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sábado, 23 de maio de 2020

No Forte Apache tem Bandido, tem Mocinho e até Donzelas

Ninguém é totalmente imparcial, mas prometo que vou tentar!

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

Antes de qualquer coisa, para que o leitor compreenda o meu ponto de vista, preciso deixar bem claro a minha opinião a respeito do atual presidente, Jair Bolsonaro. Sempre o vi como alguém rude e com pouca inteligência, que não seria a solução, mas que no momento das eleições de 2018, acabou se tornando a única opção para o segundo turno das eleições presidenciais. Afinal, ou deixávamos o PT se perpetuar no poder ou arriscávamos. A resposta é obvia: Melhor correr o risco do que não tentar.

Dito isto, vamos aos fatos a respeito do tão propalado vídeo, da reunião ministerial com o presidente, citado pelo ex-ministro Sérgio Moro em seu depoimento. Prometo não dar muitos spoilers do conteúdo, por isso optei por traçar um perfil dos personagens que se destacam e concluir, com os prováveis cenários deste caso, que, obviamente ainda está em aberto. Então vamos lá.

Os Três Grupos

É possível identificar três grupos de pessoas no andamento da reunião. Os liberais, os políticos e os militares. Vamos entender um pouco melhor, cada um desses grupos.

Os Liberais


É composto pelo pessoal mais técnico, que realmente tem interesse em que o país cresça com menor intervenção estatal, mais atento as liberdades individuais e aos direitos humanos. Querem se dar bem mas sabem que para isso é preciso que o país fique bem. Não são patriotas, são nacionalistas e trafegam entre o conservadorismo ético e moral e liberalismo econômico. Nesse grupo temos gente como: Paulo Guedes, Ricardo Sales e Damares Alves.

Os Políticos


Reúne os caras que estão acostumados a tratar as coisas pelo viés político e que sabem como funciona a máquina. O presidente faz parte deste grupo. Até querem fazer as coisas mas sem perder a hegemonia do Estado no controle das ações. Muitos seguem as velhas cartilhas de estatização. outro que faz parte desse grupo é o Braga Neto.

Os Militares


Esta turma é complicada, deixaram o poder mas parecem nunca ter se conformado com isto. Tem sua maior representação na figura do vice Hamilton Mourão. Suas falas em geral demonstram que se der, eles assumem de volta, o que é um perigo.

O Casal Vinte


Sem dúvida o destaque da reunião, vai para os ministros Paulo Guedes e Damares Alves. É notória a preocupação do Guedes com a modernização da economia brasileira e a necessidade de fazer as coisas da forma certa. Defensor de um estado mínimo está disposto a tudo para que o país flua mas, precisa de um pouco de freio pois é do tipo: Abre a porteira e libera tudo. É nesse ponto que entra a Damares, uma pessoa extremamente preocupada com a preservação dos direitos humanos. Num determinado trecho ela mostra que apoia o Guedes desde que as ações propostas não permitam a exploração dos vulneráveis e a lavagem de dinheiro sujo em nosso território. A ministra também fez denúncias graves sobre os abusos que vem sendo cometidos contra a liberdade dos cidadãos, em certas localidades. Algo sério que, provavelmente será ignorado pela mídia.

Sem dúvida os dois formam uma dupla imbatível que mistura desenvolvimento com responsabilidade em doses bem equilibradas. Passei a admirar mais ainda estes dois.

Os Protagonistas


No entanto, o conteúdo desta reunião só veio a tona por conta da saída do ex-ministro Sérgio Moro, do ministério da justiça e suas diferenças com o presidente Jair Bolsonaro. Então vou deixar aqui a minha impressão sobre cada um destes personagens.

O Jair


O Bolsonaro é o típico cara grosso e sem educação que fala muito palavrão e diz muita bobagem. Ele mesmo admite isso em um trecho de suas falas. É o cara que protege os chegados e não esconde esta preocupação. Se existe algo escondido, não fica claro neste vídeo mas cabe uma investigação. Se for descoberto algo, que sejam punidos os envolvidos. Mas uma coisa é certa. Ele não é bobo.

Ele fala o que o povo médio quer ouvir. É como aquele garoto de prédio que quer se enturmar e faz qualquer loucura pra isso. Não mede as consequências. Muito do que ele diz está correto mas a forma como diz é, por vezes, assustadora.

Mas no tocante a isso (rsrsr), creio que ele não sai tão desgastado desta história.

O Moro


Sérgio Moro, como bem definiu, um grande amigo, é um homem da palavra escrita. É no papel que o paranaense sabe se expressar, mas quando se trata de verbalizar oralmente ele perde terreno em qualquer debate. Suas falas são poucas e pouco conclusivas. Neste vídeo ele nos dá a nítida impressão de ser um estranho no ninho com uma participação polida e reduzida que não comprometem sua imagem mas também não lhe conferem o status de um paladino da justiça. Difícil! Confesso que esperava mais.

Conclusão


Admito que é difícil tirar uma conclusão, mas podemos chegar a um meio termo analisando a partir de dois extremos.

Os Haters


Para essa galera, certamente o vídeo é bombástico e demanda uma cassação imediata do mandato. Irão descartar todos (TODOS) os aspectos positivos da reunião e concentrar sua artilharia nos pontos negativos com a narrativa de sempre. Esteja preparado para uma avalanche de opiniões dos "especialistas" e por uma enxurrada de palavras de ordem e hashtags no Twiter.

Os Bolsominions


Já para estes, o vídeo demonstra que o MIIIITO está no caminho certo, e que o que ele disse não foi o que ele disse porque não era isso que ele estava dizendo. Essa turma parece ter tido aula com a Dilma para explicar o inexplicável. São devotos e como todo devoto, carregarão o andor, com seu bezerro, até o fim da procissão.

O Meio Termo


Buscando um equilíbrio entre estes extremos, minha opinião pessoal é de que: sim, existem pontos obscuros que devem ser esclarecidos para que não reste dúvidas tanto de culpados como de inocentes.

Por outro lado, para quem imaginava um vídeo devastador, o material chega a decepcionar. São pessoas normais discutindo os rumos do país sem a preocupação de agradar a mídia. Uns mais equilibrados, outros menos. Alguns mais desbocados, outros tantos mantendo o nível. E por aí vai.

Mas eu arrisco um palpite: se não surgir nenhum fato novo, o JB será reeleito em 2022.

OBS.: Pra quem ficou horrorizado com os palavrões, só uma pergunta. Vocês acham que as reuniões do Lula eram num convento?

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

O punk não morreu; calçou um coturno e foi a igreja...

Entre Bíblias & Coturnos é uma aula de história, daquelas que quando terminam, você quer mais!
Quando o Eduardo Teixeira lançou o documentário Cristo Suburbano, em 7 de maio de 2014, talvez não imaginasse a repercussão que um vídeo amador, simples e sincero iria ter, ao contar a história de algumas bandas da cena punk cristã nacional. Agora, quase quatro anos depois e com muito mais experiência, Edu nos brinda com um novo trabalho, desta vez, mais bem construído, mais dinâmico e com uma trilha sonora que é uma pedrada no ouvido para acordar esta geração entorpecida. Tive o prazer de assistir a obra finalizada, antes do seu lançamento, programado para 13 de janeiro de 2018. e tenho algo a dizer: vale cada minuto!

Diferente do trabalho anterior, este filme apresenta um panorama da caminhada que muitos punks fizeram e continuam fazendo das ruas para a igreja. Através de depoimentos de uma galera, de várias regiões do país, que viveu e vive o punk rock; o autor nos conta a história da formação e consolidação do movimento Cristianismo & Punk Rock em terras tupiniquins. São ativistas, membros de bandas, donos de selos, fanzineiros e líderes de coletivos que descobriram, na fé em Cristo, a atitude mais punk de suas vidas. Com uma dinâmica invejável, conseguida através de uma edição inspirada, os depoimentos se complementam e parecem ter sido escritos num único roteiro. Não é cansativo e você nem percebe que se passaram duas horas. 

Eduardo A. Teixeira
Feito com equipamentos simples como celulares, o resultado final  é um encontro equilibrado entre a singeleza do Faça Você Mesmo e a seriedade do profissional. Não tenho dúvidas de que este vídeo coloca o Eduardo Teixeira na condição de documentarista e, com certeza, outros trabalhos virão. Para fechar com chave de ouro, é preciso mencionar a excelente trilha sonora, lançada simultaneamente, em formato digital, pelo selo Cristo Suburbano Records nas principais plataformas musicais e que trás boa parte da produção musical do gênero.

Tive a honra de participar deste trabalho e confesso que fui surpreendido com o resultado final. No apagar das luzes, a lição que fica é: O que faz um bom documentário não é um bom equipamento e nem uma boa história sozinha. Um bom documentário é aquele que sai das mãos de um apaixonado e este trabalho deixa claro que o Eduardo ama o que faz. Tenho certeza que você vai curtir!
Assista Agora:

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Crentes Vingativos - Eles existem, infelizmente!

Fala galera! para complementar a postagem sobre o mesmo assunto, compartilho aqui este vídeo que publiquei no meu perfil no Youtube. O assunto é basicamente o mesmo da postagem mas sempre tem algum elemento novo eimpressões que não consigo passar pela mensagem escrita. Assista e dê sua opinião.




Aproveite e assita outros vídeos do canal em: https://www.youtube.com/user/professorluis
Grande abraço...