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domingo, 31 de dezembro de 2017

Adeus ano velho...

Reflexão para um ano melhor...
Tecnicamente falando, é só mais um dia com 24 horas de duração, mas a transição de um ano para outro, na nossa humana maneira de contar o tempo, é sempre uma oportunidade de refletir sobre o que fizemos, o que deixamos de fazer, o que queríamos fazer e o que deveríamos ter feito. Um momento na frente do espelho para estabelecer novas metas, reavaliar planos, reestruturar projetos. É bem verdade que a maioria das pessoas parece ter uma forte dose de esquecimento daquilo que foi planificado para o ano que irá começar, provavelmente devido a ressaca herdada da festa. Mas o certo é que trata-se de um momento propício para uma meditação avaliativa do eu que insiste em sabotar nossos projetos.

Creio que muitas das projeções e listas de desejos que se desmantelam ao longo dos dias carecem de um ingrediente fundamental para o sucesso da receita. Chama-se sinceridade. Temos que ser sinceros com nós mesmos, pois somente uma auto-compreensão do ser que somos é que irá determinar o sucesso ou o fracasso do roteiro. A bíblia afirma que o diabo é o pai da mentira e isto é, certamente, uma grande verdade, e provavelmente, a mentira mais letal é aquela que tenta enganar o ser que está no espelho. Por isso a minha recomendação é: fique nu diante deste espelho e contemple quem realmente você é.

É óbvio que não estou me referindo somente a nudez física, mas também, a nudez da alma. Observe e analise, sem mascaras e nem montagens, o indivíduo a sua frente. Faça uma avaliação sincera sobre quem é este ser, como pensa, o que quer e deseja, num quadro geral e abrangente, como gostaria de estar vivendo, o que lhe trás alguma forma de satisfação, alegria e senso de realização. Estude atentamente o perfil psicológico, como pensa, no que crê de fato e compare com quem está tentando ser. É espantoso perceber que na grande maioria dos nossos fracassos a razão não está no que nos cerca mas em nós mesmos.

Quantos e quantos de nós, vivem uma vida amarga e cruel tentando ser o que não são, viver o que não suportam, fazer o que não traz sentido de realização? E o pior, quantos de nós não ficam, ano após ano, creditando nossas decepções às agruras do caminho. Adiando a verdade e esperando o dia em que poderemos dizer que estamos velhos demais para mudar. Ninguém é tão velho que não possa mudar! Afinal, o pulso ainda pulsa. 

Pra não encerrar este artigo de uma maneira tão melancólica, depois dessa autoanálise, estabeleça uma única meta para o ano que está começando: ser você mesmo. Levante, comece a andar, faça o que tem que ser feito, caminhe na verdade, ainda que esta venha a chocar muita gente. Deus te mandou pra este mundo com um propósito de vida e de realização. O plano Dele está bem aí, martelando em sua mente, dia após dia. Você está vivo, respirando e pensando? Então é porque ainda dá tempo. Vá em frente e faça valer, para o Criador, a criatura que você é. Feliz ano novo!

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Cristianismo & Punk Rock - Só Jesus salva o punk rock

Será que os novos cristãos é que tem a responsabilidade de manter vivo os antigos ideais do punk?
Quando o movimento punk surgiu, no final dos anos 70 e ganhou corpo no início dos anos 80, ele era um movimento anti-tudo. Contra o sistema, contra o governo, contra o estado, contra as religiões, contra tudo e contra todos. Basicamente um espectro do caos, inconformado com o status quo que reinava e ainda reina nas esferas mais "intelectualizadas" da intelligentsia. Este punk mais root, não estava nem aí para convenções e levantava o dedo para o politicamente correto, era malvisto, odiado, detestado mas seguia em frente gritando as verdades que ninguém queria ouvir, eram taxados de burros e ignorantes, que não sabiam tocar, que não entendiam de nada. O que aconteceu?

Hoje vemos os novos punks, defendendo as agendas do politicamente correto, partidários, punks de esquerda e até punks de direita, punks socialistas, comunistas, anarco-capitalistas, budistas, exotéricos, espíritas, umbandistas, ateus, agnósticos, empresários, empregadores, empreendedores, políticos, transgêneros, transtornados e transformados por um programa que os faz pensar que ainda estão na contra-mão do sistema mas, na realidade, uma grande parte serve a este mesmo sistema que é tão bem elaborado que cria seus próprios contrários, numa realidade onde até os rebeldes são fabricados em linhas de produção com componentes baratos.

Olhando este cenário triste e desesperançoso parece que não sobrou ninguém que se oponha ao stablishment da vida. Clama, ainda existe um grupo, pequeno, mas consciente, que é taxado de louco até pelos seus próprios pares. Ainda existe um grupo que não se conforma com as injustiças e entende que é preciso falar. Um grupo que não segue as regras impostas por um sistema maligno e dominador e sabe que precisa agir, ainda que esta ação coloque em risco a sua própria existência. Um grupo disposto ao enfrentamento, disposto a dizer não e que mantém acesa a chama da rebeldia contra esta nova ordem mundial, mesmo sabendo que é odiado, malvisto, detestado, considerado retrógrado e ignorante mas que segue em frente crendo que não se pode ficar calado, parado, estagnado. Um grupo que carrega a bandeira da verdadeira liberdade, uma liberdade que não é imposta por estatutos e constituições, uma liberdade que não se obtém pela ação de organizações de esquerda ou direita. Um grupo que entende o real significado do que é amor. São os punks que encontraram em Cristo o verdadeiro ideal do movimento, da luta e do desejo de mudar o mundo.

Sei que vou angariar inimigos mas isto é uma consequência natural de ser cristão e de ser punk. Sim, somos punks, vadios, párias numa sociedade que não cabe em nós, somos mal vistos porque não nos moldamos ao mundo, somos os excluídos, fazemos nossas músicas, escrevemos nossos textos, anunciamos a nossa fé, com ou sem recursos, não queremos suas drogas, suas teorias, suas filosofias, mas estamos ai, incomodando, afrontando seus conceitos porque cremos que existe uma verdade única e superior, cremos em uma moral sublime e que a liberdade plena pode ser alcançada mas que a única porta de entrada para ela é o Evangelho de Jesus Cristo.

SOMOS PUNKS, SOMOS CRENTES, estamos em todos os lugares e estamos avançando, não para dominar mas para iluminar à sua frente para que você enxergue o terreno perigoso por ande anda! Quer ficar do outro lado? Tudo bem, respeitamos suas decisões. Quer juntar-se a nós? Seja bem vindo, mas tenha consciência de que não será fácil, mas é possível, em nome de Jesus!

Cristianismo & Punk Rock








quinta-feira, 20 de abril de 2017

Qual a sua trilha sonora?

Já que a vida é como um filme, nada mais justo do que uma trilha sonora adequada...
Pink Floyd
Desde que eu me entendo por gente, a música faz parte da minha vida. No começo, não era algo assim tão importante mas quando eu tinha oito para nove anos algo aconteceu. Nós morávamos em Curitiba, bem no centro, na rua Senador Alencar Guimarães. A casa da frente era alugada para um restaurante e nos fundos desta havia um quitinete que era alugado para um hippie. As vezes eu ia lá, para ouvir música e numa dessas vezes eu fui apresentado ao Pink Floyd. Foi amor a primeira audição. Me apaixonei por aquela música cativante, misteriosa e envolvente. Também, não era para menos, afinal The Dark Side Of The Moon é um petardo que impressiona até hoje. O Peninha (o hippie que morava no quitinete) gravou uma fitas para mim que eu ouvia em um gravador mono, que meu pai havia me presenteado.

Led Zeppelin
Quando mudamos para o Rio de Janeiro em 1973, a música continuou sendo uma espécie de trilha sonora da minha vida. Em casa, as tardes eram preenchidas com óperas e operetas que meu padrinho adorava. Eram seis discos por vez numa radiola Philips. Logo ganhei meu próprio toca discos. E começaram a vir os discos. O primeiro álbum que eu comprei foi o Machine Head, do Deep Purple, até que em 74 conheci o Led Zeppelin. Mais uma vez fui impactado e virei fan de carteirinha. Comprei todos os álbuns, aguardava os lançamentos, tinha discos piratas, posters, livros e tudo o que saísse sobre a banda. Na esteira do Led curti muita coisa: Huriah Heep, Deep Purple, Queen, Ted Nugent, Slade e muito mais. Até que ouvi o Emerson, Lake And Palmer e mergulhei no Progressivo com Yes, Triumvirat, PFM, Camel, Renaissance, Jethro Tull, Alan Parson, Supertramp, etc. Certa vez, uma amiga me deu o Álbum Branco do Beatles e finalmente entendi a importância dos quatro garotos de Liverpool. O Abbey Road ainda é, para mim, um daqueles álbuns perfeitos do início ao fim.

Oswaldo Montenegro
Paralelamente a este mundo de baixos guitarras e baterias, conheci, através dos meninos que moravam no mesmo prédio, o chorinho. Como não se derreter ao som do bandolim do Jacob do Bandolim, do cavaquinho do Valdir Azevedo e da flauta do Altamiro Carrilho, isso sem falar nos arranjos do mestre Radamés Gnatalli. Na esteira do chorinho veio uma tal de MPB com os versos magistrais de Chico Buarque, a voz encantadora de Elis Regina, as construções inquietantes de um Zé Ramalho e as baladas de um menestrel chamado Oswaldo Montenegro. É claro que o rock tupiniquim também fez parte desta lida com as Mutações dos irmãos Dias (Mutantes), os trejeitos dos Secos & Molhados, o fruto proibido da Rita Lee que na Casa das Máquinas, rezava um Terço bem Made In Brazil.

Cólera
Mas chegaram os anos oitenta e descobri uma nova força, mais energética, rude e direta. Entrei de cabeça no Punk Rock. Ao som dos Pistols, Clash, Ramones, Toy Dolls, Discharge, GBH, ExploitedDead Kennedys e MDC. Pirei de vez e vi que não estávamos perdidos pois por aqui também tínhamos nossos representantes como: Psikoze, Ratos de Porão, Cólera e Olho Seco. O Impacto do Punk Rock foi tão forte que montamos as bandas Maus Elementos e Paz Armada, em Curitiba, e ainda toquei com o Resistência Nacional e com O Corte.

Antidemon
Em meados da década de 90 conheci Jesus Cristo e minha vida deu uma guinada de 180°. Descobri que cristãos fazem música de alta qualidade e começou tudo de novo. Me encantei com o rock do Tourniquet, Narnia, Bride e Mortification. Me maravilhei com o progressivo do Iona, Ajalon, Unitopia e Neal Morse Band, com a brasilidade do Fruto Sagrado, Katsbarnea, Palavraantiga, Resgate, Antidemon e Rebanhão e com o punk de Value Pac, Slick Shoes, One Bad Pigs e Grave Robber. E Mais uma vez o Punk me levou a montar bandas. Primeiro foi o CHC, depois a Holy Factor e atualmente o Experimento Holy Factor.

É claro que está faltando muita coisa bacana. Mas o espaço é pequeno e não da pra citar todas as bandas que me influenciaram nesta caminhada até aqui. Mas e você, qual é a sua trilha sonora? Comente ai para descobrirmos novos sons.

quarta-feira, 15 de março de 2017

Uma vez Punk, Sempre Punk!

Sou mais punk hoje do que era no passado!
Quando eu mudei do Rio de Janeiro para Curitiba, em 1984, tudo o que eu sabia sobre Punk Rock era do álbum The Great Rock'n Roll Swindle, dos Sex Pistols, que um grande amigo, Ganso, havia me presenteado. Mas ao chegar na Capital Paranaense conheci, através de meu primo Edson de Vulcanis, os punks de CWB que frequentavam o Lino's Bar, uma espécie de CBGB da Cidade "Sorriso".

Aos poucos fui me enturmando com os caras e também aprendendo mais sobre o movimento, sua música e sua ideologia. Foi um grande impacto na minha cultura musical, pois até então, meu universo musical era do Hard Rock de bandas como: Led Zeppelin, Deep Purple, Uriah Heep e o complexo Rock Progressivo de virtuoses como: Emerson, Lake & Palmer, Triumvirat, Yes, Focus, PFM, etc. Escutar aquelas músicas minimalistas ao extremo, com suas mensagens diretas, sem frescurar e nem solos intermináveis me ensinou algo que até hoje carrego comigo: Conhecimento e técnica são importantes, mas vontade e convicção são mais importantes. Eu descobri que podia tocar.

Eu sempre quiz tocar, mas nunca fui um bom instrumentista, meu conhecimento na guitarra limitava-se a uns poucos acordes e nenhuma habilidade com escalas e solos. Havia feito uma música para um festival escolar que até ficou legalzinha mas nada mais que isso. Uma vez fui fazer um teste para uma banda, no Rio de Janeiro. Foi uma das experiências mais desesperadoras da minha vida! Os caras me trataram bem e foram super simpáticos mas eu fiquei decepcionado comigo mesmo por entender que eu não tocava nada. Troquei minha guitarra, na época, por um toca discos.

Mas ao ouvir álbuns como: SUB, O Começo do Fim do Mundo, Ataque Sonoro, entre outros, minha visão começou a mudar. Ai conheci o Gustavo, o Careca e o saudoso Edilson Del Grossi, eles queriam montar uma banda e precisavam de um guitarrista. Não pensei duas vezes: comprei uma passagem, fui ao Rio de Janeiro, adquiri um exemplar do jornal Balcão e achei uma guitarra a venda. Fiz a compra, voltei para Curitiba e falei com os caras que eu podia tocar guitarra na banda. Fizemos uns ensaios e montamos a banda Maus Elementos. Foi feito um registro em fita de rolo mas nunca achei esta gravação. A banda era muito ruim mas a nossa vontade de tocar era maior do que a nossa incapacidade.

Depois do fim dos Maus Elementos, montamos o Paz Armada que foi bem bacana e fazíamos um hardcore bem legal. Ainda toquei nas bandas O Corte e no Resistência Nacional, mas por questões financeiras acabei parando por um bom tempo. Mas o que restou desta época foi a certeza de que é possível fazer quando você realmente quer e tem uma razão para fazer. Também ficaram a eterna paixão por bandas como: Cólera, Lixomania, Olho Seco, GBH, Discharge, Dead Kennedys e muitas outras.

Atualmente sou cristão mas aprendi no cristianismo uma coisa muito bacana: Jesus não quer destruir culturas, mas iluminá-las. Continuo curtindo o bom e velho punk rock, continuo adepto do DIY (Do It Yourself), continuo gostando do Lo-Fi mas com uma cosmovisão cristã. Ainda ouço muitas bandas antigas e novas e muitas com conteúdo cristão. Sei que uma grande parte dos punks não aceita o cristianismo e muito menos cristãos tocando punk rock, mas também sei que este pré-conceito existe por duas razões: 1) O péssimo testemunho de vida de alguns "cristãos". 2) Por desconhecerem o Evangelho de Jesus Cristo.

O que fica é: Punk's Not Dead

Deixo aqui, dois álbuns para você curtir: Uma antiga gravação da banda Paz Armada e uma da minha banda atual... Curte aí...





sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Sou um milagre e estou aqui!

Se eu creio em milagres? Claro que sim! Eu posso até me considerar um milagre. Quem me conhece e sabe o que eu vivi até os meus 30 anos sabe perfeitamente que as possibilidades de ter partido desta para pior eram bem grandes. O estilo de vida tresloucada, não se importando com nada e nem ninguém me conduziam para uma espécie de abismo sem luz e sem esperança. Perdi amigos, acabei com relacionamentos, esqueci pessoas, detonei com bens materiais e sequer enxerguei os poucos que queriam me dar uma chance. Até que o primeiro milagre aconteceu:


Foi na noite de 22 de dezembro de 1996, um domingo. Domingos eram terríveis naquela época. O bar que eu frequentava fechava mais cedo, os conhecidos iam para suas casas com as suas famílias e eu ia para um quartinho, emprestado, nos fundos do escritório de um amigo. Era um quarto pequeno onde eu tinha um colchão, tintas, pinceis, algumas roupas, um violão caindo aos pedaços e uma tv em preto-e-branco de cinco polegadas com rádio AM-FM. Estava assistindo a um programa chamado Clipe Gospel que passava na extinta TV Manchete, gostava das músicas. Distraído com uma seringa e um pouco de cocaína, não percebi que o programa havia acabado e um outro havia começado: Era o Espaço Renascer apresentado pela Bispa Sônia Hernandes da Igreja Renascer em Cristo.

Comecei a prestar atenção no que aquela mulher dizia e ela contava cada detalhe da minha vida: meus medos, meus erros, meus desejos, tudo o que eu havia vivido até aquele momento. No início achei que fosse alguma alucinação produzida pela droga mas percebi que não era. Aquela mulher naquela tela minúscula me confrontava comigo mesmo e me desnudava diante de uma espécie de espelho que mostrava como eu era e como deveria ser. Até que veio o convite: lembro-me como se fosse hoje, cada palavra, cada gesto. Ela disse assim:
Faça uma experiência com Jesus, deixe ele cuidar da sua vida, entregue a sua existência nas mãos dele e, se nada mudar, aí você segue seu caminho e eu deixo de ser crente.
Eu desabei: quando me dei conta o programa já havia acabado e eu estava de joelhos numa poça de lagrimas e desespero. Me levantei aliviado, leve, com uma sensação de liberdade que nunca havia experimentado antes. Como não sabia orar, rezei um Pai Nosso (versão católica). No final de reza perguntei a Deus: - E agora, o que eu faço?  - E Ele me respondeu...


Fazem quase vinte anos que isto aconteceu. Nesses vinte anos eu casei, tive três filhos lindos, uma esposa maravilhosa, fiz coisas que nem imaginava que iria fazer. Não fiquei rico e nem famoso mas carrego uma paz que não tem preço. 

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

O Mundo Jaz No Maligno

Neste mês de dezembro quando as festas de fim de ano se aproximam eu fico observando as pessoas numa corrida desenfreada para comprar presentes, luzes, enfeites, comidas, etc. A cada ano eu medito na afirmação bíblica de que o mundo jaz no maligno (1 Jo 5.9).

Não, não sou daqueles crentes que ficam vendo demônio em todo lugar! Esta afirmação deve ser entendida num contexto muito mais amplo. Quando as escrituras dizem que o mundo está no maligno elas não estão, em momento algum, afirmando que o mundo é mau, mas que este mundo, criado por Deus, foi imerso num sistema maligno. O que isto significa?

Isto quer dizer que o sistema que governa o mundo é mau. E é fácil entender isso. O sistema cria guerras, diferenças sociais, exploração, influencia as pessoas a gastarem o que não tem naquilo que não precisam, o sistema fomenta o ódio entre os diferentes e te trata como um idiota. E o principal: o sistema nos afasta de Deus. Quer um exemplo?

O Natal era  a comemoração do nascimento de Jesus Cristo, a encarnação de Deus entre os humanos. Mas o que o sistema fez? Criou um personagem que distribui presentes que custam dinheiro, é bonzinho, fofinho e tem a cor de uma lata de coca-cola. Resultado: O Natal vira uma estratégia de marketing e Jesus é deixado de lado.


O bom velhinho nos leva a esquecer de Deus e de seus princípios morais e éticos e com isso vamos criando uma sociedade decadente e imoral que não respeita ninguém. O sistema nos transforma em consumistas desenfreados que precisam comprar para alimentar a industria que precisa vender para manter o alto padrão de vida dos que detém o poder e não podem deixar que estas idéias retrógradas do cristianismo influenciem seus escravos. Idéias banais como: amor, paz, fraternidade, honra, respeito, liberdade, etc.

E nós o que fazemos? Nada! Esperamos a liquidação de ano novo para comprar um novo Smartphone pois o nosso é muito velho, já tem seis meses!

Feliz Natal pra você também!

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Home Studio #04 - Pai Eu Estou Aqui

    Prosseguindo na minha saga do Home Studio, enquanto não consigo levantar uns trocados para comprar minha interface de audio vou gravando umas coisinhas no PC usando oa placa de audio do próprio PC.
    Desta vez foi a música Pai Eu Estou Aqui, de minha autoria. Como estavamos com as coisas meio bagunçadas aqui em casa, devido a uma mudança, acabei editando a bateria no Hydrogen, ficou legal. Aprendi umas manhas no Hydrogen para que a bateria não fique artificial. Depois meu amigo Amilton Junior me ensinopu outras, mas já estava pronto.
    O Baixo foi gravado em linha em duas pistas, uma limpa e outra com drive. Gravei também uma guitarra base, bem distorcida no fundo, em linha, para acrescentar um peso.
    A guitarra principal foi gravada pelo Rafael Tonetti usando um cubinho de baixo Moug e microgone quase na borda do auto-falante.
    A voz foi um calvário, não ficou como eu queria, mas consegui eliminar ruidos usando um noise gate na entrada. Acho que devia ter feito um vocal mais pesado, com mais drive (natural).
    Mas o resultado final ficou razoável, mas posso melhorar. Estou aprendendo muito, principalmente a suprir a falta de tecnologia. Ah! Gravei tudo no Reaper com plugins gratuítos. O resultado você confere a seguir:

    

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Home Studio #03 - Se Jesus Voltasse Agora

Continuando minha saga de gravar músicas sem recursos resolvi gravar mais uma. A brincadeira começou no dia 25 de agosto e terminou no dia 1 de setembro de 2013. Desta vez resolvi fazer um macking of explicando como foi feita a gravação e quais equipamentos e instrumentos foram utilizados. Encontrei um material muito bom sobre equalização no canal do Roberto Torao
O resultado você confere logo abaixo...


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Home Studio #02 - Compreensão.

Tem um bom tempo que quero montar um home studio para registrar minhas músicas mas a grana tá sempre curta e até agora não deu para comprar uma interface de áudio e um mic decente. Mas eu, além de cristão (tenho fé) sou punk (não estou nem aí para os obstáculos) e resolvi gravar com o que tenho mesmo.
Como eu sou um compartilhador, por excelência, vamos a receita do bolo.

Equipamento:

  • Um PC samsung RV411 com a placa de som nativa.
  • Aplicativo: REAPER e alguns plugins para tratamento de áudio.
  • Microfone: Shure 8700
  • Bateria: Uma BNB (coitadinha, tá tão acabadinha) Ataque Octagon e Rider Harpy
  • Guitarra: Uma Phoenix Strato sem mudanças.
  • Baixo: Tagima B4 (Direto na Placa).
  • Amp Guitarra: Warm Musica 30w usei a distorção do Amp 

Gravação:

Começamos com a bateria. Para captar o som posicionei o microfone de acordo com as instruções do Felipe Lisciel. Confira na foto abaixo:

Depois de captar a bateria, gravei o baixo em linha (minha caixa está queimada) e depois a guitarra. A guitarra gravamos com a distorção do amp e o microfone a uns 10 cm da tela do alto falante bem no meio. Por último gravamos a vós e o backing (as crianças ajudaram).

Tratamento

Na hora da mixagem não mexi muita coisa não. Só plugins de tratamento: Noise Gate, Compressor e Equalizador (Boot EQ MK II - foto). Na voz principal foi adicionado um reverb e no coro um delay.
É óbvio que com um mic decente (Shure 57) e uma interface boa o resultado seria muito superior. Mas levando em consideração as limitações técnicas e materiais creio que ficou bom.
Como diz o Paulo Anhaia, o mais importante é quem faz e não com o que faz. O resultado está logo abaixo. 



Resultado



Errata: No final do vídeo a data da gravação está errada. Na verdade a gravação foi realizada em 18 de agosto de 2013.
Espero que curtam...


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Apresentação

Já iniciei e parei muitos blogs e sempre me pergunto qual a razão de não continuá-los. Hoje cheguei a um conclusão bem simples. A maioria desses blogs não representavam, de fato, quem sou. Por isso resolvi mudar tudo (mais uma vez). Quero manter um blog onde eu seja apenas eu mesmo. Quem sou eu?

Meu nome é Luis Augusto Vulcanis. Sou paranaense de Curitiba, criado no Rio de Janeiro e atualmente resido na cidade de Ponta Grossa. Sou casado, tenho três filhos (deste casamento) e frequento a Igreja Evangélica Assembléia de Deus. Fui guitarrista e fundador das bandas Maus Elementos e Paz Armada da cidade de Curitiba (CWB) também toquei, por um tempo, com as bandas O Corte e Resistência Nacional.

Em 1996 me converti ao Cristianismo. Já como cristão, troquei a guitarra pelo baixo e participei dos grupos de louvor Perene Canção e Shekinah. També fou fundador das bandas CHC (Christian Hard Core) e Safra Vintage. Atualmente faço parte do Safra Vintage e desenvolvo meu próprio trabalho musical.

Este sou eu e este é o meu blog...