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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

QUAL É A MÚSICA?



Recentemente, navegando nas interwebs da vida, eis que me deparei com uma postagem falando a respeito de metal cristão. Confesso que eu tenho um certo desconforto com essa parada de rock cristão, ska cristão, punk cristão e toda essa ladainha mediana que sempre procura etiquetar coisas e pessoas para colocar em alguma prateleira empoeirada e esquecida.

E como tínhamos o costume de afirmar nos áureos anos oitenta: “Quem rotular, perde a rótula!” 


Nunca gostei de compartimentalizar a arte, pois até mesmo dentro de um mesmo estilo existem inúmeras nuances e convém ser um pouco mais abrangente apenas para facilitar a compreensão de um determinado gênero musical.


Particularmente nunca engoli essa história de música cristã. No meu entendimento da matéria, música é música e pronto. Existe música feita por cristãos, ateus, budistas, espíritas, agnósticos, judeus, e o que mais houver no vasto universo das crenças ou descrenças.


As únicas divisões que eu realmente levo em conta na hora de ouvir uma música são: gostei ou não gostei e se a mensagem fere ou não fere meus princípios. Raramente levo em conta se, quem compôs a peça professa ou não, a mesma fé que eu, pois já ouvi muita música, que classificam como cristã, evangélica, etc com mensagens muito distantes das verdades bíblicas. Da mesma forma que já tive o prazer de escutar verdadeiras obras primas que parecem ter sido escritas pelo próprio Espírito Santo mas que são de autoria dos chamados artistas seculares.


O Apóstolo Paulo, na sua carta à igreja de Tessalônica no capítulo cinco e verso 21 nos dá a dica de ouro, inspirada por Deus: “Examinem tudo e guardem o que é bom”. Nesta passagem o grande evangelista está dando instruções para o proceder da igreja nos tempos que antecedem a volta de Cristo e este é um dos muitos conselhos úteis.


As Escrituras estão recheadas de textos acerca da música  e da dança como uma expressão de louvor a Deus. No mundo vindouro, não haverá profecia, não haverá pregação, não haverá cura pois nada disso terá utilidade no Reino de Deus, mas continuará existindo música. Isto nos dá a entender que a música é de origem divina.


Não existe um ritmo específico para louvar a Deus por isso meu conselho é: se te aproxima do Eterno e te leva a refletir sobre a vida, nossa existência, nosso propósito enquanto servos e filhos de Deus. Escute, cante, dance e adore ao Senhor.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

O VALOR DE UMA AMIZADE

 

 

Hoje pela manhã, numa reunião que vamos sempre às segundas-feiras, um irmão deu uma palavra baseada no Evangelho de Jesus, descrito por João, no capítulo 11 e versículos 35 e 36 onde o Mestre chora pela morte de Lázaro.


Sabemos, como cristãos, através das sagradas letras que o Messias foi, é e sempre será completamente Deus e completamente homem. O Jesus que chorou a morte de seu amigo foi o Jesus completamente humano que havia perdido o seu amigo.


É interessante isto pois, como Deus, é evidente que o bom pastor tinha completa ciência de que Lázaro seria ressuscitado pelo poder do Espírito Santo e no entanto, como um ser humano completo Ele lamenta e chora a perda do companheiro.


Esta passagem nos leva a uma reflexão e um questionamento: Será que somos amigos de Jesus a ponto de ele chorar por nós?


A grande maioria de nós aproxima-se de Jesus para pedir alguma coisa. Uma porta de emprego, a compra de uma casa, a solução de uma questão judicial, a cura de uma doença, a salvação de um ente querido, o crescimento de uma comunidade, livramento do mal, sucesso ministerial e tantas outras coisas. Também nos dirigimos, eventualmente, a Ele para agradecer por uma graça alcançada, um milagre ou outra benção qualquer.


Não estou dizendo que estes motivos de oração não são pertinentes. Não é isso, pelo contrário, são todos válidos e justificáveis e demonstram a nossa dependência do Eterno Deus e o nosso reconhecimento de sua soberania.


Mas a pergunta que me intriga é: Quantas vezes convidamos o Filho de Deus para entrar em nossas casas, não para pedir ou suplicar algo, mas para conversar, rir um pouco, tomar um café, assistir um filme ou apenas falar sobre coisas aleatórias.


Quantas vezes somos amigos de Jesus. Aquele tipo de amigo que ama a presença do outro não pelos benefícios que ele representa, mas pela satisfação de sua presença. Será que somos esse tipo de amigo que faz com que o outro queira voltar? Que dá saudades? Aquele amigo que quando parte nos faz chorar porque é como se tivessem tirado um pedaço de nós mesmos.


No livro os quatro amores de C.S.Lewis ele conta e demonstra que não existe amor maior que a amizade. É uma leitura obrigatória para quem quiser entender que tipo de relacionamento Deus deseja ter conosco.


Quer fazer uma experiência? Aproveite que a semana está só começando e durante esses sete dias pela frente, não peça nada para Jesus. Apenas o convide para tomar o café da manhã com você, convide-o para conhecer seu trabalho, almoce com ele, assista um filme, escute música, converse, não deixe ele sair, arrume um lugar para Ele passar a noite na sua casa.


Faça isso. E depois de uma semana, volte aqui e conte como foram estes sete dias convivendo com Jesus, escutando-o e não incomodando Ele com seus problemas. Mas apenas convivendo com Ele, rindo de coisas bobas.


Ele quer ser seu amigo, mas jamais irá te forçar a isso. Cabe a você dar o primeiro passo.


Pense nisso e coloque em prática, afinal Oração tem ação no nome.


LIVRO - OS QUATRO AMORES - C.S.LEWIS

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sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

ALGO MUITO ERRADO NÃO ESTÁ CERTO



Eu cresci ouvindo que o Brasil era a maior nação cristã do mundo e de uns anos para cá foi acrescentado que também é a maior nação Evangélica do orbe terrestre. Mas um questionamento sempre me perturbou ao longo desses anos.

Como pode, a maior nação cristã do planeta, figurar entre as mais corruptas? Não deveria ser justamente o contrário? Como cristão, isso me incomoda profundamente. Pois conheço verdadeiros seguidores de Cristo que são pessoas honestas, de moral inquestionável e um coração realmente voltado para o próximo.


É óbvio que não somos perfeitos. Cometemos erros, pecamos, muitas vezes somos injustos mas permanecemos vigilantes para que estas falhas sejam cada dia mais escassas e menos impactantes na nossa caminhada.


Dito isso e olhando a realidade moral e ética do país, eu concluo que existe algo muito errado no nosso cristianismo. A resposta é simples: Estamos nos afastando de Deus. Dentro da minha realidade, que é um universo bem restrito, eu consigo observar três categorias de cristãos onde só deveria haver uma.


O primeiro grupo é aquele que procura se aproximar de Deus e da sua soberana vontade, mesmo que isso lhe custe certas privações e a inimizade do restante. Aquele grupo que entende Deus como a única fonte de vida e esperança. Que crê que as Sagradas Escrituras são divinamente inspiradas e que não existe outro caminho fora de Jesus que possa nos conduzir à plenitude da vida.


O segundo grupo é aquele que enxerga Deus como uma espécie de bom velhinho pronto a cumprir todos os seus desejos. Um Deus que é mais avô e menos Pai. Que perdoa tudo, diz sim pra tudo e não requer nada. Uma espécie de garoto de recados a serviço das vontades dos seus patrões. O gênio da lâmpada que está aí para satisfazer desejos. Para este grupo, você só será considerado abençoado se for um empresário bem sucedido, se tiver muito dinheiro, for uma celebridade e coisas do gênero.


E existe o terceiro grupo que são os guerrilheiros da “paz” que ainda não entenderam que a luta não é contra pessoas. Estão sempre dispostos a causar uma confusão aqui e outra ali. Defendem seus ídolos humanos com muito mais empenho do que defendem a fé. Usam a palavra para justificar seus atos, na maioria das vezes, questionáveis. Julgam com mais veemência do que o próprio Criador e se julgam os donos da única verdade absoluta: a deles mesmos.


A questão é: escolher em qual grupo permanecer. Parece óbvio mas a prática nos mostra que é muito fácil sair dos trilhos ou pegar atalhos que nem sempre encurtam caminhos.


Eu, particularmente, estou tentando um dia após o outro fazer parte do primeiro grupo. Até entendo que certos acontecimentos nos dão vontade de chutar o balde, mas Jesus nunca disse que seria fácil. O que Ele afirmou foi justamente o contrário. É difícil, é cansativo, desgastante mas os resultados são incomparáveis.


O certo é que devemos prosseguir passando para o primeiro grupo e tentando trazer o máximo possível de gente para o lado bom da Força. E quem sabe, quando este grupo for realmente maioria, as coisas comecem a melhorar.


RELIGARE



Não sei se eu já mencionei antes, mas um dos livros que eu mais aprecio nas Escrituras é o livro de Tiago. Trata-se de uma peça literária fascinante que aborda o cerne do servir a Cristo e do ser Igreja.

São inúmeras passagens com lições preciosas para balizar o nosso comportamento no que diz respeito a vários aspectos como, viver cristão, serviço religioso, forma de orar, etc.


Uma dessas passagens é que se encontra no capítulo 1 da carta de Tiago no versículo 27 onde lemos: “A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo”.


O ponto que eu pretendo ressaltar nesse breve texto é a respeito dos órfãos e viúvas. Se antigamente, um órfão era uma pessoa que perdeu, por alguma fatalidade ou abandono os seus país e uma viúva era uma mulher cujo marido veio a óbito, hoje temos uma legião de viúvas casadas e órfãos morando com os pais.

O distanciamento das pessoas cada dia mais imersas na virtualidade, tem tornado muitos pais completamente ausentes dentro de um mesmo teto. E como se não tivessem uma família, essas crianças, adolescentes e jovens acabam sendo criadas, educadas e instruídas por um sistema perverso cujo maior interesse é manter as pessoas afastadas umas das outras e dessa forma ter o domínio de mentes fracas para usar em benefício próprio.


Da mesma maneira vemos casais que mal se comunicam. Como minha saudosa mãe costumava dizer: a tal “viúva de marido vivo”.


Mas o que tem causado este afastamento, este endurecimento dos corações movidos por um egoísmo que só admite agradar a si mesmo em detrimento de qualquer um que possa atrapalhar as suas doses inacabáveis de dopamina?


Talvez a maioria diga que são as redes sociais, o sistema, o progressismo, o relativismo, e tantos outros ismos que pervertem a vida dos humanos.


Não vou negar nenhum desses fatores e outros que nem preciso citar. Mas, particularmente, considero que a causa-mater deste comportamento destrutivo é o afastamento de Deus.


Vivemos numa sociedade que fará o que estiver ao seu alcance, mesmo que seja em vão, para abolir a existência de um Deus Soberano. E quanto mais o ser humano se afasta do Criador que lhe garante a manutenção da centelha que nos torna imagem e semelhança do Dele, mais se aproxima de sua porção animal, aquela que veio do barro.

A bestialização da humanidade não é uma obra do acaso, mas ela tem um propósito claro que é abolir a consciência divina de cada ser humano para levá-lo ao fracasso total e a sua condenação eterna.


Mas, não podemos esquecer que tudo isso foi profetizado nas Escrituras. Esta decadência moral da humanidade, esta falta de amor, esta tendência para perverter a perfeição da criação, só está ocorrendo por obra do inimigo das nossas almas porém, com a permissão de Deus. Esta permissão, por mais estranha que possa parecer, vinda de um Deus perfeito, também tem um objetivo claro. Separar um povo para ser seu.


Por isso, não se desespere. Fique firme na fé e busque em Deus as forças necessárias para se manter íntegro em meio ao caos e lembre-se dos órfãos e das viúvas que estão precisando de você.


Pense nisso!

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

TESTEMUNHANDO COM AS ATITUDES



Quando Jesus disse que deveríamos ser suas testemunhas em todos os lugares, que no texto do Livro dos Atos dos Apóstolos, no capítulo 1 e verso 8, são representados por: “Jerusalém, Judéia, Samaria, e os confins da terra”. Jesus não estava dizendo que este testemunho seria através das nossas pregações, louvores, templos, congressos e tudo o mais. Testemunhar a favor do Messias é mostrar ao mundo que ele tem poder para transformar vidas. E como fazer isso? A resposta é muito simples: com a nossa vida, nossa conduta, nossas atitudes, diante de um mundo que espera ver em nós, que nos auto intitulamos seguidores do Cristo, a diferença.

E é aí que, como diria minha saudosa genitora: “A porca torce o rabo”. Infelizmente, uma grande parte dos crentes e principalmente líderes, tem escorregado e dado aquilo que costumamos chamar de mau testemunho. Eu sempre digo que ninguém tropeça em uma montanha, mas em pequenas pedras ao longo do caminho. É nas pequenas coisas que corremos o risco de perder a oportunidade de apresentar Jesus, através de nossas vidas, para aqueles que ainda não o conhecem conforme os parâmetros bíblicos.


E entenda uma coisa. Eu também não sou um modelo de perfeição. Já fiz e faço muita burrada na vida e perdi ótimas oportunidades por conta de atitudes impensadas. Mas devemos aprender com nossos vacilos e procurar não insistir sempre nas mesmas falhas. Mas o que eu tenho visto de gente que parece que nunca aprende, não está no gibi!


Há pouco tempo, fiquei sabendo de algo que aconteceu com uma pessoa próxima. A pessoa emprestou um determinado objeto para uma determinada instituição religiosa. Acontece que a tal instituição foi invadida por "vítimas da sociedade” que levaram alguns itens do local, provavelmente para tomar uma cervejinha (tadinhos) e entre os itens estava o tal objeto que a pessoa havia emprestado. A pessoa ao saber do ocorrido, lamentou e perguntou quando que a tal instituição faria a reposição do item. Até aí tudo bem! Nada de anormal.


Anormal mesmo foi a reação da liderança do local que com ironia perguntou se era sério que a pessoa iria cobrar o item. Para encurtar a história. O suposto líder, indignado, informou que a instituição não poderia ressarcir o prejuízo, mas que ele mesmo iria pagar do seu próprio bolso. Problema resolvido? Infelizmente não. O tempo foi passando; dias, semanas, meses, e até este momento nada foi pago e o tal líder nem toca no assunto.


Pode até parecer uma bobagem, mas não é: São em pequenas atitudes como esta que a pessoa mostra quem ela realmente é e o quanto ela se preocupa com as almas, as vidas e o destino dos seus próximos. Depois estas mesmas pessoas reclamam que falam mal da igreja, que são perseguidas, e blá, blá, blá! Nós temos que ser perseguidos, mas não pelas nossas condutas erradas, mas sim pelo incômodo que causamos ao agir corretamente em um mundo decaído, mostrando que não existe desculpa e que, em Cristo, é possível uma mudança de caráter.


As pessoas procuram nos crentes aquilo que não encontram no mundo. Elas esperam de nós uma conduta ilibada, pois mentiras, roubos, corrupção, escândalos, descaso, falta de respeito, preconceitos, infidelidade, crises familiares e toda esta sorte de males, elas já encontram no mundo e não há porque ir para uma igreja para continuar vivendo da mesma maneira que vivem fora dela.


A conclusão que eu chego é que, infelizmente, tem muito crente que precisa ter um encontro real com o Cristo da Cruz, pois não o conhece.


Uma ótima semana a todos e pense bem antes de tomar alguma atitude que possa afastar as pessoas de perto do Altíssimo.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

O PODER DA GRATIDÃO

 


Na cultura norte-americana, as comemorações do dia de ação de graças são tão ou mais importantes que o próprio Natal e eu estive pensando, com meus botões, que deveríamos ter um dia de ação de graças, todos os dias.

Fala sério! Não precisa ser para mim. Hoje, quando você acordou, você agradeceu a Deus pela sua noite de sono? Pela sua cama, pelo teto sobre a sua cabeça, pelo chão debaixo dos teus pés, pela pia onde lavou seu rosto e escovou seus dentes, pelos seus dentes, pela água na torneira, pelo seu chuveiro, pelo café, o pão, cadeira para sentar, a caneca para colocar o café.

Não estou brincando. Pare pra pensar e reflita quantas vezes você já agradeceu por coisas que parecem insignificantes mas que te fariam uma falta tremenda se não as tivesse?

Nós reclamamos de tudo. Do calor, do frio, da chuva, da falta dela, da comida sem sal, com sal, da rua sem asfalto, do asfalto muito quente, do mato que cresce, da falta de mato, da esposa, do marido, dos filhos, dos pais, do emprego, do desemprego. E nesta nossa interminável insatisfação esquecemos do poder que existe na gratidão.

Não apenas no aspecto espiritual, mas estudos científicos têm demonstrado que pessoas gratas têm mais facilidade na resolução de problemas, nos relacionamentos, na prosperidade material e muitas outras áreas.

Para nós, que nos auto intitulamos cristãos. Isto nem deveria ser objeto de discussão e sim fazer parte da nossa existência. Infelizmente, não é o que se tem observado ultimamente. Mas eu quero te fazer uma proposta, se você quiser aceitar o desafio, é óbvio.

Comece a praticar a gratidão em todas as áreas. Não é algo tão simples mas também não é difícil. Coloque lembretes em lugares estratégicos como o espelho do banheiro, a porta da geladeira, a cabeceira de sua cama, sua estação de trabalho, enfim.

No começo vai parecer uma coisa boba, mas continue insistindo, agradeça por qualquer coisa: pela escova de dentes, pelo sabonete, pela louça, pela roupa, pelo papel higiênico, pela noite, pelo dia, por algo novo que aprendeu e por aí vai.

Comece agradecendo por este insight que eu tive, compartilhando para que outras pessoas sejam abençoadas.

Pratique a gratidão por seis meses e depois me conte o que aconteceu na sua vida. Seja grato, porque você está vivo e lúcido e pode ter acesso a este material.

Uma ótima semana e muito obrigado por ter lido este artigo. Eu te agradeço de todo o meu coração!

PERDOAR É MELHOR PRA QUEM PERDOA

 


Uma das coisas mais difíceis, para nós, seres humanos, é perdoar alguém que nos fez mal. Mas quando nosso mestre Jesus, estava caminhando pela terra e ensinou seus discípulos (estamos incluídos) a orar de forma eficaz ele nos diz para pedirmos perdão na mesma proporção com que perdoamos. E como diria minha falecida mãe: “É aí que a porca torce o rabo”.

Será que estamos perdoando a ponto de termos as nossas falhas perdoadas ou vai ficar coisa na bagagem fazendo peso na mochila. O ato de perdoar, embora seja difícil, é uma forma de aliviar o peso que carregamos na nossa jornada por este mundo corrompido. Repito, é difícil mas, quando conseguimos fazê-lo de coração ele é muito mais benéfico para nós do que para a pessoa que foi perdoada.

Perdoar é uma jornada de quatro fases: Na primeira fase, nós temos vontade de eliminar quem fez mal a nós ou a alguém que amamos. Na segunda fase já não queremos eliminar mas queremos que o agressor seja eliminado por terceiros. Na terceira fase nós liberamos o perdão, ainda que a contragosto e é aí que a magia acontece e chegamos a quarta fase em que simplesmente esquecemos.

Esse esquecimento é porque nos livramos do peso e ao longo da caminhada já não lembramos de quão pesado era. Mas veja que interessante. O mesmo perdão que tira de nós o peso de um fardo que não era nosso e nos trás paz, para o perdoado amplia o senso de culpa. Ou seja, no lugar de aliviar o peso ele aumenta esta carga para quem o recebe. Mas percebo que neste processo que ocorre do outro lado também existem quatro fases distintas a saber: No primeiro momento ao receber todo o peso do perdão o perdoado se sente um trapo, um nada. Depois vem a consciência da culpa que é seguida de arrependimento e finalmente uma entrega verdadeira ao Cristo que perdoa e ama verdadeiramente.

E mais uma vez, reitero aqui, que não é algo fácil, mas é possível e recompensador. Afinal não podemos esquecer que nascemos pecadores, inimigos de Deus vivendo em estado de rebelião. Indignos de sermos chamados filhos de Deus. Destinados ao inferno junto com Satanás e seu séquito de demônios. Mas pela graça, amor e misericórdia do Pai, fomos perdoados por nossas transgressões que não são poucas. Precisamos entender que não houve, não há e não haverá, neste mundo, alguém que seja merecedor da vida eterna com Jesus.

Então precisamos exercitar esta capacidade de perdoar. Eu sei que é complicado e Jesus também sabe e é por isso que Ele nos enviou seu Santo Espírito para nos auxiliar nesta difícil tarefa. Pense nisso!

Uma ótima semana para todos, perdoando e sendo perdoados.

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

ESTOURE A BOLHA, HÁ VIDA LÁ FORA



A idade média produziu muita coisa bacana mas também muitos equívocos inclusive religiosos. Um desses equívocos que ganhou força neste período da história foi o conceito de que para se atingir um ideal de santidade e afastamento do pecado era necessário se isolar do restante do mundo. 


Esta ideia errônea parte de uma entendimento estapafúrdio de que o pecado age de fora para dentro e não de dentro para fora. Ora, o pecado é uma condição natural intrínseca a todos os seres humanos desde a queda no Éden.


Isolar-se do mundo apenas fará de você um pecador em uma bolha pessoal. Além disso, temos que entender que não é isso que Deus quer de nós, pois não se é eficiente como sal permanecendo no salão e nem se pode ser luz debaixo de uma caixa.


O próprio Cristo antes de sua partida do mundo, orou ao Pai em João 15-15: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.”


Infelizmente, este pensamento fora de contexto tem chegado até nossos dias gerando aberrações pseudo religiosas que desfilam suas cartilhas onde há muito mais regras sobre o que é proibido do que conselhos úteis de como se comportar para ser uma boa influência.


As escrituras não nos orientam a nos tornarmos eremitas enclausurados em nossas cavernas, ainda que modernas, mas ao contrário, nos conclamam a anunciar as boas novas e ser uma fonte de influência para aqueles que ainda não tiveram seu encontro pessoal com nosso Salvador. 


Existimos com um propósito que é o de glorificar a Deus, mas para que manifestemos a glória do Criador necessitamos estar entre os homens.


Como influenciamos o mundo, a cultura, a arte, a vida sem estarmos presentes. O próprio apóstolo Paulo nos orientou na primeira carta aos tessalonicenses, a examinarmos tudo e reter o que é bom.


Nosso lugar não é isolado em um mosteiro, mas junto das pessoas, presencialmente ou virtualmente, espalhando a Palavra de Deus para que todos tenham a oportunidade de ouvir.


Deus é um Pai que não quer um filho em cada quarto mas todos reunidos à mesa para celebrar a vida. Cada um com suas particularidades mas todos juntos como uma grande, eterna e perfeita família.


Uma ótima semana a todos e mande o olá para alguém que você não vê ou não fala a um bom tempo.

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

ESTÁ FALTANDO CONSCIÊNCIA HUMANA



Uma comportamento que eu acho curioso nas pessoas é o fato de que os mesmos indivíduos que se afastam de Deus, não querem se submeter às Sagradas Escrituras, enaltecem a máxima de que são donos de si mesmos, tomam decisões à revelia da vontade do Criador entre outros enfrentamentos ao Divino, são os mesmos que: diante de tragédias, humanas ou naturais, nos perguntam do alto de sua arrogância: “Onde está Deus?”

Minha resposta para os tais é sempre a mesma: “No mesmo lugar de sempre, permitindo que vocês vivam da maneira que querem, pois Ele é um criador e não um Ditador”.


Na verdade, o que as pessoas não percebem é que, ao deixar de se submeter a vontade do Eterno, elas se tornam escravas de outro sistema comandado por uma entidade poderosa em persuadir mentes vazias.

O Estado. O Estado é uma criação aparentemente humana mas que é controlada por Satanás. Qualquer pessoa com mais de treze neurônios percebe que o Estado, a cada dia se coloca entre Deus e os homens, tomando o lugar de Deus na vida das pessoas.


Uma das armas utilizadas para manter as pessoas cativas é mergulhá-las em narrativas que as mantêm em castas ou bolhas sociais. É por esta razão que criam divisões entre ricos e pobres, cristãos e não cristãos, gordos e magros, pretos e brancos, orientais e ocidentais, sulistas e nórdicos, héteros e não-héteros e por aí vai, mantendo a desunião entre os diversos grupos.


Ora! Se olharmos para a Bíblia, nos relatos da criação, veremos que Deus criou um casal. E desta única Matriz viriam todos os seres humanos, diferentes em personalidade, aptidões, dons, detalhes físicos, formando etnias, raças e tudo o que temos mas iguais em essência.


Todos conscientes que são filhos de um mesmo pai e uma mesma mãe, ou seja, que são todos membros da mesma família. 


Por isso eu digo, afirmo e repito que: Enquanto não houver uma consciência humana, de nada valerá a consciência de cor, raça, credo e etc.


Uma ótima semana para todos, conscientes de que somos frutos da mesma semente.


segunda-feira, 6 de novembro de 2023

QUE CAIAM AS MÁSCARAS


Todos os seres humanos são maus! Na carta do apóstolo Paulo aos Romanos, nos versículos de 10 a 13 do capítulo três está escrito: “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só”.

Talvez você diga, mas existem muitas pessoas praticando boas obras, fazendo o bem, etc. Sim isto é verdade mas a questão é que fazer o bem ou praticar boas obras, caridade, etc, não nos livra do peso do pecado. Pois a questão da prática do bem não está ligada a prática em si mesma mas sim o seu propósito. E a bíblia nos orienta que devemos fazer tudo para a Glória de Deus.

Não se pode ir para o paraíso praticando o mal mas é perfeitamente possível ir para o inferno praticando o bem. Pode parecer paradoxal mas é assim. É uma questão de fé. Você é livre para não crer, mas se optar por crer deve aceitar e viver de acordo com estes preceitos.


Esta introdução é para te mostrar que, de acordo com a palavra, por mais que as pessoas pareçam realmente interessadas no bem comum, sua natureza corrompida sempre esconde propósitos nada dignos de confiança.


Já faz um mês que iniciou-se o conflito entre o Estado de Israel e o grupo terrorista Hamas, que domina a Faixa de Gaza. Como em todo conflito armado, quem mais sofre é a população civil. De um lado temos as forças armadas israelenses reagindo a um ato covarde e sem escrúpulos contra mulheres, crianças e pais de família pelo simples fato de serem israelenses e do outro temos um grupo de criminosos terroristas que não hesitam em utilizar civis palestinos como escudos, constroem suas bases debaixo de hospitais e que: parafraseando Golda Meir: “Odeiam os filhos de Israel mais do que amam seus próprios filhos”.


E o que vemos ao redor do mundo? Vemos o mesmo tipo de gente que condenou e fez de tudo para acabar com a carreira de um Youtuber apologia ao nazi-fascismo, agora desfilando em ruas públicas, apoiando um grupo terrorista e querendo o fim de Israel. E a pergunta é: Quem é o seguidor do bigodinho, nesta história.


Criticam os cristãos por intolerância mas querem o fim de uma nação inteira. Defendem a causa Palestina mas não dão bom dia para o porteiro do prédio onde moram, abraçam árvores e o Sol mas não abraçam um morador de rua, adotam cães e gatos mas querem matar os filhos dos outros ainda no ventre de suas mães.


Como diz a Escritura: “Uma geração má e perversa”. Até o planeta está gemendo de repulsa a esta geração corrompida que destila seu veneno  sempre ávido em destruir reputações em nome de seu deus da mentira, e agora já chegando próximo a última curva, exalam seu antissemitismo que cheira a enxofre.


A nós, que dizemos ser cristãos, cabe seguir a Escritura que diz para orarmos por Israel, pela Paz, não compactuar com a injustiça e ser vigilantes, pois logo seremos nós a bola da vez!


Uma ótima semana a todos, refletindo e orando para que estes dias inevitáveis sejam curtos e logo possamos presenciar a volta do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.


segunda-feira, 30 de outubro de 2023

PERDÃO E JUSTIÇA



Evitei comentar o crime terrível que ceifou a vida de quatro crianças, recentemente em Santa Catarina, pois no calor das emoções nossas opiniões são distorcidas pelos sentimentos ruins que certamente irão aflorar diante de algo tão terrível.

Também não é exatamente sobre o ocorrido que pretendo divagar nas próximas linhas, mas mergulhar nos conceitos cristãos que foram bastante discutidos ao longo da última semana e que envolvem perdão e justiça.


É fato que o perdão é uma ordenança divina e que envolve nossa própria existência futura uma vez que, as Escrituras afirmam que o perdão que obtemos de Deus é diretamente proporcional a nossa capacidade de perdoar.


Liberar perdão é uma espécie de válvula de escape em momentos de tensões fortes e é muito mais benéfico para quem libera o perdão do que para quem o recebe. Pois perdoar nos livra do ódio e rancor, da sede de vingança e da vontade de retribuir na mesma proporção o mal que foi praticado.


Já para quem foi perdoado, este ato, embora seja consolador por um lado, por outro não remove a culpa pelo delito cometido. Muito pelo contrário, ser perdoado aumenta a sensação de não merecimento e nos traz a certeza de quão imperdoáveis somos.


Foi isto que Jesus fez por nós, ao pagar o preço que nós deveríamos pagar sem nos imputar a cobrança da dívida, nos perdoando de nossos pecados e da nossa rebeldia em relação ao Eterno Criador. Não merecemos este perdão, não somos dignos ou capazes de obtê-lo por nossos próprios meios ou esforços. Somos indesculpáveis, seres que se opuseram a Deus preferindo ouvir as mentiras de Satanás. Somos seres corrompidos que, mesmo reconhecendo a nossa condição de pecadores, mesmo nos arrependendo dos nossos pecados e mesmo entregando nossas vidas nas mãos de Deus, ainda assim não estamos prontos para seu Reino. Ainda precisamos ter nossos corpos transformados e purificados para só então nos apresentarmos diante do Todo Poderoso.


No entanto mesmo com tudo contra nós, Ele nos perdoa. Mas existe um porém. Sim, Deus nos perdoa verdadeiramente mas não nos livra das consequências dos nossos erros e é neste ponto que entra um outro princípio bíblico tão importante quanto o perdão: A Justiça!


No Evangelho de Jesus Cristo escrito por Mateus no capítulo 5 e verso 6 Jesus, em seus ensinamentos sobre o viver cristão nos adverte que: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos”.


Quando a Bíblia utiliza o termo Fome e Sede é uma forma de nos dizer que isto é tão vital para a nossa existência quanto alimento e água, ou seja, sem isso morremos. Justiça é uma característica fundamental do viver cristão. Infelizmente a nossa sociedade, e mesmo os cristãos, foi corrompida por conceitos não bíblicos que exige que o agressor seja perdoado mas esquece da injustiça sofrida pela vítima.


Quando um dos ladrões que foi crucificado junto com Jesus, reconheceu sua condição e que o Cristo era o próprio Deus, ele pediu clemência! Jesus o perdoou e ainda afirmou que este iria para o paraíso junto com o Messias. Não obstante a isso, em momento algum o Mestre o livrou da cruz, da punição pelos seus crimes. Isto nos ensina que: perdoar, não é tirar a culpa ou livrar da pena merecida. Até porque a punição não é uma forma de vingança, mas sim uma oportunidade para que o transgressor possa refletir sobre sua atitude e, quem sabe, arrepender-se verdadeiramente. A disciplina, quando aplicada nos moldes bíblicos, é em si mesma um ato de amor que não visa dar prazer ao executor mas trazer arrependimento ao transgressor.


As vidas que foram perdidas não serão devolvidas aos seus pais, não voltarão a brincar, não irão crescer, e o coração dilacerado de seus país levará muito tempo para ser reparado e é provável que nunca o seja. Mas o mínimo que uma sociedade, com um pouco de dignidade, pode fazer é punir o criminoso. É uma maneira de dizer a estas pessoas que compartilha, ainda que em escala muito menor, a dor destas famílias.


E nós, que batemos no peito cuspindo nosso “cristianismo” na face de uma sociedade decadente, o que devemos fazer? Simples, Equilibrar, numa mistura homogênea, o amor que perdoa com a fome e sede de justiça, sem a qual, certamente morreremos.


Pense nisso!


Uma excelente semana a todos, fazendo justiça aos injustiçados e perdoando os injustos. Afinal, como diz a Escritura: A vingança pertence ao Senhor. Romanos 12,19; Deuteronômio 32,35; Salmo 94,1.

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

ESTAMOS CRIANDO BENÇÃOS OU PROBLEMAS?



É cada vez mais comum, no nosso mundo “moderno” encontrarmos famílias tendo problemas com os filhos. É óbvio que o conflito de gerações é algo pertinente ao ser humano, que sempre existiu desde que o ser humano caiu, lá no Éden. No entanto, nas últimas décadas estas diferenças têm se tornado cada dia mais evidentes e os desvios de conduta moral na relação entre genitores e prole vem tomando proporções incontroláveis.


Mas o que fica evidente, é a falta de autoridade dos pais sobre os filhos. Esta incapacidade de gerência familiar, por conseguinte, tem formado gerações de jovens que não conhecem limites, não aceitam respostas negativas e, muito menos, qualquer pensamento contrário às suas convicções formadas a partir de vídeos de menos de um minuto nas redes sociais.


Como cristãos, sabemos de frente para trás e de trás para frente que o mundo jaz no maligno, ou seja, que o sistema é formado por ideias e ideais que contrariam a vontade de Deus. Mas o que nós fazemos a este respeito? Nada! Pois também em diferentes graus fomos idiotizados por este mesmo sistema que contraria a moral judaico/cristã estabelecida pelas Sagradas Escrituras que dizemos que amamos mas que na prática, simplesmente ignoramos.


Na ânsia de proteger nossos rebentos de uma realidade perversa, criamos uma geração fraca e sem valores firmados na família, na moral e no respeito ao próximo. Consideramos mais fácil e conveniente premiar os maus comportamentos do que puni-los. Quer um exemplo? Que nunca se deparou com uma criança promovendo um verdadeiro escândalo em um mercado e conseguindo a guloseima tão desejada. Mas esquecemos que ao satisfazer o desejo do futuro adulto estamos concedendo uma recompensa por seu mau comportamento. Estamos dizendo ao futuro cidadão que vale a pena agir de forma errada.


Esta conduta satânica está tão enraizada na nossa sociedade que hoje os filhos têm mais direitos que os pais. E quando ouvem um não como resposta, simplesmente não aceitam e resolvem o problema à sua maneira, pelo método von Richthofen.


Mas o que a Bíblia nos ensina sobre a criação de filhos? Efésios 6:4 diz: “pais, não provoqueis vossos filhos à ira, MAS os crie na DISCIPLINA e na ADMOESTAÇÃO do Senhor.” Creio que não é preciso explicar o significado de disciplina que é um conjunto de regras e normas que visam estabelecer um determinado tipo de comportamento. Basicamente é colocar no caminho. Já a admoestação é o mesmo que repreensão e também tem conotação com estimular o indivíduo a seguir por um determinado caminho.

Mas note que: as Escrituras dizem para usarmos a admoestação do SENHOR. Para isso devemos examinar a Palavra para entender como Deus faz isso e seguirmos seu exemplo.


Ele disciplina os Seus filhos (Pv 3:11). O Salmo 94:12 diz: “Bem-aventurado o homem a quem tu repreendes, a quem ensinas a tua lei.” A disciplina correta e consistente traz um “fruto de justiça” (Hb 12:11). A falta de disciplina resulta em desonra para pais e filhos (Pv 10:1). Pv 15:32 diz que aquele que ignora a disciplina “menospreza a sua alma”. O Senhor trouxe julgamento sobre Eli, o sacerdote, por ter permitido seus filhos o desonrarem e porque “os não repreendeu” (1 Sm 3:13).

Não é fácil para um pai ou uma mãe negar algo para um filho ou puni-lo por um erro, disso eu não tenho dúvida. Mas te garanto que é muito mais difícil ver seus filhos recebendo os “nãos”da vida e as punições do mundo que não serão feitas com o amor de um pai e de uma mãe.

Você diz que ama seus filhos? Então mostre a eles que realmente os ama, fazendo deles bênçãos para o mundo e não um problema.


Tenham todos uma ótima e irrepreensível semana, com as bênçãos e correções do SENHOR que é a máxima expressão do amor verdadeiro.

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segunda-feira, 16 de outubro de 2023

GUERRAS E RUMORES DE GUERRAS



Quando os discípulos de Jesus inquiriram o Mestre sobre quando aconteceria o seu retorno e o fim dos tempos, Ele lhes disse o que está registrado no Evangelho escrito por Mateus, no capítulo 24. Ali fala de Guerras, rumores de guerras, nação contra nação e reino contra reino. Mas uma parte do texto nos chama a atenção. No versículo seis Jesus afirma: “É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim.” 

Este “ainda não é o fim” é ponto crucial. O mundo está a beira de um conflito de proporções mundiais, provavelmente ainda este ano. Por conta disso, muitos já estão anunciando a volta de Jesus como certa. Mas o que as Escrituras nos advertem? Exatamente o que lemos anteriormente: “ainda não é o fim”.


Na sequência Jesus explica que estas coisas são o princípio das dores fazendo uma alusão ao trabalho de parto onde cada nova contração é mais intensa e com um intervalo menor que a anterior. Ou seja, esses conflitos irão se intensificar cada vez mais. Depois Ele diz que os seus discípulos serão perseguidos e entregues nas mãos dos perseguidores, mas que a despeito dessa perseguição, o Evangelho será pregado em todo o mundo.


Tudo indica que esta primeira parte da profecia refere-se à queda do templo no ano 70 da era cristã. Esta interpretação é reforçada nos versos 34 e 35 onde o Messias afirma: “Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas essas coisas aconteçam.

O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão".


A partir do versículo 36, Jesus passa a falar sobre a sua volta e os sinais que anunciam a sua vinda. Alguns pontos chamam a atenção. Primeiro: ninguém sabe o dia e a hora deste acontecimento, logo qualquer tentativa de estabelecer uma data é inútil e tola.


O Segundo ponto importante, que nos chama à reflexão, está nos versos 37 e 38 que dizem: “Como foi nos dias de Noé, assim também será na vinda do Filho do homem. Pois nos dias anteriores ao dilúvio, o povo vivia comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca”. Ou seja, o mundo estará vivendo uma suposta paz e liberdade, que não é o caso do momento atual, onde temos pandemias, guerras, intolerância, crise econômica, etc.


Não se engane, a tendência é de tudo piorar para se instaurar um caos generalizado que facilitará o surgimento de uma liderança mundial que nós, cristãos, entendemos pelas escrituras, que será o governo do anticristo. Não podemos ficar alheios a todos estes sinais e características. Precisamos estar preparados para os tempos difíceis e também  para manter o foco e anunciar as boas novas de Cristo a quantos estiverem ao nosso alcance, Se de um lado precisamos trazer o máximo de almas para o reino, por outro temos que estar preparados e prontos para enfrentar um mundo cada vez mais difícil e hostil para aqueles que perseveram nas doutrinas bíblicas.


Tenham todos uma excelente semana na certeza de que as escrituras irão se cumprir, palavra por palavra e que o nosso mestre voltará para estabelecer seu reino e seu governo nesta terra, restaurando-a a seu estado original, como era no princípio.


Deus abençoe a todos!

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

QUE HAJA PAZ EM ISRAEL

 O Salmo 122 diz o seguinte:




“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor. Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém. Jerusalém está edificada como uma cidade que é compacta. Onde sobem as tribos, as tribos do Senhor, até ao testemunho de Israel, para darem graças ao nome do Senhor. Pois ali estão os tronos do juízo, os tronos da casa de Davi. Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam. Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios. Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Paz esteja em ti.” (Salmos 122:1-8)


Neste final de semana fomos surpreendidos pelas notícias dos ataques terroristas às cidades próximas a faixa de Gaza, ao sul de Israel, feitos com requintes da mais pura barbárie que demonstram não uma luta por liberdade mas uma sede maligna de sangue.


Como ninguém é inocente e existem extremistas em ambos os lados, além de distorções de informações que escondem inúmeros fatos milenares para tentar justificar as atrocidades dos terroristas do Hamas, não vou entrar no mérito político e histórico.


O fato é que, para quem quem crê no Deus Todo Poderoso e Criador de todas as coisas, Israel é uma espécie de termômetro e relógio da história. Sabemos que este relógio é mais preciso que o famoso relógio atômico de itérbio, considerado o mais preciso do mundo.


O relógio de Deus não falha assim como a sua Palavra  que nunca volta vazia.Temos que entender que tudo o que Deus prometeu para Israel ou se cumpriu ou se cumprirá. Vamos analisar apenas uma dessas promessas que Deus fez a Abraão. Deus disse que Abraão seria pai de uma grande nação, mais numerosa que as estrelas do céu, que são incontáveis.


Ora! Somente na Via Láctea estima-se que existam no mínimo, 100 bilhões de estrelas, Isso dá aproximadamente 12,5 vezes a população do nosso planeta. Isso nos leva a uma conclusão muito simples e óbvia. Há mais de três mil anos que pessoas enganadas por Satanás tentam, de todas as formas eliminar Israel da face da terra e há dois mil anos incluíram neste projeto nós, os cristãos, que somos os novos descendentes de Abraão, no aspecto espiritual por adoção através de Jesus Cristo que é espiritualmente Deus mas humanamente um Israelita da tribo de Judá.


Em Gênesis 12,3 está escrito: “Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra” Esta promessa foi feita a Abraão e confirmada a Isaac e a Jacó (Israel).


Lutar contra Israel é como lutar contra Deus. Uma luta na qual já sabemos de antemão quem é o vencedor, mesmo que muitas vezes pareça o contrário.


Nós, como cristãos, que dizemos ser, devemos orar para que haja Paz em Israel, não apenas por conta dos nossos irmãos Judeus mas em igual preocupação pelos palestinos que sofrem com todo este conflito. Sete por cento da população palestina é cristã, outra grande parte não concordam com os terroristas que estão coordenando a ofensiva e também sofrerão nas mãos do opressor.


Então, faça o que é certo, ore para que haja paz em Israel e consequentemente em todo o planeta. Sabemos que virão tempos difíceis, sabemos que estes eventos são os sinais que apontam para os últimos dias desta presente era e que em muito breve o Reino de Deus será implantado nesta terra. Mas isso, apesar de nos confortar e nos dar esperança não é avalizador para ignorarmos o sofrimento e a dor que este conflito irá causar.


Oremos todos para que haja paz em Israel.