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segunda-feira, 17 de abril de 2023

O SILÊNCIO DOS CRENTES

Imagem de Mulher Amordaçada
Imagem por Pixabay - This is my URL

Satanás se alimenta de ódio, raiva, rancor, maus pensamentos, etc. É por essa razão que Jesus nos ensinou que devemos amar nossos inimigos. A matemática é simples. Pessoas dominadas pelo maligno servem de canal para o mal. Quanto mais você odeia a pessoa, mais o que está dominando esta pessoa fica forte e aumenta seu domínio sobre aquela vida. O que as pessoas não entendem é que: amar e orar por estas pessoas, não significa compactuar com elas. Jesus não teve nenhum problema em descer o chicote sobre os vendilhões do templo, que usavam de ma fé, transformando a casa de Deus em um covil de ladrões. 

Mas Luis, isto significa que devemos amar o condenado que está em Brasília e todos os seu cúmplices? Sim. Devemos amá-los e orar para que sejam libertos, afinal Jesus morreu por eles também.

Mas Luis, eu não consigo amar essa gente; Não se preocupe, eu também não consigo. Sentir amor, nós sentimos pela esposa, pelos filhos, pelos amigos, etc. O amor que Deus cobra de nós não é sentimental mas comportamental, ou seja, é um agir com amor, ou seja, amar com atitudes de amor, orando e pedindo a Deus para que liberte estas almas.

Mas então eu não posso falar das coisas que eles fazem? Não, não se trata disso. A Bíblia diz que não podemos folgar com a injustiça. Ela também diz que não fazer nada, é uma forma de pecado. A denúncia faz parte do viver cristão. Confrontar o pecado e o erro é parte das nossas atitudes. As escrituras estão cheias de exemplos disso e o próprio Jesus, que é o nosso modelo perfeito, que devemos imitar, muitas vezes confrontou, inclusive com palavras duras e pesadas, no contexto da época. Mas nunca deixou de amar, a ponto de dar a sua vida por amor daqueles que o amaldiçoavam.

Temos que denunciar? Sim. 

Temos que confrontar? Sim. 

Podemos compactuar? Não! 

Devemos nos calar? Jamais, pois é através da nossa voz que muitos se darão conta de suas atitudes e poderão se arrepender. Mas o mais importante é: Orar a Deus, todos dias, para que Ele tenha misericórdia deles e de nós.

Só mais uma coisa. É melhor sofrer por abrir a boca contra o pecado do que enfrentar o juízo de Deus pelas almas perdidas devido ao nosso silêncio.

Pense nisso! 

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

E a Ford, heim?

 A gigante americana caiu fora!


Nesta segunda, 11 de janeiro de 2021, a Ford Motor Company, anunciou que está encerrando suas atividades, como montadora, em território nacional, com o fechamento de suas últimas três fábricas. De acordo com a empresa o motivo é a "pandemia".

Mas vamos ser honestos. A empresa que criou o Mustang e nos encantou com o Maverick, ganhou muito dinheiro em nosso país. Seus carros, como os de outras montadoras, sempre foram a mais caros aqui do que no mercado externo, mesmo tirando os impostos. Sem falar na mão de obra barata que usufruíram ao longo de todos estes anos.

Agora que o país chega ao ápice de uma crise econômica, construída ao longo das últimas décadas, é fácil cair fora. Afinal com a crescente automação industrial capitaneada pelas IAs, já não necessitam mais do exercito tupiniquim sindicalizado e mal pago.

Mas eu não quero falar da Ford, pois tirando o V-8 e a Ecosport, nunca fui fã dos veículos da marca. Aliás tive péssimas experiências com um Escort.

O que me chama a atenção nesta reviravolta é uma constatação de algo que eu já falava há muito tempo. Não sou conspiracionista, mas é tão óbvio que existe um plano mundial e, neste planejamento, a função do Brasil é ser uma grande fazenda produtora de comida para os irmãos mais ricos.

Se temos indústrias e um pouco de tecnologia, é por pura teimosia de alguns. Mas a destruição da capacidade racional e reacional do nosso povo, foi sendo destruída paulatinamente por um programa escolar de péssima qualidade aliada a uma produção cultural de extrema pobreza intelectual que transformara grande parte da população em seres sem expressão e totalmente dependentes do estado.

E graças a uma polarização ideológica produzida pelos extremos que se abraçam nos bastidores, nos tornamos inimigos de nós mesmo.

Não se engane. Caminhamos para o caos. Mas o que nos mantém de pé é a certeza de um Deus soberano que nos permite enxergar as entrelinhas e nos dá a esperança necessária para prosseguir.


sábado, 23 de maio de 2020

No Forte Apache tem Bandido, tem Mocinho e até Donzelas

Ninguém é totalmente imparcial, mas prometo que vou tentar!

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

Antes de qualquer coisa, para que o leitor compreenda o meu ponto de vista, preciso deixar bem claro a minha opinião a respeito do atual presidente, Jair Bolsonaro. Sempre o vi como alguém rude e com pouca inteligência, que não seria a solução, mas que no momento das eleições de 2018, acabou se tornando a única opção para o segundo turno das eleições presidenciais. Afinal, ou deixávamos o PT se perpetuar no poder ou arriscávamos. A resposta é obvia: Melhor correr o risco do que não tentar.

Dito isto, vamos aos fatos a respeito do tão propalado vídeo, da reunião ministerial com o presidente, citado pelo ex-ministro Sérgio Moro em seu depoimento. Prometo não dar muitos spoilers do conteúdo, por isso optei por traçar um perfil dos personagens que se destacam e concluir, com os prováveis cenários deste caso, que, obviamente ainda está em aberto. Então vamos lá.

Os Três Grupos

É possível identificar três grupos de pessoas no andamento da reunião. Os liberais, os políticos e os militares. Vamos entender um pouco melhor, cada um desses grupos.

Os Liberais


É composto pelo pessoal mais técnico, que realmente tem interesse em que o país cresça com menor intervenção estatal, mais atento as liberdades individuais e aos direitos humanos. Querem se dar bem mas sabem que para isso é preciso que o país fique bem. Não são patriotas, são nacionalistas e trafegam entre o conservadorismo ético e moral e liberalismo econômico. Nesse grupo temos gente como: Paulo Guedes, Ricardo Sales e Damares Alves.

Os Políticos


Reúne os caras que estão acostumados a tratar as coisas pelo viés político e que sabem como funciona a máquina. O presidente faz parte deste grupo. Até querem fazer as coisas mas sem perder a hegemonia do Estado no controle das ações. Muitos seguem as velhas cartilhas de estatização. outro que faz parte desse grupo é o Braga Neto.

Os Militares


Esta turma é complicada, deixaram o poder mas parecem nunca ter se conformado com isto. Tem sua maior representação na figura do vice Hamilton Mourão. Suas falas em geral demonstram que se der, eles assumem de volta, o que é um perigo.

O Casal Vinte


Sem dúvida o destaque da reunião, vai para os ministros Paulo Guedes e Damares Alves. É notória a preocupação do Guedes com a modernização da economia brasileira e a necessidade de fazer as coisas da forma certa. Defensor de um estado mínimo está disposto a tudo para que o país flua mas, precisa de um pouco de freio pois é do tipo: Abre a porteira e libera tudo. É nesse ponto que entra a Damares, uma pessoa extremamente preocupada com a preservação dos direitos humanos. Num determinado trecho ela mostra que apoia o Guedes desde que as ações propostas não permitam a exploração dos vulneráveis e a lavagem de dinheiro sujo em nosso território. A ministra também fez denúncias graves sobre os abusos que vem sendo cometidos contra a liberdade dos cidadãos, em certas localidades. Algo sério que, provavelmente será ignorado pela mídia.

Sem dúvida os dois formam uma dupla imbatível que mistura desenvolvimento com responsabilidade em doses bem equilibradas. Passei a admirar mais ainda estes dois.

Os Protagonistas


No entanto, o conteúdo desta reunião só veio a tona por conta da saída do ex-ministro Sérgio Moro, do ministério da justiça e suas diferenças com o presidente Jair Bolsonaro. Então vou deixar aqui a minha impressão sobre cada um destes personagens.

O Jair


O Bolsonaro é o típico cara grosso e sem educação que fala muito palavrão e diz muita bobagem. Ele mesmo admite isso em um trecho de suas falas. É o cara que protege os chegados e não esconde esta preocupação. Se existe algo escondido, não fica claro neste vídeo mas cabe uma investigação. Se for descoberto algo, que sejam punidos os envolvidos. Mas uma coisa é certa. Ele não é bobo.

Ele fala o que o povo médio quer ouvir. É como aquele garoto de prédio que quer se enturmar e faz qualquer loucura pra isso. Não mede as consequências. Muito do que ele diz está correto mas a forma como diz é, por vezes, assustadora.

Mas no tocante a isso (rsrsr), creio que ele não sai tão desgastado desta história.

O Moro


Sérgio Moro, como bem definiu, um grande amigo, é um homem da palavra escrita. É no papel que o paranaense sabe se expressar, mas quando se trata de verbalizar oralmente ele perde terreno em qualquer debate. Suas falas são poucas e pouco conclusivas. Neste vídeo ele nos dá a nítida impressão de ser um estranho no ninho com uma participação polida e reduzida que não comprometem sua imagem mas também não lhe conferem o status de um paladino da justiça. Difícil! Confesso que esperava mais.

Conclusão


Admito que é difícil tirar uma conclusão, mas podemos chegar a um meio termo analisando a partir de dois extremos.

Os Haters


Para essa galera, certamente o vídeo é bombástico e demanda uma cassação imediata do mandato. Irão descartar todos (TODOS) os aspectos positivos da reunião e concentrar sua artilharia nos pontos negativos com a narrativa de sempre. Esteja preparado para uma avalanche de opiniões dos "especialistas" e por uma enxurrada de palavras de ordem e hashtags no Twiter.

Os Bolsominions


Já para estes, o vídeo demonstra que o MIIIITO está no caminho certo, e que o que ele disse não foi o que ele disse porque não era isso que ele estava dizendo. Essa turma parece ter tido aula com a Dilma para explicar o inexplicável. São devotos e como todo devoto, carregarão o andor, com seu bezerro, até o fim da procissão.

O Meio Termo


Buscando um equilíbrio entre estes extremos, minha opinião pessoal é de que: sim, existem pontos obscuros que devem ser esclarecidos para que não reste dúvidas tanto de culpados como de inocentes.

Por outro lado, para quem imaginava um vídeo devastador, o material chega a decepcionar. São pessoas normais discutindo os rumos do país sem a preocupação de agradar a mídia. Uns mais equilibrados, outros menos. Alguns mais desbocados, outros tantos mantendo o nível. E por aí vai.

Mas eu arrisco um palpite: se não surgir nenhum fato novo, o JB será reeleito em 2022.

OBS.: Pra quem ficou horrorizado com os palavrões, só uma pergunta. Vocês acham que as reuniões do Lula eram num convento?

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Vamos Falar de Superpopulação

Será que o mundo está tão superlotado quanto afirmam os especialistas, ou isso é apenas mais uma falácia?
Imagem de engin akyurt por Pixabay 
Um assunto recorrente que sempre ocupa as manchetes dos jornais é a questão da superpopulação que poderá levar o mundo a um colapso. Segundo os sabichões da área, atualmente temos mais de sete bilhões de almas viventes habitando a terra e as previsões apontam para nove bilhões já em 2050. Ainda de acordo com os especialistas, se chegarmos a este número haverá caos e fome por todos os cantos. Mas a pergunta que não quer calar é: Será que essas afirmações são verdadeiras? Para trazer uma luz diferenciada sobre o assunto, vou propor um execício mental baseado na ciência mais nobre e exata que existe: a matemática. Calma! Você não vai precisar realizar complicadas operações aritméticas, mas se desejar conferir os números, sinta-se a vontade. Então, vamos ao mundo dos números. 

Um Pouco de Matemática


É inegável que a qualidade de vida nas grandes cidades tornou-se insuportável, com milhares de pessoas se amontoando em condomínios verticais e nas comunidades (leia-se favelas), o resultado deste ajuntamento se resume em: espaços apertados, trânsito caótico, barulho infernal, irritabilidade gerando mais violência e intolerância, poluição visual, sonora, atmosférica, aumento das temperaturas pela incapacidade do solo respirar em decorrência da pavimentação além da quantidade de aparelho elétricos e eletrônicos em funcionamento aliados as emissões de uma enorme quantidade de gases tóxicos em espaços reduzidos. Como resultado; mais doenças, síndromes e um aumento absurdo da depressão em virtude da sensação de incapacidade provocada pelo excesso de competitividade restrito a uma zona de confinamento. 

Diante deste quadro é fácil convencer qualquer um, de que precisamos reduzir a população mundial urgentemente. Mas vamos examinar uma condição de vida melhor e verificar se ela é possível ou não.

Figura 1
Imagine uma família comum, de quatro pessoas, vivendo em uma casa de 70 metros quadrados (as casas atuais possuem em média 48m²) num lote de terreno, medindo doze metros de frente por vinte metros de lado, conforme a figura 1. Como o terreno possui, de acordo com as medidas, 240 m², com uma residência de 70 m², ainda sobram 170 m² de área, para que a família utilize da forma que desejar. Cultivando uma horta, um pequeno pomar, criando galinhas, montando uma oficina, um comércio, ou outra aplicação que lhe vier a mente. Te garanto que este é o sonho de consumo da maioria das pessoas comuns. Eu moro num espaço assim e te digo com toda a sinceridade que é bastante espaço para quatro pessoas.

Agora vamos sonhar um pouco mais e supor que cada habitante do planeta adquira uma propriedade de acordo com o nosso modelo. Será que haveria espaço suficiente para tantas propriedades assim? Vamos fazer mais uns cálculos.

Será Que Vai Caber?


Figura 2
Vamos pegar como base um pedaço de solo medindo 1000 metros de largura por 1000 metros de comprimento. Isto equivale a uma área de 1 km² (Um quilômetro quadrado). Como os nossos lotes possuem 12 x 20 metros nós pegamos um lado de 1000 metros e dividimos pela largura do lote e, em seguida, o comprimento de 1000 metros, que dividimos pelo comprimento do lote que é de 20 metros. Nosso cálculo ficará assim:

1000/12 = 83,33 Vamos arredondar para 83
1000/20 = 50.

Em seguida multiplicamos a quantidade de larguras pela quantidade de comprimentos para descobrir que: numa área de 1 Km² cabem 4150 lotes medindo 12 x 20 metros. O cálculo está abaixo:

83 * 50 = 4150

Bom, sabemos que a população mundial, de acordo com os dados oficiais, soma mais de sete bilhões de pessoas. Vamos arredondar este número para oito bilhões. E com isso definimos quantos quilômetros quadrados seriam necessários para que cada cidadão da terra possuísse uma propriedade igual a do nossos exemplo. Para isso dividimos a quantidade de pessoas pela quantidade de lotes que cabem em 1 Km². O resultado é:

8.000.000.000 pessoas / 4150 lotes =  1.927.711 Km²

Mas o que isso significa? Vamos arredondar este número para 2 milhões de Km². O Brasil tem um território (segundo o IBGE) de 8.510.820 Km². Sabe o que isto significa? Que toda a população mundial poderia viver, confortavelmente, numa propriedade de 240 m² para cada habitante do planeta, e ainda assim ocuparia apenas 1/4 do território do Brasil deixando todo o restante da terra sem a presença de nenhum ser humano. Quer mais números. A superfície total do planeta, de acordo com os órgãos oficiais é de 510 milhões de Km². Deste total, 362 milhões correspondem a superfície dos oceanos e 148 milhões a superfície terrestre. Ou seja, todos os habitantes do planeta, mesmo possuindo um bom espaço para viver, utilizariam apenas 1,35% de todo a parte terrestre do nosso mundo.

Uma Pergunta!


Com base nos números que você acabou de acompanhar neste texto, quem está mentindo? A matemática ou o sistema? Se você, como eu, entende que o sistema que controla este mundo está te enganando, é hora de você acordar e começar a refletir. Pois se eles mentem sobre isso, sobre o que mais eles mentem?

Vamos questionar tudo...

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

2020 - O Ano da Decisão!

O último ano da década pode ser seu último momento de liberdade ou a virada para ser livre de fato. A escolha é totalmente sua!
Não sou nenhum mestre em economia, mas leio as notícias e aprendi, com a vida e o tempo, a observar os acontecimentos e tirar conclusões bastante assertivas sobre a realidade que nos cerca. O ano de 2020, que encerra mais uma década, aponta para uma nova era na história da humanidade. Duas questões, em particular, tem se mostrado bastante relevantes para os acontecimentos que estão por vir.

A primeira delas é o que chamamos de Revolução Digital, que agora caminha para um desenvolvimento, cada vez mais acelerado, da Inteligência Artificial. Sabemos, se observarmos a história, que a humanidade avança de forma cíclica. Uma espécie de roda, que no seu giro, repete, infinitamente, os mesmos eventos mudando apenas a roupagem e o intervalo de tempo entre estes eventos, intervalos estes, cada vez mais curtos a cada novo ciclo. A Revolução Industrial, em meados do século XIX, trouxe em seu bojo grandes avanços técnicos e uma considerável melhoria na qualidade de vida do cidadão comum, permitindo as pessoas, prolongarem sua existência muio além do que era comum na idade média. No entanto, estes avanços chegaram carregados de outros problemas como: evasão do campo, aumento da densidade demográfica nos grandes centros urbanos e, com as máquinas efetuando o trabalho de muitos homens e mulheres, houve uma necessidade de diminuição das famílias. 

Valendo-se do apelo religioso, mudanças de hábitos alimentares e uma arquitetura projetada para diminuir os espaços e, consequentemente, o tamanho das famílias, parte do problema foi resolvido mas não por completo, pois as pessoas insistiam em procriar. A solução foi colocar as mulheres no mercado de trabalho, o que não foi difícil face a explosão de consumo. Com ambos, homem e mulher, ocupando seu dia em produzir bens de consumo, o núcleo familiar foi relegado a um segundo plano. Mas como nem tudo são flores, mesmo com todo o planejamento, a população mundial continuou e continua a crescer.

Agora nos deparamos com uma nova revolução tecnológica: a Revolução Digital. Aliada direta da Inteligência Artificial, vem paulatinamente, invadindo o território dos humanos, substituindo-os com mais velocidade e precisão em grande parte dos seus afazeres. Sabemos que quando uma nova tenologia chega ao consumidor final é porque algo muito mais avançado e além da nossa imaginação já está nas mãos das grandes corporações que controlam a economia e sabe-se lá mais o que. Em breve não haverá mais espaço para tantos bilhões de habitantes que insistem em viver nesse mundo. É neste ponto que entra o segundo item da lista que eu lhes apresento.

Revolução Cultural. Com um contingente cada vez maior de pessoas apinhadas nas grandes metrópoles, a pergunta é: porque não incentivar as pessoas a voltarem para o campo, cultivar e criar seu alimento, etc? A resposta é simples e cruel. Não interessa ao donos do poder, o bem estar dessas pessoas. Quanto mais aglomeradas maior a incidência de conflitos, e quanto mais conflitos, mais crimes, mais mortes. Drogas, alimentação modificada, medicamentos duvidosos, economia em colapso são um prato cheio para alimentar insurgências. Mesmo tendo uma população desarmada na maioria dos países, chega-se a um ponto que é natural a revolta. E é evidente que, num caso desses, em proporções mundiais, o uso da força estatal se faz necessário e muitos terão que sacrificar suas vidas de gado em favor da tão sonhada paz mundial.

Se haverá uma crise mundial a partir do ano de 2021? Sim, acontecerá. Isto desencadeará revoltas populares? Com certeza, pois, se até pouco tempo a maioria estava anestesiada, atualmente com o volume de informação circulante, muitos estão acordando e acordando outros. Todo este conjunto de fatores levará a humanidade para uma guerra mundial? Sinto dizer que sim. Mas existe uma outra pergunta que precisa ser feita: Você! Sim, você mesmo! Vai se conformar, dizer que não há o que fazer ou vai ao menos tentar sobreviver e ajudar outros a fazerem o mesmo?

Se você é um dos que ficarão quietos sem fazer nada, é uma decisão pessoal sua. Mas se você é dos que vai fazer algo para evitar ou minimizar, ainda que localmente, os efeitos disso tudo, então este blog vai ser útil, pois vamos estudar, aqui e em outras plataformas, métodos de como sobreviver nos tempos difíceis que estão por vir.

Seja bem vindo!

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Hoje o Brasil amanheceu mais triste

Mais que dar liberdade para um punhado de criminosos, a decisão do STF é um golpe mortal num país moribundo que tinha chances de se curar.
Hoje, oito de novembro de dois mil e dezenove, a maioria dos brasileiros, que lutam diariamente para manter a dignidade, amanheceu triste e com aquele sentimento amargo de derrota palpitando no peito. Não que alguém tivesse dúvida de que o STF (Supremo Tribunal Federal), mais uma vez, ficasse contra o cidadão e ao lados dos criminosos. Mas, por mais que soubéssemos o desfecho da história, ainda havia uma fagulha de esperança de que o bom senso fosse prevalecer. Mas não foi o que aconteceu. Novamente, aqueles que deveriam ser os guardiões da constituição, assumem o papel de protetores dos maus e pelo placar de seis votos contra cinco, Marco Aurélio de Melo, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Dias Toffoli, deram carta branca para os poderosos criminosos de colarinho branco.

A decisão, imoral por si mesma, deve colocar nas ruas, quase 80 mil criminosos condenados e presos em segunda instância. Para a mente de um criminoso, foi um presente vindo direto das profundezas do inferno que faz a corrupção ser um negócio fácil, lucrativo e sem riscos. No entanto, talvez, este seja o mal menor do que está por trás do acontecido. Mais do que beneficiar bandidos condenados como, Lula, Dirceu e toda uma penca de meliantes, o resultado é um golpe direto contra o combate a corrupção em operações como a conhecida, elogiada e festejada Lava-Jato, pois uma das armas que garantiram a eficácia desta operação eram as delações premiadas motivadas pelo medo das prisões e condenações que, até então, vinham causando muitos estragos no crime político organizado. Pois agora, com a segurança dos intermináveis recursos, se arrastando por anos e anos levando alguns crimes a simplesmente prescreverem, não há motivos para que os delatores se manifestem.

Outro ponto importante, a considerar, está atrelado a instabilidade jurídica construída pelo desfecho do episódio, no que diz respeito a investimentos externos no país. Pois quem irá desejar investir em um país onde as leis podem, a qualquer momento, serem reinterpretadas, causando sérios prejuízos aos investidores. Este aspecto, em particular, me leva a supor que trata-se de uma manobra pensada com antecedência para frear o crescimento do país e evitar que o atual governo tenha sucesso! Ou seja, na disputa pelo poder os algozes do supremo não demonstram nenhum pudor em jogar toda uma nação no limbo. Como bestas feras, ávidas pelo sangue dos inocentes, não exitam em sacrificar pessoas comuns para atingir seus objetivos maléficos e malignos.

Conversava com uma pessoa numa fila, hoje cedo e a pergunta dele era a mesma de muitos outros: Até quando o povo brasileiro permanecerá apanhando sem tomar uma atitude? Será que fomos tão imbecilizados pelo sistema ao ponto de não sabermos mais como reagir? Nos transformamos em meros covardes? Continuaremos idiotas que apenas sabem rir da sua própria desgraça? Deixo com vocês a célebre frase da banda Aborto Elétrico, que lá nos anos 80 já perguntava: 

QUE PAÍS É ESSE?


sábado, 19 de outubro de 2019

Vivendo na Prática a Diferença entre Estado e Livre Iniciativa

Imagem de Gino Crescoli por Pixabay 
É muito fácil criticar o sistema e abraçar causas e ideais anti-estado através da leitura de livros e acompanhamento de vídeos, blogs, artigos, etc. Mas quando se experimenta a diferença entre poder estatal e livre iniciativa na prática, é que se passa a ter a convicção e a noção exata do real significado dessas afirmações. Para que você tenha uma compreensão mais apurada destas afirmações preciso fazer uma breve introdução para te posicionar sobre a situação.

Recentemente, mudei para uma nova casa, no litoral do Paraná. Acontece que esta propriedade fica em um loteamento relativamente recente, com uns cinco ou seis anos de existência. Neste loteamento, com várias construções terminadas e outras tantas em andamento, não existe fornecimento de energia elétrica e nem de água encanada. Por conta dos próprios moradores, que compraram postes, cabeamento, mangueiras e lâmpadas para a iluminação pública foram feitas ligações diretas (os famosos gatos), tanto na rede elétrica quando na rede hidráulica para que as ruas do bairro desfrutem de iluminação a noite e as residências tenham acesso a energia elétrica e água tratada.

A razão de tudo isso é a seguinte: de acordo com as informações obtidas junto aos moradores, a Prefeitura (Estado) não autoriza a ampliação da rede elétrica e hidráulica por conta de uma divida do antigo proprietário das terras onde foi instalado o loteamento. Esta decisão prejudica os proprietários dos lotes que compraram e pagaram pelos mesmos mas também prejudica a COPEL (Fornecedora de Energia) e a SANEPAR (Empresa de tratamento e distribuição de água potável), ambas Estatais, que não podem interromper as ligações clandestinas devido a uma decisão judicial (Órgão Estatal). O prejuízo, obviamente, é custeado pelos impostos e pelos demais consumidores. Só esta situação, por si, já é absurda, mas tem mais.

É interessante, para não dizer bizarro, um bairro, onde a energia (Estatal) e a água (Estatal) não chegam, os Correios (Estatal) não fazem entregas mas, a Internet Fibra Ótica (Iniciativa Privada) fornece seus serviços e as empresas de encomendas (Privadas) fazem as entregas no endereço. Resumindo onde os serviços públicos, mantidos com dinheiros dos nossos impostos, não funcionam, mas os serviços privados, que também pagam impostos, funcionam perfeitamente.

Para piorar ainda mais a situação, esta semana a COPEL trocou um poste em uma rua próxima. Até aí tudo bem, mas a Estatal não avisou a empresa de internet, que paga o aluguel dos postes da mesma para passar seus cabos, arrancou os cabos, fez o seu serviço e largou o resto jogado resultando em quase 36 horas sem acesso a internet. Mais um exemplo prático de que: O ESTADO não funciona, imposto é roubo e quanto mais rápido, nos livrarmos, cada vez mais, da dependência dos órgãos públicos, melhor!



Imagem de Gino Crescoli por Pixabay - https://www.instagram.com/absolutvision/

quinta-feira, 11 de abril de 2019

No Brasil a Liberdade tem lado e Cor

Tenho notado que: Aqui no Brasil a liberdade tem lado e Cor e não é do meu e nem do seu.
Nesta quinta feira, acordamos com a notícia de que o humorista, comediante e apresentador de TV, Danilo Gentilli foi condenado, em primeira instância, a cumprir seis meses  e vinte e oito dias de prisão, em regime semi-aberto, acusado de injúria contra a deputada Maria do Rosário (PT). Aquela que chamou o, então deputado, Jair Bolsonaro, de estuprador, quando o mesmo dava uma entrevista onde defendia penas mais duras contra estupradores. Mas primeiro vamos refrescar sua memória para entender melhor o caso do Gentilli.

A confusão começou quando o comediante publicou em seu Twitter uma nota sobre a referida deputada referindo-se a mesma com termos de baixo calão e após algum tempo recebeu uma moção de censura da referida deputada. Em tom irônico e de mal gosto, diga-se de passagem, fez um vídeo onde rasgou a tal moção, esfregou em suas partes íntimas e colocou de volta no envelope prometendo enviar de volta para Brasília.

Indignada, a deputada entrou com recursos e conseguiu que o mesmo fosse condenado. Deste caso tiramos algumas verdades e aprendemos um pouco sobre como funciona a cabeça de grande parte dos políticos.

Os Revoltados


O apresentador do The Noite, pelo SBT, é conhecido por sua irreverência e deboche em relação a classe política e costuma satirizar, musitas vezes de forma ofensiva e com uma boa dose de humor negro e sarcasmo, todos os políticos, sem distinção de ideologia, cor partidária e localização geográfica. Mas o mais interessante é que, apenas PT e PSOL se valem do poder estatal para censurá-lo. Esta prática dos dois partidos, que parecem gêmeos briguentos, soa muito estranha, uma vez que suas pautas sempre foram a da defesa da liberdade de expressão, pelo menos no discurso.

A Hipocrisia


Outro fato a se considerar: a mesma deputada, defensora da ideia de que cadeia não resolve, ao defender marginais, assassinos e estupradores, quer calar a voz de um brasileiro que trabalha, gera empregos e tem o péssimo costume de não se dobrar diante dos desvairos da classe política. Balança de pesos diferentes parece ser recorrente em ideologias mais autoritárias. Onde defecar em público sobre a foto de um político é tido como manifestação legítima e achincalhar  outros políticos em seu perfil na internet é visto como ofensa. A lista de incongruências é interminável.

Com que Dinheiro?


Esta é uma pergunta que todos deveriam fazer antes de emitir uma opinião contra ou a favor de um ou de outro. Enquanto o humorista, faz suas performances, mesmo as de mau gosto, com seus próprios recursos, fruto do seu trabalho. A "nobre" deputada utiliza a máquina estatal, mantida com dinheiro dos impostos espoliados do acusado, bem como gasta seu tempo que também é pago pelo acusado e por todos os demais brasileiros, para cercear a liberdade de expressão, garantida pela constituição, quando deveria estar buscando soluções para a segurança dos brasileiros que a sustentam. Esta é a grande ironia do Estado. Ver o fruto do seu trabalho sendo utilizado para coisas que você abomina.

Os Limites do Humor


Quais são os limites do humor? Até que ponto temos o direito de manifestar a nossa opinião sobre determinadas pessoas, principalmente se esta pessoa for alguém que é paga com dinheiro roubado dos cidadãos? Eu entendo que deve haver reciprocidade. No mundo verdadeiramente livre o único impedimento para o exercício da liberdade é a liberdade dos demais. Ao ofender a parlamentar, em nenhum momento foi vedado o direito da mesma de utilizar as redes sociais para responder as tais injúrias. Ao fazer um vídeo e postar nas plataformas digitais, o réu não impediu que a petista fizesse o mesmo. Mas no momento em que  a ofendida se vale do poder do estado para calar uma voz, ai sim vemos um problema, pois ela continuará tendo voz ativa.

Conclusão


Não estou defendendo, em hipótese alguma, os comentários ofensivos do apresentador. Mas considero extremamente perigosas estas práticas no sentido de cercear a liberdade de expressão. Pois embora muitas vezes as queixas pareçam justas, podem abrir precedentes para impedir a livre manifestação de opinião. Nunca permita que o Estado se agigante pois ele certamente irá lhe sufocar, usando a força para eliminar os contrários. Pessoas como esta mulher, são insanas, perigosas, espalham ódio. Basta ver seu comportamento, quando é questionada. 

Antes que você diga: se fosse com você, não estaria do lado dele! Primeiro: Não estou do lado de ninguém. Apenas defendo o direito que as pessoas tem de expressar suas opiniões. Segundo: Já passei por isso. Fui duramente ofendido, em uma rede social, por uma pessoa por quem sempre nutri grande apreço, mas que já partiu deste mundo. Fiquei bastante triste com as inverdades que ele falou a meu respeito. Sabe o que eu fiz. Nada! Não exclui o contato, não denunciei, não rebati, mesmo podendo ter feito isso. Não abri um processo! Deixei pra lá. Sabe o que aconteceu? O assunto morreu. Minha vida não foi afetada. E continuo tranquilo.

Pessoas que se deixam levar por coisas tão insignificantes, geralmente são pessoas que não se aceitam. São pessoas infelizes que só conseguem minimizar suas próprias dores ao imputar uma vitória sobre outras. Sã miseráveis, pobres, cegos e nus.

Pense nisso!

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Vamos deixar 1964 em 1964

A Bíblia Sagrada afirma na primeira carta de Paulo aos Corintios, no capítulo 13 versículo 6 que: O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Então vamos deixar 1964 em 1964.
Uma coisa que precisa ficar patente na mente dos brasileiros é que: independente das motivações, da ameaça comunista, do terrorismo praticado pelos movimentos revolucionários, do nacionalismo e do desejo de construir uma nação forte e relevante, o governo militar que regeu o Brasil de 1964 até 1985, foi sim um governo ditatorial, houve sim um golpe para a tomada de poder e muitos antagonistas do governo realmente foram perseguidos, torturados e mortos. Quero te convidar, neste artigo, a fazer uma análise baseada em uma visão pessoal do que, supostamente, ocorreu para que você entenda que não foi um período paradisíaco como muitos tentam mostrar e tão pouco aconteceu um inferno na terra como outros tantos querem que acreditemos. Vamos lá?

O Golpe


Na verdade, aconteceram três golpes. O 1º era o que estava sendo arquitetado por Goulart, então presidente, que ocupou a vacância deixada por Jânio Quadros quando de sua renúncia. João Goulart, mostrava claramente que conduziria o país para um regime totalitário de viés comunista e caminhava a passos largos para isso com apoio de Leonel Brizola e de governos comunistas. Isto gerou descontentamento na população, parte dos políticos, entidades e da imprensa da época.

Quando não havia mais o que fazer, veio o segundo golpe, ou contra-golpe, que foi efetuado pelos militares com apoio da mídia, população e do congresso. Formou-se um junta militar para preparar uma transição e convocar eleições para a presidência.

Foi aí que veio o terceiro golpe, os militares, através de atos institucionais acabaram não efetuando a transição, sabotando o plano inicial e permaneceram no poder por 21 anos.

Então, independente das razões e justificativas, houve sim um golpe.

Ditadura


Apesar do apoio popular que durou até o presidente Geisel, dos avanços na infraestrutura e do crescimento econômico não se pode negar que um governo mantido utilizando estratégias que impediam o surgimento de uma oposição relevante não pode ser classificado de democrático. Neste contexto houve sim uma ditadura militar no Brasil. Apesar da aparente sensação de segurança, progresso e liberdade que pairava no ar, ainda assim era uma ditadura. Comparada a outras ditaduras bem conhecidas da história, pareceu ser extremamente branda mas ainda assim uma ditadura.

Tortura


Apesar da violência dos grupos terroristas que atuavam na época e de sabermos que força se combate com força superior, tortura é algo inadmissível. Nos 21 anos do regime estima-se que mais de 400 pessoas foram presas e muitas foram torturadas e mortas. Sei que este número não chega nem perto das atrocidades praticadas pelos regimes comunistas ao redor do planeta mas independente da quantidade é um fato que aconteceu de verdade.

Conclusão


Entendo que vivemos um período de caos em nosso país. Durante muitos anos a nação foi sugada por governos inescrupulosos e mais ainda quando os políticos de esquerda assumiram o controle. Não há como negar que existe doutrinação nas escolas e um processo de emburrecimento da população que vem sendo tratada como gado e massa de manobra. Compreendo que as pessoas de bem deste país anseiam por mudanças que levem o Brasil ao crescimento econômico, geração de empregos e que todos possam desfrutar de uma existência digna.

Mas eu quero fazer uma pergunta, principalmente àqueles que clamam por uma intervenção militar. Você realmente quer um governo que tome as rédeas com mão de ferro, você realmente deseja que o suposto inimigo seja tratado de forma truculenta. Você quer realmente isso? Eu não.

A Bíblia diz que as coisas passadas devem permanecer no passado e que devemos seguir em frente. Devemos aprender com os erros para não cometê-los novamente. Como Paulo diz: Já está na hora de sair da mamadeira e comer uma feijoada. Deixe 1964 em 1964. Estamos no século 21. O que está por vir não será nada fácil e não será parado com fuzis.

sábado, 12 de janeiro de 2019

Todo Fanatismo é Louco

Por vezes, a defesa do bem pode ser tão prejudicial quanto a defesa do mal!
Tenho observado nas redes sociais, um fenômeno que, a princípio, parecia ser de um único grupo, mas que se tem mostrado ser comum a todos os segmentos da sociedade. Trata-se do fanatismo político, fruto de uma polarização ideológica além do aceitável.

Nosso país viveu, nos últimos anos, graças a internet, um ressurgimento dos pensamentos mais conservadores e o renascimento da direita política, que apesar de nunca haver morrido encontrava-se isolada e sem representatividade em virtude do domínio da esquerda sobre os meios de comunicação. No bojo deste revival politico e intelectual veio, de carona, uma galera nada receosa em demonstrar seu fanatismo partidário que beira a religiosidade, quando se trata de defender seus valores e seus ídolos. Se à esquerda da espinha dorsal que sustenta o establishment nacional, temos os Lulo/Petistas com sua cegueira moral, incapacidade de realizar um mea culpa e absoluta convicção da inocência e honestidade inabalável do presidiário que já foi presidente, na outra extremidade temos os chamados Bolsominions com seu ódio de tudo que não se alinha com o capitão, a incapacidade de admitir que o novo governo pode errar e a crença de que o Jair Messias é um santo enviado dos céus para salvar a pátria amada.

Ao analisar estes dois grupos, percebemos que funcionam como uma espécie de espelho a refletir um negativo de si mesmo. São as mesmas nuances, os mesmos perfis e as mesmas características militando em lados diferentes. Em resumo: parece que a dupla tem mais coisas em comum do que diferenças. Vamos ver algumas destas coincidências.

Donos da Verdade


Ambos os ajuntamentos se julgam donos da verdade. Com isso, qualquer divergência, por menor que seja, é automaticamente tratada como burrice, ignorância, demência e outros adjetivos não tão amigáveis. Tanto os Bolsominions quanto os Esquerdopatas, acreditam possuir o conhecimento absoluto de tudo e, portanto, todas as divergências estão erradas e não se discute. É obvio que isto é loucura, pois ideais humanos sempre apresentarão falhas assim como qualidades. Mesmo em ideologias com as quais não concordamos, existem pressupostos que contém valores positivos.

Como cristão, prefiro seguir as orientações bíblicas em 1ª Tessalonicences, capítulo 5, versículo 21 que diz: "mas ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom". Este ensinamento nos dá a entender que, em tudo existem pontos positivos e negativos e a sabedoria nos orienta a aproveitar aquilo que é produtivo e descartar as coisas destrutivas. Ou seja, a palavra chave é equilíbrio.

Cultivam o Ódio


Nas narrativas de ambas as turmas, é comum ler e ouvir discursos carregados de ódio contra os opositores. Expressões como: "Fascistas malditos, devem morrer" de um lado e "Vagabundos safados, queimem no inferno", estão entre as mais corriqueiras e nem tão agressivas quanto outras que me reservo o direito de não reproduzir aqui. A falta de amor e empatia para com os outros tem levado os mesmos a ter um olhar sobre o outro como se não fossem humanos e semelhantes.

Mais uma vez recorremos as Sagradas Escrituras para entender o que o Apóstolo Paulo afirma em Efésios 6.12 quando escreve: "pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais." Temos que entender que estes comportamentos exagerados não provém apenas do caráter destas pessoas mas das influências que sofreram e sofrem. Entenda: Não existe ódio do bem!

Totalitários


No campo político, um e outro, igualmente defendem a utilização de uma máquina estatal grande, forte e poderosa, para impor suas convicções a ferro e fogo e garantir a subserviência dos contrários. Se pelo viés coletivista temos a mordaça do politicamente correto, na outra ponta da corda nos deparamos como o moralmente aceitável, cada um defendendo seu próprios interesses.  Como diriam os Sex Pistols: "Ninguém é inocente" nesta bagaça.

Conclusão


Este rápido passeio por estes poucos aspectos da questão, nos levam a entender que se tratam de indivíduos embriagados pela ilusão do mundo perfeito, a ponto de não discernir entre lutar por um ideal e impor este ideal. Todo tipo de imposição, independente de que lado venha será sempre um passo rápido para o caos. Quando criamos ídolos desta natureza estamos erigindo uma muralha entre nós e o Eterno e já não enxergamos o Criador mas apenas a criatura que ocupa um lugar que não lhe pertence.

É imprescindível que tenhamos a consciência de que todos os seres humanos são falhos e falíveis. A estabilidade emocional não é algo fácil de se conquistar mas é possível e desejável, para que possamos crescer em todos os aspectos de nossa vida. Construir um mundo melhor não pode ser baseado apenas nas suas conclusões no tocante ao tema. Uma sociedade regida pelo homem, nunca será perfeita mas pode perfeitamente ser melhor a cada dia. Isto nos faz lembrar que: somente haverá mudança, de fato, se esta começar por nós mesmos. Devemos cultivar em nossas vidas a sensibilidade para não se deixar levar pelas paixões que obscurecem nossa visão. Para isso carecemos de agir sempre com sabedoria e discernimento.

Ser moderado, é uma virtude que nos capacita a não cometer exageros e, consequentemente, injustiças. Pense Nisso!

Grande abraço.

domingo, 30 de dezembro de 2018

Lulo Petismo - Doença ou Fanatismo Religioso?

O comportamento dos seguidores do Lula nos leva a questionar até que ponto vai a insanidade humana!
Neste rápido artigo não vou comentar sobre os militantes de esquerda, que não medem esforços na defesa do presidiário Luis Inácio. Estes, em sua maioria, fazem isto porque são tão ou mais implicados em crimes quanto o ex-presidente. Não se trata de doença ou demência; apenas da defesa de interesses pessoais. Entram em pânico mortal ao cogitar a possibilidade de que o lulinha paz e amor, abra o bico e diga tudo o que sabe sobre as entranhas do esquema petista. Minha análise, pessoal, é sobre os seguidores e eleitores do ser!

As declarações de amor, dedicação incondicional e cegueira inexplicável, entre outras características, mostram uma massa de devotos aos pés do seu messias tupiniquim. No princípio, acreditávamos que este fanatismo devia-se ao baixo teor cultural somado a uma auto-estima praticamente nula. Um discurso fácil com promessas primárias e paternalistas é uma isca eficaz num mar de subjugados e sofridos. Até este ponto não existe novidade alguma. Mussolini arrebanhou milhões com a mesma técnica, Hitler não fez diferente e levou uma nação inteira a declarar guerra contra o mundo, Stalin e tantos outros provaram e testificaram que a história apenas se repete. Mas a maioria destes líderes, com tempo, passam a ser questionados em seus atos e se ainda restam alguns admiradores de suas ideias e ideais, na maioria dos casos, são em número praticamente inexpressivo.

Mas com o pernambucano de Caetés parece ser diferente. Existe uma aura quase religiosa que paira sobre os afetos do condenado. Comparações com Cristo que beiram a blasfêmia, a incapacidade de admitir a sua humanidade e erros comuns a qualquer humano normal, palavras de ordem, vigílias, concentrações e o ódio disseminado contra os opositores que são vistos como inimigos, nos levam a crer que o Lulo Petismo é uma seita religiosa que elege o homem como seu próprio Deus. Sabemos dos perigos que as seitas carregam em si. Pessoas morrem a matam por ideologias, ficam cegas e como tais são conduzidas pelos seus guias para os abismos da ignorância. Seitas não se baseiam em promessas simples que capturam os sofridos mas em recompensas dignas que enganam até os mais preparados. Seitas não são racionais e nem se espera que sejam. Transformam pessoas sãs em doentes terminais que apenas se mantem vivos enquanto estiverem conectados ao mainframe que toma as decisões. Imaginam que estão sendo cuidados e alimentados quando, em verdade, são sugados até a sequidão e finalmente descartados como uma bateria morta.

O Lulo Petismo é uma doença religiosa! Feliz ano novo!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Só é Problema se Você for Evangélico

É mais fácil acreditar num ET massagista do que no Cristo consolando uma criança a beira do suicídio!

Embora a maioria das pessoas afirmem defender a liberdade de expressão e de culto religioso, não é o que  demonstram quando se trata de experiências sobrenaturais relatadas por evangélicos. Nesta hora, até a piada agressiva é permitida! Foi o que aconteceu recentemente com a futura Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.

Advogada, Jurista, Educadora e Pastora, Damares atua desde os 13 anos na luta contra a violência, desigualdades, drogas e pelo reconhecimento dos menos favorecidos, principalmente das mulheres. Vítima de abuso sexual aos seis anos de idade, tormento que continuou a sofrer até os oito anos, a futura  Ministra relata que aos 10 anos, destruída emocionalmente e fisicamente decidiu dar cabo sua própria vida. Foi nesta ocasião que, ao subir em uma goiabeira, teve uma experiência sobrenatural em que afirma ter conversado com Jesus que a fez desistir do suicídio. Foi esta experiência pessoal que levou a jovem a trilhar seu caminho na luta pela justiça e pela honra.  No entanto, nem mesmo a dor de uma menina, vítima de pedofilia, impediu que o ódio e a ignorância a transformassem em motivo de piada.

Obviamente a piada, em si, não é algo tão ruim. Em muitos casos, a graça, a brincadeira pode até ser um alívio para minimizar situações de tensão. Mas o que nos chamou a atenção, neste caso, foi a diferença na abordagem de experiências sobrenaturais quando o protagonista é um cristão protestante. Então vejamos:

A apresentadora Daniela Albuquerque relatou que foi abduzida por seres extraterrestres, sendo inclusive massageada por um deles e não sofreu este tipo de escárnio. A atriz, cantora e apresentadora Xuxa afirma ter visto duendes, o que rendeu até uma canção (Xuxa e os Duendes). A cantora Elba Ramalho, diz ter sido abduzida por ETs e que um chip foi implantado em seu corpo. Miguel Falabela contou que esteve com seu amigo, José Wilker, após o falecimento do mesmo. O quadrinista, Maurício de Souza, revelou ter avistado OVNIs, desde 1977 que o teriam inspirado a criar o personagem "Astronauta".

São inúmeros os relatos, e tomariam muito espaço nesta pequena postagem, mas o curioso, é o fato de nenhum deles ter recebido  tratamento pejorativo por parte de celebridades e da mídia como o caso da Ministra. A pergunta que fica no ar é: será que esta avalanche de críticas, injúrias e difamações tem relação com a sua fé Evangélica? Se a experiência fosse contata por alguém de outra corrente religiosa, a receptividade seria diferente? Podemos afirmar que se no lugar de Jesus fosse alguma divindade de outra corrente de fé a piada seria tão forte? E se fosse Maomé, iriam ridicularizar o relato de uma criança vitima de abuso, ou iriam respeitar com medo perder a cabeça?

São questões que somente o tempo e a eternidade poderão esclarecer, mas que não nos impedem de refletir na hipocrisia do relativismo que tenta, como todas as suas forças, separar os seres humanos de sua origem!

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Museu Nacional R.I.P

Está na Hora de Reproclamar a Independência

Quando eu era criança um dos nossos passeios preferidos, pelo menos uma vez ao ano, era ir ao Museu Nacional do Rio de Janeiro, na quinta da Boa Vista. É óbvio que naquela época eu não tinha ideia da importância histórica e cultural daquele prédio magnífico. Mas a história do Museu Nacional não se inicia no prédio atual que foi consumido pelo fogo em 2 de setembro de 2018 pouco tempo após completar duzentos anos de história, conhecimento e momentos inesquecíveis, para muitos que, como eu, tiveram a rica oportunidade de andar em seus corredores e salões e contemplar suas coleções de inestimável valor.

O museu foi fundado em 1818, por Dom João VI, ainda com a alcunha de Museu Real, com o intuito de estimular a ciência e o saber em nossas terras brasileiras, em um prédio no Campo de Santana que posteriormente passou a abrigar o Arquivo Nacional. Em seu quadro de funcionários, trabalharam naturalistas europeus como: Johann Baptiste von Spix e Carl Friedrich Philipp von Martius. Entre seus colaboradores nomes como os de Auguste de Saint-Hilaire e Georg Heinrich von Langsdorff.

Durante o segundo reinado sob a proteção do imperador Dom Pedro II o Museu passou a incorporar trabalhos e coleções nas áreas da antropologia, paleontologia e arqueologia, tornando-se o mais importante e moderno Instituto de História Natural e Ciências Humanas da América Latina.

Com a proclamação da República, através de um golpe, os republicanos iniciaram um movimento para apagar da história todos os símbolos do Império. Por conta disso, em 1892 todo o acervo foi transferido para o prédio atual na Quinta da Boa Vista e em 1946 a administração ficou ao cargo da UFRJ que na época ainda era conhecida como Universidade do Brasil.

Desde 2014, ainda sob o governo de Dilma Roussef, a instituição não vinha recebendo o repasse anual de ridículos R$ 520 mil de um governo que gasta bilhões em publicidade e destina milhões para "artistas" que ganham muito bem. O descaso e o abandono levaram ao sucateamento das instalações que culminaram com o incêndio na noite de 2 de setembro de 2018 causando a destruição quase que total de um acervo histórico e científico construído ao longo de duzentos anos.

É irônico que, as vésperas das comemorações da Proclamação da Independência impetrada por uma geração imperial desejosa de um Brasil soberano e vocacionado para a glória, algo tão sinistro venha amputar uma parte do nosso passado. Este é o legado da República movida a golpes de tempos em tempos onde a luta pelo poder é mais importante que o poder da luta. Que exalta o sujo, protege o imoral, louva o podre e patrocina a bestialidade. 

Para mim restam as lembranças dos passeios, o encantamento diante das peças, da aventura pelo conhecimento que tive o privilégio de ver in locum. Confesso que estou triste não apenas com a tragédia do Museu Nacional do Rio de Janeiro, mas com a tragédia ainda maior que se abateu sobre o nosso país. Creio que está na hora de proclamar uma nova independência. E desta vez não é para sermos independentes dos nossos colonizadores, mas de nós mesmos. Pense nisso...

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Saia da caixa #001 - Introdução (alguns pontos que precisam estar bem claros)

Antes que as pedras aprendam a voar é melhor abrir o jogo pra que ninguém se sinta iludido
Bem vindo a primeira temporada da série Saia da Caixa. Minha pretensão é apresentar uma coleção de assuntos que propõe criarmos uma terceira via, uma outra opção além das que já estamos habituados e que na grande maioria das vezes não promovem nenhuma ou quase nenhuma solução viável para um viver mais livre e com mais resultados positivos.  Mas antes de entrar nestes temas, preciso que fique muito claro, para os leitores, o conjunto de valores que estão embutidos nesta coletânea de artigos. Pois bem: creio que a maioria dos meus leitores tem a consciência de que sou cristão e como tal, tenho uma cosmovisão cristã da vida. Minhas opiniões, ideias e ideais são, e provavelmente continuarão sendo, influenciadas pelos princípios que eu creio e procuro seguir. Evidentemente, isto não impede que, mesmo aqueles que não seguem esta regra de fé, não possam ser beneficiados pela leitura e também não estão, de forma alguma, impedidos de opinar, discordar e contribuir para que possamos crescer juntos. Apenas considero válido este tipo de elucidação para que ninguém seja pego de surpresa.

Vamos lá: nós que vivemos neste quinhão de terra, cercados por uma linha imaginária que delimita um território que alguém resolveu chamar de Brasil, temos assistido, principalmente nos últimos trinta anos, uma espécie de degradação social, cultural e política, responsável por ânimos acirrados e envolvidos numa espécie de loop existencial  que parece nunca chegar ao fim. Como vivemos naquilo que se chama, república democrática, estamos habituados a tentar, pelas tais vias democráticas, promover as mudanças necessárias, através do voto, nas já não tão confiáveis urnas eletrônicas. Acontece que ano após ano, aquilo que era para mudar e melhorar parece ter tido um efeito indesejável. Fomos e somos ensinados a depender do establishment para sanar nossas demandas da vida cotidiana, esperando do ineficiente aparato estatal uma solução que se mostra cada vez mais longe de se materializar. Por outro lado, parte da população ainda esperançosa, continua alimentando seu sonho de nação apostando suas fichas sempre na próxima eleição e uma outra parte já perdeu a esperança e parece estar anestesiada. Mas será que existe uma outra solução? Uma outra forma de contornar as dificuldades e seguir em frente?

É sobre isto que iremos discutir e aprender, juntos, nesta série de textos. É óbvio que eu não possuo uma solução mágica, mas tenho alguns conceitos, aprendidos ao longo do anos, que desejo compartilhar com você para uma análise, aplicação e melhoria. Por isso estou te convidando para acompanhar esta coleção de visões que batizei de: Saia da Caixa, com direito a hashtag e tudo! Então, #SaiaDaCaixa

quinta-feira, 29 de março de 2018

É melhor agir do que discutir

Debates que não produzem nada, nos tiram tempo, vigor e empenho intelectual daquilo que realmente é relevante.
No início do ano eu tomei a decisão de não entrar em debates com petistas, por uma razão simples: a maioria não aceita o debate e prefere o embate. Hoje, 29 de março de 2018, resolvi dar um passo além: Não discuto mais com esquerdistas em geral, bem como a galera da "direita" e nem entro em debates sobre eleição. A razão é muito simples. Prefiro utilizar meu tempo e meu cérebro com questões mais objetivas e que possam, de alguma forma, apontar para uma alternativa viável a todo este quadro caótico que tem se construído no Brasil dos últimos vinte anos.

No que diz respeito aos partidos políticos, sejam de esquerda ou não, considero uma enorme perda de tempo entrar em debates pois, nenhum deles está, de fato, interessado em uma mudança que promova crescimento econômico, social e intelectual para o todo. As únicas razões que movem estas organizações políticas, na direção de uma disputa, são: a paixão, o amor, o apego e a necessidade viciada pelo poder.

Já nos debates acerca de candidatos, o princípio é o mesmo utilizado para os partidos, uma vez que, mesmo que um determinado candidato possua um discurso mais liberal e até mesmo libertário, não podemos esquecer que ele tem um vínculo e um compromisso com o seu partido. Isto sem falar que quando analisamos o discurso eleitoreiro e comparamos com as práticas políticas a quase totalidade dos que pleiteiam o poder, entra em fortes contradições.

Outra decisão que tomei é a de não responder, em postagens sobre estes assuntos. É bem verdade que muitas vezes a vontade de teclar quase me consome, mas vou resistir, pois a maioria das pessoas, está tão obcecada por suas convicções que não consegue digerir um pensamento contrário e criar argumentos que sejam úteis. Na maior parte dos casos, a única atitude que os opositores conhecem é a do insulto que não promove nada de útil para ambos os lados.

No lugar disso, vou concentrar meus esforços no sentido de apresentar de forma lenta e gradual, alternativas a este cenário em que "vivemos". Farei isso ao longo dos próximos meses para que possamos, juntos, debater ideias que possam, de alguma maneira, promover uma libertação, cada vez maior, das organizações estatais que tem nos aprisionado e roubado ao longos dos anos.

Então fique atento, pois este blog será o principal canal para esta missão. E se você tem sugestões alternativas para promovermos uma ruptura como o sistema, não se acanhe. Traga suas ideias para debatermos em conjunto. Até a próxima postagem.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Não sou pessimista, sou realista...

O Brasil caminha a passos largos em direção a uma falência ampla, total e irrestrita da máquina estatal, mas calma, isso talvez não seja tão ruim.
A crise do Estado Brasileiro não é recente, na verdade ela se inicia com a implementação da república, ainda de forma tímida, e vai se intensificando aos poucos com o passar dos anos, mas é depois do governo militar que ela ganha corpo para aportar neste caos que estamos vivendo. O movimento final se inicia em 1995 com Fernando Henrique, se consolida em 2003 com o Lula, descamba geral a partir de 2011 com a Dilma e agora agoniza com o Temer levando o país a mergulhar, neste últimos 22 anos, em um oceano de lama e esgoto. Não tenho dados concretos, mas creio que roubou-se a nação, nestes últimos vinte anos, mais do que em toda a história desde o "descobrimento". Não existem inocentes: PSDB, PT, PMDB e seus satélites transformaram o que restava de alguma ética e moral em um rolo compressor de corrupção e criminalidade que estão matando o Brasil e os brasileiros, numa escala onde não existe a menor possibilidade de reversão.

O Fato é que: o país está caminhando para uma falência do Estado nos próximos anos. Pode acontecer já em 2018 ou daqui uns dez anos, mas vai acontecer. Em alguns estados já está acontecendo e em outros os efeitos ainda não são tão perceptíveis. Mas os sinais estão aí: Educação doutrinadora e de péssima qualidade que tem preparado apenas militantes e não pensadores, sistema de saúde em frangalhos, segurança inexistente, criminalidade crescente, desemprego, desunião, falta de brasilidade e civismo, decadência moral, etc, etc, etc. Mas voltemos ao estado: A máquina estatal engordou e hoje alimenta um batalhão de sanguessugas que irão beber até a última gota antes que o monstro caia morto e depois de morto ainda tentarão ver o que dá para aproveitar para saciar sua fome insaciável. Para tentar prolongar a vida do moribundo cortes começarão a ser efetuados em todos os lados, menos, é claro, aonde deveriam acontecer.

Serviços, hoje fundamentais, deixarão de ser prestados, financiamentos serão cortados, calotes serão dados e mais impostos serão criados. Não haverá revolução pois já previam isto e desarmaram a população, não haverá intervenção militar pois as forças armadas estão sucateadas e desmotivadas, não haverá um salvador da pátria pois o país já está ingovernável. Talvez, diante deste quadro tão terrível, o leitor pense que não pode haver nada de bom nisto tudo, mas eu te afirmo que existe. 

Diante deste cenário horripilante podemos prever uma desestatização da Nação, ou seja: serviços que, hoje são prestados de forma precária pela União tendem a ser transferidos para a iniciativa privada. Por exemplo: na área da Educação já existe uma tendência de migrar para um sistema comunitário e também para o chamado Homeschool (educação em casa). Com o advento da internet e suas tecnologias podemos levar conhecimento e formação a distância. No campo da saúde podemos migrar para as clinicas populares onde o custo por atendimento individual é acessível e o empreendedor lucra pela demanda. Também é viável investir em segurança privada, geração de eletricidade por vias limpas e alternativas, transporte público por aplicativos, transferência de capital por meios eletrônicos, fora da rede bancária, que geram rapidez e menos encargos e muitas outras atividades que não caberiam neste artigo.

Não sabemos se temos dois anos ou dez, mas já entendemos que é possível criar um Brasil Paralelo, que funcione, em meio ao caos do Brasil oficial. É perfeitamente possível, mas para dar os resultados esperados temos um trabalho gigantesco pela frente que é a transformação ética e moral da mente do brasileiro. Eu não tenho dúvida de que estes existem muitos cidadão dispostos a isso e cabe a nós darmos os primeiros passos começando a mudança pela parte mais difícil que é mudar a nós mesmos. Mudar nossos hábitos corrompidos, nossos ânimos abalados e incendiar nossa força e nossa garra. Se conseguirmos dar este primeiro passo o resto é fácil.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Sistema conturbante para um mundo conturbado!

Num mundo materialista e egoísta como o nosso, até um pedaço de pano é motivo de polêmica.
Recentemente vimos o lamentável episódio em que uma menina branca estava utilizando um turbante, por conta da queda de cabelo em virtude de um tratamento contra o câncer, e foi hostilizada por mulheres negras que a acusaram de apropriação cultural. Mas o que vem a ser isso?

Tecnicamente, a apropriação cultural ocorre quando uma cultura se apropria de algo que é exclusivo de outra. Mais ou menos como se um Sulista saísse na rua com um chapéu de cangaceiro, que é diretamente ligado a cultura do cangaço. Evidente que o assunto é mais abrangente mas isto aqui não é um tratado científico. A questão é: Será que isso é realmente relevante?

Vejamos: recentemente aconteceu um episódio na Câmara Federal em que um deputado afirmou que negros não deviam ser evangélicos e que deveriam voltar para os terreiros que é o seu lugar, de acordo com suas raízes culturais. Ora, neste caso, os índios não poderiam viver nas cidades e nem usar roupas. Este tipo de afirmação, me parece uma violação da liberdade do ser humano em ir e vir. É interessante como um grupo consegue defender o direito de matar um ser humano, ainda no ventre de sua mãe e coíbe o direito de vestir um pedaço de pano. Mas de onde vem esta confusão mental que parece ter tomado conta das pessoas? Minha opinião pessoa é de que esta guerra ideológica de classes é fruto de uma proposta chamada Marxismo Cultural. Mas que bicho é esse?

Vamos pelo começo: O marxismo é uma ideologia ou doutrina propalada por um carinha chamado Carl Marx, que viveu no início da Revolução Industrial, em que o mundo passava de um estado de extrema pobreza para uma produção de riqueza muito grande. Entre seus feitos notáveis, Marx, que viveu no início da revolução industrial previu que haveria uma grande geração de riquezas oriundas desta mudança na forma de se produzir bens de consumo e, consequentemente, no nascimento do capitalismo. No entanto o capitalismo que Marx conheceu era bem diferente do de hoje, pois tratava-se de um capitalismo sem os princípios da democracia. Marx percebeu que este pré capitalismo, sem regras e sem leis, não tinha possibilidade de se harmonizar com a democracia de massas. Face a isso, ele escreveu muitas obras incluindo sua mais famosa: O Capital, onde ele criticava esta característica do capital não casar com a natureza humana. Entretanto Marx não percebeu que a Revolução Industrial havia herdado pobreza e não criado pobreza como ele achava. O fato das classes trabalhadoras trabalharem muito, vinha de uma herança de muito trabalho do mundo anterior a Revolução Industrial, onde era comum trabalhar 12 horas por dia, mulheres trabalharem e inclusive crianças trabalharem.

Na sua visão, Marx, começa a defender a tomada dos meios de produção, pelas classes trabalhadoras, para tentar romper a relação entre opressor e oprimido. Parece bonito mas não é bem assim. Na verdade escondia a implantação de uma ditadura do proletariado que hoje tentam dizer que se trata de uma democracia mas não é. Marx entra num aspecto quase religioso tentando trazer um futuro utópico para o presente. Este socialismo marxista acaba ganhando a admiração de muita gente, criando uma tentativa de implantá-lo em muitos países. Por conta de uma cultura não democrática, o socialismo e comunismo baseados nas idéias marxistas tem facilidade de serem implementados em nações orientais. Já nas nações ocidentais suas idéias encontram oposição em virtude da herança democrática grega e da fé cristã que defende a liberdade total do ser humano. Ou seja, no mundo ocidental, com democracias bem instaladas e um capitalismo forte Marx estaria condenado a ser lembrado apenas como um grande teórico se não houvesse surgido um tal de Antonio Gramsci.

Gramsci foi um filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística. Suas maiores obras foram escritas nos vinte anos em que esteve preso sob o regime de Mussolini. Os Cadernos do Cárcere (31 livros) são um compêndio que mostram como implantar a revolução socialista no ocidente. Gramsci percebeu que, diferentemente do que Marx acreditava, era o pensamento que afetava a vida e não o contrário. Ele, então, cria um método de sedução, tal qual a serpente no Éden, para plantar no ser humano ocidental a vontade de provar do fruto do Socialismo. Seus métodos são sutis e se baseiam numa tomada lenta e gradual dos meios de formação intelectual e acadêmica. Ele defendia que o partido tem uma função orgânica de ocupar espaços para levar as idéias às pessoas de modo a convencê-las de que o socialismo é uma solução superior ao capitalismo. Esta metodologia faz com que as pessoas passem a ver o Socialismo Marxista não como um movimento político mas como o centro do saber humano que estava vedado aos menos favorecidos. Mais ainda, coloca estes pensamentos como a única fonte de verdade daqueles que são considerados racionais e qualquer pensamento contrário passa a ser taxado como irracional e opressor sem sequer ser analisado. Isto é o que se chama Marxismo Cultural.

Mas ele também entende que os contrários irão se manifestar. Para isso o marxismo cultural promove a ideia de luta de classes onde o pensamento marxista representa o oprimido e o pensamento contrário sempre será o opressor. No Brasil vemos os ideais de Gramsci claramente aplicados nos documentos e cartilhas da formação do PT (Partido dos Trabalhadores) que tem por objetivo final, a implantação de uma ditadura do proletariado em nosso país, utilizando principalmente as escolas e as universidades para espalhar o ideal marxista e assim criar uma população acadêmica que não é levada a racionalizar mas sim a militar em prol de uma ideologia que simplesmente silencia os contrários.

São estes ideais que de tem dividido o país em uma eterna batalha de classes, que enfraquecem a população facilitando a tomada de poder. O Marxismo Cultural cresce a passos largos e prega uma liberdade onde somente quem adota seus princípios tem o direito a expressão e qualquer um que pense diferente é taxado de opressor. Criaram uma geração incapaz de pensar onde tudo lhes afeta e agride. Uma fórmula do politicamente correto que amordaça a liberdade de pensamento, expressão e opinião. É por conta disso que um simples turbante se torna em motivo de discórdia. E, me desculpem os otimistas, mas não consigo enxergar uma mudança de direção mas apenas um futuro onde sua escolha será: se adequar ao sistema ou se adequar ao sistema.

sábado, 31 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016

Fala galera! Chegamos ao final de mais um ano e confesso que 2016 foi um ano muito louco onde aconteceu de tudo. 



Política


Tivemos o impeachment de uma presidente, prisões, corrupção, mais prisões, delações, gente sendo solta tentativas de impedir as investigações e chegamos ao último dia do ano com uma certeza: Politicamente o Brasil está podre. Não há muito o que fazer nesta área. Creio que a melhor solução é dar um reboot, trocar todo mundo. Nem esquerda, nem direita.

Esportes


Tivemos as olimpíadas. Muitos esperavam um fracasso mas tenho que reconhecer que foi uma bela festa e deu aquela pontinha de orgulho de ser brasileiro. Ainda no meio esportivo passamos pela tragédia da chapecoense. Mas a vida continua.

Cinema


As gratas surpresas ficaram por conta do ótimo Deadpool, Rogue One, Cap América 3 (Guerra Civil) e Dr. Estranho e as decepções foram Batman Vs Superman, Esquadrão Suicida e Alice Através do Espelho. Mas cinema é mesmo assim.

Música


Não escutei nada este ano, exceto o excelente EP da banda curitibana Legacy Of Kain.

Personalidades


A lista é grande e muita gente boa, deixou este mundo: Entre os principais, para mim estão: o camaleônico David Bowie, o hilário Shaolin,  o dono da voz Caubi Peixoto, o cinematográfico Hector Babenco, o cirúrgico Ivo Pitangui, o pequeno Kenny Baker (mais conhecido como R2-D2), o fantástico Gene Wilder (eterno Wonka), o músico Greg Lake e a eterna princesa Carrie Fisher.

Conclusão


Não foi um ano fácil. Muita insegurança, intolerância, violência, escândalos, desemprego, perdas e aponta para um 2017 não muito diferente. Mas temos que ser otimistas e seguir em frente afinal somos brasileiros e não desistimos tão facilmente assim.

Feliz 2017...