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segunda-feira, 18 de março de 2024

O BOM COMBATE



Na segunda carta do apóstolo Paulo enviada para Timóteo, no capítulo 4 e versículo sete está escrito: “combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé”.

O que nos chama a atenção nesta passagem é o termo “bom combate”. Ora, se existe um bom combate é porque também existe o mau combate. Em outras palavras, se existem combates que precisam ser travados existem combates desnecessários que apenas nos distraem e tomam nosso tempo nos impedindo de focar naquilo que realmente interessa.


Vejamos a igreja brasileira. Vejo cada dia mais e mais irmãos em Cristo se envolvendo em discussões intermináveis acerca de preferências políticas, divergências teológicas secundárias, debates acerca de visões de mundo que acirram os ânimos mais e mais, cor de parede de igreja, e tantas outras bobagens.


Eu mesmo já me envolvi e por vezes ainda me envolvo em disputas ideológicas e me pego dando mais atenção a estas efemeridades do que aquilo que realmente importa na minha caminhada cristã.


Estas mazelas dão a impressão de que Deus perdeu o controle da história e do tempo e precisamos corrigir seus erros tomando o lugar de juízes e algozes da vida alheia.


Não meus queridos! Deus está bem, não perdeu o controle e não se encontra depressivo. Nós é que estamos trocando o ide de Jesus, por embates improdutivos e inoportunos. Parece que esquecemos que a nossa luta é contra os principados e potestades, contra o espírito do anticristo que se opõe a tudo que representa Deus.


Combatemos os maus combates que mais afastam as pessoas de Deus do que as aproximam. O mundo está doente e precisa de cura. Não estamos aqui, nesta terra devastada pelas consequências do afastamento de Deus para combater pessoas.


É óbvio que vemos e nos indignamos com o que enxergamos, com o alastramento das práticas que atentam contra Deus, com a destruição de valores morais, da família e dos costumes que fizeram a nossa civilização prosperar. É evidente que nos entristecemos em ver a derrocada da humanidade. Mas precisamos entender que o Grande, Eterno e Poderoso Deus está no controle absoluto e soberano de todas estas coisas e que, no tempo de Deus, que é fora do nosso tempo, a vitória final já foi obtida, o mal já foi derrotado, a igreja verdadeira já triunfou.


Nosso cuidado deve ser o de não nos corrompemos com estes ledos enganos para nos mantermos firmados na rocha sólida que é Jesus e aprendermos a combater os bons combates que geram derrota para o reino de Satanás e que resgatam vidas das garras afiadas do inimigo.


Que esta seja a nossa preocupação e o foco inalienável da nossa jornada. Pense nisso!


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

ALGO MUITO ERRADO NÃO ESTÁ CERTO



Eu cresci ouvindo que o Brasil era a maior nação cristã do mundo e de uns anos para cá foi acrescentado que também é a maior nação Evangélica do orbe terrestre. Mas um questionamento sempre me perturbou ao longo desses anos.

Como pode, a maior nação cristã do planeta, figurar entre as mais corruptas? Não deveria ser justamente o contrário? Como cristão, isso me incomoda profundamente. Pois conheço verdadeiros seguidores de Cristo que são pessoas honestas, de moral inquestionável e um coração realmente voltado para o próximo.


É óbvio que não somos perfeitos. Cometemos erros, pecamos, muitas vezes somos injustos mas permanecemos vigilantes para que estas falhas sejam cada dia mais escassas e menos impactantes na nossa caminhada.


Dito isso e olhando a realidade moral e ética do país, eu concluo que existe algo muito errado no nosso cristianismo. A resposta é simples: Estamos nos afastando de Deus. Dentro da minha realidade, que é um universo bem restrito, eu consigo observar três categorias de cristãos onde só deveria haver uma.


O primeiro grupo é aquele que procura se aproximar de Deus e da sua soberana vontade, mesmo que isso lhe custe certas privações e a inimizade do restante. Aquele grupo que entende Deus como a única fonte de vida e esperança. Que crê que as Sagradas Escrituras são divinamente inspiradas e que não existe outro caminho fora de Jesus que possa nos conduzir à plenitude da vida.


O segundo grupo é aquele que enxerga Deus como uma espécie de bom velhinho pronto a cumprir todos os seus desejos. Um Deus que é mais avô e menos Pai. Que perdoa tudo, diz sim pra tudo e não requer nada. Uma espécie de garoto de recados a serviço das vontades dos seus patrões. O gênio da lâmpada que está aí para satisfazer desejos. Para este grupo, você só será considerado abençoado se for um empresário bem sucedido, se tiver muito dinheiro, for uma celebridade e coisas do gênero.


E existe o terceiro grupo que são os guerrilheiros da “paz” que ainda não entenderam que a luta não é contra pessoas. Estão sempre dispostos a causar uma confusão aqui e outra ali. Defendem seus ídolos humanos com muito mais empenho do que defendem a fé. Usam a palavra para justificar seus atos, na maioria das vezes, questionáveis. Julgam com mais veemência do que o próprio Criador e se julgam os donos da única verdade absoluta: a deles mesmos.


A questão é: escolher em qual grupo permanecer. Parece óbvio mas a prática nos mostra que é muito fácil sair dos trilhos ou pegar atalhos que nem sempre encurtam caminhos.


Eu, particularmente, estou tentando um dia após o outro fazer parte do primeiro grupo. Até entendo que certos acontecimentos nos dão vontade de chutar o balde, mas Jesus nunca disse que seria fácil. O que Ele afirmou foi justamente o contrário. É difícil, é cansativo, desgastante mas os resultados são incomparáveis.


O certo é que devemos prosseguir passando para o primeiro grupo e tentando trazer o máximo possível de gente para o lado bom da Força. E quem sabe, quando este grupo for realmente maioria, as coisas comecem a melhorar.


segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

CUIDE PARA QUE NINGUÉM VOS ENGANE



No Evangelho de Jesus Cristo de acordo com a narrativa de Mateus, no capítulo 24 e versículo 24, o próprio Mestre que estava explicando para seus discípulos sobre os tempos do fim, nos dá uma advertência: “Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos.”

Esta é uma advertência para que sejamos cada dia mais sóbrios e vigilantes, pois os falsos cristos, acompanhados de falsos profetas que tentarão a todo custo nos engodar para que caiamos em suas armadilhas, certamente surgirão, cada vez mais astutos. E no que se refere a figura do Anticristo, este agirá com tanto poder que certamente irá desviar dos caminhos de Deus aqueles que estiverem desapercebidos, pois agirá como um autêntico cristão promovendo a paz e a convivência pacífica entre os povos e religiões até se revelar como um agente do mal para perseguir e destruir todos os que se opõe contra ele, isto é, os verdadeiros seguidores de Cristo.

No entanto, esta mesma afirmação severa traz consigo um alento, um bálsamo. Pois também afirma que este poder de engano embora seja extremamente eficaz que poderia enganar os eleitos é barrado pela ação do Espírito Santo, naqueles que fazem parte do grupo que o próprio Pai entregou ao Filho, pois tratam-se das ovelhas de Cristo, que ninguém pode arrancar da sua mão (João 10-28).

Isto nos mostra que a nossa salvação não depende de nós, embora seja mantida pela fé, esta fé não vem de nós. Crer é isso, é saber que ainda que não sejamos capazes, em nós mesmos, próprio Deus mantém a firmeza necessária de seus escolhidos para que não sejam enganados. O próprio Jesus declara em João 17-12, que: “Ninguém que lhe foi dado, perecerá!”.

A questão toda é que: quando este falso messias vier e você perceber, por divina inspiração, que trata-se de um falso cristo, muitos irmãos de fé se voltarão contra você e serão usados como ferramentas para te convencer do contrário.

Apenas fique firme e confiante. Se tivermos que sofrer, sofreremos; se tivermos que morrer, morreremos, contudo e a despeito de qualquer coisa permaneceremos firmados na Rocha que é Jesus Cristo o Filho de Deus!

Pense nisso e que Deus te abençoe e acrescente mais fé e certeza à sua jornada nesta terra,

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

ANTES, DURANTE OU DEPOIS



Recentemente, nos últimos anos, venho percebendo cada vez mais pessoas falando a respeito de a igreja ter que passar pela grande tribulação, que trata-se de um período em que haverá um severo Juízo de Deus sobre a humanidade, como nunca houve e não haverá, posteriormente.

Sabemos que existem diversas correntes teológicas que interpretam os últimos dias de diversas maneira mas o meu foco neste texto é a questão do arrebatamento da igreja, onde encontramos três grupos principais de crenças:


Os pré-tribulacionistas, que creem que este advento irá ocorrer antes da grande tribulação dividindo a volta de Cristo em duas partes. Na primeira parte Ele volta de forma invisível, leva a igreja e depois retorna de forma visível, com a igreja, para derrotar o mal. Embora esta leitura seja relativamente recente, tendo na figura de John Nelson Darby a paternidade destes ensino no início do século dezenove, a ideia se propagou rapidamente, principalmente no meio pentecostal.


O segundo ensino é o Meso-Tribulacionismo, que defende a ideia de que a igreja será arrebatada no meio do período da tribulação, o que a livraria da grande-tribulação que seria a segunda metade deste momento da história. Embora não tenha uma época exata para o início desse pensamento, ele ganha força no início do século dezenove mas há indícios de que já houvesse alguma teologia em formação no século dezesseis através do jesuíta espanhol Francisco Ribera.


Por último temos o pós-tribulacionismo que entende que a igreja passará pela grande tribulação e das três visões é a mais antiga pois manteve-se basicamente como a única desde o início da igreja. Tem suas raízes na interpretação das Escrituras, especialmente nos Evangelhos e nos escritos do Apóstolo Paulo, ou seja os pais desta corrente escatológica são: O próprio Jesus e o Apóstolo Paulo.


Biblicamente falando, as três interpretações apresentam respaldo bíblico mas gostemos ou não, o pós-tribulacionismo é o que possui mais textos que o validam.


No entanto, não pretendo discutir aqui, quem está certo ou errado, pois seria leviano da minha parte ratificar uma ou outra corrente teológica. Meu intuito é mais voltado ao alerta e preparação da igreja para qualquer destes eventos.


No lugar de discutirmos quem tem ou não tem razão, prefiro me apegar às doutrinas da qual todas as visões compartilham como: Haverá um período conhecido como tribulação, a volta de Jesus é um fato e haverá um mundo vindouro.


A questão é muito simples. Você crê que a igreja será arrebatada antes da tribulação? Tudo bem, mas esteja preparado para passar por ela se tiver que passar. Pois se não estiver a chance de sucumbir e negar a fé é muito grande e eu não quero que você perca a sua salvação.


Particularmente, eu creio que teremos que atravessar este período pois biblicamente Deus nunca poupou seu povo de atravessar períodos difíceis, pois é justamente a nossa resiliência que demonstra ao mundo a diferença entre os que servem e os que não servem a Deus.

Infelizmente, nestes últimos anos estamos muito focados em bênçãos, bens materiais, conquistas, etc. Este triunfalismo terreno acaba nos fazendo esquecer que estamos em guerra e que o inimigo não descansa, em nenhum momento, para nos iludir com um evangelho fácil que mais nos afasta de Deus do que nos aproxima.

Estamos muito próximos dos tempos finais desse período da história da igreja. Não é tempo de discutir diferenças mas de unir forças para estarmos preparados para uma provável perseguição onde apenas unidos e guardados por Deus poderemos suportar, sobreviver e dizer: Maranata - Ora vem, Senhor Jesus!


Uma ótima semana a todos preparados para o que der e vier!


segunda-feira, 16 de outubro de 2023

GUERRAS E RUMORES DE GUERRAS



Quando os discípulos de Jesus inquiriram o Mestre sobre quando aconteceria o seu retorno e o fim dos tempos, Ele lhes disse o que está registrado no Evangelho escrito por Mateus, no capítulo 24. Ali fala de Guerras, rumores de guerras, nação contra nação e reino contra reino. Mas uma parte do texto nos chama a atenção. No versículo seis Jesus afirma: “É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim.” 

Este “ainda não é o fim” é ponto crucial. O mundo está a beira de um conflito de proporções mundiais, provavelmente ainda este ano. Por conta disso, muitos já estão anunciando a volta de Jesus como certa. Mas o que as Escrituras nos advertem? Exatamente o que lemos anteriormente: “ainda não é o fim”.


Na sequência Jesus explica que estas coisas são o princípio das dores fazendo uma alusão ao trabalho de parto onde cada nova contração é mais intensa e com um intervalo menor que a anterior. Ou seja, esses conflitos irão se intensificar cada vez mais. Depois Ele diz que os seus discípulos serão perseguidos e entregues nas mãos dos perseguidores, mas que a despeito dessa perseguição, o Evangelho será pregado em todo o mundo.


Tudo indica que esta primeira parte da profecia refere-se à queda do templo no ano 70 da era cristã. Esta interpretação é reforçada nos versos 34 e 35 onde o Messias afirma: “Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas essas coisas aconteçam.

O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão".


A partir do versículo 36, Jesus passa a falar sobre a sua volta e os sinais que anunciam a sua vinda. Alguns pontos chamam a atenção. Primeiro: ninguém sabe o dia e a hora deste acontecimento, logo qualquer tentativa de estabelecer uma data é inútil e tola.


O Segundo ponto importante, que nos chama à reflexão, está nos versos 37 e 38 que dizem: “Como foi nos dias de Noé, assim também será na vinda do Filho do homem. Pois nos dias anteriores ao dilúvio, o povo vivia comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca”. Ou seja, o mundo estará vivendo uma suposta paz e liberdade, que não é o caso do momento atual, onde temos pandemias, guerras, intolerância, crise econômica, etc.


Não se engane, a tendência é de tudo piorar para se instaurar um caos generalizado que facilitará o surgimento de uma liderança mundial que nós, cristãos, entendemos pelas escrituras, que será o governo do anticristo. Não podemos ficar alheios a todos estes sinais e características. Precisamos estar preparados para os tempos difíceis e também  para manter o foco e anunciar as boas novas de Cristo a quantos estiverem ao nosso alcance, Se de um lado precisamos trazer o máximo de almas para o reino, por outro temos que estar preparados e prontos para enfrentar um mundo cada vez mais difícil e hostil para aqueles que perseveram nas doutrinas bíblicas.


Tenham todos uma excelente semana na certeza de que as escrituras irão se cumprir, palavra por palavra e que o nosso mestre voltará para estabelecer seu reino e seu governo nesta terra, restaurando-a a seu estado original, como era no princípio.


Deus abençoe a todos!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

MAIS UMA SEMANA DE DANIEL

Imagem de Ri Butov por Pixabay

Na minha visão, se é que ela interessa a alguém, este ano de 2023 é o início de um novo período de sete anos, que irá até 2030.

Particularmente, creio que estamos vivendo os últimos instantes da presente era espiritual da humanidade, que antecede a volta de Jesus Cristo a terra, não para ser sacrificado, mas para derrotar o mal que vem assolando este mundo juntamente com seus seguidores. Não será uma volta pacífica e as Escrituras deixam bem claro que desta vez, o Mestre virá como guerreiro e vingador. Te garanto que não será bonito de se ver. O livro das Revelações diz que os homens desmaiarão de pavor. Mas quando isso ocorrerá?

De acordo com o texto sagrado, não sabemos nem o dia e nem a hora, mas podemos perceber os tempos e os tempos anunciam que está muito perto. Mas existem sinais e alertas que nos ajudam a compreender melhor e discernir estes tempos.

Primeiro é necessário que o Filho da Perdição, que tudo indica ser o próprio Anticristo, se manifeste para governar a terra (2 Tes 2.3,4). De acordo com Daniel e Apocalipse, o governo do Anticristo se dará em duas fazes de três anos e meio, perfazendo um total de sete anos. E ele só se mostrará como mal apenas na segunda metade. 

Então, mesmo que um governo mundial surgisse  hoje, ainda levariam sete anos para o retorno do Messias. Um retorno terrível para os gentios, mas glorioso para os filhos de Deus.

Até lá, há muito o que ser feito. Pois temos que preparar a Igreja para os tempos difíceis que ainda sequer começaram. Pois, se de um lado a perseguição será implacável e já está começando, por outro haverá um avivamento nunca visto (não esse circo que chamam de avivamento) com uma conversão em massa de almas para o Reino de Cristo.

O tempo agora não é de promover discussões inúteis e contendas, mas de unir forças em Cristo para preparar o caminho de sua vinda.

Um grande abraço a todos e uma ótima semana.

PS.: Sabemos que as coisas vão piorar, mas lembre-se que em Tudo (tanto na alegria como na tristeza) somos mais que vencedores, pois a nossa vitória não vem de homens, que são falhos e pecadores como nós, mas do Eterno, do Soberano, do Imutável.