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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

O VALOR DE UMA AMIZADE

 

 

Hoje pela manhã, numa reunião que vamos sempre às segundas-feiras, um irmão deu uma palavra baseada no Evangelho de Jesus, descrito por João, no capítulo 11 e versículos 35 e 36 onde o Mestre chora pela morte de Lázaro.


Sabemos, como cristãos, através das sagradas letras que o Messias foi, é e sempre será completamente Deus e completamente homem. O Jesus que chorou a morte de seu amigo foi o Jesus completamente humano que havia perdido o seu amigo.


É interessante isto pois, como Deus, é evidente que o bom pastor tinha completa ciência de que Lázaro seria ressuscitado pelo poder do Espírito Santo e no entanto, como um ser humano completo Ele lamenta e chora a perda do companheiro.


Esta passagem nos leva a uma reflexão e um questionamento: Será que somos amigos de Jesus a ponto de ele chorar por nós?


A grande maioria de nós aproxima-se de Jesus para pedir alguma coisa. Uma porta de emprego, a compra de uma casa, a solução de uma questão judicial, a cura de uma doença, a salvação de um ente querido, o crescimento de uma comunidade, livramento do mal, sucesso ministerial e tantas outras coisas. Também nos dirigimos, eventualmente, a Ele para agradecer por uma graça alcançada, um milagre ou outra benção qualquer.


Não estou dizendo que estes motivos de oração não são pertinentes. Não é isso, pelo contrário, são todos válidos e justificáveis e demonstram a nossa dependência do Eterno Deus e o nosso reconhecimento de sua soberania.


Mas a pergunta que me intriga é: Quantas vezes convidamos o Filho de Deus para entrar em nossas casas, não para pedir ou suplicar algo, mas para conversar, rir um pouco, tomar um café, assistir um filme ou apenas falar sobre coisas aleatórias.


Quantas vezes somos amigos de Jesus. Aquele tipo de amigo que ama a presença do outro não pelos benefícios que ele representa, mas pela satisfação de sua presença. Será que somos esse tipo de amigo que faz com que o outro queira voltar? Que dá saudades? Aquele amigo que quando parte nos faz chorar porque é como se tivessem tirado um pedaço de nós mesmos.


No livro os quatro amores de C.S.Lewis ele conta e demonstra que não existe amor maior que a amizade. É uma leitura obrigatória para quem quiser entender que tipo de relacionamento Deus deseja ter conosco.


Quer fazer uma experiência? Aproveite que a semana está só começando e durante esses sete dias pela frente, não peça nada para Jesus. Apenas o convide para tomar o café da manhã com você, convide-o para conhecer seu trabalho, almoce com ele, assista um filme, escute música, converse, não deixe ele sair, arrume um lugar para Ele passar a noite na sua casa.


Faça isso. E depois de uma semana, volte aqui e conte como foram estes sete dias convivendo com Jesus, escutando-o e não incomodando Ele com seus problemas. Mas apenas convivendo com Ele, rindo de coisas bobas.


Ele quer ser seu amigo, mas jamais irá te forçar a isso. Cabe a você dar o primeiro passo.


Pense nisso e coloque em prática, afinal Oração tem ação no nome.


LIVRO - OS QUATRO AMORES - C.S.LEWIS

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segunda-feira, 4 de abril de 2016

A Tampa e a Panela

Existe um adágio popular que diz que, para cada panela existe uma tampa única e específica. Particularmente nunca acreditei nisso pois entendo, que num mundo com sete bilhões de panelas e tampas, existem muitas tampas que cabem em muitas panelas, ou seja, não existe, na minha concepção, uma pessoa única, preparada para outra pessoa igualmente única. Resumindo, para cada indivíduo, em sua existência singular, existe uma infinidade de outros tantos semelhantes que possuem o potencial, incontestável, de se tornar um parceiro ideal do primeiro. Mas voltemos as panelas.

Quando você compra uma nova para a sua cozinha, qualquer tampa do mesmo modelo irá se encaixar com perfeição e até mesmo tampas de outras panelas poderão servir. Mas com o tempo, os esbarrões, as quedas, as dilatações e contrações provocadas pelas mudanças de temperatura e o desgaste promovido pelo tempo e pelo uso farão com que aquela panela já não se adapte a nenhuma tampa que não seja a original.

Este fenômeno também se dá no campo das relações humanas, principalmente nas relações conjugais, onde o nível de cumplicidade e intimidade é muito maior. É lógico que me refiro a relações onde o amor se faz presente e guia a união. O tempo cria marcas e imperfeições que são únicas em uma parceria afetiva desta magnitude, produzindo uma conectividade ímpar que não pode ser reproduzida, na mesma intensidade, se houver a troca de um dos envolvidos. O tempo nos leva a desvendar cada vez melhor o outro.

Quando vejo casamentos se desfazendo com poucos anos e alguns até mesmo em meses, percebo que não houve tempo suficiente para criar um cenário relacional favorável onde a paixão, o amor, o afeto, a amizade, o companheirismo e tantos outros sentimentos, formam um entrelaçamento firme e homogêneo  criando uma espécie de cola que faz com que dois indivíduos sejam um, cumprindo o desígnio divino de serem; homem e mulher, uma só carne. Pense nisso. O tempo transforma o comum em único e faz com que nenhuma tampa se encaixe em sua panela com tanta perfeição quanto aquela.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Todo Fim é Um Bom Começo

Descobri o Abner Melanias há menos de um ano, pelo site Achando Graça, quando voltei a escutar podcasts avidamente.

Cristão, produtor de conteúdo, diz que é músico; Abner é uma espécie de filósofo cristão dos nossos dias. Dotado de uma inteligência privilegiada, esbanja conhecimento nas mais diversas áreas da cultura pop, território onde tem um excelente domínio e por onde navega com grande facilidade.

Suas opiniões, por vezes ácidas, nem sempre agradam a todos mas não há como negar que são apaixonadas e bem fundamentadas. Abner é uma daquelas figuras que nos incomoda, pois nos leva a utilizar nossos cérebros tanto para absorver quanto para rebater seus fortes e bem delineados argumentos.

Agora o Abner anuncia que está deixando o Graça Cast. É uma pena, pois sua mente brilhante era um dos holofotes deste podcast. Mas ele sabe o que faz e deixou uma equipe de alto gabarito para dar continuidade ao projeto. Em sua despedida fica claro que a decisão foi motivada por planos de novos desafios pois sua caneta está em ação para produzir material literário. Meu desejo pessoal é que este irmão, que aprendi a admirar, mesmo a distância, conquiste seus mais sublimes sonhos e cumpra através de sua vida o projeto que Deus escreveu para ele. Boa sorte em sua nova caminhada... estaremos atentos!

Deixo para o Abner um texto do poeta e compositor paranaense Antonio Thadeu Wojciechowski.

vento que é vento
não inventa
simplesmente venta
viver bem todo mundo quer
todo mundo tenta
feliz daquele que puder
olhar para trás
e rever as maravilhas
dos seus melhores momentos
em câmera lenta 

terça-feira, 26 de maio de 2015

Pensando em Jesus

As vezes me pego pensando em Jesus e divagando sobre a grandeza e excelência de sua missão nesta terra. Sei que tem muita gente que não crê que Ele seja Deus e outro tanto sequer acredita que Ele tenha existido como homem. Dizem que é uma invenção humana, um conto de fadas.


Entendo que é difícil para estas pessoas que pensam somente dentro de um racionalismo medido pela ótica humana, crer na pessoa de Jesus Cristo. Eu mesmo já tive esta dificuldade, pois crer é diferente de acreditar e implica em uma experiencia pessoal que transforma a nossa maneira de entender. 

Este novo entendimento não é fruto de conhecimento humano mas de um relacionamento com Deus que só acontece em nossas vidas a partir do momento em que tomamos consciência da realidade de Deus e do imenso abismo que nos separa Dele e que só pode ser transposto pela fé.

Eu não fui a uma igreja, não escutei a pregação de um pastor. Apenas senti a sua presença e compreendi o meu distanciamento. Dei ouvidos a sua voz e disse sim ao seu convite de deixar o controle da situação em Suas mãos. Ele não me prometeu fama e nem fortuna, mas tudo o que Ele disse que faria, Ele fez.

Me devolveu a alegria de estar vivo, colocou paz no meu coração, me deu uma família, me deu dons e talentos e me fez enxergar o mundo e a vida de uma maneira nova. Me ensinou a ter compaixão e perceber que tenho uma cidadania que me torna peregrino neste planeta. 

Mas a maior transformação que Jesus Cristo promove em nossas vida é a consciência da responsabilidade que temos em relação aqueles que ainda não o conhecem. é por isso que insistimos, falamos, escrevemos e as vezes até importunamos as pessoas para que se despertem e tenham a sua própria experiência com Deus. Afinal, não é assim que agem os amigos? Sempre que descobrimos uma coisa legal queremos que nossos camaradas também aproveitem a novidade e por isso que insistimos.

Sabe: estou pensando em Jesus, e gostaria muito que você também pensasse. Mas isto é uma outra história!