil dizer o que ele não é, pois existe muita coisa esquisita classificada como avivamento e que passa longe de o ser.
Avivamento não é aquilo que se costuma chamar de retete, no jargão evangeliquês. Estes arroubos emocionais que beiram a insanidade não possuem nenhum respaldo bíblico e estão muito próximos ou até mesmo mergulhados em heresias.
Avivamento não é profecia. A profecia é um dom de Deus que ele dá a quem quer e quando quer, lembrando que a maior de todas as profecias é a sua palavra. Infelizmente existem indivíduos que se autodenominam profetas mas que parecem mais uma cartomante iludindo os crédulos.
Avivamento não é falar em línguas. Entenda que eu creio no dom de línguas nos dois sentidos biblicamente aceitos que são: falar em outros idiomas, mesmo sem conhecê-los para que a mensagem do evangelho alcance mais pessoas e o de falar em línguas desconhecidas que deve sempre ser seguido do dom de interpretação pois se não for assim não tem nenhuma utilidade prática a não ser que seja em secreto e não no ambiente eclesiástico.
Avivamento também não é unção do leão, da águia, do urso, do boi, do bode, do E.T. Bilú, e mais um caminhão de “unções” que eu não faço a menor questão de ser ungido pois já estou muito bem com o Espírito Santo que habita em mim e não quero estragar essa amizade.
É óbvio que existem muitas outras aberrações pseudo religiosas mas creio que até aqui já foi o suficiente para o tico e o teco se entenderem e compreenderem o que estou falando. Então vamos em frente.
Embora a palavra avivar não apareça exatamente desta forma nas escrituras, podemos usar o termo sem problemas pois o sentido é este mesmo, o de tornar vivo, reviver, realizar novamente. Neste sentido entendemos que só se traz a vida aquilo que não tem vida, somente se revive aquilo que perdeu a vida e só se faz novamente algo que se deixou de fazer. E nesse aspecto, a igreja precisa desse avivamento pois está fraca e definhando, muitas vezes se rendendo aos apelos deste mundo que jaz no malígno.
Mas para haver avivamento é preciso ter uma sede da presença de Deus, é preciso reconhecimento e arrependimento do estado atual. Sim, estamos num momento propício para um novo avivamento. Pois muitos estão dormindo e quase mortos, sem amor, sem se importar com a vontade de Deus e mergulhados nas armadilhas da luxúria, do conforto, do entretenimento barato.
Parece que já deixamos de sofrer por aqueles que “amamos” e não nos importamos se eles serão ou não serão salvos da condenação eterna. Creio, pelo pouco que conheço da história da Igreja, que nunca estivemos tão necessitados de um reviver desta mesma igreja.
Mas eu tenho uma boa notícia: Os eventos, os sinais, o contexto, tudo leva a crer que este avivamento que está chegando será o maior que o mundo já viu. Uma colheita de centenas de milhões de almas que irão se converter ao Cristo Ressuscitado. E também é muito provável que seja o último.
“E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.” Joel 2:28.
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024
ALGO MUITO ERRADO NÃO ESTÁ CERTO
Eu cresci ouvindo que o Brasil era a maior nação cristã do mundo e de uns anos para cá foi acrescentado que também é a maior nação Evangélica do orbe terrestre. Mas um questionamento sempre me perturbou ao longo desses anos.
Como pode, a maior nação cristã do planeta, figurar entre as mais corruptas? Não deveria ser justamente o contrário? Como cristão, isso me incomoda profundamente. Pois conheço verdadeiros seguidores de Cristo que são pessoas honestas, de moral inquestionável e um coração realmente voltado para o próximo.
É óbvio que não somos perfeitos. Cometemos erros, pecamos, muitas vezes somos injustos mas permanecemos vigilantes para que estas falhas sejam cada dia mais escassas e menos impactantes na nossa caminhada.
Dito isso e olhando a realidade moral e ética do país, eu concluo que existe algo muito errado no nosso cristianismo. A resposta é simples: Estamos nos afastando de Deus. Dentro da minha realidade, que é um universo bem restrito, eu consigo observar três categorias de cristãos onde só deveria haver uma.
O primeiro grupo é aquele que procura se aproximar de Deus e da sua soberana vontade, mesmo que isso lhe custe certas privações e a inimizade do restante. Aquele grupo que entende Deus como a única fonte de vida e esperança. Que crê que as Sagradas Escrituras são divinamente inspiradas e que não existe outro caminho fora de Jesus que possa nos conduzir à plenitude da vida.
O segundo grupo é aquele que enxerga Deus como uma espécie de bom velhinho pronto a cumprir todos os seus desejos. Um Deus que é mais avô e menos Pai. Que perdoa tudo, diz sim pra tudo e não requer nada. Uma espécie de garoto de recados a serviço das vontades dos seus patrões. O gênio da lâmpada que está aí para satisfazer desejos. Para este grupo, você só será considerado abençoado se for um empresário bem sucedido, se tiver muito dinheiro, for uma celebridade e coisas do gênero.
E existe o terceiro grupo que são os guerrilheiros da “paz” que ainda não entenderam que a luta não é contra pessoas. Estão sempre dispostos a causar uma confusão aqui e outra ali. Defendem seus ídolos humanos com muito mais empenho do que defendem a fé. Usam a palavra para justificar seus atos, na maioria das vezes, questionáveis. Julgam com mais veemência do que o próprio Criador e se julgam os donos da única verdade absoluta: a deles mesmos.
A questão é: escolher em qual grupo permanecer. Parece óbvio mas a prática nos mostra que é muito fácil sair dos trilhos ou pegar atalhos que nem sempre encurtam caminhos.
Eu, particularmente, estou tentando um dia após o outro fazer parte do primeiro grupo. Até entendo que certos acontecimentos nos dão vontade de chutar o balde, mas Jesus nunca disse que seria fácil. O que Ele afirmou foi justamente o contrário. É difícil, é cansativo, desgastante mas os resultados são incomparáveis.
O certo é que devemos prosseguir passando para o primeiro grupo e tentando trazer o máximo possível de gente para o lado bom da Força. E quem sabe, quando este grupo for realmente maioria, as coisas comecem a melhorar.
segunda-feira, 20 de novembro de 2023
A HIPER GRAÇA NÃO TEM GRAÇA!
Um dos maiores erros que cometemos nesta existência é buscar uma felicidade plena em nossas vidas. Isso é impossível por uma simples razão: Apesar de Deus ter criado um mundo perfeito e coroado a sua criação com seres feitos a sua própria imagem e a sua semelhança, o nosso pecado de rebelião contra Ele, além de nos atingir através das gerações, também se refletiu no planeta que foi amaldiçoado por nossa culpa.
O relato bíblico afirma que, após a queda da humanidade, a terra passou a produzir cardos e abrolhos com um significado de que a natureza passa a se tornar perigosa para os seres humanos. A decadência do planeta criou uma condição de escassez fazendo com que se tornasse necessário muito esforço para sobreviver na nova realidade.
Além disso tudo, a natureza humana, corrompida pelo pecado, castigada pelas dificuldades advindas deste processo e pressionada pelo mal que passou a ter uma espécie de jurisdição neste mundo, substituindo o homem na representação legal da terra diante do Eterno, contribuiu para que aflorasse em nós um comportamento de disputa, ganância e domínio.
Nós, chafurdados em nossos pecados, tornamos o paraíso em caos e o jardim que era para ser de delícias foi convertido em uma antessala do inferno. Com isso, a felicidade plena, que deveria ser a tônica da humanidade, passou a ser um sonho distante e o que temos hoje são momentos de felicidade intercalados com momentos de absoluta frustração e é neste ponto que eu quero chamar a sua atenção.
Infelizmente hoje existe um falso Evangelho que tem levado muitos crentes ao desespero e à desesperança. Uma praga forjada nas caldeiras das heresias que atende pelo funesto nome de Hiper Graça. Mas o que é essa tal de hiper graça?
Trata-se de uma espécie de Teologia da Prosperidade com uma nova roupagem e que coloca o ser-humano no centro de tudo e confere a Deus um papel secundário de serviçal que deve atender a todos os nossos desejos. Como toda heresia, para poder entrar nas mentes das pessoas ela precisa vir revestida de verdades que camuflam as mentiras. Mas se as pregações de alguns de seus baluartes forem devidamente analisadas, podemos facilmente identificar inverdades e distorções bíblicas.
Veja alguns exemplos de afirmações dos “pastores” que disseminam esses falsos ensinamentos:
“Ele planeja coisas para sua vida e, de diversas formas, inclusive pelas suas decisões, você pode apagar o que ele escreveu para você.” (Tiago Brunet). Mas no livro do profeta Isaías, no capítulo 46 e versículo 10, lemos: “Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que ainda virá. Digo: Meu propósito ficará de pé, e farei tudo o que me agrada.”
“Quando se trata de você, você é o ponto fraco de Deus.” (Deive Leonardo). Mas em Deuteronômio 10-17 lemos: “Pois o Senhor, o seu Deus, é o Deus dos deuses e o Soberano dos soberanos, o grande Deus, poderoso e temível, que não age com parcialidade nem aceita suborno.”
“Você é perfeito, você vai sair daqui sabendo que é sem defeitos.” (Victor Azevedo). Mas o apóstolo Paulo na segunda carta aos Coríntios nos diz: “Se devo orgulhar-me, que seja nas coisas que mostram a minha fraqueza.”
Eu poderia escrever linhas e mais linhas de afirmações bem piores do que as citadas, mas não é este o foco desses textos de segunda-feira. O que quero é te mostrar o perigo que este tipo de doutrina pode causar.
Além de nos desviar do verdadeiro Evangelho que liberta, cria nos fiéis uma expectativa de viver de vitória em vitória, sempre conquistando, sempre em posição privilegiada. Mas sabemos que a vida não é assim. É óbvio que existem bons momentos mas também existem os maus tempos e este tipo de mensagem não prepara as pessoas para as adversidades desta vida. Por isso existem tantas pessoas frustradas com Deus, pois ao experimentarem uma derrota ou uma resposta negativa desmoronam como castelos de areia ao toque da primeira marola.
Ou seja. Estes falsos ensinos estão formando uma igreja fraca com crentes fracos e quando as coisas ficarem complicadas de verdade a probabilidade de negarem a Cristo para não sofrer vai se tornando cada dia mais evidente.
Temos que ter em mente que a Graça de Deus já é suficiente para nossa Salvação mas que precisamos estar vigilantes para enfrentar os maus dias, resistir ao diabo e não pecar. Somos pecadores sim. Eu sei disso mas temos que tentar ao máximo fugir das tentações.
Jesus nunca (nunca) afirmou que seria fácil. Pelo contrário: ele deixou claro que sofreremos as aflições deste mundo, que seremos odiados, perseguidos, acusados falsamente, tudo por amor ao seu nome que é rejeitado por este mundo caótico.
Então não se engane. Para vencer é preciso estar firmado na rocha que é Jesus, e não ceder um único milímetro para este mundo e suas mentiras que se fosse possível enganariam até os escolhidos.
segunda-feira, 18 de setembro de 2023
CRENTE VELHO NEM SEMPRE É CRENTE SALVO!
O meu encontro com Jesus Cristo e o plano divino de salvação aconteceu em 22 de dezembro de 1996 e já se passaram 26 anos. Mas quer saber o que isto significa? A resposta é: depende!
Se esta conversão foi real e verdadeira significa que foram 26 anos de vida plena e que, a despeito das lutas, dificuldades, perdas e outros empecilho que não cabem nesta breve meditação, não abalaram a minha convicção de fé e me mantiveram firme, mesmo quando pensei que não haveria mais o que fazer.
Por outro lado, se estes 26 anos, encontrassem um Luis caído no charco do retorno ao velho homem, não teriam nenhum valor ou peso. Mas qual a razão de eu estar falando sobre isso?
Vejo muitos irmãos batendo no peito pelos seus trinta, quarenta, cinquenta ou mais anos de igreja: O próprio Messias, em Mateus 7-20, nos disse: “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”. Ele não disse, que seria pelo tempo, mas pelos frutos, ou seja, pelos resultados visíveis e verificáveis das nossas ações em relação aos outros. Ele mesmo, foi morto com pouco mais de trinta anos de vida. Menos tempo de vida do que muitos “crentes” possuem de banco.
Não estou, de forma alguma, menosprezando o seu tempo de caminhada, mas apenas enfatizando que esta longa jornada, destituída de uma comunhão real e verdadeira com o Cristo Ressurreto, é apenas tempo perdido. Por outro lado se a longa jornada, vier acompanhada de um coração contrito, uma entrega total e irrestrita ao senhorio do Mestre e à produção de frutos dignos, certamente, este tempo passa a ter um valor e um peso imensurável e serve para respaldar o testemunho pessoal de cada um.
Portanto, muito mais importante do que uma longa caminhada é uma caminhada que siga os passos firmes do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ele é o nosso modelo. É a Ele que devemos imitar não como uma mera atuação mas imersos no seu Espírito, chegarmos ao ponto de exalar o aroma suave do Jesus Ressurreto, que traz vida aonde chega.
Seu tempo de carteira de membro do clube, sua formação, suas conquistas, são apenas trapos rotos e sujos, se não estiverem impregnados da essência da verdadeira adoração. Portanto, tenha cautela e comece a avaliar a sua conduta para corrigi-la de forma a adequar-se aquilo que o Nosso Criador espera de cada um de nós.
Deus não procura por grandes pregadores, músicos, administradores, etc. Deus procura adoradores. Pense nisso!
Uma excelente e abençoada semana a todos, no amor do Pai!
IMPORTANTE - Se você é um amante das letras, assim como eu, recomendo a leitura do excelente livro: “A essência da verdadeira adoração” de John MacArthur, aclamado autor e líder que conduz o leitor a uma clara descoberta de passagens bíblicas sobre quem e como adorar. Você aprenderá que a adoração é qualquer expressão essencial de culto prestado a Deus por uma alma que o ama e o exalta por aquilo que ele é.
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terça-feira, 21 de julho de 2020
Cassiane Relativizou a Violência Doméstica?
Muito se tem falado sobre o novo e infeliz clipe da cantora gospel Cassiane, então vamos a ele.
A Canção
A Letra
O Clipe
A Mensagem
É urgente, trazer estes assuntos aos púlpitos, de maneira séria e equilibrada. Muitos líderes terão um alto preço a pagar pelas muitas vidas destruídas em nome de um Deus que não encontramos na Bíblia.
Conclusão
Dados da Foto:
Description: Cassiane no DVD 'Um Espetáculo de Adoração'Date: 10 February 2015
Source: Own work
Author: WillDavid
Link da imagem: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cassiane.png
quinta-feira, 16 de abril de 2020
Lições Virais - Ser é Melhor que Estar
Como esta pandemia está mudando a terra e a nossa percepção do Evangelho de Jesus Cristo!
Imagem de Paula Helit por Pixabay |
A Crise da Fé
Ir a Igreja ou ser Igreja
Entenda que eu não estou afirmando que não devemos frequentar um espaço físico para nos reunirmos com outros parceiros de fé. Mas reduzir a comunhão dos Santos a isto é de uma pobreza espiritual extremamente grande. Mais importante do que ir a igreja é SER IGREJA em qualquer lugar.
Tempos Modernos
Quando Jesus viveu, fisicamente, entre nós ele não apenas fez um sacrifício que quitou a nossa dívida com o Eterno, ele também promoveu um upgrade no ser humano. Como diria uma antiga canção: "O véu que separava, já não separa mais". Se no tempo da lei, o Seu Santo Espírito estava sobre nós, na Graça ele se encontra em nós, nos levando para um novo patamar, no que diz respeito ao nosso relacionamento com o Deus Eterno.
Quando o Mestre afirmou que: onde estivessem dois ou mais Ele se faria presente, foi exatamente isso que Ele quis dizer. É evidente que, quando Ele proferiu estas palavras, nenhum ser humano imaginava que chegaríamos ao ponto de nos reunir virtualmente, mas com certeza Ele sabia.
A Bíblia nos adverte que chegará um tempo em que não teremos mais a liberdade de nos reunirmos presencialmente, mas isso não pode ser um impedimento para permanecermos em comunhão uns com os outros.
Precisamos Crescer
De volta ao início desta postagem, tenho visto, não poucos crentes, com medo de não poder ir a igreja (O Prédio), muitos praticamente em pânico, até mesmo com medo de perder a salvação. Isto é alarmante, pois mostra o quão inconsistente são os alicerces da nossa fé. Crentes sem nenhum preparo para perder, para sofrer e para serem afligidos.Mas se, por um lado estas verdades são alarmantes e extremamente preocupantes, por outro nos mostra que precisamos repensar nossos conceitos. Creio, sem medo de errar, que estes acontecimentos que estamos vivendo como: a quarentena, o isolamento social, etc, não são apenas uma permissão de Deus, mas ouso ir além e entendo como o próprio agir de Deus no intuito de acordar seu povo.
O desfecho dos planos de Deus se aproxima e com ele tempos difíceis para o corpo de Cristo. Carecemos de um evangelho que cave fundo na palavra, que não seja superficial, mas que nos dê um choque de realidade a ponto de nos arrancar da Matrix do engano gospel, com sua religiosidade de R$ 1,99.
Que mais lições venham e com elas o crescimento que nos garantirá a vitória!
Crédito da Imagem:
Imagem de Paula Helit por Pixabay
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
Ressignificando Significados - Natal
Sim, eu sei que o Messias não nasceu em 25 de dezembro. Mas o que importa é que Ele nasceu!
Todos os anos, na época do Natal, assistimos e lemos um calhamaço de opiniões a respeito desta data que é celebrada em todos os cantos da terra. Entre os cristãos sempre existiu uma grande divisão. Uns são favoráveis, alegando que o que importa é comemorar o nascimento do Salvador. Na outra extremidade estão os que alegam que esta é uma festa pagã que não deve ser comemorada por cristãos. Em ambos os lados existem verdades mas também muitos exageros e na maioria dos casos pouco equilíbrio.
O Nascimento de Jesus
A Origem do Natal
O Equilíbrio
Evidentemente, isso não significa que devemos aderir a costumes duvidosos e a simbologia oculta por trás dos signos oriundos das culturas avessas ao cristianismo e que, muitas vezes, são muito presentes no Natal. Mas com sabedoria e bom senso, podemos e devemos mostrar ao mundo que, para nós, o Natal é trazer a memória a verdade mais absoluta que existe: Nosso Criador, do alto de suas misericórdias, nos amou de uma maneira tão inexplicável, a despeito de nossa inimizade e rebeldia, que nos deu seu Único Filho, para ser entregue em sacrifício santo e perfeito e nos livrar do inferno e da morte e nos conceder um eternidade em sua presença.
terça-feira, 7 de maio de 2019
O Triunfo do Fracasso
Infelizmente, o triunfo do fracasso se dá pelos ensinos equivocados e sem fundamentação nas Escrituras que tem arrastado muitos cristãos para o lamaçal da desistência e abandono da fé!
Imagem de Peter H por Pixabay |
Triunfalismo
Pastores e supostos ensinadores, tem levado muitos ao engano, quer por má intensão ou por terem sido ensinados de forma equivocada. Preparam os fiéis para vencer, para receber, mas nunca para perder. Mas as Sagradas Escrituras nos ensinam exatamente o contrário. Não são poucas as passagens em que Jesus nos alerta sobre dor, sofrimento, aflições, perseguições, perdas e toda sorte de injustiças que recaem sobre aqueles que optam por segui-lo. Aprendemos a olhar apenas para o momento imediato e desaprendemos a vislumbrar o porvir. Com isso esquecemos e já não sabemos mensurar a diferença entre esta vida, curta e finita com a vindoura que é eterna.
Ficamos indignados com as agruras que nos atingem e não atentamos para o martírio de Cristo. Apagamos da memória a realidade de um Deus que despiu-se de sua glória e vestiu-se da carne fraca, que chorou, sofreu, angustiou-se, sentiu fome, sede, frio, que foi abandonado, traído, injustiçado, incompreendido, cuspido, esmurrado, espancado e morto de forma cruel e insana, em nosso lugar, para que nos tornássemos justificados diante de Deus. Nos tornamos arrogantes e pensamos que somos dignos do quer que seja a ponto de exigir de Deus providências em nossas vidas medíocres. Já não lembramos que: sofrer por Cristo é um privilégio e não uma tortura. Por conta disso abandonamos a caminhada por qualquer razão.
Basta um fracasso na vida conjugal, um insucesso financeiro, uma decepção qualquer e pronto: começam as lamúrias sem fim. Deus não me ama, Deus me abandonou, Deus não me ouve e blá blá blá. Crianças mimadas e insuportáveis causando vergonha nos pais com seus escândalos por conta de uma bugiganga qualquer. Pensamos que Deus deve ser como nós e não o contrário. E por conta deste pensamento ridículo e por sermos país impotentes e sem autoridade, exigimos que Ele ceda, assim como nós cedemos, por qualquer birra. Entenda: Deus não é seu empregado. é você que deve servi-lo e não o contrário.
Estas são apenas algumas mazelas do triunfalismo. Mas vamos a tal da prosperidade.
Teologia da Prosperidade
Você tem alguma dúvida de que a maioria esmagadora dos crentes não passa de um bando de materialistas fúteis? Eu não! Quer um exemplo? Sempre que pensamos em céu e reino, a quase totalidade de nós lembra primeiro das ruas de ouro e das mansões celestiais. O último pensamento que nos chega a mente, quando chega, é sobre a Presença de Deus. A Teologia da Prosperidade vai fundo nessa nossa característica e explora ao máximo nosso desejo de ter, possuir, poder e conquistar, incutindo nas mentes frágeis a ideia, anti bíblica, de que o crente que é fiel também é próspero. Exagero meu? Então me diga sinceramente: Na sua igreja, quando alguém vai contar um testemunho, a maioria é sobre, cura, emprego, casamento, causa na justiça, dinheiro, casa nova, etc, ou sobre quantas almas conseguiu trazer para perto de Deus?
É lógico que Deus tem poder para prosperar, materialmente, quem quer que seja, mas biblicamente, esta não é a Sua prioridade. A Bíblia nos adverte de forma clara que: não podemos servir a Deus e a Mamon (dinheiro) ao mesmo tempo. A maior prova de que isto é verdadeiro é que a maioria das pessoas que possuem muitas riquezas não tem nenhum compromisso com Deus!
Um dos textos básicos da Teologia da Prosperidade é o que se encontra em Isaías 1.19: "Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra". Temos que entender duas coisas fundamentais neste texto: primeiro, ele é direcionado ao povo de Israel e faz parte do compêndio doutrinário da antiga aliança que foi cumprida em Cristo e que inaugura uma nova aliança que nos livra dos preceitos da Lei. Em segundo lugar, mesmo que se aplique a nós é preciso definir uma coisa: O que é o Melhor Desta Terra? Sabemos que com a entrada do pecado na humanidade, a terra foi amaldiçoada, produzindo espinhos e abrolhos e aguarda a sua redenção (o que ainda não ocorreu). Logo, se ligarmos este texto a bens materiais então sabemos que não há nada de bom neste mundo. Mas se olharmos pelo aspecto espiritual, então o Melhor desta terra é a Presença de Deus em nossas vidas nos alimentando com o Pão Vivo que desceu do céu. "Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Romanos 14:17).
Conclusão
Precisamos, com urgência, rever nossos conceitos e valores cristãos para não tropeçarmos durante a caminhada. Não é errado ter dinheiro, conquistas materiais, etc. Mas colocar estas coisas acima de Deus a ponto de abandoná-lo por elas é pecado de idolatria. Jesus nos deu inúmeros exemplos de que devemos viver de forma simples, sincera e honesta. Trabalhando para nosso sustento e acima de tudo orando e vigiando e anunciando a Salvação. Dígitos em contas bancárias não compram nossa passagem para o Reino de Deus. Relacionamentos de Contos de Fadas não são pré-requisitos para uma vida de comunhão com nosso Criador. Precisamos voltar a essência do Evangelho e viver uma vida dedicada ao nosso Pai que está nos céus, confiantes, pela fé, de que um dia estaremos para sempre com Deus, com Jesus e com o seu Santo Espírito.
Pense nisso...
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
Só é Problema se Você for Evangélico
É mais fácil acreditar num ET massagista do que no Cristo consolando uma criança a beira do suicídio!
domingo, 15 de julho de 2018
Vivendo e aprendendo a adorar!
O triunfalismo à brasileira, da igreja, tem nos tornado meros barganhadores no lugar de adoradores.
quinta-feira, 12 de julho de 2018
Ovelhas não são feitas de plástico!
Enquanto uns te querem ver livre, outros só desejam te controlar!
domingo, 5 de novembro de 2017
Um mundo com Deus é sempre melhor! Até para os ateus!
Nas leis estabelecidas por Deus existe um senso de liberdade e respeito que privilegia até os que não creem!Qualquer pessoa, com o mínimo de inteligência, percebe que existe uma ordem natural das coisas, um princípio que norteia a existência do ser humano e que nos dá a exata noção de certo e errado, bom ou ruim, bem e mal e tantas outras comparações que eu poderia citar. Para alguns, estes princípios são naturais, para outros, como eu, eles foram impressos em nós para que pudéssemos viver, neste mundinho complicado, de uma maneira mais amena e mais produtiva. Como cristão, não tenho a menor dúvida que que foi Deus quem estabeleceu estes códigos de conduta, que, caso fossem seguidos, garantiriam ao homo sapiens, uma convivência digna e pacífica, com seus pares e com a natureza em seu entorno.
Quando Deus nos orienta a não matar outros seres humanos, fica evidente o direito de viver. A existência humana possui um ciclo de nascer, viver e morrer onde nascer é o ato inicial e morrer o ato final, entre estes dois eventos situa-se a existência do ser social que não pode ser interrompida através de uma ação externa pois isso violaria um ciclo natural pré estabelecido. Assim como interferir neste evento fere um principio natural, impedir que ele aconteça também se constitui um crime, no caso do aborto, pois impede uma ocorrência que é fruto de uma associação humana pré consentida.
Da mesma forma, quando a Palavra de Deus nos diz para não roubar, vemos aí mais um direito natural, que é o de propriedade. Uma propriedade se estabelece quando você coloca parte do seu trabalho sobre um recurso escasso fazendo com que este recurso, legitimamente, por ação do seu trabalho, passe a ter parte de você e, portanto, torne-se sua propriedade, fazendo dela um bem inviolável. Por isso Deus deixa claro que a propriedade de alguém, pertence a este alguém e não pode ser tomada a força.
Da mesma forma, quando Deus diz para não desejar a mulher de outra pessoa vemos aí mais um princípio, que é o da livre associação e que também não pode e não deve ser violado. No caso específico do casamento, esta é uma associação feita de comum acordo, com vistas a constituição de um núcleo familiar que objetiva a proteção do núcleo e a perpetuação da espécie humana. Também já vemos aí a ideia da união monogâmica entre homem e mulher.
Honrar pai e mãe também é um mandamento que diz respeito a questão da família e mais uma vez reforça a ideia de que esta é iniciada na união estável de um homem e uma mulher e, consequentemente, sua prole. A necessidade de honrar ao núcleo primeiro (pai e mãe) é óbvia, pois sem aquela união os filhos não existiriam, logo, eles devem a sua existência àquele casal.
No caso do falso testemunho, temos ai, novamente, o princípio da não agressão, também no campo das idéias, pois um testemunho mentiroso pode causar danos, muitas vezes irreversíveis, a outro indivíduo.
O decálogo também fala da questão do trabalho como a forma de obtenção de propriedade e de manutenção do próprio ser e da família que este constituiu e ainda toca na necessidade do descanso e do lazer e do culto a Deus para refletir a sua existência.
Mas o mais importante é o primeiro preceito. Amar a Deus acima de tudo. Esta é a base, pois somente um conjunto de regras éticas e morais que procedam de um ser acima dos seres humanos pode abarcar todos os seres humanos, sendo ético e imune as falhas e erros típicos de tais seres. Uma dedicação total e irrestrita a esta entidade maior, leva o indivíduo a seguir a risca todos estes preceitos proporcionando aos demais seres uma sociedade justa. Portanto, para termos uma vida digna e feliz, neste mundo, necessitamos de uma coletânea de ordenanças que norteiem a nossa conduta em relação a nós mesmos e no relacionamento com os demais seres humanos e a melhor coleção de preceitos é o Decálogo. Grande abraço!
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
É impossível ser ecumênico?
Existe uma grande diferença entre respeitar e aceitar diferentes confissões de fé...
terça-feira, 29 de agosto de 2017
Cristão Fraudulento. Existe Isso?
Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do Maligno. Mateus 5.37