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sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

ALGO MUITO ERRADO NÃO ESTÁ CERTO



Eu cresci ouvindo que o Brasil era a maior nação cristã do mundo e de uns anos para cá foi acrescentado que também é a maior nação Evangélica do orbe terrestre. Mas um questionamento sempre me perturbou ao longo desses anos.

Como pode, a maior nação cristã do planeta, figurar entre as mais corruptas? Não deveria ser justamente o contrário? Como cristão, isso me incomoda profundamente. Pois conheço verdadeiros seguidores de Cristo que são pessoas honestas, de moral inquestionável e um coração realmente voltado para o próximo.


É óbvio que não somos perfeitos. Cometemos erros, pecamos, muitas vezes somos injustos mas permanecemos vigilantes para que estas falhas sejam cada dia mais escassas e menos impactantes na nossa caminhada.


Dito isso e olhando a realidade moral e ética do país, eu concluo que existe algo muito errado no nosso cristianismo. A resposta é simples: Estamos nos afastando de Deus. Dentro da minha realidade, que é um universo bem restrito, eu consigo observar três categorias de cristãos onde só deveria haver uma.


O primeiro grupo é aquele que procura se aproximar de Deus e da sua soberana vontade, mesmo que isso lhe custe certas privações e a inimizade do restante. Aquele grupo que entende Deus como a única fonte de vida e esperança. Que crê que as Sagradas Escrituras são divinamente inspiradas e que não existe outro caminho fora de Jesus que possa nos conduzir à plenitude da vida.


O segundo grupo é aquele que enxerga Deus como uma espécie de bom velhinho pronto a cumprir todos os seus desejos. Um Deus que é mais avô e menos Pai. Que perdoa tudo, diz sim pra tudo e não requer nada. Uma espécie de garoto de recados a serviço das vontades dos seus patrões. O gênio da lâmpada que está aí para satisfazer desejos. Para este grupo, você só será considerado abençoado se for um empresário bem sucedido, se tiver muito dinheiro, for uma celebridade e coisas do gênero.


E existe o terceiro grupo que são os guerrilheiros da “paz” que ainda não entenderam que a luta não é contra pessoas. Estão sempre dispostos a causar uma confusão aqui e outra ali. Defendem seus ídolos humanos com muito mais empenho do que defendem a fé. Usam a palavra para justificar seus atos, na maioria das vezes, questionáveis. Julgam com mais veemência do que o próprio Criador e se julgam os donos da única verdade absoluta: a deles mesmos.


A questão é: escolher em qual grupo permanecer. Parece óbvio mas a prática nos mostra que é muito fácil sair dos trilhos ou pegar atalhos que nem sempre encurtam caminhos.


Eu, particularmente, estou tentando um dia após o outro fazer parte do primeiro grupo. Até entendo que certos acontecimentos nos dão vontade de chutar o balde, mas Jesus nunca disse que seria fácil. O que Ele afirmou foi justamente o contrário. É difícil, é cansativo, desgastante mas os resultados são incomparáveis.


O certo é que devemos prosseguir passando para o primeiro grupo e tentando trazer o máximo possível de gente para o lado bom da Força. E quem sabe, quando este grupo for realmente maioria, as coisas comecem a melhorar.


quinta-feira, 16 de abril de 2020

Lições Virais - Ser é Melhor que Estar

Como esta pandemia está mudando a terra e a nossa percepção do Evangelho de Jesus Cristo!
Imagem de Paula Helit por Pixabay 
Depois de algum tempo observando as reações e o comportamento das pessoas durante este um mês e meio que estamos vivendo sob a sombra da incerteza, diante da ameaça invisível que parou o mundo, podemos tirar algumas lições importantes e, porque não dizer, alarmantes sobre o povo de Deus e seus mais diversos comportamentos e atitudes neste novo cenário global. E pasmem, meus amados, as conclusões não são nem um pouco animadoras.

A Crise da Fé


Se existe algo que ficou perceptível nos últimos 45 dias da pandemia é a crise de fé que se abateu, ou que já se abatia, sobre a igreja brasileira. Sem citar nomes, para não expor pessoas, vou descrever acontecimentos do meu entorno que me deixaram bastante preocupado com a qualidade do engajamento cristão neste século. Mas para que possamos entender melhor o que ocorre, é preciso definir as características da igreja atual.

Ir a Igreja ou ser Igreja


Durante as últimas décadas os crentes foram doutrinados ou acostumados a ir á Igreja e a frequentar um prédio como quem frequenta um clube social. A igreja física e geográfica ganhou uma importância que, em muitos casos, extrapola os limites da sanidade, passando a ocupar uma posição acima do próprio Cristo. Este ensino obscuro criou na membresia uma sensação de que a frequência a um determinado local facilita a ação do Espírito Santo e transmite a falsa ideia de um Deus limitado às quatro paredes do prédio.

Entenda que eu não estou afirmando que não devemos frequentar um espaço físico para nos reunirmos com outros parceiros de fé. Mas reduzir a comunhão dos Santos a isto é de uma pobreza espiritual extremamente grande. Mais importante do que ir a igreja é SER IGREJA em qualquer lugar.

Tempos Modernos


Quando Jesus viveu, fisicamente, entre nós ele não apenas fez um sacrifício que quitou a nossa dívida com o Eterno, ele também promoveu um upgrade no ser humano. Como diria uma antiga canção: "O véu que separava, já não separa mais". Se no tempo da lei, o Seu Santo Espírito estava sobre nós, na Graça ele se encontra em nós, nos levando para um novo patamar, no que diz respeito ao nosso relacionamento com o Deus Eterno.

Quando o Mestre afirmou que: onde estivessem dois ou mais Ele se faria presente, foi exatamente isso que Ele quis dizer. É evidente que, quando Ele proferiu estas palavras, nenhum ser humano imaginava que chegaríamos ao ponto de nos reunir virtualmente, mas com certeza Ele sabia.

A Bíblia nos adverte que chegará um tempo em que não teremos mais a liberdade de nos reunirmos presencialmente, mas isso não pode ser um impedimento para permanecermos em comunhão uns com os outros.

Precisamos Crescer

De volta ao início desta postagem, tenho visto, não poucos crentes, com medo de não poder ir a igreja (O Prédio), muitos praticamente em pânico, até mesmo com medo de perder a salvação. Isto é alarmante, pois mostra o quão inconsistente são os alicerces da nossa fé. Crentes sem nenhum preparo para perder, para sofrer e para serem afligidos.

Mas se, por um lado estas verdades são alarmantes e extremamente preocupantes, por outro nos mostra que precisamos repensar nossos conceitos. Creio, sem medo de errar, que estes acontecimentos que estamos vivendo como: a quarentena, o isolamento social, etc, não são apenas uma permissão de Deus, mas ouso ir além e entendo como o próprio agir de Deus no intuito de acordar seu povo.

O desfecho dos planos de Deus se aproxima e com ele tempos difíceis para o corpo de Cristo. Carecemos de um evangelho que cave fundo na palavra, que não seja superficial, mas que nos dê um choque de realidade a ponto de nos arrancar da Matrix do engano gospel, com sua religiosidade de R$ 1,99.

Que mais lições venham e com elas o crescimento que nos garantirá a vitória!



Crédito da Imagem:
Imagem de Paula Helit por Pixabay

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Seria a Ciência, a Religião do Milênio?

A matéria da Globo sobre criacionismo, ou é um atestado de pura ignorância, ou apenas um ataque deliberado a liberdade de pensar e crer!
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay 
Basicamente, eu não assisto a programação das emissoras de televisão. Somente em raras ocasiões e ontem foi uma dessas. Minha esposa me chamou para ver uma matéria do Jornal Nacional, da Rede Globo, sobre a discussão acerca do ensino do Criacionismo e Design Inteligente em contraposição ao Evolucionismo. Na verdade, o que eu assisti não foi uma discussão sobre o tema, mas um ataque planejado mostrando apenas um ponto de vista e ridicularizando, particularmente, como já é de praxe, os cristãos.

Não é de hoje que a TV do Roberto Marinho ataca a fé cristã e propaga a degradação moral da sociedade, mas este não é o foco deste artigo. Na reportagem, o Jornal Nacional não mediu esforços para deixar bem claro que só existe uma ciência aceitável: aquela que nega a existência de Deus. Mas será que é assim que deve ser a mente de um verdadeiro amante da ciência? Afinal, o que é ciência? 

"O conhecimento é um conjunto de informações adquiridas através da experiência ou da introspecção. Pode ser organizado sobre a estrutura de factos objetivos e acessíveis a vários observadores, através de um conjunto de técnicas e de métodos conhecido sob o nome de ciência. O vocábulo deriva do latim scientia, que significa precisamente conhecimento. A aplicação sistemática dos respectivos métodos dá origem a novos conhecimentos objetivos (científicos), que adotam a forma de previsões concretas, quantitativas e comprováveis. As previsões são susceptíveis de ser estruturadas em leis ou regras universais, que descrevem o funcionamento de um sistema e preveem como irão atuar em determinadas circunstâncias."¹

Conforme a definição acima, a ciência é este conjunto de conhecimentos acerca de alguma coisa, adquiridos por experimentação ou introspecção. Muito do que hoje é aceito como verdade científica, na verdade são apenas teorias, muitas das quais não foram sequer comprovadas ou não apresentam dados exatos. Posso citar o exemplo da constante gravitacional que, apesar de ser aceita e ensinada como algo factual, ao ser aplicada em experimentos reais apresenta resultados muitas vezes contraditórios e inesperados, ou a Teoria (se é teoria não é fato) da evolução das espécies que carece de registros fósseis transitórios que comprovem a sua veracidade ou ainda os métodos de datação arqueológica que muitas vezes apresentam discrepâncias como a presença de colágeno que não deveria existir em fósseis com uma determinada datação e isso acaba acontecendo. Qual o significado destas discrepâncias? A resposta é muito simples: A ciência feita por humanos falhos é tão falha quanto os humanos que a praticam. Com isso em mente não há lógica em dogmatizar um dado conhecimento como se ele fosse a última palavra.

Seria a ciência uma religião?


Da maneira como as supostas verdades científicas, aceitas pelo mainstream da sapiência humana, tem sido impostas a ponto de não tolerar um pensamento antagônico, a produção científica "oficial" acaba se comportando como uma religião que não pode ser questionada. Isto não é ciência, pois a verdadeira pesquisa científica é implacavelmente cética até consigo mesma, sempre questionando e sempre procurando novas respostas, por vezes até mesmo recuando em pensamentos e conceitos. Ao tratar a teoria do design inteligente como pseudo ciência, a matéria propalada pela emissora, motivo deste artigo, age de forma desonesta, como lhe tem sido peculiar, promovendo um linchamento moral no lugar de um debate inteligente. O design inteligente pode ser uma novidade para os desinformados mas é algo que vem de longa data ganhando adeptos. Muitos destes sequer estão interessados em provar a existência de um Deus ou deuses, mas de questionar o surgimento do universo e da vida, que abrangem uma engenharia tão meticulosamente complexa que torna praticamente impossível crer que tudo isto tenha surgido de um mero acidente.

Da mesma forma, ao atacar o criacionismo, sem mostrar os argumentos criacionistas em igual condição de espaço, a emissora transforma em alvo direto aqueles que pensam de forma diferente, levando a crer que a única liberdade que esta defende é dos seus comparsas em detrimento dos demais. Como diria o saudoso Nelson Rodrigues: "toda unanimidade é burra". Pensar fora da caixa é o que tem levado o ser humano em frente. Pois se não questionássemos nada, ainda estaríamos tentando preservar o fogo espontâneo provocado por algum raio na floresta.

Esta matéria, da rede que já foi líder, atesta a mentalidade vigente neste novo milênio que é a de extirpar da sociedade, todos os princípios éticos e morais basilares da civilização ocidental. Pois ações como esta ignoram, ou fazem questão de ignorar que foi a tão atacada religião cristã que fomentou a pesquisa científica, construiu hospitais e universidades, aprimorou a engenharia e arquitetura e patrocinou os maiores nomes da arte, em todas as suas ramificações. Este negacionismo exacerbado tem como maior resultado, o fracasso da sociedade moderna e parece cumprir as escrituras que sempre apontaram para o tenebroso fim da humanidade, perdida em seus espelhos que só refletem o ódio e o desejo de estarem acima de Deus. E sabemos muito bem o que acontece com os que alimentam tamanha cobiça.

Forte abraço e que Deus nos proteja nesta era das trevas digitais... 

Abaixo alguns links interessantes sobre o assunto:

  1. Livro sobre Design Inteligente
  2. Livro - A Teoria do Design Inteligente
  3. Matéria com dicas de leitura sobre Criacionismo




segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Mais Perto do Fim - 002 - Investimentos Úteis

Você já parou pra pensar no que vai comer quando a crise econômica mundial começar?
Talvez você esteja planejando trocar de carro, ou comprar aquele celular de última geração. Se você tem condições para isso e não irá afetar seu orçamento, vá em frente. Mas se você, assim como eu, tem recursos limitados, talvez seja o momento de olhar para o futuro que está se desenhando e começar a pensar em fazer investimentos que sejam benéficos para você e sua família. É quase certo que, quando eu falo em investimentos, o primeiro pensamento que ocorre, na maioria das pessoas, é sobre abrir um negócio próprio ou aplicar em fundos de investimentos para obter lucros. Sinto desapontá-lo mas não é sobre isso que este artigo se trata. Então prepare suas garrafas pet e vamos falar de comida.

Existem cinco coisas que são essenciais para a existência humana, que chamamos de os "5-A", a saber: Água, Ar, Alimento, Abrigo e Agasalho. Destes cinco pontos, os três primeiros são os mais importantes. O Ar, ainda está aí e, a menos que você tenha algum problema respiratório, nada te impede, por enquanto, de respirar. A água, elemento fundamental da existência da vida, também não é muito difícil de obter, embora o sistema esteja se empenhando com afinco em torná-la escassa e cara. No entanto, quando falamos em alimentos, as coisas ficam bem piores. Fomos, ao longo de décadas, habituados com a industrialização da nossa alimentação. A absoluta maioria de nós, não tem ideia de como cultivar alimentos ou criar animais de abate para obter carne. Sem falar que vivemos em espaços apertados que nos impedem de ter uma horta ou um pequeno pomar. O fascínio das grandes metrópoles tirou de nós a capacidade e o interesse pelo cultivo e produção da nossa alimentação. Muitos nem sequer preparam sua própria comida, optando pela facilidade das comidas prontas, mesmo sem saber a procedência e o que estão colocando nestas guloseimas.

Numa crise econômica em escala global, a comida é a primeira a sofrer e os preços disparam para índices estratosféricos. Quem nasceu nos anos 60, como eu, sabe os efeitos devastadores de uma hiper-inflação. Neste caso, não adianta ter dinheiro em poupança, fundos de investimentos, etc. O ganho dessas aplicações não acompanha a escalada de preços e de um dia para o outros você perde o poder de compra. Mas como se prevenir disso. A resposta é simples: estocando alimentos!

Estocar alimentos, pode parecer uma medida extrema, mas não é. Pois se você pensar de forma correta, acaba sendo um investimento e uma moeda de troca, pois num colapso financeiro os bens passam a ter mais valor do que o dinheiro. Existem muitas maneiras de se guardar alimentos, principalmente os não perecíveis. Uma das técnicas utilizadas para armazenar grãos (feijões, arroz, milho, etc) são as garrafas pet. Basta que estejam bem limpas e secas e você terá embalagens ideais para seus alimentos. Além de que seu formato facilita a estocagem em pequenos espaços e previne o ataque de roedores.

Existem dezenas de sites, blogs e canais, especializados em técnicas de armazenamento. Vou listar alguns aqui, mas você pode fazer uma busca e encontrar muito mais. Então! Não se trata de teoria da conspiração, ou coisas do gênero. O que estou propondo é uma forma de prevenção para diminuir seus problemas com as adversidades que estão por vir. Basta observar os noticiários para entender que estamos caminhando para um período muito difícil da nossa história. Não se engane!




segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Vamos Falar de Superpopulação

Será que o mundo está tão superlotado quanto afirmam os especialistas, ou isso é apenas mais uma falácia?
Imagem de engin akyurt por Pixabay 
Um assunto recorrente que sempre ocupa as manchetes dos jornais é a questão da superpopulação que poderá levar o mundo a um colapso. Segundo os sabichões da área, atualmente temos mais de sete bilhões de almas viventes habitando a terra e as previsões apontam para nove bilhões já em 2050. Ainda de acordo com os especialistas, se chegarmos a este número haverá caos e fome por todos os cantos. Mas a pergunta que não quer calar é: Será que essas afirmações são verdadeiras? Para trazer uma luz diferenciada sobre o assunto, vou propor um execício mental baseado na ciência mais nobre e exata que existe: a matemática. Calma! Você não vai precisar realizar complicadas operações aritméticas, mas se desejar conferir os números, sinta-se a vontade. Então, vamos ao mundo dos números. 

Um Pouco de Matemática


É inegável que a qualidade de vida nas grandes cidades tornou-se insuportável, com milhares de pessoas se amontoando em condomínios verticais e nas comunidades (leia-se favelas), o resultado deste ajuntamento se resume em: espaços apertados, trânsito caótico, barulho infernal, irritabilidade gerando mais violência e intolerância, poluição visual, sonora, atmosférica, aumento das temperaturas pela incapacidade do solo respirar em decorrência da pavimentação além da quantidade de aparelho elétricos e eletrônicos em funcionamento aliados as emissões de uma enorme quantidade de gases tóxicos em espaços reduzidos. Como resultado; mais doenças, síndromes e um aumento absurdo da depressão em virtude da sensação de incapacidade provocada pelo excesso de competitividade restrito a uma zona de confinamento. 

Diante deste quadro é fácil convencer qualquer um, de que precisamos reduzir a população mundial urgentemente. Mas vamos examinar uma condição de vida melhor e verificar se ela é possível ou não.

Figura 1
Imagine uma família comum, de quatro pessoas, vivendo em uma casa de 70 metros quadrados (as casas atuais possuem em média 48m²) num lote de terreno, medindo doze metros de frente por vinte metros de lado, conforme a figura 1. Como o terreno possui, de acordo com as medidas, 240 m², com uma residência de 70 m², ainda sobram 170 m² de área, para que a família utilize da forma que desejar. Cultivando uma horta, um pequeno pomar, criando galinhas, montando uma oficina, um comércio, ou outra aplicação que lhe vier a mente. Te garanto que este é o sonho de consumo da maioria das pessoas comuns. Eu moro num espaço assim e te digo com toda a sinceridade que é bastante espaço para quatro pessoas.

Agora vamos sonhar um pouco mais e supor que cada habitante do planeta adquira uma propriedade de acordo com o nosso modelo. Será que haveria espaço suficiente para tantas propriedades assim? Vamos fazer mais uns cálculos.

Será Que Vai Caber?


Figura 2
Vamos pegar como base um pedaço de solo medindo 1000 metros de largura por 1000 metros de comprimento. Isto equivale a uma área de 1 km² (Um quilômetro quadrado). Como os nossos lotes possuem 12 x 20 metros nós pegamos um lado de 1000 metros e dividimos pela largura do lote e, em seguida, o comprimento de 1000 metros, que dividimos pelo comprimento do lote que é de 20 metros. Nosso cálculo ficará assim:

1000/12 = 83,33 Vamos arredondar para 83
1000/20 = 50.

Em seguida multiplicamos a quantidade de larguras pela quantidade de comprimentos para descobrir que: numa área de 1 Km² cabem 4150 lotes medindo 12 x 20 metros. O cálculo está abaixo:

83 * 50 = 4150

Bom, sabemos que a população mundial, de acordo com os dados oficiais, soma mais de sete bilhões de pessoas. Vamos arredondar este número para oito bilhões. E com isso definimos quantos quilômetros quadrados seriam necessários para que cada cidadão da terra possuísse uma propriedade igual a do nossos exemplo. Para isso dividimos a quantidade de pessoas pela quantidade de lotes que cabem em 1 Km². O resultado é:

8.000.000.000 pessoas / 4150 lotes =  1.927.711 Km²

Mas o que isso significa? Vamos arredondar este número para 2 milhões de Km². O Brasil tem um território (segundo o IBGE) de 8.510.820 Km². Sabe o que isto significa? Que toda a população mundial poderia viver, confortavelmente, numa propriedade de 240 m² para cada habitante do planeta, e ainda assim ocuparia apenas 1/4 do território do Brasil deixando todo o restante da terra sem a presença de nenhum ser humano. Quer mais números. A superfície total do planeta, de acordo com os órgãos oficiais é de 510 milhões de Km². Deste total, 362 milhões correspondem a superfície dos oceanos e 148 milhões a superfície terrestre. Ou seja, todos os habitantes do planeta, mesmo possuindo um bom espaço para viver, utilizariam apenas 1,35% de todo a parte terrestre do nosso mundo.

Uma Pergunta!


Com base nos números que você acabou de acompanhar neste texto, quem está mentindo? A matemática ou o sistema? Se você, como eu, entende que o sistema que controla este mundo está te enganando, é hora de você acordar e começar a refletir. Pois se eles mentem sobre isso, sobre o que mais eles mentem?

Vamos questionar tudo...