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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Mais Perto do Fim - 002 - Investimentos Úteis

Você já parou pra pensar no que vai comer quando a crise econômica mundial começar?
Talvez você esteja planejando trocar de carro, ou comprar aquele celular de última geração. Se você tem condições para isso e não irá afetar seu orçamento, vá em frente. Mas se você, assim como eu, tem recursos limitados, talvez seja o momento de olhar para o futuro que está se desenhando e começar a pensar em fazer investimentos que sejam benéficos para você e sua família. É quase certo que, quando eu falo em investimentos, o primeiro pensamento que ocorre, na maioria das pessoas, é sobre abrir um negócio próprio ou aplicar em fundos de investimentos para obter lucros. Sinto desapontá-lo mas não é sobre isso que este artigo se trata. Então prepare suas garrafas pet e vamos falar de comida.

Existem cinco coisas que são essenciais para a existência humana, que chamamos de os "5-A", a saber: Água, Ar, Alimento, Abrigo e Agasalho. Destes cinco pontos, os três primeiros são os mais importantes. O Ar, ainda está aí e, a menos que você tenha algum problema respiratório, nada te impede, por enquanto, de respirar. A água, elemento fundamental da existência da vida, também não é muito difícil de obter, embora o sistema esteja se empenhando com afinco em torná-la escassa e cara. No entanto, quando falamos em alimentos, as coisas ficam bem piores. Fomos, ao longo de décadas, habituados com a industrialização da nossa alimentação. A absoluta maioria de nós, não tem ideia de como cultivar alimentos ou criar animais de abate para obter carne. Sem falar que vivemos em espaços apertados que nos impedem de ter uma horta ou um pequeno pomar. O fascínio das grandes metrópoles tirou de nós a capacidade e o interesse pelo cultivo e produção da nossa alimentação. Muitos nem sequer preparam sua própria comida, optando pela facilidade das comidas prontas, mesmo sem saber a procedência e o que estão colocando nestas guloseimas.

Numa crise econômica em escala global, a comida é a primeira a sofrer e os preços disparam para índices estratosféricos. Quem nasceu nos anos 60, como eu, sabe os efeitos devastadores de uma hiper-inflação. Neste caso, não adianta ter dinheiro em poupança, fundos de investimentos, etc. O ganho dessas aplicações não acompanha a escalada de preços e de um dia para o outros você perde o poder de compra. Mas como se prevenir disso. A resposta é simples: estocando alimentos!

Estocar alimentos, pode parecer uma medida extrema, mas não é. Pois se você pensar de forma correta, acaba sendo um investimento e uma moeda de troca, pois num colapso financeiro os bens passam a ter mais valor do que o dinheiro. Existem muitas maneiras de se guardar alimentos, principalmente os não perecíveis. Uma das técnicas utilizadas para armazenar grãos (feijões, arroz, milho, etc) são as garrafas pet. Basta que estejam bem limpas e secas e você terá embalagens ideais para seus alimentos. Além de que seu formato facilita a estocagem em pequenos espaços e previne o ataque de roedores.

Existem dezenas de sites, blogs e canais, especializados em técnicas de armazenamento. Vou listar alguns aqui, mas você pode fazer uma busca e encontrar muito mais. Então! Não se trata de teoria da conspiração, ou coisas do gênero. O que estou propondo é uma forma de prevenção para diminuir seus problemas com as adversidades que estão por vir. Basta observar os noticiários para entender que estamos caminhando para um período muito difícil da nossa história. Não se engane!




sábado, 4 de janeiro de 2020

Mais Perto do Fim - 001 - Mudança de Hábitos

Você não vai mudar a sua vida fazendo as coisas sempre da mesma maneira!
Imagem de Cristian Vazquez por Pixabay
Conforme eu havia prometido na postagem "2020 - O Ano da Decisão", este é o primeiro de uma série de artigos sobre atitudes e práticas para nossa preservação e dos nossos familiares, frente aos acontecimentos que irão ocorrer nos próximos anos e que antecedem os últimos dias da raça humana, da maneira como estamos acostumados. Se de um lado, não tenho nenhuma dúvida de que os agentes do mal estão seguindo seus planos de forma milimétrica e cronometrada para destruir a coroa da criação, também tenho absoluta convicção de que Deus tem tudo sob controle e proporciona um meio eficaz para aqueles que estiverem dispostos a se submeter às suas instruções.

No entanto, apenas aguardar no Eterno, não é o suficiente pois não é o que Ele espera de nós. O Criador nos fez com as ferramentas intelectuais, físicas e espirituais necessárias para agirmos e buscarmos soluções funcionais para os nossos problemas. É fato que, com a queda do ser humano, no Jardim do Éden, nosso DNA foi corrompido e, consequentemente, nossas ações se tornaram problemáticas e voltadas para o mal. Mas, apesar das más notícias, quando fomos convencidos do pecado e nos arrependemos, entregando nossas existências ao Messias que pagou o preço do resgate de nossas vidas fomos reconectados ao Supremo e, desde então, nossa programação vem sendo atualizada, no processo que chamamos de santificação.

Este processo contínuo de restauração só estará completo quando tivermos nossos corpos transformados e então seremos iguais ao nosso Mestre, o primogênito de Deus, nosso Senhor e Salvador Yahushua, o Filho do Deus Altíssimo. Mas a cada nova informação, nos tornarmos mais capacitados para enfrentar os dias maus e executar as medidas necessárias para sobreviver e ajudar outros a conseguirem o mesmo.

O que Mudar Primeiro?


Toda mudança é difícil, pois nos tira da nossa pseudo "zona de conforto" e nos conduz ao desconhecido e inesperado. Por outro lado, uma vez que mudamos algo em nossas vidas, vislumbramos novas possibilidades que estavam obscurecidas. Nosso Pai Eterno nos deu capacidades extraordinárias para assimilar novas situações e aprender com elas. A primeira e mais importante mudança que podemos fazer, e que nos ajudará com as demais, é aprender a falar com nosso Deus. Isso se dá através da oração, que nada mais é do que, comunicar ao Soberano, nossos anseios, dúvidas e necessidades. É como um casamento, a medida que nos relacionamos, aprendemos mais sobre o outro. Por isso Jesus disse que é preciso ser um com o Pai.

Uma vida de oração, inevitavelmente se tornará em uma vida de comunhão com o Altíssimo. Não estou dizendo que você precisa ficar horas de joelho. Não é isso. Orar é dialogar e isso pode ser feito em qualquer lugar. Em casa, no trabalho, na rua, no trânsito, enquanto está desempenhando alguma tarefa, enfim, em qualquer situação podemos iniciar nossa conversa com nosso Pai. Pois somente quando aprendermos a falar com Ele é que começaremos a ouvir a Sua voz e compreenderemos o que Ele fala para cada um de nós.

Não sabe por onde começar? Comece com a oração que o seu Filho nos ensinou. Medite em cada palavra, procurando absorver os significados dessa oração tão simples mas ao mesmo tempo profunda e carregada de ensinamentos. Que tal agora mesmo? Vamos Lá?

Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém. Mateus 6:9-13
É evidente que você não irá ficar repetindo esta oração a vida toda, mas ela é uma chave para aprender a orar, pois nesta pequena oração encontramos os elementos fundamentais de uma oração eficaz. Reconhecendo a paternidade e soberania de Deus, desejando ser parte do Seu reino, submetendo-se à sua vontade, pedindo a provisão necessária para viver cada dia por vez, aprendendo a prática do perdão, pedindo orientação para não cair nas armadilhas do maligno e ainda que isto aconteça, tendo confiança na proteção divina e reconhecendo que Ele é o Único e Soberano Deus de nossas vidas.

Com o tempo você saberá utilizar suas próprias palavras e terá uma conversa cada vez mais amigável com o nosso Pai, entendendo que faz parte de uma família muito especial, ao contrário do que o mundo tenta nos convencer.

Lição de Casa


Escolha alguns horários do seu dia para conversar com o Pai. Conte a Ele seus problemas, suas dúvidas, seus anseios, revele a Ele seus medos, confesse suas fraquezas. Transforme esta prática em um hábito. E caso esqueça, não se ache a pior das pessoas. Apenas admita que vacilou mas continue. Em alguns momento vai parecer que Ele não te escuta, mas na verdade é você que não o percebe. Mas com o tempo você irá perceber, mais facilmente a Sua presença e ouvirá a Sua voz.

Quer mudanças? Comece mudando!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

2020 - O Ano da Decisão!

O último ano da década pode ser seu último momento de liberdade ou a virada para ser livre de fato. A escolha é totalmente sua!
Não sou nenhum mestre em economia, mas leio as notícias e aprendi, com a vida e o tempo, a observar os acontecimentos e tirar conclusões bastante assertivas sobre a realidade que nos cerca. O ano de 2020, que encerra mais uma década, aponta para uma nova era na história da humanidade. Duas questões, em particular, tem se mostrado bastante relevantes para os acontecimentos que estão por vir.

A primeira delas é o que chamamos de Revolução Digital, que agora caminha para um desenvolvimento, cada vez mais acelerado, da Inteligência Artificial. Sabemos, se observarmos a história, que a humanidade avança de forma cíclica. Uma espécie de roda, que no seu giro, repete, infinitamente, os mesmos eventos mudando apenas a roupagem e o intervalo de tempo entre estes eventos, intervalos estes, cada vez mais curtos a cada novo ciclo. A Revolução Industrial, em meados do século XIX, trouxe em seu bojo grandes avanços técnicos e uma considerável melhoria na qualidade de vida do cidadão comum, permitindo as pessoas, prolongarem sua existência muio além do que era comum na idade média. No entanto, estes avanços chegaram carregados de outros problemas como: evasão do campo, aumento da densidade demográfica nos grandes centros urbanos e, com as máquinas efetuando o trabalho de muitos homens e mulheres, houve uma necessidade de diminuição das famílias. 

Valendo-se do apelo religioso, mudanças de hábitos alimentares e uma arquitetura projetada para diminuir os espaços e, consequentemente, o tamanho das famílias, parte do problema foi resolvido mas não por completo, pois as pessoas insistiam em procriar. A solução foi colocar as mulheres no mercado de trabalho, o que não foi difícil face a explosão de consumo. Com ambos, homem e mulher, ocupando seu dia em produzir bens de consumo, o núcleo familiar foi relegado a um segundo plano. Mas como nem tudo são flores, mesmo com todo o planejamento, a população mundial continuou e continua a crescer.

Agora nos deparamos com uma nova revolução tecnológica: a Revolução Digital. Aliada direta da Inteligência Artificial, vem paulatinamente, invadindo o território dos humanos, substituindo-os com mais velocidade e precisão em grande parte dos seus afazeres. Sabemos que quando uma nova tenologia chega ao consumidor final é porque algo muito mais avançado e além da nossa imaginação já está nas mãos das grandes corporações que controlam a economia e sabe-se lá mais o que. Em breve não haverá mais espaço para tantos bilhões de habitantes que insistem em viver nesse mundo. É neste ponto que entra o segundo item da lista que eu lhes apresento.

Revolução Cultural. Com um contingente cada vez maior de pessoas apinhadas nas grandes metrópoles, a pergunta é: porque não incentivar as pessoas a voltarem para o campo, cultivar e criar seu alimento, etc? A resposta é simples e cruel. Não interessa ao donos do poder, o bem estar dessas pessoas. Quanto mais aglomeradas maior a incidência de conflitos, e quanto mais conflitos, mais crimes, mais mortes. Drogas, alimentação modificada, medicamentos duvidosos, economia em colapso são um prato cheio para alimentar insurgências. Mesmo tendo uma população desarmada na maioria dos países, chega-se a um ponto que é natural a revolta. E é evidente que, num caso desses, em proporções mundiais, o uso da força estatal se faz necessário e muitos terão que sacrificar suas vidas de gado em favor da tão sonhada paz mundial.

Se haverá uma crise mundial a partir do ano de 2021? Sim, acontecerá. Isto desencadeará revoltas populares? Com certeza, pois, se até pouco tempo a maioria estava anestesiada, atualmente com o volume de informação circulante, muitos estão acordando e acordando outros. Todo este conjunto de fatores levará a humanidade para uma guerra mundial? Sinto dizer que sim. Mas existe uma outra pergunta que precisa ser feita: Você! Sim, você mesmo! Vai se conformar, dizer que não há o que fazer ou vai ao menos tentar sobreviver e ajudar outros a fazerem o mesmo?

Se você é um dos que ficarão quietos sem fazer nada, é uma decisão pessoal sua. Mas se você é dos que vai fazer algo para evitar ou minimizar, ainda que localmente, os efeitos disso tudo, então este blog vai ser útil, pois vamos estudar, aqui e em outras plataformas, métodos de como sobreviver nos tempos difíceis que estão por vir.

Seja bem vindo!

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Planos não devem ser contados mas executados.

Não deixe que a inveja dos outros destrua seus sonhos!
Uma verdade que eu aprendi, depois de muitas decepções, é que quando você tem um plano, um projeto, uma nova meta, o mais correto é manter segredo até que tudo esteja consolidado. Como cristão, entendo que todos somos pecadores e, em consequência disso, nossa natureza é inclinada para o mal. Esta inclinação gera sentimentos oriundos da nossa condição primária de filhos do pecado que podem ser manifestados de inúmeras maneiras; uma delas é a inveja. Mas o que é a inveja?

De acordo com os especialistas, o termo tem origem na palavra latina invidia que pode ser traduzido como: olhar torto ou mau olhado que, por sua vez, está ligada ao verbo invedere que significa não ver. Em nossa cultura podemos entender como um sentimento de profundo desconforto pelas conquistas alheias o que leva o invejoso a outros sentimento igualmente perversos, entre eles a cobiça.

A despeito de não haver comprovação cientifica dos seus efeitos, a grande maioria das vitimas dos invejosos tende a crer que estes tem a capacidade de minar seus projetos a ponto de fazer a massa desandar e tudo vir por água abaixo. Quem não conhece alguém que tinha um projeto, contou para um suposto amigo e deu tudo errado? A maioria de nós, provavelmente, já viveu na pele este tipo de experiencia.

Não pretendo utilizar este espaço para dissertar sobre a minha fé e minha opinião enquanto cristão, sobre as razões deste fenômeno. Meu objetivo é apenas insistir no que já sabemos e pontuar algumas práticas que podem ser úteis na consolidação dos nossos planos. Então vamos a eles:

Viabilidade


Uma das causas de muitos projetos não serem concretizados está ligada a viabilidade do mesmo. Portanto, sempre que for elaborar um novo empreendimento verifique, de forma séria, técnica e desapaixonada se ele é viável, tanto nos aspectos financeiros (custos da implementação e manutenção) como do ponto de vista mercadológico (se existe demanda).

Perseverança


Este é um dos grandes empecilhos na execução de um sonho. É evidente que, em qualquer circunstância e a qualquer momento, os obstáculos, dificuldades e surpresas irão surgir ao longo da caminhada. Muitos desistem nesta fase, vencidos pelo desânimo. Esta categoria de fracasso, normalmente se faz presente em decorrência da falta de planejamento que deveria ter incluído, se não todas, mas pelo menos as dificuldades mais comuns que fatalmente dariam as caras para assombrar seus intuitos.

Descrédito


Este é o ponto que está ligado diretamente ao tema desta postagem. O descrédito e o consequente desânimo, em sua quase totalidade, são promovidos justamente por aqueles que cultivam a inveja e tentam, com toda astúcia e esforço te convencer de que não dará certo, que não é para você, que é loucura, etc. O Rick Chesther, aquele vendedor de água que virou garoto propaganda de uma grande instituição financeira disse em uma entrevista que: Águia não voa com pardal, águia só voa com outras águias, ou seja: pessoas negativas e derrotistas devem ficar longe dos teus ideais e de suas ideias. Se o que você tem no seu entorno é apenas esta casta de indivíduos o melhor é ficar calado e levar plano adiante sem que ninguém saiba.

Conclusão


Infelizmente vivemos num tempo em que a inveja, a cobiça e a competitividade doente, tem destruído parcerias numa sociedade cada vez mais distante de sua humanidade. Este relativismo maligno do vencer ou vencer é fruto, na minha opinião, do afastamento que acontece entre os seres humanos e o Eterno. Enquanto as Sagradas Escrituras nos motivam a chorar com os que choram e alegrar-se como os que se alegram o que temos visto e ouvido são pessoas tristes pelas conquistas dos outros e contentes com as derrotas alheias.

Estas constatações nos levam a entender que o sucesso dos seus planos e projetos depende da sua capacidade de não fazer alarde. Quanto menos gente souber, provavelmente será melhor. Afinal, numa guerra, você não revela seus planos de ataque ao inimigo. Procure fazer tudo com calma, seriedade, equilíbrio e envolva apenas aqueles que estão diretamente ligados a missão e que vibram na mesma frequência que você.

Existe uma passagem nas escrituras que falam muito comigo. Encontra-se no Evangelho escrito por Mateus, no capítulo seis e versículo seis, que diz o seguinte: "Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á." Este texto nos faz entender que as questões pessoais não são para ser alardeadas, mas tratadas de forma sigilosa, com o próprio Deus que nos dará a sabedoria necessária para fazer o que é certo.

Que Deus abençoe os teus planos para 2019...


quinta-feira, 10 de maio de 2018

O Burro e o Ignorante

Mais proveitoso do que saber ou pensar que sabe, é saber aprender!
Nessa minha caminhada pela estrada da existência, algo que sempre curti fazer foi me dedicar a parte da criação. Gosto de escrever, faço músicas, já tive um jornal, fiz fanzines e trabalhei com artes gráficas e marketing visual. Nunca busquei uma formação acadêmica em design mas a convivência com gente da área e a leitura de histórias de sucesso tem me ajudado a desenvolver bons trabalhos com resultados satisfatórios. Por conta da experiência adquirida, desenvolvi uma capacidade de perceber quando o cliente está equivocado pedindo algo que eu sei que não ficará bom. Felizmente aprendi a mostrar isto para a maioria dos contratantes que normalmente acatam as observações e permitem as alterações necessárias para um produto final mais bem acabado e que cumpra melhor o seu objetivo. 

Óbvio que nem tudo são flores. Vez por outra, alguém insiste num determinado elemento, mesmo ciente de que não ficará esteticamente apresentável ou que haverá uma certa poluição na quantidade de informações. Ai só nos cabe acatar. Da mesma forma, pode acontecer e acontece de que a ideia apresentada é melhor e mais atrativa que a minha. Este é um momento mágico pois você sempre aprende algo novo que irá utilizar mais adiante. Infelizmente existe ainda um outro tipo de indivíduo que não faço questão de atender. Sério, em alguns casos, prefiro ficar sem o cliente do que com meu nome em um material de gosto duvidoso. É o cliente que se recusa a ouvir e não tem sequer a capacidade de aprender.Trata-se do tipo de pessoa que faz você compreender a diferença abissal entre o burro e o ignorante.

Apesar do termo ignorante, ter uma conotação um tanto negativa em nossa formação cultural, na verdade é preferível ser ignorante do que simplesmente burro. Ao contrário do que muitos possam pensar o ignorante não uma pessoa estúpida mas alguém que ignora, que não possui o conhecimento necessário sobre um determinado assunto. Talvez ele seja um gênio da física quântica, mas é ignorante quando se trata de culinária, por exemplo. A diferença está no fato de que, ao se deparar com o desconhecido, ele procura entender e aprender sobre a nova situação. Já o burro (com todo respeito ao digníssimo quadrúpede) não consegue digerir a informação e normalmente, devido a sua incapacidade de processar os dados, sente-se agredido e acuado e para se proteger, liga uma espécie de escudo que lhe tampa os olhos, ouvidos e desliga o raciocínio. Para este tipo de ser, a crítica, a correção e a opinião contrária são vistas como agressões que só visam diminuí-lo. Sua mente obscurecida por uma espécie de síndrome do pânico não percebe que estão tentando lhe ajudar. 

Recentemente, me deparei com alguém deste naipe. O típico cabeça dura. Ao dialogarmos sobre um serviço tentei explicar que o resultado ficaria um tanto confuso e com uma qualidade abaixo do desejável. Argumentei que a simplicidade e a objetividade funcionam melhor, na maioria dos casos, nomeando inclusive nomes como Steve Jobs, para mostrar que o caminho minimalista produz um impacto mais certeiro. Foi até engraçado. No lugar de ouvir uma contra-argumentação do tipo: entendo seu ponto de vista mas também entendo que em certos casos é preciso fazer diferente a resposta foi que: O Roberto Justus falou que nem sempre a simplicidade funciona e que "Bom é deixar a pessoa curiosa" (creio que este final não foi do citado), e que eu estava errado e ponto final. Não estou dizendo que o apresentador de TV e empresário de sucesso está equivocado, mas entendo que ele falou isso num contexto totalmente diferente e, dadas as devidas proporções acredito que Mr. Jobs seja um pouco mais relevante para a humanidade do que o Sr Roberto. Final da história? Perdi o cliente.

Honestamente? Na verdade, me senti aliviado, pois não sinto prazer nenhum em trabalhar para pessoas que não estão dispostas a aprender algo novo. Tenho certeza que meu serviço não ficaria bom. Não é uma questão de imposição e sim de visão. Não sei explicar cientificamente mas é como um sentido aranha que me alerta de o trabalho ficará num padrão bem abaixo do que poderia ser. Nem vou comentar a foto que a pessoa queria que fosse colocada no trabalho. Prefiro os ignorantes e os sábios.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Calma, Guitar Hero! A Gibson ainda está de pé!

No meio de tanta boataria as pessoas acabam compartilhando muita coisa sem o menor sentido...
A notícia da falência da Gibson, marca icônica de guitarras, caiu como uma bomba na cena musical, afinal esta gigante da música está no mercado há mais de cem anos, mas as coisas não são exatamente como estão sendo pintadas. Sim, a Gibson está em sérias dificuldades financeiras abarcando uma dívida na casa do 500 milhões de dólares. Mesmo com o aumento de 10% na venda de instrumentos nos últimos 12 meses, segundo informações da empresa, isso não tem sido suficiente. As dificuldades, ao que tudo indica, tem forte ligação com as mudanças ocorridas em 2014, quando a empresa decidiu diversificar suas atividades através de sua filial Gibson Innovations ao adquirir a holandesa Philips por um montante de 135 milhões de dólares. A Crise chegou ao ápice no inicio deste ano e em 1º de maio a empresa decidiu invocar Capítulo 11 da lei de falências dos Estados Unidos.

O que é o capítulo 11


Trata-se de um recurso da lei de falências da terra do Tio Sam, que permite que uma empresa ou pessoa, em sérias dificuldades financeiras, continue operando normalmente e tenha mais tempo para dialogar com os credores, desde que possua um plano, bem claro, de reestruturação. Ou seja, ele é concedido quando o devedor mostra disposição para arrumar a bagunça. Este recurso permite ao solicitante manter todos seus ativos, se opor às demandas, adiar prazos. Por outro lado, este se obriga a dar ao juiz das falências informações detalhadas sobre o andamento das transações, sobre seus credores e preparar sua demanda da forma mais detalhada possível para informar devidamente o juiz e os demais envolvidos de sua real situação financeira.

Os próximos passos


De acordo com o que foi apurado, a Gibson deve extinguir a divisão de entretenimento e concentrar-se na produção de instrumentos musicais e sistemas de áudio profissional o que significa, em outras palavras, voltar as suas origens que fizeram da marca um objeto de desejo no mundo das seis cordas. Portanto, embora a situação seja séria e delicada existe uma possibilidade de que a empresa retome seu folego e continue caminhando por muito tempo.

No site oficial da empresa foi publicado um pronunciamento oficial que pode ser lido no link a seguir:

terça-feira, 1 de maio de 2018

Saia da Caixa #003 - A Solução Está nas Nuvens

Quando eu era criança, aprendi que Deus vivia no céu. Na minha mente infantil, o céu era este imenso azul povoado por nuvens que pareciam de algodão, e Deus estava lá, nestas nuvens ou um pouco acima delas. Mas não é sobre isso que eu quero meditar nesta postagem, afinal com o tempo, descobri que o céu de Deus vai além de onde a vista alcança. Mas vamos lá!

Desde que o mundo é mundo e os seres humanos caminham sobre o orbe terrestre, existe uma tentativa, muitas vezes frustrada, de uma convivência pacífica entre os membros desta imensa humanidade. Fato que, dada a nossa natureza  pecaminosa, nem sempre isto é possível. Uma das ferramentas utilizadas para manter esta harmonia entre os homo sapiens, são os acordos, celebrados entre os viventes interessados em preservar esta convivência, agradável para todos os envolvidos. Estes acordos por conta das quebras, evoluíram para a forma de contratos. Creio que todos sabem o que é um contrato. Resumidamente, é um documento em que as partes comprometidas com algo, estabelecem regras e meios para que o que foi contratado se concretize. Os implicados assinam, normalmente na presença de testemunhas, e o contrato passa a valer.

No entanto, muitas vezes, contratos são quebrados e descumpridos. Neste caso a parte prejudicada irá recorrer a uma autoridade superior para que haja uma intervenção no sentido de que se cumpra o que foi acordado entre as partes. O problema é que pode acontecer desta autoridade não ser tão idônea quanto deveria e, mediante algum tipo de compensação, tomar partido da outra parte. Embora pareça absurdo, acontece com mais frequência do que podemos imaginar.

Estas anomalias se devem ao fato que os mecanismos criados para garantir que contratos sejam honrados, como: cartórios, órgãos oficiais de justiça, etc, são formados na sua essência por pessoas que, por sua vez, podem ser corrompidas, compradas. Para que um sistema desses funcione de forma idônea e imparcial, a manutenção dos dados precisa ser executada por uma entidade não corrompível e que não busque nenhum tipo de vantagem. Que sua missão seja manter a integridade das informações e garantir a execução dos contratos respeitando suas cláusulas. Esta solução parecia ser algo inatingível, pois repositórios físicos podem ser roubados ou destruídos e os digitais podem ser hackeados e modificados ou até mesmo destruídos. Mas temos uma luz no fim do túnel. Esta luz se chama Blockchain.

Mas o que é uma Blockchaim. Em termos bem simples, trata-se de uma espécie de livro razão, ou livro caixa, onde são registradas operações financeiras ou não. A diferença é que, a cada nova transação adicionada no livro, são enviadas cópias desta operação para todos os usuários da rede, que possuem uma cópia do livro. Tecnicamente, seria possível alterar uma informação de um bloco, mas para que esta alteração não fosse detectada ela teria que ser feita em todos os blocos e nos seus posteriores de todas as cópias da blockchain espalhadas por todo o planeta. Isto torna a tarefa praticamente impossível pois seria necessário um aparato tecnológico maior que o existente e um poder de compra de todos os detentores das cópias. Ou seja, o benefício de uma fraude sempre será menor que o custo tornando a fraude impraticável. Pensando nesta possibilidade que as Blockchains possuem surgiu o Etherium. Etherium?

Trata-se de uma plataforma, baseada na blockchain, que disponibiliza além do seu ativo (Ether), a possibilidade criar, registrar e executar contratos inteligentes que basicamente não podem ser quebrados, pois a execução dos mesmos é automática. Seria o fim dos cartórios? Sim, a longo prazo sim! Mas e se alguém descumprir as cláusulas de um contrato, afinal os contratantes são humanos, certo? Isso também já foi pensado. Dentro da plataforma, num caso destes, as partes poderiam nomear árbitros para julgar o caso. Seriam, Juízes, Magistrados integrados a rede. Mas e a confiabilidade? Afinal Juízes também são pessoas! Também já foi pensado. Um sistema de reputação que pontua aqueles que agem corretamente e desqualifica aquele que possa ter agido de má fé. E quem iria indicar um intermediados com má reputação? Bacana, mas você pode estar perguntando. Tá, legal, parece ser perfeito mas quando que algo assim pode começar a existir? O que você está esperando?

A aboa notícia? Já existe, já funciona e depende unica e exclusivamente de nós passarmos a utilizar e, com isso, eliminar, pouco a pouco, o Estado sempre ineficiente e de reputação duvidosa. Mas o que tudo isso tem a ver com o título desta postagem? Tudo isso tem sido possível, em parte, graças as tecnologias de computação na nuvem. Esta é a ironia do destino. A humanidade tem se afastado cada vez mais de Deus e das coisas do alto e agora, a tecnologia vem e nos mostra que a solução vem do alto.

Esta matéria foi motivada pelo vídeo do Rafael Lima do Canal Ideias Radicais. Assista o vídeo para entender melhor a proposta.


Para saber mais:

quinta-feira, 29 de março de 2018

É melhor agir do que discutir

Debates que não produzem nada, nos tiram tempo, vigor e empenho intelectual daquilo que realmente é relevante.
No início do ano eu tomei a decisão de não entrar em debates com petistas, por uma razão simples: a maioria não aceita o debate e prefere o embate. Hoje, 29 de março de 2018, resolvi dar um passo além: Não discuto mais com esquerdistas em geral, bem como a galera da "direita" e nem entro em debates sobre eleição. A razão é muito simples. Prefiro utilizar meu tempo e meu cérebro com questões mais objetivas e que possam, de alguma forma, apontar para uma alternativa viável a todo este quadro caótico que tem se construído no Brasil dos últimos vinte anos.

No que diz respeito aos partidos políticos, sejam de esquerda ou não, considero uma enorme perda de tempo entrar em debates pois, nenhum deles está, de fato, interessado em uma mudança que promova crescimento econômico, social e intelectual para o todo. As únicas razões que movem estas organizações políticas, na direção de uma disputa, são: a paixão, o amor, o apego e a necessidade viciada pelo poder.

Já nos debates acerca de candidatos, o princípio é o mesmo utilizado para os partidos, uma vez que, mesmo que um determinado candidato possua um discurso mais liberal e até mesmo libertário, não podemos esquecer que ele tem um vínculo e um compromisso com o seu partido. Isto sem falar que quando analisamos o discurso eleitoreiro e comparamos com as práticas políticas a quase totalidade dos que pleiteiam o poder, entra em fortes contradições.

Outra decisão que tomei é a de não responder, em postagens sobre estes assuntos. É bem verdade que muitas vezes a vontade de teclar quase me consome, mas vou resistir, pois a maioria das pessoas, está tão obcecada por suas convicções que não consegue digerir um pensamento contrário e criar argumentos que sejam úteis. Na maior parte dos casos, a única atitude que os opositores conhecem é a do insulto que não promove nada de útil para ambos os lados.

No lugar disso, vou concentrar meus esforços no sentido de apresentar de forma lenta e gradual, alternativas a este cenário em que "vivemos". Farei isso ao longo dos próximos meses para que possamos, juntos, debater ideias que possam, de alguma maneira, promover uma libertação, cada vez maior, das organizações estatais que tem nos aprisionado e roubado ao longos dos anos.

Então fique atento, pois este blog será o principal canal para esta missão. E se você tem sugestões alternativas para promovermos uma ruptura como o sistema, não se acanhe. Traga suas ideias para debatermos em conjunto. Até a próxima postagem.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Sonhe Grande, Pois Sonhar Pequeno dá o Mesmo Trabalho

Está cansado de terminar todo ano da mesma maneira? Então está na hora de reverter este quadro!
Desde que o ser humano venceu a barreira da sobrevivência e passou a transmitir suas ideias e ideais para outros seres humanos, iniciou-se uma busca constante pela sonhada, cantada, exaltada e desejada felicidade. De acordo com o dicionário, felicidade é a qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar. Mas afinal, o que significa ter uma consciência plenamente satisfeita? É justamente neste ponto que a questão começa a ganhar uma maior complexidade, pois percebemos que a tal felicidade é algo subjetivo que está intimamente ligado ao indivíduo, logo a percepção de felicidade é um sentimento individual que varia de pessoa para pessoa. Em outras palavras: o que me faz feliz não é necessariamente o mesmo que te leva a este mesmo estado de consciência.

Analisando deste ponto, percebemos que a busca pela felicidade individual pode, e com certeza irá, interferir nos outros indivíduos a nossa volta, uma vez que estamos conectados e dependemos uns dos outros para sobrevivermos. Isto nos leva a uma conclusão não muito feliz: não podemos atingir a felicidade plena neste plano da nossa existência. Temos que nos contentar em obter momentos de felicidade e substituímos a busca da felicidade pela busca do bem-estar e do conforto. Substituímos nossos anseios subjetivos por desejos objetivos e, no lugar de satisfazermos a alma e o espírito nos contentamos em atender aos desejos da carne para diminuir o sofrimento de uma vida infeliz. Mas porque somos infelizes?

Note que mesmo aqueles que levam uma vida abastada, cercada de mimos e confortos e abundância de bens, muitas vezes se mostram insatisfeitos, tristes e deprimidos. Isto acontece pelo fato de sermos seres feitos de corpo, alma e espírito. Se atendemos apenas as necessidade materiais que atingem o corpo, nossas almas e espíritos ficam enfraquecidos e ficamos doentes. Esta constatação nos ensina que devemos atender todos os aspectos do nosso ser para termos equilíbrio e bem estar. Resolver esta equação, requer esforço, concentração e raciocínio. Requer um planejamento de vida.

Tenho observado, ao longo dos meus mais de cinquenta anos, que grande parte das pessoas não vive o que gostaria de estar vivendo. Nascemos com aptidões, dons e talentos que se forem bem canalizados podem nos fornecer um pouco desta tão almejada felicidade na forma de concretização dos nossos sonhos. Isto tem haver com metas. Trata-se do famoso: o que você quer ser quando crescer? O problema é que: ou esquecemos de crescer ou esquecemos do que queríamos. Vivemos numa sociedade que dita regras e para nos adequarmos a elas matamos sonhos. Estes dias ouvi uma frase que me impactou, era assim: "sonhe grande, pois sonhar pequeno dá o mesmo trabalho".

Então galera! Que tal começar a transformar seu sonho em realidade? O primeiro passo, se você for alguém que crê em Deus e quer agradá-lo é perguntar a ele se ele aprova seu projeto. Se ele disser sim, vá em frente, coloque no papel seus sonhos, seus projetos pessoais e veja o que pode ser feito a curto, médio e longo prazo. Arquitete ações que levem a determinadas etapas do processo até que todo ele esteja resolvido. Um passo de cada vez mantendo um ritmo constante, suportável e agradável para não desistir no meio do caminho. Que tal mudarmos nosso futuro, este ano? Eu já comecei e você? Então, mãos a obra e boa sorte!

domingo, 31 de dezembro de 2017

Adeus ano velho...

Reflexão para um ano melhor...
Tecnicamente falando, é só mais um dia com 24 horas de duração, mas a transição de um ano para outro, na nossa humana maneira de contar o tempo, é sempre uma oportunidade de refletir sobre o que fizemos, o que deixamos de fazer, o que queríamos fazer e o que deveríamos ter feito. Um momento na frente do espelho para estabelecer novas metas, reavaliar planos, reestruturar projetos. É bem verdade que a maioria das pessoas parece ter uma forte dose de esquecimento daquilo que foi planificado para o ano que irá começar, provavelmente devido a ressaca herdada da festa. Mas o certo é que trata-se de um momento propício para uma meditação avaliativa do eu que insiste em sabotar nossos projetos.

Creio que muitas das projeções e listas de desejos que se desmantelam ao longo dos dias carecem de um ingrediente fundamental para o sucesso da receita. Chama-se sinceridade. Temos que ser sinceros com nós mesmos, pois somente uma auto-compreensão do ser que somos é que irá determinar o sucesso ou o fracasso do roteiro. A bíblia afirma que o diabo é o pai da mentira e isto é, certamente, uma grande verdade, e provavelmente, a mentira mais letal é aquela que tenta enganar o ser que está no espelho. Por isso a minha recomendação é: fique nu diante deste espelho e contemple quem realmente você é.

É óbvio que não estou me referindo somente a nudez física, mas também, a nudez da alma. Observe e analise, sem mascaras e nem montagens, o indivíduo a sua frente. Faça uma avaliação sincera sobre quem é este ser, como pensa, o que quer e deseja, num quadro geral e abrangente, como gostaria de estar vivendo, o que lhe trás alguma forma de satisfação, alegria e senso de realização. Estude atentamente o perfil psicológico, como pensa, no que crê de fato e compare com quem está tentando ser. É espantoso perceber que na grande maioria dos nossos fracassos a razão não está no que nos cerca mas em nós mesmos.

Quantos e quantos de nós, vivem uma vida amarga e cruel tentando ser o que não são, viver o que não suportam, fazer o que não traz sentido de realização? E o pior, quantos de nós não ficam, ano após ano, creditando nossas decepções às agruras do caminho. Adiando a verdade e esperando o dia em que poderemos dizer que estamos velhos demais para mudar. Ninguém é tão velho que não possa mudar! Afinal, o pulso ainda pulsa. 

Pra não encerrar este artigo de uma maneira tão melancólica, depois dessa autoanálise, estabeleça uma única meta para o ano que está começando: ser você mesmo. Levante, comece a andar, faça o que tem que ser feito, caminhe na verdade, ainda que esta venha a chocar muita gente. Deus te mandou pra este mundo com um propósito de vida e de realização. O plano Dele está bem aí, martelando em sua mente, dia após dia. Você está vivo, respirando e pensando? Então é porque ainda dá tempo. Vá em frente e faça valer, para o Criador, a criatura que você é. Feliz ano novo!

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Cinquenta postagens - Meta de 2017 cumprida!

Uma meta de crescimento, independente da área, não deve ser facilmente alcançada e nem impossível de ser atingida
Um método bastante eficaz de conseguirmos crescimento em qualquer área de nossa vida é o estabelecimento de metas. Com isso cria-se uma espécie de escada. Subir, ou descer uma escada implica em galgar um degrau por vez para evitar riscos desnecessários. Com nossos projetos pessoais, profissionais, espirituais, relacionais e todo um cabedal de rumos desejados, não é diferente. Uma meta por vês. Mas entenda: isto não quer dizer que você só poderá ter uma atividade a cada passo. Não é isso, na sua meta estabelecida, podem co-existir inúmeras atividades que fazem parte de um mesmo alvo a ser atingido. Mas para que isto funcione é preciso planejamento.

No final de 2016, encerrei o ano com 35 postagens neste blog, sendo que, em 2015 havia feito 42 postagens. Foi preocupante, pois foi um resultado negativo. Foi quando percebi que estes números fracos eram o resultado de uma falta de objetividade e de metas a serem atingidas. Então pensei e estabeleci um alvo de cinquenta postagens para 2017. Um alvo atingível, pois bastaria uma postagem por semana, porém não tão simples pois demanda uma certa disciplina na produção do conteúdo. Bom, agora que já possuía a meta, era necessário estabelecer o método. Afinal, de nada vale ter um objetivo sem saber como alcança-lo.

É neste ponto que muitos projetos encalham. Ideias excelentes com metas bem definidas mas sem um método de como alcançá-las. No meu caso, o método consiste em manter uma periodicidade, reservando um tempo determinado para as tarefas, além de escrever material extra para suprir alguma eventualidade que venha a surgir no meio do caminho. Também entendo que não se trata apenas de alcançar a meta mas sim atingir o objetivo. Ou seja, de nada vale ter uma meta sem um objetivo claro e definido. No meu caso, isto quer dizer que: Não quero apenas produzir 50 postagens, mas sim 50 conteúdos que sejam relevantes e qualitativamente aceitáveis. Este é um processo bem mais difícil que requer um aprendizado constante. Neste ponto, ouvir críticas, se inspirar nos casos de sucesso e ser honesto, são práticas fundamentais. Por esta razão, eu não produzo nenhum conteúdo que seja contrário aquilo que eu creio, pois seria rapidamente percebido. É como aquele vendedor que tenta te empurrar um bem ou serviço que ele não acredita ser útil. Vão lhe faltar argumentos

Finalmente, depois dos passos anteriores é necessário partir para a ação, colocar o plano em prática para evitar a criação de uma gaveta de idéias geniais que nunca foram levadas a cabo. Muitas ótimas ideias morrem neste ponto. A meta é possível, o método é viável mas o empreendimento não é sustentável. Já desisti de muitos planos por falta de empenho pessoal. Depois de um tempo vi alguém colocando uma ideia igual ou semelhante em prática e aí vem um arrependimento que não é nada agradável.

Mas nada disso funcionaria sem alguém que compre o seu trabalho. No caso do blog, não teria nenhum sentido manter este trabalho se não houvessem leitores. Então, esta postagem é para te agradecer, por estar nos acompanhando e partilhando das ideias, por nos ajudar a melhorar com seus elogios e suas crítica e nos posicionar mais firmemente naquilo que é relevante para o consumidor e não nos deixar desistir. Obrigado e um grande abraço.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Não sou pessimista, sou realista...

O Brasil caminha a passos largos em direção a uma falência ampla, total e irrestrita da máquina estatal, mas calma, isso talvez não seja tão ruim.
A crise do Estado Brasileiro não é recente, na verdade ela se inicia com a implementação da república, ainda de forma tímida, e vai se intensificando aos poucos com o passar dos anos, mas é depois do governo militar que ela ganha corpo para aportar neste caos que estamos vivendo. O movimento final se inicia em 1995 com Fernando Henrique, se consolida em 2003 com o Lula, descamba geral a partir de 2011 com a Dilma e agora agoniza com o Temer levando o país a mergulhar, neste últimos 22 anos, em um oceano de lama e esgoto. Não tenho dados concretos, mas creio que roubou-se a nação, nestes últimos vinte anos, mais do que em toda a história desde o "descobrimento". Não existem inocentes: PSDB, PT, PMDB e seus satélites transformaram o que restava de alguma ética e moral em um rolo compressor de corrupção e criminalidade que estão matando o Brasil e os brasileiros, numa escala onde não existe a menor possibilidade de reversão.

O Fato é que: o país está caminhando para uma falência do Estado nos próximos anos. Pode acontecer já em 2018 ou daqui uns dez anos, mas vai acontecer. Em alguns estados já está acontecendo e em outros os efeitos ainda não são tão perceptíveis. Mas os sinais estão aí: Educação doutrinadora e de péssima qualidade que tem preparado apenas militantes e não pensadores, sistema de saúde em frangalhos, segurança inexistente, criminalidade crescente, desemprego, desunião, falta de brasilidade e civismo, decadência moral, etc, etc, etc. Mas voltemos ao estado: A máquina estatal engordou e hoje alimenta um batalhão de sanguessugas que irão beber até a última gota antes que o monstro caia morto e depois de morto ainda tentarão ver o que dá para aproveitar para saciar sua fome insaciável. Para tentar prolongar a vida do moribundo cortes começarão a ser efetuados em todos os lados, menos, é claro, aonde deveriam acontecer.

Serviços, hoje fundamentais, deixarão de ser prestados, financiamentos serão cortados, calotes serão dados e mais impostos serão criados. Não haverá revolução pois já previam isto e desarmaram a população, não haverá intervenção militar pois as forças armadas estão sucateadas e desmotivadas, não haverá um salvador da pátria pois o país já está ingovernável. Talvez, diante deste quadro tão terrível, o leitor pense que não pode haver nada de bom nisto tudo, mas eu te afirmo que existe. 

Diante deste cenário horripilante podemos prever uma desestatização da Nação, ou seja: serviços que, hoje são prestados de forma precária pela União tendem a ser transferidos para a iniciativa privada. Por exemplo: na área da Educação já existe uma tendência de migrar para um sistema comunitário e também para o chamado Homeschool (educação em casa). Com o advento da internet e suas tecnologias podemos levar conhecimento e formação a distância. No campo da saúde podemos migrar para as clinicas populares onde o custo por atendimento individual é acessível e o empreendedor lucra pela demanda. Também é viável investir em segurança privada, geração de eletricidade por vias limpas e alternativas, transporte público por aplicativos, transferência de capital por meios eletrônicos, fora da rede bancária, que geram rapidez e menos encargos e muitas outras atividades que não caberiam neste artigo.

Não sabemos se temos dois anos ou dez, mas já entendemos que é possível criar um Brasil Paralelo, que funcione, em meio ao caos do Brasil oficial. É perfeitamente possível, mas para dar os resultados esperados temos um trabalho gigantesco pela frente que é a transformação ética e moral da mente do brasileiro. Eu não tenho dúvida de que estes existem muitos cidadão dispostos a isso e cabe a nós darmos os primeiros passos começando a mudança pela parte mais difícil que é mudar a nós mesmos. Mudar nossos hábitos corrompidos, nossos ânimos abalados e incendiar nossa força e nossa garra. Se conseguirmos dar este primeiro passo o resto é fácil.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Não diga que não pode....

Se você é cristão, assim como eu, então acredita que a Bíblia é a Palavra de Deus! Certo? Logo quando lemos em Eclesiastes 3 que "Para tudo há uma ocasião, e um tempo para cada propósito debaixo do céu:", você, assim como eu, cremos que isto é uma verdade. Neste caso, porque deixamos de realizar tantos projetos com a velha explicação de que não temos tempo?

Vivemos numa época em que temos a sensação de que nossos relógios estão acelerados. Os dias, os meses, os anos, parecem cada vez mais curtos. A correria diária atrás de dinheiro, as horas extras, serviços 24 horas, os volumes infindáveis de informações, que entulham nossas caixas de mensagens. Tudo nos toma o precioso tempo de que dispomos e, quando nos damos conta, estamos exaustos e tudo o que queremos é um bom banho e uma cama macia, não sem antes dar uma olhada no Face, no Whats, no Insta, no Snap, no Tweeter, e lá se foram algumas horas de sono que farão falta no dia seguinte.

Na verdade o que nos falta é saber administrar nossas ações aprendendo a priorizar aquilo que é essencial, para podermos dar conta das tantas idéias que passam pela nossa cabeça. Mas quais destas idéias são realmente importantes e úteis? Cada um de nós precisa aprendera a decidir o que é prioritário ou não. Para isso precisamos de um método que estabeleça parâmetros que nos ajudem a estabelecer quais projetos devem seguir em frente e quais devem ser descartados. Este método precisa ser pessoal e alicerçado no seu conjunto de valores. Não existe uma receita mágica, pois cada indivíduo é único e o que pode funcionar perfeitamente com um, pode ser um desastre com outro. Mas então, como fazer? Calma! Eu disse que não existe uma receita de bolo mas existe uma forma de determinar a sua dieta pessoal de prioridades. O primeiro passo, é definir quem é você!

Quem somos?


Bernardo Strozzi - Old Woman at the Mirror
Precisamos entender que: num mundo com sete bilhões de almas, cada uma delas é única formando um indivíduo com características exclusivamente suas. Conhecer este ser é fundamental para entender o seu propósito e desenhar as diretrizes que irão nortear suas ações no sentido de atingir os objetivos delineados para esta entidade. A maior batalha de um ser humano é contra si próprio, pois somos tentados a acreditar em nós mesmos e muitas vezes criamos conceitos totalmente irreais a nosso respeito. É preciso saber que o fato de que, cada um de nós é único, não nos faz melhores do que os demais seres humanos. Devemos aceitar que, mesmo possuindo características individuais também possuímos um conjunto de detalhes que são comuns a outros seres humanos, ou seja, somos indivíduos inseridos em um grupo de outros indivíduos formando uma coletividade. Sabendo disso, temos que estar cientes de que, cada ação nossa irá reverberar nos próximos criando uma sequencia que se expande até os confins da terra.

Baseados nisso, precisamos entender nossos valores, nossa moral e nossas crenças para confeccionarmos um perfil de quem somos. Pois somente sabendo quem somos é que poderemos saber o que queremos.

Talvez você esteja pensando: Este cara está teorizando mas não dá um exemplo prático. Então vamos lá:

Exemplo


Como disse no início da matéria, eu sou cristão. Esta característica é fundamental para que eu possa determinar quem eu sou mas não é a única. Resta saber que tipo de cristão eu sou. Então eu tenho que fazer um levantamento das características principais que me trouxeram até aqui: Num resumo rápido eu posso dizer que nasci num berço católico conservador, sempre gostei de literatura, cinema e música, gosto de compor, tocar, escrever e amo cheiro de madeira. Me converti a fé protestante numa igreja pentecostal mas meus estudos de teologia me levaram a vislumbrar e me apaixonar por uma linha de raciocínio mais bíblicamente reformada. Claro que isso não é tudo, existem muitos outros detalhes mas isto não é uma autobiografia. Baseado no que sou já posso descobrir o que eu quero. E o que eu quero?

Meu desejo é espalhar a mensagem de paz e esperança contida no Evangelho de Jesus Cristo utilizando as ferramentas que me caracterizam: literatura, música e vídeo e sobreviver daquilo que eu gosto (mexer com madeira e luthieria) e ajudar a criar uma sociedade (ainda que minúscula) que espalhe os valores morais que eu creio e amo, olhando para o outro (para o próximo) sempre. Ótimo, agora já sei o que quero e preciso estabelecer como conseguir isso.

É nesse ponto que devemos nos ater ao que é importante. No meu caso: manter um blog, um canal no youtube, compor, fazer a obra de Deus, trabalhar para o sustento da família e o tempo para a família são tarefas que precisam de esforço, organização e dedicação. Acordar mais cedo para cuidar do blog e do canal, reservar um dia na semana para sair com a família, ajudar nas tarefas domésticas, reservar um horário para compor e gravar, estudar a palavra e espalhar a boa nova. É tudo uma questão de planejamento e de eliminar coisas que não nos ajudam a atingir as metas estabelecidas. Determinar quanto tempo você vai dedicar as redes sociais é fundamental, pois apesar de serem uma forma de interação muito boa podem se tornar uma armadilha que irá roubar o nosso tempo para outras tarefas.

Conclusão


Olhando para todos estes aspectos começamos a entender que o versículo citado lá no inicio é verdadeiro. Existe tempo para fazermos tudo o que nos é proposto e proporciona o crescimento dos que nos rodeiam e de nós mesmos. É uma questão de Foco e Fé. Não é fácil, exige dedicação, coragem e muito esforço, muita determinação, mas é possível, pois Deus nos deu a inteligência para descobrirmos como fazer. Então vamos aproveitar que o ano está apenas começando e construir nossas metas e projetos para este ano. Só mais uma coisa. Devemos lembrar que não adianta estabelecer propósitos quase impossíveis. Vamos começar por aqueles que, apesar da dificuldade, são possíveis de serem alcançados, pois quando tentamos coisas inalcançáveis acabamos por nos frustar e desistimos até mesmo daquelas que seriam alcançadas. Vamos iniciar pelo simples, pelo óbvio. Não precisamos mudar o mundo. Só precisamos mudar a nós mesmos pois assim já estaremos contribuindo para mudar o mundo a nossa volta.

Boa sorte!