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terça-feira, 19 de novembro de 2024

Mortification: Uma Viagem Alucinante pelo Metal Extremo Cristão! 🤘✝️

 


Fala galera! Hoje a gente vai mergulhar no mundo insano de uma banda que desafiou as regras, quebrou barreiras e deixou um legado inegável no metal cristão: o Mortification! Se preparem para uma história de riffs brutais, letras viscerais e uma fé inabalável que fez dessa banda australiana um ícone do metal extremo.

Dos Anos 80 ao Metal Extremo: A Gênese do Mortification


A história começa lá em 1987, com o Steve Rowe, um cara apaixonado por heavy metal, criando a banda Lightforce. Eles mandavam um som mais power metal, meio na vibe do Stryper, sabe? Mas o Steve, um cara inquieto e cheio de ideias, sentia que tinha algo mais fervilhando dentro dele.

E não deu outra! Em 1990, junto com o baterista Jayson Sherlock e o guitarrista Cameron Hall, ele decidiu dar uma guinada radical no som, partindo para um thrash metal com influências de death metal. A mudança foi tão grande que até o nome da banda precisou ser atualizado! Nascia então o Mortification, um nome que já indicava a proposta extrema e visceral da banda.

Scrolls of the Megilloth: O Marco do Metal Cristão


Com o primeiro álbum, "Mortification" (1991), a banda já mostrou a que veio, mas foi com o segundo trabalho, "Scrolls of the Megilloth" (1992), que eles realmente explodiram! Esse álbum é considerado por muitos como um dos maiores clássicos do metal cristão, com riffs brutais, vocais guturais de arrepiar e letras que falavam sobre a batalha entre o bem e o mal de forma crua e impactante. O Mortification estava mostrando para o mundo que o metal cristão podia ser tão pesado e extremo quanto qualquer banda secular!

Experimentando Novas Fronteiras Sonoras

Com a saída do Jayson Sherlock e a entrada do Phil Gibson na bateria, a banda lançou "Post Momentary Affliction" (1993), explorando novos territórios sonoros, com toques de metal industrial e uma sonoridade mais experimental. O Mortification nunca teve medo de ousar e experimentar, e isso só aumentou a admiração dos fãs pela criatividade e originalidade da banda!

Blood World: Sucesso Comercial e Inovação


Em 1994, o Mortification lançou "Blood World", um álbum que marcou uma nova fase na carreira da banda. Eles se jogaram de cabeça no groove metal, com riffs pesados e contagiantes, sem perder a intensidade e a fúria característica do Mortification. Esse álbum foi um sucesso comercial, abrindo portas para a banda tocar em grandes festivais ao lado de gigantes do metal extremo como Napalm Death, Sick of It All e Entombed. O Mortification estava provando que era possível ser cristão e ao mesmo tempo fazer um som extremo e autêntico, conquistando o respeito de fãs de metal do mundo inteiro.

EnVision EvAngelene: Uma Obra-Prima do Metal Cristão


Em 1996, com o álbum "EnVision EvAngelene", o Mortification atingiu o auge da sua criatividade e inovação. Esse álbum é uma verdadeira obra-prima do metal cristão, com músicas complexas, letras profundas e uma sonoridade épica que transporta o ouvinte para um mundo de fantasia e batalha espiritual. A faixa de abertura, "EnVision EvAngelene", é um épico de 18 minutos que narra a crucificação de Cristo do ponto de vista dos anjos. Essa música é um marco na história do metal cristão, mostrando que a banda era capaz de criar obras grandiosas e emocionantes sem perder a sua essência brutal.

A Luta Contra a Leucemia e o Triunfo da Fé

Em 1996, o Steve Rowe foi diagnosticado com leucemia linfática aguda, uma notícia que abalou o mundo do metal cristão. Mas o Steve, um guerreiro de fé inabalável, enfrentou a doença de frente, passando por um transplante de medula óssea e meses de tratamento. Durante esse período difícil, a banda lançou o álbum "Triumph of Mercy" (1998), um testemunho da força e da esperança que Steve encontrou em Deus para superar essa batalha. As letras desse álbum são um reflexo da jornada de Steve pela dor, pela fé e pela cura, mostrando que mesmo nos momentos mais difíceis a fé pode nos dar a força para vencer qualquer obstáculo.

Um Legado de Coragem, Inovação e Fé

Ao longo de sua carreira, o Mortification lançou 14 álbuns de estúdio, 3 álbuns de compilação, 3 EPs, 6 discos ao vivo, 1 álbum demo, 1 box set e diversos vídeos. A banda se tornou uma das pioneiras do metal extremo cristão, influenciando inúmeras outras bandas que surgiram depois. O Mortification mostrou ao mundo que era possível ser cristão e ao mesmo tempo fazer um som pesado, extremo e autêntico, sem medo de abordar temas polêmicos e desafiadores.

O legado do Mortification vai além da música. A banda sempre se destacou por sua mensagem cristã clara e sem rodeios, usando sua música como plataforma para compartilhar sua fé e inspirar outras pessoas. O Steve Rowe, líder da banda, é um exemplo de superação e de fé inabalável. Sua luta contra a leucemia e sua perseverança em continuar fazendo música mesmo diante das dificuldades é uma inspiração para todos que o conhecem.

Mortification: Uma Banda Para a Eternidade

O Mortification é uma banda que deixou sua marca na história da música cristã. Sua coragem, inovação e fé inabalável abriram portas para o metal extremo cristão e inspiraram gerações de músicos e fãs. Se você curte um som pesado e extremo com letras que te fazem pensar, o Mortification é uma banda que você precisa conhecer!

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Underground Cristão #001 - Mortification - Primitive Rhythm Machine

Quando eu me converti ao Evangelho de Jesus Cristo uma das coisas que não me agradou muito foi a qualidade da produção musical, mas esta má impressão inicial foi quebrada ao escutar este álbum. Foi como uma luz no fim do túnel.
A banda australiana Mortification, começou, oficialmente, em 1990, mas a sua formação se inicia em 1984 quando o baixista e vocalista Steve Rowe monta as bandas Rugged Cross (1984) e  Axiz (1985). Apesar da vida curta destas bandas, elas foram estímulo para que Steve não desistisse de seu projeto de banda. Em 1986 nascia a banda LightForce que grava seu primeiro álbum, Battlezone, em 1987 e o Mystical Thieves em 1988. Já em 1989 quando se preparavam para o terceiro trabalho, Steve assume a direção da banda que passa a se chamar Mortification.

Com Steve Rowe (baixo e vocal), Cameron Hall (guitarra) e Jayson Sherlok (bateria) a nova banda lança o álbum Break The Curse, ainda com o nome de LightForce. Este álbum foi remixado e relançado como Mortification, em 1994, com uma faixa bônus. Oficialmente o primeiro trabalho é: Motification, de 1991, com Michael Carlisle na guitarra.

A banda passou por diversas formações e tendências e atualmente o time é composto por Steve, o guitarrista Lincon Bowen e o baterista Andrew Esnouf. O álbum Primitive Rhythm Machine foi lançado em 1995 e é sobre ele que iremos falar nesta postagem.

Lançado em 1995 pelo selo Intense Records e Nuclear Blast no formato CD e remasterizado e relançado em 2008 pela Metal Mind Productions, produzido por Steve Rowe conta co o próprio Steve (baixo e vocal), George Ochoa (guitarras e teclados), Bill Rice (bateria), Jason Campbell (guitarra base) e Dave Kellogg (guitarra solo).

O álbum tem uma pegada excelente e em certos momentos lembra o Sepultura, dos bons tempos, mas sem perder a identidade característica do Mortification. Trata-se de um trabalho mais experimental, com vocal mais limpo e que mostra uma boa evolução musical da banda que deixa o death, um pouco de lado, e soa mais metal.

Vale a pena conferir.


.Ouvir no Spotfy...