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segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

O PODER DA GRATIDÃO

 


Na cultura norte-americana, as comemorações do dia de ação de graças são tão ou mais importantes que o próprio Natal e eu estive pensando, com meus botões, que deveríamos ter um dia de ação de graças, todos os dias.

Fala sério! Não precisa ser para mim. Hoje, quando você acordou, você agradeceu a Deus pela sua noite de sono? Pela sua cama, pelo teto sobre a sua cabeça, pelo chão debaixo dos teus pés, pela pia onde lavou seu rosto e escovou seus dentes, pelos seus dentes, pela água na torneira, pelo seu chuveiro, pelo café, o pão, cadeira para sentar, a caneca para colocar o café.

Não estou brincando. Pare pra pensar e reflita quantas vezes você já agradeceu por coisas que parecem insignificantes mas que te fariam uma falta tremenda se não as tivesse?

Nós reclamamos de tudo. Do calor, do frio, da chuva, da falta dela, da comida sem sal, com sal, da rua sem asfalto, do asfalto muito quente, do mato que cresce, da falta de mato, da esposa, do marido, dos filhos, dos pais, do emprego, do desemprego. E nesta nossa interminável insatisfação esquecemos do poder que existe na gratidão.

Não apenas no aspecto espiritual, mas estudos científicos têm demonstrado que pessoas gratas têm mais facilidade na resolução de problemas, nos relacionamentos, na prosperidade material e muitas outras áreas.

Para nós, que nos auto intitulamos cristãos. Isto nem deveria ser objeto de discussão e sim fazer parte da nossa existência. Infelizmente, não é o que se tem observado ultimamente. Mas eu quero te fazer uma proposta, se você quiser aceitar o desafio, é óbvio.

Comece a praticar a gratidão em todas as áreas. Não é algo tão simples mas também não é difícil. Coloque lembretes em lugares estratégicos como o espelho do banheiro, a porta da geladeira, a cabeceira de sua cama, sua estação de trabalho, enfim.

No começo vai parecer uma coisa boba, mas continue insistindo, agradeça por qualquer coisa: pela escova de dentes, pelo sabonete, pela louça, pela roupa, pelo papel higiênico, pela noite, pelo dia, por algo novo que aprendeu e por aí vai.

Comece agradecendo por este insight que eu tive, compartilhando para que outras pessoas sejam abençoadas.

Pratique a gratidão por seis meses e depois me conte o que aconteceu na sua vida. Seja grato, porque você está vivo e lúcido e pode ter acesso a este material.

Uma ótima semana e muito obrigado por ter lido este artigo. Eu te agradeço de todo o meu coração!

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

ESTÁ FALTANDO CONSCIÊNCIA HUMANA



Uma comportamento que eu acho curioso nas pessoas é o fato de que os mesmos indivíduos que se afastam de Deus, não querem se submeter às Sagradas Escrituras, enaltecem a máxima de que são donos de si mesmos, tomam decisões à revelia da vontade do Criador entre outros enfrentamentos ao Divino, são os mesmos que: diante de tragédias, humanas ou naturais, nos perguntam do alto de sua arrogância: “Onde está Deus?”

Minha resposta para os tais é sempre a mesma: “No mesmo lugar de sempre, permitindo que vocês vivam da maneira que querem, pois Ele é um criador e não um Ditador”.


Na verdade, o que as pessoas não percebem é que, ao deixar de se submeter a vontade do Eterno, elas se tornam escravas de outro sistema comandado por uma entidade poderosa em persuadir mentes vazias.

O Estado. O Estado é uma criação aparentemente humana mas que é controlada por Satanás. Qualquer pessoa com mais de treze neurônios percebe que o Estado, a cada dia se coloca entre Deus e os homens, tomando o lugar de Deus na vida das pessoas.


Uma das armas utilizadas para manter as pessoas cativas é mergulhá-las em narrativas que as mantêm em castas ou bolhas sociais. É por esta razão que criam divisões entre ricos e pobres, cristãos e não cristãos, gordos e magros, pretos e brancos, orientais e ocidentais, sulistas e nórdicos, héteros e não-héteros e por aí vai, mantendo a desunião entre os diversos grupos.


Ora! Se olharmos para a Bíblia, nos relatos da criação, veremos que Deus criou um casal. E desta única Matriz viriam todos os seres humanos, diferentes em personalidade, aptidões, dons, detalhes físicos, formando etnias, raças e tudo o que temos mas iguais em essência.


Todos conscientes que são filhos de um mesmo pai e uma mesma mãe, ou seja, que são todos membros da mesma família. 


Por isso eu digo, afirmo e repito que: Enquanto não houver uma consciência humana, de nada valerá a consciência de cor, raça, credo e etc.


Uma ótima semana para todos, conscientes de que somos frutos da mesma semente.


segunda-feira, 23 de outubro de 2023

ANTES, DURANTE OU DEPOIS



Recentemente, nos últimos anos, venho percebendo cada vez mais pessoas falando a respeito de a igreja ter que passar pela grande tribulação, que trata-se de um período em que haverá um severo Juízo de Deus sobre a humanidade, como nunca houve e não haverá, posteriormente.

Sabemos que existem diversas correntes teológicas que interpretam os últimos dias de diversas maneira mas o meu foco neste texto é a questão do arrebatamento da igreja, onde encontramos três grupos principais de crenças:


Os pré-tribulacionistas, que creem que este advento irá ocorrer antes da grande tribulação dividindo a volta de Cristo em duas partes. Na primeira parte Ele volta de forma invisível, leva a igreja e depois retorna de forma visível, com a igreja, para derrotar o mal. Embora esta leitura seja relativamente recente, tendo na figura de John Nelson Darby a paternidade destes ensino no início do século dezenove, a ideia se propagou rapidamente, principalmente no meio pentecostal.


O segundo ensino é o Meso-Tribulacionismo, que defende a ideia de que a igreja será arrebatada no meio do período da tribulação, o que a livraria da grande-tribulação que seria a segunda metade deste momento da história. Embora não tenha uma época exata para o início desse pensamento, ele ganha força no início do século dezenove mas há indícios de que já houvesse alguma teologia em formação no século dezesseis através do jesuíta espanhol Francisco Ribera.


Por último temos o pós-tribulacionismo que entende que a igreja passará pela grande tribulação e das três visões é a mais antiga pois manteve-se basicamente como a única desde o início da igreja. Tem suas raízes na interpretação das Escrituras, especialmente nos Evangelhos e nos escritos do Apóstolo Paulo, ou seja os pais desta corrente escatológica são: O próprio Jesus e o Apóstolo Paulo.


Biblicamente falando, as três interpretações apresentam respaldo bíblico mas gostemos ou não, o pós-tribulacionismo é o que possui mais textos que o validam.


No entanto, não pretendo discutir aqui, quem está certo ou errado, pois seria leviano da minha parte ratificar uma ou outra corrente teológica. Meu intuito é mais voltado ao alerta e preparação da igreja para qualquer destes eventos.


No lugar de discutirmos quem tem ou não tem razão, prefiro me apegar às doutrinas da qual todas as visões compartilham como: Haverá um período conhecido como tribulação, a volta de Jesus é um fato e haverá um mundo vindouro.


A questão é muito simples. Você crê que a igreja será arrebatada antes da tribulação? Tudo bem, mas esteja preparado para passar por ela se tiver que passar. Pois se não estiver a chance de sucumbir e negar a fé é muito grande e eu não quero que você perca a sua salvação.


Particularmente, eu creio que teremos que atravessar este período pois biblicamente Deus nunca poupou seu povo de atravessar períodos difíceis, pois é justamente a nossa resiliência que demonstra ao mundo a diferença entre os que servem e os que não servem a Deus.

Infelizmente, nestes últimos anos estamos muito focados em bênçãos, bens materiais, conquistas, etc. Este triunfalismo terreno acaba nos fazendo esquecer que estamos em guerra e que o inimigo não descansa, em nenhum momento, para nos iludir com um evangelho fácil que mais nos afasta de Deus do que nos aproxima.

Estamos muito próximos dos tempos finais desse período da história da igreja. Não é tempo de discutir diferenças mas de unir forças para estarmos preparados para uma provável perseguição onde apenas unidos e guardados por Deus poderemos suportar, sobreviver e dizer: Maranata - Ora vem, Senhor Jesus!


Uma ótima semana a todos preparados para o que der e vier!


quinta-feira, 16 de abril de 2020

Lições Virais - Ser é Melhor que Estar

Como esta pandemia está mudando a terra e a nossa percepção do Evangelho de Jesus Cristo!
Imagem de Paula Helit por Pixabay 
Depois de algum tempo observando as reações e o comportamento das pessoas durante este um mês e meio que estamos vivendo sob a sombra da incerteza, diante da ameaça invisível que parou o mundo, podemos tirar algumas lições importantes e, porque não dizer, alarmantes sobre o povo de Deus e seus mais diversos comportamentos e atitudes neste novo cenário global. E pasmem, meus amados, as conclusões não são nem um pouco animadoras.

A Crise da Fé


Se existe algo que ficou perceptível nos últimos 45 dias da pandemia é a crise de fé que se abateu, ou que já se abatia, sobre a igreja brasileira. Sem citar nomes, para não expor pessoas, vou descrever acontecimentos do meu entorno que me deixaram bastante preocupado com a qualidade do engajamento cristão neste século. Mas para que possamos entender melhor o que ocorre, é preciso definir as características da igreja atual.

Ir a Igreja ou ser Igreja


Durante as últimas décadas os crentes foram doutrinados ou acostumados a ir á Igreja e a frequentar um prédio como quem frequenta um clube social. A igreja física e geográfica ganhou uma importância que, em muitos casos, extrapola os limites da sanidade, passando a ocupar uma posição acima do próprio Cristo. Este ensino obscuro criou na membresia uma sensação de que a frequência a um determinado local facilita a ação do Espírito Santo e transmite a falsa ideia de um Deus limitado às quatro paredes do prédio.

Entenda que eu não estou afirmando que não devemos frequentar um espaço físico para nos reunirmos com outros parceiros de fé. Mas reduzir a comunhão dos Santos a isto é de uma pobreza espiritual extremamente grande. Mais importante do que ir a igreja é SER IGREJA em qualquer lugar.

Tempos Modernos


Quando Jesus viveu, fisicamente, entre nós ele não apenas fez um sacrifício que quitou a nossa dívida com o Eterno, ele também promoveu um upgrade no ser humano. Como diria uma antiga canção: "O véu que separava, já não separa mais". Se no tempo da lei, o Seu Santo Espírito estava sobre nós, na Graça ele se encontra em nós, nos levando para um novo patamar, no que diz respeito ao nosso relacionamento com o Deus Eterno.

Quando o Mestre afirmou que: onde estivessem dois ou mais Ele se faria presente, foi exatamente isso que Ele quis dizer. É evidente que, quando Ele proferiu estas palavras, nenhum ser humano imaginava que chegaríamos ao ponto de nos reunir virtualmente, mas com certeza Ele sabia.

A Bíblia nos adverte que chegará um tempo em que não teremos mais a liberdade de nos reunirmos presencialmente, mas isso não pode ser um impedimento para permanecermos em comunhão uns com os outros.

Precisamos Crescer

De volta ao início desta postagem, tenho visto, não poucos crentes, com medo de não poder ir a igreja (O Prédio), muitos praticamente em pânico, até mesmo com medo de perder a salvação. Isto é alarmante, pois mostra o quão inconsistente são os alicerces da nossa fé. Crentes sem nenhum preparo para perder, para sofrer e para serem afligidos.

Mas se, por um lado estas verdades são alarmantes e extremamente preocupantes, por outro nos mostra que precisamos repensar nossos conceitos. Creio, sem medo de errar, que estes acontecimentos que estamos vivendo como: a quarentena, o isolamento social, etc, não são apenas uma permissão de Deus, mas ouso ir além e entendo como o próprio agir de Deus no intuito de acordar seu povo.

O desfecho dos planos de Deus se aproxima e com ele tempos difíceis para o corpo de Cristo. Carecemos de um evangelho que cave fundo na palavra, que não seja superficial, mas que nos dê um choque de realidade a ponto de nos arrancar da Matrix do engano gospel, com sua religiosidade de R$ 1,99.

Que mais lições venham e com elas o crescimento que nos garantirá a vitória!



Crédito da Imagem:
Imagem de Paula Helit por Pixabay

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Seria a Ciência, a Religião do Milênio?

A matéria da Globo sobre criacionismo, ou é um atestado de pura ignorância, ou apenas um ataque deliberado a liberdade de pensar e crer!
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay 
Basicamente, eu não assisto a programação das emissoras de televisão. Somente em raras ocasiões e ontem foi uma dessas. Minha esposa me chamou para ver uma matéria do Jornal Nacional, da Rede Globo, sobre a discussão acerca do ensino do Criacionismo e Design Inteligente em contraposição ao Evolucionismo. Na verdade, o que eu assisti não foi uma discussão sobre o tema, mas um ataque planejado mostrando apenas um ponto de vista e ridicularizando, particularmente, como já é de praxe, os cristãos.

Não é de hoje que a TV do Roberto Marinho ataca a fé cristã e propaga a degradação moral da sociedade, mas este não é o foco deste artigo. Na reportagem, o Jornal Nacional não mediu esforços para deixar bem claro que só existe uma ciência aceitável: aquela que nega a existência de Deus. Mas será que é assim que deve ser a mente de um verdadeiro amante da ciência? Afinal, o que é ciência? 

"O conhecimento é um conjunto de informações adquiridas através da experiência ou da introspecção. Pode ser organizado sobre a estrutura de factos objetivos e acessíveis a vários observadores, através de um conjunto de técnicas e de métodos conhecido sob o nome de ciência. O vocábulo deriva do latim scientia, que significa precisamente conhecimento. A aplicação sistemática dos respectivos métodos dá origem a novos conhecimentos objetivos (científicos), que adotam a forma de previsões concretas, quantitativas e comprováveis. As previsões são susceptíveis de ser estruturadas em leis ou regras universais, que descrevem o funcionamento de um sistema e preveem como irão atuar em determinadas circunstâncias."¹

Conforme a definição acima, a ciência é este conjunto de conhecimentos acerca de alguma coisa, adquiridos por experimentação ou introspecção. Muito do que hoje é aceito como verdade científica, na verdade são apenas teorias, muitas das quais não foram sequer comprovadas ou não apresentam dados exatos. Posso citar o exemplo da constante gravitacional que, apesar de ser aceita e ensinada como algo factual, ao ser aplicada em experimentos reais apresenta resultados muitas vezes contraditórios e inesperados, ou a Teoria (se é teoria não é fato) da evolução das espécies que carece de registros fósseis transitórios que comprovem a sua veracidade ou ainda os métodos de datação arqueológica que muitas vezes apresentam discrepâncias como a presença de colágeno que não deveria existir em fósseis com uma determinada datação e isso acaba acontecendo. Qual o significado destas discrepâncias? A resposta é muito simples: A ciência feita por humanos falhos é tão falha quanto os humanos que a praticam. Com isso em mente não há lógica em dogmatizar um dado conhecimento como se ele fosse a última palavra.

Seria a ciência uma religião?


Da maneira como as supostas verdades científicas, aceitas pelo mainstream da sapiência humana, tem sido impostas a ponto de não tolerar um pensamento antagônico, a produção científica "oficial" acaba se comportando como uma religião que não pode ser questionada. Isto não é ciência, pois a verdadeira pesquisa científica é implacavelmente cética até consigo mesma, sempre questionando e sempre procurando novas respostas, por vezes até mesmo recuando em pensamentos e conceitos. Ao tratar a teoria do design inteligente como pseudo ciência, a matéria propalada pela emissora, motivo deste artigo, age de forma desonesta, como lhe tem sido peculiar, promovendo um linchamento moral no lugar de um debate inteligente. O design inteligente pode ser uma novidade para os desinformados mas é algo que vem de longa data ganhando adeptos. Muitos destes sequer estão interessados em provar a existência de um Deus ou deuses, mas de questionar o surgimento do universo e da vida, que abrangem uma engenharia tão meticulosamente complexa que torna praticamente impossível crer que tudo isto tenha surgido de um mero acidente.

Da mesma forma, ao atacar o criacionismo, sem mostrar os argumentos criacionistas em igual condição de espaço, a emissora transforma em alvo direto aqueles que pensam de forma diferente, levando a crer que a única liberdade que esta defende é dos seus comparsas em detrimento dos demais. Como diria o saudoso Nelson Rodrigues: "toda unanimidade é burra". Pensar fora da caixa é o que tem levado o ser humano em frente. Pois se não questionássemos nada, ainda estaríamos tentando preservar o fogo espontâneo provocado por algum raio na floresta.

Esta matéria, da rede que já foi líder, atesta a mentalidade vigente neste novo milênio que é a de extirpar da sociedade, todos os princípios éticos e morais basilares da civilização ocidental. Pois ações como esta ignoram, ou fazem questão de ignorar que foi a tão atacada religião cristã que fomentou a pesquisa científica, construiu hospitais e universidades, aprimorou a engenharia e arquitetura e patrocinou os maiores nomes da arte, em todas as suas ramificações. Este negacionismo exacerbado tem como maior resultado, o fracasso da sociedade moderna e parece cumprir as escrituras que sempre apontaram para o tenebroso fim da humanidade, perdida em seus espelhos que só refletem o ódio e o desejo de estarem acima de Deus. E sabemos muito bem o que acontece com os que alimentam tamanha cobiça.

Forte abraço e que Deus nos proteja nesta era das trevas digitais... 

Abaixo alguns links interessantes sobre o assunto:

  1. Livro sobre Design Inteligente
  2. Livro - A Teoria do Design Inteligente
  3. Matéria com dicas de leitura sobre Criacionismo




segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Mais Perto do Fim - 002 - Investimentos Úteis

Você já parou pra pensar no que vai comer quando a crise econômica mundial começar?
Talvez você esteja planejando trocar de carro, ou comprar aquele celular de última geração. Se você tem condições para isso e não irá afetar seu orçamento, vá em frente. Mas se você, assim como eu, tem recursos limitados, talvez seja o momento de olhar para o futuro que está se desenhando e começar a pensar em fazer investimentos que sejam benéficos para você e sua família. É quase certo que, quando eu falo em investimentos, o primeiro pensamento que ocorre, na maioria das pessoas, é sobre abrir um negócio próprio ou aplicar em fundos de investimentos para obter lucros. Sinto desapontá-lo mas não é sobre isso que este artigo se trata. Então prepare suas garrafas pet e vamos falar de comida.

Existem cinco coisas que são essenciais para a existência humana, que chamamos de os "5-A", a saber: Água, Ar, Alimento, Abrigo e Agasalho. Destes cinco pontos, os três primeiros são os mais importantes. O Ar, ainda está aí e, a menos que você tenha algum problema respiratório, nada te impede, por enquanto, de respirar. A água, elemento fundamental da existência da vida, também não é muito difícil de obter, embora o sistema esteja se empenhando com afinco em torná-la escassa e cara. No entanto, quando falamos em alimentos, as coisas ficam bem piores. Fomos, ao longo de décadas, habituados com a industrialização da nossa alimentação. A absoluta maioria de nós, não tem ideia de como cultivar alimentos ou criar animais de abate para obter carne. Sem falar que vivemos em espaços apertados que nos impedem de ter uma horta ou um pequeno pomar. O fascínio das grandes metrópoles tirou de nós a capacidade e o interesse pelo cultivo e produção da nossa alimentação. Muitos nem sequer preparam sua própria comida, optando pela facilidade das comidas prontas, mesmo sem saber a procedência e o que estão colocando nestas guloseimas.

Numa crise econômica em escala global, a comida é a primeira a sofrer e os preços disparam para índices estratosféricos. Quem nasceu nos anos 60, como eu, sabe os efeitos devastadores de uma hiper-inflação. Neste caso, não adianta ter dinheiro em poupança, fundos de investimentos, etc. O ganho dessas aplicações não acompanha a escalada de preços e de um dia para o outros você perde o poder de compra. Mas como se prevenir disso. A resposta é simples: estocando alimentos!

Estocar alimentos, pode parecer uma medida extrema, mas não é. Pois se você pensar de forma correta, acaba sendo um investimento e uma moeda de troca, pois num colapso financeiro os bens passam a ter mais valor do que o dinheiro. Existem muitas maneiras de se guardar alimentos, principalmente os não perecíveis. Uma das técnicas utilizadas para armazenar grãos (feijões, arroz, milho, etc) são as garrafas pet. Basta que estejam bem limpas e secas e você terá embalagens ideais para seus alimentos. Além de que seu formato facilita a estocagem em pequenos espaços e previne o ataque de roedores.

Existem dezenas de sites, blogs e canais, especializados em técnicas de armazenamento. Vou listar alguns aqui, mas você pode fazer uma busca e encontrar muito mais. Então! Não se trata de teoria da conspiração, ou coisas do gênero. O que estou propondo é uma forma de prevenção para diminuir seus problemas com as adversidades que estão por vir. Basta observar os noticiários para entender que estamos caminhando para um período muito difícil da nossa história. Não se engane!




segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Vamos Falar de Superpopulação

Será que o mundo está tão superlotado quanto afirmam os especialistas, ou isso é apenas mais uma falácia?
Imagem de engin akyurt por Pixabay 
Um assunto recorrente que sempre ocupa as manchetes dos jornais é a questão da superpopulação que poderá levar o mundo a um colapso. Segundo os sabichões da área, atualmente temos mais de sete bilhões de almas viventes habitando a terra e as previsões apontam para nove bilhões já em 2050. Ainda de acordo com os especialistas, se chegarmos a este número haverá caos e fome por todos os cantos. Mas a pergunta que não quer calar é: Será que essas afirmações são verdadeiras? Para trazer uma luz diferenciada sobre o assunto, vou propor um execício mental baseado na ciência mais nobre e exata que existe: a matemática. Calma! Você não vai precisar realizar complicadas operações aritméticas, mas se desejar conferir os números, sinta-se a vontade. Então, vamos ao mundo dos números. 

Um Pouco de Matemática


É inegável que a qualidade de vida nas grandes cidades tornou-se insuportável, com milhares de pessoas se amontoando em condomínios verticais e nas comunidades (leia-se favelas), o resultado deste ajuntamento se resume em: espaços apertados, trânsito caótico, barulho infernal, irritabilidade gerando mais violência e intolerância, poluição visual, sonora, atmosférica, aumento das temperaturas pela incapacidade do solo respirar em decorrência da pavimentação além da quantidade de aparelho elétricos e eletrônicos em funcionamento aliados as emissões de uma enorme quantidade de gases tóxicos em espaços reduzidos. Como resultado; mais doenças, síndromes e um aumento absurdo da depressão em virtude da sensação de incapacidade provocada pelo excesso de competitividade restrito a uma zona de confinamento. 

Diante deste quadro é fácil convencer qualquer um, de que precisamos reduzir a população mundial urgentemente. Mas vamos examinar uma condição de vida melhor e verificar se ela é possível ou não.

Figura 1
Imagine uma família comum, de quatro pessoas, vivendo em uma casa de 70 metros quadrados (as casas atuais possuem em média 48m²) num lote de terreno, medindo doze metros de frente por vinte metros de lado, conforme a figura 1. Como o terreno possui, de acordo com as medidas, 240 m², com uma residência de 70 m², ainda sobram 170 m² de área, para que a família utilize da forma que desejar. Cultivando uma horta, um pequeno pomar, criando galinhas, montando uma oficina, um comércio, ou outra aplicação que lhe vier a mente. Te garanto que este é o sonho de consumo da maioria das pessoas comuns. Eu moro num espaço assim e te digo com toda a sinceridade que é bastante espaço para quatro pessoas.

Agora vamos sonhar um pouco mais e supor que cada habitante do planeta adquira uma propriedade de acordo com o nosso modelo. Será que haveria espaço suficiente para tantas propriedades assim? Vamos fazer mais uns cálculos.

Será Que Vai Caber?


Figura 2
Vamos pegar como base um pedaço de solo medindo 1000 metros de largura por 1000 metros de comprimento. Isto equivale a uma área de 1 km² (Um quilômetro quadrado). Como os nossos lotes possuem 12 x 20 metros nós pegamos um lado de 1000 metros e dividimos pela largura do lote e, em seguida, o comprimento de 1000 metros, que dividimos pelo comprimento do lote que é de 20 metros. Nosso cálculo ficará assim:

1000/12 = 83,33 Vamos arredondar para 83
1000/20 = 50.

Em seguida multiplicamos a quantidade de larguras pela quantidade de comprimentos para descobrir que: numa área de 1 Km² cabem 4150 lotes medindo 12 x 20 metros. O cálculo está abaixo:

83 * 50 = 4150

Bom, sabemos que a população mundial, de acordo com os dados oficiais, soma mais de sete bilhões de pessoas. Vamos arredondar este número para oito bilhões. E com isso definimos quantos quilômetros quadrados seriam necessários para que cada cidadão da terra possuísse uma propriedade igual a do nossos exemplo. Para isso dividimos a quantidade de pessoas pela quantidade de lotes que cabem em 1 Km². O resultado é:

8.000.000.000 pessoas / 4150 lotes =  1.927.711 Km²

Mas o que isso significa? Vamos arredondar este número para 2 milhões de Km². O Brasil tem um território (segundo o IBGE) de 8.510.820 Km². Sabe o que isto significa? Que toda a população mundial poderia viver, confortavelmente, numa propriedade de 240 m² para cada habitante do planeta, e ainda assim ocuparia apenas 1/4 do território do Brasil deixando todo o restante da terra sem a presença de nenhum ser humano. Quer mais números. A superfície total do planeta, de acordo com os órgãos oficiais é de 510 milhões de Km². Deste total, 362 milhões correspondem a superfície dos oceanos e 148 milhões a superfície terrestre. Ou seja, todos os habitantes do planeta, mesmo possuindo um bom espaço para viver, utilizariam apenas 1,35% de todo a parte terrestre do nosso mundo.

Uma Pergunta!


Com base nos números que você acabou de acompanhar neste texto, quem está mentindo? A matemática ou o sistema? Se você, como eu, entende que o sistema que controla este mundo está te enganando, é hora de você acordar e começar a refletir. Pois se eles mentem sobre isso, sobre o que mais eles mentem?

Vamos questionar tudo...

sábado, 4 de janeiro de 2020

Mais Perto do Fim - 001 - Mudança de Hábitos

Você não vai mudar a sua vida fazendo as coisas sempre da mesma maneira!
Imagem de Cristian Vazquez por Pixabay
Conforme eu havia prometido na postagem "2020 - O Ano da Decisão", este é o primeiro de uma série de artigos sobre atitudes e práticas para nossa preservação e dos nossos familiares, frente aos acontecimentos que irão ocorrer nos próximos anos e que antecedem os últimos dias da raça humana, da maneira como estamos acostumados. Se de um lado, não tenho nenhuma dúvida de que os agentes do mal estão seguindo seus planos de forma milimétrica e cronometrada para destruir a coroa da criação, também tenho absoluta convicção de que Deus tem tudo sob controle e proporciona um meio eficaz para aqueles que estiverem dispostos a se submeter às suas instruções.

No entanto, apenas aguardar no Eterno, não é o suficiente pois não é o que Ele espera de nós. O Criador nos fez com as ferramentas intelectuais, físicas e espirituais necessárias para agirmos e buscarmos soluções funcionais para os nossos problemas. É fato que, com a queda do ser humano, no Jardim do Éden, nosso DNA foi corrompido e, consequentemente, nossas ações se tornaram problemáticas e voltadas para o mal. Mas, apesar das más notícias, quando fomos convencidos do pecado e nos arrependemos, entregando nossas existências ao Messias que pagou o preço do resgate de nossas vidas fomos reconectados ao Supremo e, desde então, nossa programação vem sendo atualizada, no processo que chamamos de santificação.

Este processo contínuo de restauração só estará completo quando tivermos nossos corpos transformados e então seremos iguais ao nosso Mestre, o primogênito de Deus, nosso Senhor e Salvador Yahushua, o Filho do Deus Altíssimo. Mas a cada nova informação, nos tornarmos mais capacitados para enfrentar os dias maus e executar as medidas necessárias para sobreviver e ajudar outros a conseguirem o mesmo.

O que Mudar Primeiro?


Toda mudança é difícil, pois nos tira da nossa pseudo "zona de conforto" e nos conduz ao desconhecido e inesperado. Por outro lado, uma vez que mudamos algo em nossas vidas, vislumbramos novas possibilidades que estavam obscurecidas. Nosso Pai Eterno nos deu capacidades extraordinárias para assimilar novas situações e aprender com elas. A primeira e mais importante mudança que podemos fazer, e que nos ajudará com as demais, é aprender a falar com nosso Deus. Isso se dá através da oração, que nada mais é do que, comunicar ao Soberano, nossos anseios, dúvidas e necessidades. É como um casamento, a medida que nos relacionamos, aprendemos mais sobre o outro. Por isso Jesus disse que é preciso ser um com o Pai.

Uma vida de oração, inevitavelmente se tornará em uma vida de comunhão com o Altíssimo. Não estou dizendo que você precisa ficar horas de joelho. Não é isso. Orar é dialogar e isso pode ser feito em qualquer lugar. Em casa, no trabalho, na rua, no trânsito, enquanto está desempenhando alguma tarefa, enfim, em qualquer situação podemos iniciar nossa conversa com nosso Pai. Pois somente quando aprendermos a falar com Ele é que começaremos a ouvir a Sua voz e compreenderemos o que Ele fala para cada um de nós.

Não sabe por onde começar? Comece com a oração que o seu Filho nos ensinou. Medite em cada palavra, procurando absorver os significados dessa oração tão simples mas ao mesmo tempo profunda e carregada de ensinamentos. Que tal agora mesmo? Vamos Lá?

Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém. Mateus 6:9-13
É evidente que você não irá ficar repetindo esta oração a vida toda, mas ela é uma chave para aprender a orar, pois nesta pequena oração encontramos os elementos fundamentais de uma oração eficaz. Reconhecendo a paternidade e soberania de Deus, desejando ser parte do Seu reino, submetendo-se à sua vontade, pedindo a provisão necessária para viver cada dia por vez, aprendendo a prática do perdão, pedindo orientação para não cair nas armadilhas do maligno e ainda que isto aconteça, tendo confiança na proteção divina e reconhecendo que Ele é o Único e Soberano Deus de nossas vidas.

Com o tempo você saberá utilizar suas próprias palavras e terá uma conversa cada vez mais amigável com o nosso Pai, entendendo que faz parte de uma família muito especial, ao contrário do que o mundo tenta nos convencer.

Lição de Casa


Escolha alguns horários do seu dia para conversar com o Pai. Conte a Ele seus problemas, suas dúvidas, seus anseios, revele a Ele seus medos, confesse suas fraquezas. Transforme esta prática em um hábito. E caso esqueça, não se ache a pior das pessoas. Apenas admita que vacilou mas continue. Em alguns momento vai parecer que Ele não te escuta, mas na verdade é você que não o percebe. Mas com o tempo você irá perceber, mais facilmente a Sua presença e ouvirá a Sua voz.

Quer mudanças? Comece mudando!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

2020 - O Ano da Decisão!

O último ano da década pode ser seu último momento de liberdade ou a virada para ser livre de fato. A escolha é totalmente sua!
Não sou nenhum mestre em economia, mas leio as notícias e aprendi, com a vida e o tempo, a observar os acontecimentos e tirar conclusões bastante assertivas sobre a realidade que nos cerca. O ano de 2020, que encerra mais uma década, aponta para uma nova era na história da humanidade. Duas questões, em particular, tem se mostrado bastante relevantes para os acontecimentos que estão por vir.

A primeira delas é o que chamamos de Revolução Digital, que agora caminha para um desenvolvimento, cada vez mais acelerado, da Inteligência Artificial. Sabemos, se observarmos a história, que a humanidade avança de forma cíclica. Uma espécie de roda, que no seu giro, repete, infinitamente, os mesmos eventos mudando apenas a roupagem e o intervalo de tempo entre estes eventos, intervalos estes, cada vez mais curtos a cada novo ciclo. A Revolução Industrial, em meados do século XIX, trouxe em seu bojo grandes avanços técnicos e uma considerável melhoria na qualidade de vida do cidadão comum, permitindo as pessoas, prolongarem sua existência muio além do que era comum na idade média. No entanto, estes avanços chegaram carregados de outros problemas como: evasão do campo, aumento da densidade demográfica nos grandes centros urbanos e, com as máquinas efetuando o trabalho de muitos homens e mulheres, houve uma necessidade de diminuição das famílias. 

Valendo-se do apelo religioso, mudanças de hábitos alimentares e uma arquitetura projetada para diminuir os espaços e, consequentemente, o tamanho das famílias, parte do problema foi resolvido mas não por completo, pois as pessoas insistiam em procriar. A solução foi colocar as mulheres no mercado de trabalho, o que não foi difícil face a explosão de consumo. Com ambos, homem e mulher, ocupando seu dia em produzir bens de consumo, o núcleo familiar foi relegado a um segundo plano. Mas como nem tudo são flores, mesmo com todo o planejamento, a população mundial continuou e continua a crescer.

Agora nos deparamos com uma nova revolução tecnológica: a Revolução Digital. Aliada direta da Inteligência Artificial, vem paulatinamente, invadindo o território dos humanos, substituindo-os com mais velocidade e precisão em grande parte dos seus afazeres. Sabemos que quando uma nova tenologia chega ao consumidor final é porque algo muito mais avançado e além da nossa imaginação já está nas mãos das grandes corporações que controlam a economia e sabe-se lá mais o que. Em breve não haverá mais espaço para tantos bilhões de habitantes que insistem em viver nesse mundo. É neste ponto que entra o segundo item da lista que eu lhes apresento.

Revolução Cultural. Com um contingente cada vez maior de pessoas apinhadas nas grandes metrópoles, a pergunta é: porque não incentivar as pessoas a voltarem para o campo, cultivar e criar seu alimento, etc? A resposta é simples e cruel. Não interessa ao donos do poder, o bem estar dessas pessoas. Quanto mais aglomeradas maior a incidência de conflitos, e quanto mais conflitos, mais crimes, mais mortes. Drogas, alimentação modificada, medicamentos duvidosos, economia em colapso são um prato cheio para alimentar insurgências. Mesmo tendo uma população desarmada na maioria dos países, chega-se a um ponto que é natural a revolta. E é evidente que, num caso desses, em proporções mundiais, o uso da força estatal se faz necessário e muitos terão que sacrificar suas vidas de gado em favor da tão sonhada paz mundial.

Se haverá uma crise mundial a partir do ano de 2021? Sim, acontecerá. Isto desencadeará revoltas populares? Com certeza, pois, se até pouco tempo a maioria estava anestesiada, atualmente com o volume de informação circulante, muitos estão acordando e acordando outros. Todo este conjunto de fatores levará a humanidade para uma guerra mundial? Sinto dizer que sim. Mas existe uma outra pergunta que precisa ser feita: Você! Sim, você mesmo! Vai se conformar, dizer que não há o que fazer ou vai ao menos tentar sobreviver e ajudar outros a fazerem o mesmo?

Se você é um dos que ficarão quietos sem fazer nada, é uma decisão pessoal sua. Mas se você é dos que vai fazer algo para evitar ou minimizar, ainda que localmente, os efeitos disso tudo, então este blog vai ser útil, pois vamos estudar, aqui e em outras plataformas, métodos de como sobreviver nos tempos difíceis que estão por vir.

Seja bem vindo!

sábado, 19 de outubro de 2019

Vivendo na Prática a Diferença entre Estado e Livre Iniciativa

Imagem de Gino Crescoli por Pixabay 
É muito fácil criticar o sistema e abraçar causas e ideais anti-estado através da leitura de livros e acompanhamento de vídeos, blogs, artigos, etc. Mas quando se experimenta a diferença entre poder estatal e livre iniciativa na prática, é que se passa a ter a convicção e a noção exata do real significado dessas afirmações. Para que você tenha uma compreensão mais apurada destas afirmações preciso fazer uma breve introdução para te posicionar sobre a situação.

Recentemente, mudei para uma nova casa, no litoral do Paraná. Acontece que esta propriedade fica em um loteamento relativamente recente, com uns cinco ou seis anos de existência. Neste loteamento, com várias construções terminadas e outras tantas em andamento, não existe fornecimento de energia elétrica e nem de água encanada. Por conta dos próprios moradores, que compraram postes, cabeamento, mangueiras e lâmpadas para a iluminação pública foram feitas ligações diretas (os famosos gatos), tanto na rede elétrica quando na rede hidráulica para que as ruas do bairro desfrutem de iluminação a noite e as residências tenham acesso a energia elétrica e água tratada.

A razão de tudo isso é a seguinte: de acordo com as informações obtidas junto aos moradores, a Prefeitura (Estado) não autoriza a ampliação da rede elétrica e hidráulica por conta de uma divida do antigo proprietário das terras onde foi instalado o loteamento. Esta decisão prejudica os proprietários dos lotes que compraram e pagaram pelos mesmos mas também prejudica a COPEL (Fornecedora de Energia) e a SANEPAR (Empresa de tratamento e distribuição de água potável), ambas Estatais, que não podem interromper as ligações clandestinas devido a uma decisão judicial (Órgão Estatal). O prejuízo, obviamente, é custeado pelos impostos e pelos demais consumidores. Só esta situação, por si, já é absurda, mas tem mais.

É interessante, para não dizer bizarro, um bairro, onde a energia (Estatal) e a água (Estatal) não chegam, os Correios (Estatal) não fazem entregas mas, a Internet Fibra Ótica (Iniciativa Privada) fornece seus serviços e as empresas de encomendas (Privadas) fazem as entregas no endereço. Resumindo onde os serviços públicos, mantidos com dinheiros dos nossos impostos, não funcionam, mas os serviços privados, que também pagam impostos, funcionam perfeitamente.

Para piorar ainda mais a situação, esta semana a COPEL trocou um poste em uma rua próxima. Até aí tudo bem, mas a Estatal não avisou a empresa de internet, que paga o aluguel dos postes da mesma para passar seus cabos, arrancou os cabos, fez o seu serviço e largou o resto jogado resultando em quase 36 horas sem acesso a internet. Mais um exemplo prático de que: O ESTADO não funciona, imposto é roubo e quanto mais rápido, nos livrarmos, cada vez mais, da dependência dos órgãos públicos, melhor!



Imagem de Gino Crescoli por Pixabay - https://www.instagram.com/absolutvision/

terça-feira, 7 de maio de 2019

O Triunfo do Fracasso

Infelizmente, o triunfo do fracasso se dá pelos ensinos equivocados e sem fundamentação nas Escrituras que tem arrastado muitos cristãos para o lamaçal da desistência e abandono da fé!
Imagem de Peter H por Pixabay
Uma das razões, que eu tenho observado, de tantas pessoas abandonarem a fé cristã, no meio da caminhada, aqui no Brasil, é a combinação de dois pensamentos que causam muito mais mal do que bem: O Triunfalismo e a famigerada Teologia da Prosperidade. Estas duas linhas de pensamento, embora possuam respaldo bíblico em alguns de seus pontos tem sofrido enormes distorções doutrinárias provocadas, na maioria das vezes, por ideias humanistas e pelo intenso relativismo que vem inundando as mentes dos irmãos em Cristo. Neste pequeno texto, quero analisar, junto com você, alguns tópicos destas narrativas para compreender a falência eclesiástica que estamos assistindo, bem como reforçar nossas defesas contra estas heresias.

Triunfalismo


Antes de mais nada, é preciso entender o conceito de Triunfo da Igreja. A Igreja de Jesus, já nasceu vitoriosa, já nasceu vencedora e o seu triunfo final é inegável e incontestável. Mas entre seu nascimento e triunfo existe uma longa jornada de dor, sofrimento, perseguição e martírio. A pergunta é: se a igreja é sofredora, porque o crente não seria? É neste ponto que encontramos diversos desvios doutrinários. Existe um ensino triunfalista e sem nenhum respaldo nas escrituras que prega que a vida do crente deve ser vitoriosa. Jorgões comuns como: de vitória em vitória, você vai passar por cima, determine sua benção, você vai conquistar, e tantos outros que compõe um verdadeiro glossário de charlatanismo gospel, tem levado multidões a crer que basta estar na igreja e tudo na sua vida dará certo.

Pastores e supostos ensinadores, tem levado muitos ao engano, quer por má intensão ou por terem sido ensinados de forma equivocada. Preparam os fiéis para vencer, para receber, mas nunca para perder. Mas as Sagradas Escrituras nos ensinam exatamente o contrário. Não são poucas as passagens em que Jesus nos alerta sobre dor, sofrimento, aflições, perseguições, perdas e toda sorte de injustiças que recaem sobre aqueles que optam por segui-lo. Aprendemos a olhar apenas para o momento imediato e desaprendemos a vislumbrar o porvir. Com isso esquecemos e já não sabemos mensurar a diferença entre esta vida, curta e finita com a vindoura que é eterna.

Ficamos indignados com as agruras que nos atingem e não atentamos para o martírio de Cristo. Apagamos da memória a realidade de um Deus que despiu-se de sua glória e vestiu-se da carne fraca, que chorou, sofreu, angustiou-se, sentiu fome, sede, frio, que foi abandonado, traído, injustiçado, incompreendido, cuspido, esmurrado, espancado e morto de forma cruel e insana, em nosso lugar, para que nos tornássemos justificados diante de Deus. Nos tornamos arrogantes e pensamos que somos dignos do quer que seja a ponto de exigir de Deus providências em nossas vidas medíocres. Já não lembramos que: sofrer por Cristo é um privilégio e não uma tortura. Por conta disso abandonamos a caminhada por qualquer razão.

Basta um fracasso na vida conjugal, um insucesso financeiro, uma decepção qualquer e pronto: começam as lamúrias sem fim. Deus não me ama, Deus me abandonou, Deus não me ouve e blá blá blá. Crianças mimadas e insuportáveis causando vergonha nos pais com seus escândalos por conta de uma bugiganga qualquer. Pensamos que Deus deve ser como nós e não o contrário. E por conta deste pensamento ridículo e por sermos país impotentes e sem autoridade, exigimos que Ele ceda, assim como nós cedemos, por qualquer birra. Entenda: Deus não é seu empregado. é você que deve servi-lo e não o contrário.

Estas são apenas algumas mazelas do triunfalismo. Mas vamos a tal da prosperidade.

Teologia da Prosperidade


Você tem alguma dúvida de que a maioria esmagadora dos crentes não passa de um bando de  materialistas fúteis? Eu não! Quer um exemplo? Sempre que pensamos em céu e reino, a quase totalidade de nós lembra primeiro das ruas de ouro e das mansões celestiais. O último pensamento que nos chega a mente, quando chega, é sobre a Presença de Deus. A Teologia da Prosperidade vai fundo nessa nossa característica e explora ao máximo nosso desejo de ter, possuir, poder e conquistar, incutindo nas mentes frágeis a ideia, anti bíblica, de que o crente que é fiel também é próspero. Exagero meu? Então me diga sinceramente: Na sua igreja, quando alguém vai contar um testemunho, a maioria é sobre, cura, emprego, casamento, causa na justiça, dinheiro, casa nova, etc, ou sobre quantas almas conseguiu trazer para perto de Deus?

É lógico que Deus tem poder para prosperar, materialmente, quem quer que seja, mas biblicamente, esta não é a Sua prioridade. A Bíblia nos adverte de forma clara que: não podemos servir a Deus e a Mamon (dinheiro) ao mesmo tempo. A maior prova de que isto é verdadeiro é que a maioria das pessoas que possuem muitas riquezas não tem nenhum compromisso com Deus!

Um dos textos básicos da Teologia da Prosperidade é o que se encontra em Isaías 1.19: "Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra". Temos que entender duas coisas fundamentais neste texto: primeiro, ele é direcionado ao povo de Israel e faz parte do compêndio doutrinário da antiga aliança que foi cumprida em Cristo e que inaugura uma nova aliança que nos livra dos preceitos da Lei. Em segundo lugar, mesmo que se aplique a nós é preciso definir uma coisa: O que é o Melhor Desta Terra? Sabemos que com a entrada do pecado na humanidade, a terra foi amaldiçoada, produzindo espinhos e abrolhos e aguarda a sua redenção (o que ainda não ocorreu). Logo, se ligarmos este texto a bens materiais então sabemos que não há nada de bom neste mundo. Mas se olharmos pelo aspecto espiritual, então o Melhor desta terra é a Presença de Deus em nossas vidas nos alimentando com o Pão Vivo que desceu do céu. "Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Romanos 14:17).

Conclusão


Precisamos, com urgência, rever nossos conceitos e valores cristãos para não tropeçarmos durante a caminhada. Não é errado ter dinheiro, conquistas materiais, etc. Mas colocar estas coisas acima de Deus a ponto de abandoná-lo por elas é pecado de idolatria. Jesus nos deu inúmeros exemplos de que devemos viver de forma simples, sincera e honesta. Trabalhando para nosso sustento e acima de tudo orando e vigiando e anunciando a Salvação. Dígitos em contas bancárias não compram nossa passagem para o Reino de Deus. Relacionamentos de Contos de Fadas não são pré-requisitos para uma vida de comunhão com nosso Criador. Precisamos voltar a essência do Evangelho e viver uma vida dedicada ao nosso Pai que está nos céus, confiantes, pela fé, de que um dia estaremos para sempre com Deus, com Jesus e com o seu Santo Espírito.

Pense nisso...

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Vivemos Num Mundo Doente

Quando o Renato Russo escreveu a célebre frase "Vivemos Num Mundo Doente", será que ele tinha a noção de quão grave era esta doença?
Recentemente, aqui na cidade aonde eu resido, aconteceu um fato inusitado: Um cidadão, aposentado, foi flagrado pela terceira vez, por câmeras de segurança, furtando produtos em um estabelecimento comercial. Ao ser flagrado pela proprietária do referido comércio, a mesma, no lugar de comunicar a polícia a ocorrência, deu uma bronca no meliante. No entanto, devido ao nervosismo e indignação acabou desferindo um tapa no indivíduo. A cena toda foi filmada e postada nas redes sociais o que gerou muita polêmica. Muitos defendendo a empresária e muitos defendendo o delinquente. Nesta postagem, pretendo analisar, junto com você, alguns pontos deste acontecimento para tiramos algumas conclusões.

Os Fatos


O que é certo é o seguinte: O furto aconteceu, não foi a primeira vez, o transgressor possuía dinheiro para pagar, a proprietária do estabelecimento se exaltou e realmente deu um tapa no indivíduo, ele já tem uma certa idade e ele é aposentado.

O Furto


Independente de qualquer opinião, aconteceu um furto real, as imagens das câmeras de vigilância e de quem postou a confusão não deixam nenhuma dúvida de que houve um crime que está previsto no código penal e que deveria ser punido de acordo com a legislação pertinente.

O Tapa


A proprietária do estabelecimento realmente deu um tapa no autor do furto, durante a discussão. Um único golpe num momento, ao que tudo indica, de descontrole emocional, o que não minimiza a ação. A filmagem anônima que foi parar nas redes sociais também não da margem para ignorar o acontecido.

A Polêmica


Não sei dizer quem iniciou a polêmica mas a realidade é que, muita gente se mostrou inconformada com o tapa no cidadão. Com justificativas como: Éra um senhor de idade, passava fome, está desempregado e coisas do gênero. Apos isso uma tal de MC Mirella, que até então eu desconhecia e que coleciona sucessos como: Te Amo Piranha, Piru de Natal e Bunda Pros Favelas, resolveu comprar a briga e se prontificou a dar um ano de mercado ao delinquente e ainda iniciou uma campanha (vaquinha virtual) que até o momento deste post já arrecadou 65 mil reais. E ainda teve alguém que sugeriu um boicote de trinta dias contra o estabelecimento, mas parece que não deu certo pois neste último final de semana o mercado estava completamente lotado.

Em seguida foi a vez dos "especialistas": Teve até gente que afirmou que roubar para comer não é crime. Fui pesquisar o assunto e descobri que existe o chamado Furto Famélico que se configura quando o furto "é praticado por quem, em estado de extrema penúria, é impelido pela fome, pela inadiável necessidade de se alimentar”, onde o crime passa a ter um tratamento especial. Mas segundo soube com pessoas da área o caso deste indivíduo não se enquadra, pois o mesmo recebe aposentadoria e possuía dinheiro, em seu poder, no ato do crime. Portanto esta hipótese pode ser descartada.

Com relação a agressão sofrida, concordo e reafirmo que foi desnecessária. Mas de acordo com as imagens foi um ato impensado num momento de estresse profundo, pois não houve continuidade. Sei como é difícil trabalhar mais de 14 horas por dia, pagar contas, salários, impostos sem fim e ainda ser roubado. Mas de tudo o que aconteceu pude tirar algumas lições que descrevo a seguir.

Conclusão


Nossa sociedade vem sofrendo uma progressiva inversão de valores que projetam o agressor como uma vítima e o agredido como o culpado pela situação. Esta distorção moral, na minha concepção, é fruto da relativização de conceitos de certo e errado. Máximas como: "siga seu coração" ou "se te faz feliz, então faça" tem concebido indivíduos que desconhecem limites e não se identificam como parte de algo maior. Trabalho, moral e honestidade se tornaram obsoletos e as narrativas adulteram fatos para satisfazer ideologias. 

Estamos assistindo a derrocada da civilização ocidental que abandonou os pilares que a levaram ao seu apogeu. Uma sociedade burra, que não consegue articular uma frase com o mínimo de sentido. Um povo que não é capaz de resolver seus problemas e está sempre a procura de algum benefício obtido as custas da espoliação dos que produzem as riquezas. 

Um mundo doente e moribundo, aguardando a morte na UTI da história. Com suas feridas abertas, exalam o cheiro ruim das entranhas do inferno que corroem seus cérebros desprotegidos pela falta de contato com o Criador. Um mundo sem Deus que parece apontar para um triste e doloroso final. Ai daqueles que ficarem para o último ato.


quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Porquê o Brasil é um Pais Atrasado - Parte Um

Parece que estamos, ainda, muito longe de cumprir os requisitos básicos para ser primeiro mundo!
Estava observando alguns anúncios, com a minha esposa, em um grupo de vendas do Facebook. É um grupo destinado a produtos infantis como: roupas, acessórios, brinquedos, móveis, etc, direcionados para crianças. Percebemos muitos anúncios de terrenos, carros, motos e outras bugigangas que não tem nenhuma relação com o tópico do grupo. Comentei com ela que eu administro um grupo destinado a músicos e produtores musicais e tenho o mesmo problema. Coloquei avisos, instruções detalhadas, pedidos, mas mesmo assim me deparo com anúncios de carros, motos, terrenos, comida, celulares e toda sorte de itens sem nenhuma ligação com a temática do grupo. A coisa vai tão longe que precisei radicalizar. Colocando moderação nas postagens e excluindo os insistentes. Tenho notado isto em vários grupos pelas redes sociais. Uma boa parte das pessoas simplesmente não respeitam as regras destes grupos. Isto me leva a crer que o brasileiro (parte da população) não sabe viver com liberdade.

Temos um problema muito sério! Não sei afirmar ao certo, qual ou quais as causas disso, mas arrisco uns palpites e gostaria de compartilhar e conhecer outras opiniões sobre o tema. Afinal, uma boa convivência exige o respeito mútuo e a observância de certos princípios para que as coisas fluam de forma positiva e produtiva. Vou destacar alguns pontos que considero relevantes para compreender este comportamento intransigente da parte de alguns indivíduos. 

Educação


Não estou me referindo ao ensino escolar mas a boa educação familiar, aquela que é, ou deveria ser, ensinada pelos pais aos seus filhos. Tenho 56 anos e fui criado com princípios e valores bem definidos. Respeitar as demais pessoas, respeitar a propriedade alheia, seguir as regras de cada lugar ou grupo específico, compreender que existem limites e o mais importante: que as liberdades que temos devem ser seguidas de responsabilidade proporcional, ao se valer destas liberdades, de modo a não interferir na liberdade dos demais. Esta cultura, totalmente equivocada, que afirma: "Se te faz feliz, então faça", tem formado uma geração que não conhece limites e pensa que o mundo existe por sua causa e não o contrário. São como crianças, classificadas pela minha amiga e blogueira, Márcia Pinho, como: homeninos.  São seres que deveriam se comportar como adultos mas que se comportam como infantes mimados que não admitem um não, como resposta. Talvez a culpa sequer seja deles, mas de pais que não tem nenhuma autoridade sobre os filhos. Existem valores que não são negociáveis, como se fossem meros Gadgets descartáveis.

Correção


Uma certa vez estava retornando com a minha mãe da casa da minha avó. Devia ter uns cinco anos. Descemos do ônibus e fomos até o carrinho de pipoca. Minha mãe comprou uma pipoca e eu peguei um dropes sem ela e nem o pipoqueiro perceberem a manobra. Quando chegamos em casa eu mostrei o dropes e questionado por ela expliquei o que havia ocorrido. Ele não me bateu! Simplesmente voltou comigo até o pipoqueiro (não era muito perto), me fez devolver o dropes e pedir desculpas. Explicou que aquilo era errado. Resultado? Nunca mais eu peguei nada de ninguém sem pagar ou sem o devido consentimento.

Um dos grandes problemas que assola esta geração é a sensação e a certeza da impunidade pelos seus atos. Correção e disciplina são fundamentais para moldar o caráter de um ser humano. Uma sociedade que não pune os maus, alimenta o desejo da transgressão, pois o crime passa a ser relativizado e o transgressor olha as vantagens que acabam se mostrando maiores que as desvantagens.

Falta de empatia


Empatia é a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa e sentir o que esta está sentindo. Entendo que esta incapacidade de perceber o que os sentimento e impressões alheias é um forte motivador para que as pessoas não se importem com o todo e sejam levadas a considerar apenas os seus próprios interesses. O caso dos anúncios, em grupos de vendas, que eu mencionei no início da postagem, ilustra muito bem este ponto. A pessoa que age desta maneira, não está preocupada com o bom andamento do grupo. Tudo que esta categoria de indivíduo adota como prioridade, é satisfazer apenas suas próprias vontades. Sua desconexão com o entorno é tão profunda que não lhe possibilita perceber que o seu egoismo irá prejudicar ela própria ao ser vista pelos demais como alguém indesejável.

Conclusão


A pergunta que fica é: Como construir uma sociedade próspera e evoluída agindo desta maneira? Nosso país não precisa de mais leis e regulações. O que necessitamos, de fato, é uma profunda mudança de consciência, uma transformação cultural e comportamental. Somente mudando quem somos é que poderemos iniciar a subida da escada do progresso. Não há como ser sociedade sem ser comunidade. O Comunitarismo é peça essencial do desenvolvimento de uma nação. Se todos se importarem, de forma positiva, com os outros, todos serão beneficiados. Esta é uma das bases fundamentais do pensamento cristão. É lamentável que a maioria já tenha esquecido e os antagonistas só apontem os defeitos e não as qualidades da ética e moral cristã.

Pense nisso!

domingo, 30 de dezembro de 2018

Lulo Petismo - Doença ou Fanatismo Religioso?

O comportamento dos seguidores do Lula nos leva a questionar até que ponto vai a insanidade humana!
Neste rápido artigo não vou comentar sobre os militantes de esquerda, que não medem esforços na defesa do presidiário Luis Inácio. Estes, em sua maioria, fazem isto porque são tão ou mais implicados em crimes quanto o ex-presidente. Não se trata de doença ou demência; apenas da defesa de interesses pessoais. Entram em pânico mortal ao cogitar a possibilidade de que o lulinha paz e amor, abra o bico e diga tudo o que sabe sobre as entranhas do esquema petista. Minha análise, pessoal, é sobre os seguidores e eleitores do ser!

As declarações de amor, dedicação incondicional e cegueira inexplicável, entre outras características, mostram uma massa de devotos aos pés do seu messias tupiniquim. No princípio, acreditávamos que este fanatismo devia-se ao baixo teor cultural somado a uma auto-estima praticamente nula. Um discurso fácil com promessas primárias e paternalistas é uma isca eficaz num mar de subjugados e sofridos. Até este ponto não existe novidade alguma. Mussolini arrebanhou milhões com a mesma técnica, Hitler não fez diferente e levou uma nação inteira a declarar guerra contra o mundo, Stalin e tantos outros provaram e testificaram que a história apenas se repete. Mas a maioria destes líderes, com tempo, passam a ser questionados em seus atos e se ainda restam alguns admiradores de suas ideias e ideais, na maioria dos casos, são em número praticamente inexpressivo.

Mas com o pernambucano de Caetés parece ser diferente. Existe uma aura quase religiosa que paira sobre os afetos do condenado. Comparações com Cristo que beiram a blasfêmia, a incapacidade de admitir a sua humanidade e erros comuns a qualquer humano normal, palavras de ordem, vigílias, concentrações e o ódio disseminado contra os opositores que são vistos como inimigos, nos levam a crer que o Lulo Petismo é uma seita religiosa que elege o homem como seu próprio Deus. Sabemos dos perigos que as seitas carregam em si. Pessoas morrem a matam por ideologias, ficam cegas e como tais são conduzidas pelos seus guias para os abismos da ignorância. Seitas não se baseiam em promessas simples que capturam os sofridos mas em recompensas dignas que enganam até os mais preparados. Seitas não são racionais e nem se espera que sejam. Transformam pessoas sãs em doentes terminais que apenas se mantem vivos enquanto estiverem conectados ao mainframe que toma as decisões. Imaginam que estão sendo cuidados e alimentados quando, em verdade, são sugados até a sequidão e finalmente descartados como uma bateria morta.

O Lulo Petismo é uma doença religiosa! Feliz ano novo!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Só é Problema se Você for Evangélico

É mais fácil acreditar num ET massagista do que no Cristo consolando uma criança a beira do suicídio!

Embora a maioria das pessoas afirmem defender a liberdade de expressão e de culto religioso, não é o que  demonstram quando se trata de experiências sobrenaturais relatadas por evangélicos. Nesta hora, até a piada agressiva é permitida! Foi o que aconteceu recentemente com a futura Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.

Advogada, Jurista, Educadora e Pastora, Damares atua desde os 13 anos na luta contra a violência, desigualdades, drogas e pelo reconhecimento dos menos favorecidos, principalmente das mulheres. Vítima de abuso sexual aos seis anos de idade, tormento que continuou a sofrer até os oito anos, a futura  Ministra relata que aos 10 anos, destruída emocionalmente e fisicamente decidiu dar cabo sua própria vida. Foi nesta ocasião que, ao subir em uma goiabeira, teve uma experiência sobrenatural em que afirma ter conversado com Jesus que a fez desistir do suicídio. Foi esta experiência pessoal que levou a jovem a trilhar seu caminho na luta pela justiça e pela honra.  No entanto, nem mesmo a dor de uma menina, vítima de pedofilia, impediu que o ódio e a ignorância a transformassem em motivo de piada.

Obviamente a piada, em si, não é algo tão ruim. Em muitos casos, a graça, a brincadeira pode até ser um alívio para minimizar situações de tensão. Mas o que nos chamou a atenção, neste caso, foi a diferença na abordagem de experiências sobrenaturais quando o protagonista é um cristão protestante. Então vejamos:

A apresentadora Daniela Albuquerque relatou que foi abduzida por seres extraterrestres, sendo inclusive massageada por um deles e não sofreu este tipo de escárnio. A atriz, cantora e apresentadora Xuxa afirma ter visto duendes, o que rendeu até uma canção (Xuxa e os Duendes). A cantora Elba Ramalho, diz ter sido abduzida por ETs e que um chip foi implantado em seu corpo. Miguel Falabela contou que esteve com seu amigo, José Wilker, após o falecimento do mesmo. O quadrinista, Maurício de Souza, revelou ter avistado OVNIs, desde 1977 que o teriam inspirado a criar o personagem "Astronauta".

São inúmeros os relatos, e tomariam muito espaço nesta pequena postagem, mas o curioso, é o fato de nenhum deles ter recebido  tratamento pejorativo por parte de celebridades e da mídia como o caso da Ministra. A pergunta que fica no ar é: será que esta avalanche de críticas, injúrias e difamações tem relação com a sua fé Evangélica? Se a experiência fosse contata por alguém de outra corrente religiosa, a receptividade seria diferente? Podemos afirmar que se no lugar de Jesus fosse alguma divindade de outra corrente de fé a piada seria tão forte? E se fosse Maomé, iriam ridicularizar o relato de uma criança vitima de abuso, ou iriam respeitar com medo perder a cabeça?

São questões que somente o tempo e a eternidade poderão esclarecer, mas que não nos impedem de refletir na hipocrisia do relativismo que tenta, como todas as suas forças, separar os seres humanos de sua origem!

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Museu Nacional R.I.P

Está na Hora de Reproclamar a Independência

Quando eu era criança um dos nossos passeios preferidos, pelo menos uma vez ao ano, era ir ao Museu Nacional do Rio de Janeiro, na quinta da Boa Vista. É óbvio que naquela época eu não tinha ideia da importância histórica e cultural daquele prédio magnífico. Mas a história do Museu Nacional não se inicia no prédio atual que foi consumido pelo fogo em 2 de setembro de 2018 pouco tempo após completar duzentos anos de história, conhecimento e momentos inesquecíveis, para muitos que, como eu, tiveram a rica oportunidade de andar em seus corredores e salões e contemplar suas coleções de inestimável valor.

O museu foi fundado em 1818, por Dom João VI, ainda com a alcunha de Museu Real, com o intuito de estimular a ciência e o saber em nossas terras brasileiras, em um prédio no Campo de Santana que posteriormente passou a abrigar o Arquivo Nacional. Em seu quadro de funcionários, trabalharam naturalistas europeus como: Johann Baptiste von Spix e Carl Friedrich Philipp von Martius. Entre seus colaboradores nomes como os de Auguste de Saint-Hilaire e Georg Heinrich von Langsdorff.

Durante o segundo reinado sob a proteção do imperador Dom Pedro II o Museu passou a incorporar trabalhos e coleções nas áreas da antropologia, paleontologia e arqueologia, tornando-se o mais importante e moderno Instituto de História Natural e Ciências Humanas da América Latina.

Com a proclamação da República, através de um golpe, os republicanos iniciaram um movimento para apagar da história todos os símbolos do Império. Por conta disso, em 1892 todo o acervo foi transferido para o prédio atual na Quinta da Boa Vista e em 1946 a administração ficou ao cargo da UFRJ que na época ainda era conhecida como Universidade do Brasil.

Desde 2014, ainda sob o governo de Dilma Roussef, a instituição não vinha recebendo o repasse anual de ridículos R$ 520 mil de um governo que gasta bilhões em publicidade e destina milhões para "artistas" que ganham muito bem. O descaso e o abandono levaram ao sucateamento das instalações que culminaram com o incêndio na noite de 2 de setembro de 2018 causando a destruição quase que total de um acervo histórico e científico construído ao longo de duzentos anos.

É irônico que, as vésperas das comemorações da Proclamação da Independência impetrada por uma geração imperial desejosa de um Brasil soberano e vocacionado para a glória, algo tão sinistro venha amputar uma parte do nosso passado. Este é o legado da República movida a golpes de tempos em tempos onde a luta pelo poder é mais importante que o poder da luta. Que exalta o sujo, protege o imoral, louva o podre e patrocina a bestialidade. 

Para mim restam as lembranças dos passeios, o encantamento diante das peças, da aventura pelo conhecimento que tive o privilégio de ver in locum. Confesso que estou triste não apenas com a tragédia do Museu Nacional do Rio de Janeiro, mas com a tragédia ainda maior que se abateu sobre o nosso país. Creio que está na hora de proclamar uma nova independência. E desta vez não é para sermos independentes dos nossos colonizadores, mas de nós mesmos. Pense nisso...