Mostrando postagens com marcador Revolução. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Revolução. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

2020 - O Ano da Decisão!

O último ano da década pode ser seu último momento de liberdade ou a virada para ser livre de fato. A escolha é totalmente sua!
Não sou nenhum mestre em economia, mas leio as notícias e aprendi, com a vida e o tempo, a observar os acontecimentos e tirar conclusões bastante assertivas sobre a realidade que nos cerca. O ano de 2020, que encerra mais uma década, aponta para uma nova era na história da humanidade. Duas questões, em particular, tem se mostrado bastante relevantes para os acontecimentos que estão por vir.

A primeira delas é o que chamamos de Revolução Digital, que agora caminha para um desenvolvimento, cada vez mais acelerado, da Inteligência Artificial. Sabemos, se observarmos a história, que a humanidade avança de forma cíclica. Uma espécie de roda, que no seu giro, repete, infinitamente, os mesmos eventos mudando apenas a roupagem e o intervalo de tempo entre estes eventos, intervalos estes, cada vez mais curtos a cada novo ciclo. A Revolução Industrial, em meados do século XIX, trouxe em seu bojo grandes avanços técnicos e uma considerável melhoria na qualidade de vida do cidadão comum, permitindo as pessoas, prolongarem sua existência muio além do que era comum na idade média. No entanto, estes avanços chegaram carregados de outros problemas como: evasão do campo, aumento da densidade demográfica nos grandes centros urbanos e, com as máquinas efetuando o trabalho de muitos homens e mulheres, houve uma necessidade de diminuição das famílias. 

Valendo-se do apelo religioso, mudanças de hábitos alimentares e uma arquitetura projetada para diminuir os espaços e, consequentemente, o tamanho das famílias, parte do problema foi resolvido mas não por completo, pois as pessoas insistiam em procriar. A solução foi colocar as mulheres no mercado de trabalho, o que não foi difícil face a explosão de consumo. Com ambos, homem e mulher, ocupando seu dia em produzir bens de consumo, o núcleo familiar foi relegado a um segundo plano. Mas como nem tudo são flores, mesmo com todo o planejamento, a população mundial continuou e continua a crescer.

Agora nos deparamos com uma nova revolução tecnológica: a Revolução Digital. Aliada direta da Inteligência Artificial, vem paulatinamente, invadindo o território dos humanos, substituindo-os com mais velocidade e precisão em grande parte dos seus afazeres. Sabemos que quando uma nova tenologia chega ao consumidor final é porque algo muito mais avançado e além da nossa imaginação já está nas mãos das grandes corporações que controlam a economia e sabe-se lá mais o que. Em breve não haverá mais espaço para tantos bilhões de habitantes que insistem em viver nesse mundo. É neste ponto que entra o segundo item da lista que eu lhes apresento.

Revolução Cultural. Com um contingente cada vez maior de pessoas apinhadas nas grandes metrópoles, a pergunta é: porque não incentivar as pessoas a voltarem para o campo, cultivar e criar seu alimento, etc? A resposta é simples e cruel. Não interessa ao donos do poder, o bem estar dessas pessoas. Quanto mais aglomeradas maior a incidência de conflitos, e quanto mais conflitos, mais crimes, mais mortes. Drogas, alimentação modificada, medicamentos duvidosos, economia em colapso são um prato cheio para alimentar insurgências. Mesmo tendo uma população desarmada na maioria dos países, chega-se a um ponto que é natural a revolta. E é evidente que, num caso desses, em proporções mundiais, o uso da força estatal se faz necessário e muitos terão que sacrificar suas vidas de gado em favor da tão sonhada paz mundial.

Se haverá uma crise mundial a partir do ano de 2021? Sim, acontecerá. Isto desencadeará revoltas populares? Com certeza, pois, se até pouco tempo a maioria estava anestesiada, atualmente com o volume de informação circulante, muitos estão acordando e acordando outros. Todo este conjunto de fatores levará a humanidade para uma guerra mundial? Sinto dizer que sim. Mas existe uma outra pergunta que precisa ser feita: Você! Sim, você mesmo! Vai se conformar, dizer que não há o que fazer ou vai ao menos tentar sobreviver e ajudar outros a fazerem o mesmo?

Se você é um dos que ficarão quietos sem fazer nada, é uma decisão pessoal sua. Mas se você é dos que vai fazer algo para evitar ou minimizar, ainda que localmente, os efeitos disso tudo, então este blog vai ser útil, pois vamos estudar, aqui e em outras plataformas, métodos de como sobreviver nos tempos difíceis que estão por vir.

Seja bem vindo!

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Vamos deixar 1964 em 1964

A Bíblia Sagrada afirma na primeira carta de Paulo aos Corintios, no capítulo 13 versículo 6 que: O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Então vamos deixar 1964 em 1964.
Uma coisa que precisa ficar patente na mente dos brasileiros é que: independente das motivações, da ameaça comunista, do terrorismo praticado pelos movimentos revolucionários, do nacionalismo e do desejo de construir uma nação forte e relevante, o governo militar que regeu o Brasil de 1964 até 1985, foi sim um governo ditatorial, houve sim um golpe para a tomada de poder e muitos antagonistas do governo realmente foram perseguidos, torturados e mortos. Quero te convidar, neste artigo, a fazer uma análise baseada em uma visão pessoal do que, supostamente, ocorreu para que você entenda que não foi um período paradisíaco como muitos tentam mostrar e tão pouco aconteceu um inferno na terra como outros tantos querem que acreditemos. Vamos lá?

O Golpe


Na verdade, aconteceram três golpes. O 1º era o que estava sendo arquitetado por Goulart, então presidente, que ocupou a vacância deixada por Jânio Quadros quando de sua renúncia. João Goulart, mostrava claramente que conduziria o país para um regime totalitário de viés comunista e caminhava a passos largos para isso com apoio de Leonel Brizola e de governos comunistas. Isto gerou descontentamento na população, parte dos políticos, entidades e da imprensa da época.

Quando não havia mais o que fazer, veio o segundo golpe, ou contra-golpe, que foi efetuado pelos militares com apoio da mídia, população e do congresso. Formou-se um junta militar para preparar uma transição e convocar eleições para a presidência.

Foi aí que veio o terceiro golpe, os militares, através de atos institucionais acabaram não efetuando a transição, sabotando o plano inicial e permaneceram no poder por 21 anos.

Então, independente das razões e justificativas, houve sim um golpe.

Ditadura


Apesar do apoio popular que durou até o presidente Geisel, dos avanços na infraestrutura e do crescimento econômico não se pode negar que um governo mantido utilizando estratégias que impediam o surgimento de uma oposição relevante não pode ser classificado de democrático. Neste contexto houve sim uma ditadura militar no Brasil. Apesar da aparente sensação de segurança, progresso e liberdade que pairava no ar, ainda assim era uma ditadura. Comparada a outras ditaduras bem conhecidas da história, pareceu ser extremamente branda mas ainda assim uma ditadura.

Tortura


Apesar da violência dos grupos terroristas que atuavam na época e de sabermos que força se combate com força superior, tortura é algo inadmissível. Nos 21 anos do regime estima-se que mais de 400 pessoas foram presas e muitas foram torturadas e mortas. Sei que este número não chega nem perto das atrocidades praticadas pelos regimes comunistas ao redor do planeta mas independente da quantidade é um fato que aconteceu de verdade.

Conclusão


Entendo que vivemos um período de caos em nosso país. Durante muitos anos a nação foi sugada por governos inescrupulosos e mais ainda quando os políticos de esquerda assumiram o controle. Não há como negar que existe doutrinação nas escolas e um processo de emburrecimento da população que vem sendo tratada como gado e massa de manobra. Compreendo que as pessoas de bem deste país anseiam por mudanças que levem o Brasil ao crescimento econômico, geração de empregos e que todos possam desfrutar de uma existência digna.

Mas eu quero fazer uma pergunta, principalmente àqueles que clamam por uma intervenção militar. Você realmente quer um governo que tome as rédeas com mão de ferro, você realmente deseja que o suposto inimigo seja tratado de forma truculenta. Você quer realmente isso? Eu não.

A Bíblia diz que as coisas passadas devem permanecer no passado e que devemos seguir em frente. Devemos aprender com os erros para não cometê-los novamente. Como Paulo diz: Já está na hora de sair da mamadeira e comer uma feijoada. Deixe 1964 em 1964. Estamos no século 21. O que está por vir não será nada fácil e não será parado com fuzis.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

A Arte de Odiar a Arte

Eles patrocinam o que não é para que você odeie o que realmente é!
Arte é, na sua etimologia, a técnica empregada para realizar alguma coisa. Com o tempo ascendeu ao status de designar um tipo de técnica relacionada à produção de objetos com beleza estética, ou aquilo que é esteticamente agradável aos sentidos humanos. A arte também é uma manifestação filosófica da estética perfeita que apresenta, de forma cognitiva, uma visão do autor daquilo que é agradável e belo. Esta manifestação é individual. A arte parte do indivíduo que através do seu talento natural e das técnicas absorvidas demonstra de forma magistral a sua visão pessoal das coisas, do mundo e do ideal de beleza e existência. Quando ouvimos uma peça de Bach, Chopim e muitos compositores clássicos, estamos ouvindo a expressão do ego destes indivíduos que demostram para nós a sua visão individual do que é um ideal de música. O mesmo acontece com a pintura, a escultura, e outras formas de arte.

Esta produção artística que parte do indivíduo acaba por formar em cada ser, gradativamente, uma consciência ética e estética, que liberta a mente e a alma. Quando temos a consciência do belo, caminhamos para a transcendência do indivíduo em direção ao perfeito e eterno. A arte serve então de ponte para um estágio superior da consciência que se torna livre e percebe a existência de um modelo absoluto. Ao se deparar com o absoluto, cada indivíduo deixa de se submeter ao que é relativo e isto não interessa para quem detêm o poder ou está no comando ou ainda, que deseja o poder.

Foi exatamente isto que a intelligentsia percebeu. A arte pura minava seus anseios coletivistas de domínio. Mas como impedir que os indivíduos consumissem esta arte que os levaria a romper a submissão. Proibir seria um tiro nos pés, pois todos sabemos que proibições geram interesses e procura. A técnica adotada, e devo reconhecer que é brilhante, foi fazer as pessoas perderem o interesse pela arte. Como? Patrocinando e exaltando o que não é arte. Paulatinamente o establishment estatal foi elevando a categoria de grandes artistas uma safra de produtores de lixo. Isto levou as pessoas a ter uma visão distorcida da arte e com o tempo uma aversão a esta. E hoje chegamos a um estágio onde aqueles que produzem a verdadeira arte do belo, do esteticamente perfeito e do crescimento libertador estão relegados aos subterrâneos. 

Só que, todo sistema possui uma falha...  Mas isto é uma outra história...

Para elucidar melhor este assunto, deixo aqui o vídeo que me levou a escrevê-lo.


sexta-feira, 28 de julho de 2017

Não sou pessimista, sou realista...

O Brasil caminha a passos largos em direção a uma falência ampla, total e irrestrita da máquina estatal, mas calma, isso talvez não seja tão ruim.
A crise do Estado Brasileiro não é recente, na verdade ela se inicia com a implementação da república, ainda de forma tímida, e vai se intensificando aos poucos com o passar dos anos, mas é depois do governo militar que ela ganha corpo para aportar neste caos que estamos vivendo. O movimento final se inicia em 1995 com Fernando Henrique, se consolida em 2003 com o Lula, descamba geral a partir de 2011 com a Dilma e agora agoniza com o Temer levando o país a mergulhar, neste últimos 22 anos, em um oceano de lama e esgoto. Não tenho dados concretos, mas creio que roubou-se a nação, nestes últimos vinte anos, mais do que em toda a história desde o "descobrimento". Não existem inocentes: PSDB, PT, PMDB e seus satélites transformaram o que restava de alguma ética e moral em um rolo compressor de corrupção e criminalidade que estão matando o Brasil e os brasileiros, numa escala onde não existe a menor possibilidade de reversão.

O Fato é que: o país está caminhando para uma falência do Estado nos próximos anos. Pode acontecer já em 2018 ou daqui uns dez anos, mas vai acontecer. Em alguns estados já está acontecendo e em outros os efeitos ainda não são tão perceptíveis. Mas os sinais estão aí: Educação doutrinadora e de péssima qualidade que tem preparado apenas militantes e não pensadores, sistema de saúde em frangalhos, segurança inexistente, criminalidade crescente, desemprego, desunião, falta de brasilidade e civismo, decadência moral, etc, etc, etc. Mas voltemos ao estado: A máquina estatal engordou e hoje alimenta um batalhão de sanguessugas que irão beber até a última gota antes que o monstro caia morto e depois de morto ainda tentarão ver o que dá para aproveitar para saciar sua fome insaciável. Para tentar prolongar a vida do moribundo cortes começarão a ser efetuados em todos os lados, menos, é claro, aonde deveriam acontecer.

Serviços, hoje fundamentais, deixarão de ser prestados, financiamentos serão cortados, calotes serão dados e mais impostos serão criados. Não haverá revolução pois já previam isto e desarmaram a população, não haverá intervenção militar pois as forças armadas estão sucateadas e desmotivadas, não haverá um salvador da pátria pois o país já está ingovernável. Talvez, diante deste quadro tão terrível, o leitor pense que não pode haver nada de bom nisto tudo, mas eu te afirmo que existe. 

Diante deste cenário horripilante podemos prever uma desestatização da Nação, ou seja: serviços que, hoje são prestados de forma precária pela União tendem a ser transferidos para a iniciativa privada. Por exemplo: na área da Educação já existe uma tendência de migrar para um sistema comunitário e também para o chamado Homeschool (educação em casa). Com o advento da internet e suas tecnologias podemos levar conhecimento e formação a distância. No campo da saúde podemos migrar para as clinicas populares onde o custo por atendimento individual é acessível e o empreendedor lucra pela demanda. Também é viável investir em segurança privada, geração de eletricidade por vias limpas e alternativas, transporte público por aplicativos, transferência de capital por meios eletrônicos, fora da rede bancária, que geram rapidez e menos encargos e muitas outras atividades que não caberiam neste artigo.

Não sabemos se temos dois anos ou dez, mas já entendemos que é possível criar um Brasil Paralelo, que funcione, em meio ao caos do Brasil oficial. É perfeitamente possível, mas para dar os resultados esperados temos um trabalho gigantesco pela frente que é a transformação ética e moral da mente do brasileiro. Eu não tenho dúvida de que estes existem muitos cidadão dispostos a isso e cabe a nós darmos os primeiros passos começando a mudança pela parte mais difícil que é mudar a nós mesmos. Mudar nossos hábitos corrompidos, nossos ânimos abalados e incendiar nossa força e nossa garra. Se conseguirmos dar este primeiro passo o resto é fácil.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Lo-Fi - Quando o conteúdo é mais importante que a embalagem

Na esteira do DIY o movimento LO-FI vem como uma alternativa a idiotização da arte.
Não faz muito tempo que eu descobri o movimento Lo-Fi (pronuncia-se lou-fai) e imediatamente me apaixonei, não pela novidade, mas pelo fato de descobrir que eu já era do movimento antes de conhecê-lo. Tecnicamente, Lo-Fi é o antônimo de Hi-Fi, termo utilizado na indústria do áudio para designar equipamentos que reproduzem as ondas sonoras com alta fidelidade ao som original. Logo, Lo-fi pode ser compreendido como, baixa-fidelidade. Na produção musical, ainda tecnicamente falando, o termo serve para designar as peças musicais registradas com equipamentos simples e de baixo custo, que, teoricamente, não conseguem atingir o nível de fidelidade dos grandes, modernos e dispendiosos estúdios profissionais. Resumindo: a produção musical Lo-Fi era, na prática, um recurso de quem não tinha o aporte financeiro para custear uma grande produção. Isto era e continua sendo verdade em boa parte da criação musical alternativa e independente mas existe um outro lado desta moeda que precisamos compreender.

Não é nenhuma novidade que existe uma indústria que produz e lucra muito com a música de massa, esta que toca nas rádios, nas novelas e nos programas de auditório, destinada ao consumo rápido e facilmente descartável para ser imediatamente substituída por novas peças mantendo um ciclo interminável onde os ouvintes pensam que ouvem o que gostam, quando, na verdade, escutam o que este empreendimento comercial decide que devem consumir. Neste cenário, meramente empresarial, não existe espaço para a arte, seja esta tradicional ou de vanguarda. É óbvio que existem raras exceções, mas são apenas exceções que confirmam a regra maior. O que fazer então? Partir para a produção independente.

Neste cenário alternativo ou underground existem dois segmentos: Os que querem chegar ao mainstream e os que preferem continuar no underground. Quanto ao primeiro grupo, os poucos que obtêm sucesso, na maioria, ou se corrompem ou se frustram e voltam ao subterrâneo. Mas é do segundo grupo que estamos falando. Neste segundo grupo, que quer permanecer independente também existe uma subdivisão. De um lado os que não abrem mão da técnica e da tecnologia de ponta e só produzem e lançam algum material quando este atende uma série de requisitos técnicos que eu costumo chamar de Geração ProTools e do outro aqueles que se dão conta que o mais importante é levar a mensagem. Neste sentido o termo Lo-Fi cai como uma luva nesta turma que grava como pode, onde pode e quando pode.

Num tempo em que as agências de publicidade ditam as regras do que está na moda ou não, ser Lo-Fi vai além do recurso técnico, rompendo a barreira do establishment reinante e abraçando o legado do Faça Você Mesmo (DIY). Lo-Fi não está mais restrito a música, mas torna-se um sinônimo de liberdade criativa que atinge a arte em sua totalidade, deixando de ser um recurso para tornar-se um movimento. Mais que isso; ser Lo-Fi não prende você a uma estética comportamental ou de estilo como fazia o movimento punk, por exemplo. Trata-se de uma consciência que se aplica a todos os estilos e tribos. Abrangente, inclusivo e belo. Quase divino, se me permitem a ousadia. Então, ta esperando o que, para sair da caixa? 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Sistema conturbante para um mundo conturbado!

Num mundo materialista e egoísta como o nosso, até um pedaço de pano é motivo de polêmica.
Recentemente vimos o lamentável episódio em que uma menina branca estava utilizando um turbante, por conta da queda de cabelo em virtude de um tratamento contra o câncer, e foi hostilizada por mulheres negras que a acusaram de apropriação cultural. Mas o que vem a ser isso?

Tecnicamente, a apropriação cultural ocorre quando uma cultura se apropria de algo que é exclusivo de outra. Mais ou menos como se um Sulista saísse na rua com um chapéu de cangaceiro, que é diretamente ligado a cultura do cangaço. Evidente que o assunto é mais abrangente mas isto aqui não é um tratado científico. A questão é: Será que isso é realmente relevante?

Vejamos: recentemente aconteceu um episódio na Câmara Federal em que um deputado afirmou que negros não deviam ser evangélicos e que deveriam voltar para os terreiros que é o seu lugar, de acordo com suas raízes culturais. Ora, neste caso, os índios não poderiam viver nas cidades e nem usar roupas. Este tipo de afirmação, me parece uma violação da liberdade do ser humano em ir e vir. É interessante como um grupo consegue defender o direito de matar um ser humano, ainda no ventre de sua mãe e coíbe o direito de vestir um pedaço de pano. Mas de onde vem esta confusão mental que parece ter tomado conta das pessoas? Minha opinião pessoa é de que esta guerra ideológica de classes é fruto de uma proposta chamada Marxismo Cultural. Mas que bicho é esse?

Vamos pelo começo: O marxismo é uma ideologia ou doutrina propalada por um carinha chamado Carl Marx, que viveu no início da Revolução Industrial, em que o mundo passava de um estado de extrema pobreza para uma produção de riqueza muito grande. Entre seus feitos notáveis, Marx, que viveu no início da revolução industrial previu que haveria uma grande geração de riquezas oriundas desta mudança na forma de se produzir bens de consumo e, consequentemente, no nascimento do capitalismo. No entanto o capitalismo que Marx conheceu era bem diferente do de hoje, pois tratava-se de um capitalismo sem os princípios da democracia. Marx percebeu que este pré capitalismo, sem regras e sem leis, não tinha possibilidade de se harmonizar com a democracia de massas. Face a isso, ele escreveu muitas obras incluindo sua mais famosa: O Capital, onde ele criticava esta característica do capital não casar com a natureza humana. Entretanto Marx não percebeu que a Revolução Industrial havia herdado pobreza e não criado pobreza como ele achava. O fato das classes trabalhadoras trabalharem muito, vinha de uma herança de muito trabalho do mundo anterior a Revolução Industrial, onde era comum trabalhar 12 horas por dia, mulheres trabalharem e inclusive crianças trabalharem.

Na sua visão, Marx, começa a defender a tomada dos meios de produção, pelas classes trabalhadoras, para tentar romper a relação entre opressor e oprimido. Parece bonito mas não é bem assim. Na verdade escondia a implantação de uma ditadura do proletariado que hoje tentam dizer que se trata de uma democracia mas não é. Marx entra num aspecto quase religioso tentando trazer um futuro utópico para o presente. Este socialismo marxista acaba ganhando a admiração de muita gente, criando uma tentativa de implantá-lo em muitos países. Por conta de uma cultura não democrática, o socialismo e comunismo baseados nas idéias marxistas tem facilidade de serem implementados em nações orientais. Já nas nações ocidentais suas idéias encontram oposição em virtude da herança democrática grega e da fé cristã que defende a liberdade total do ser humano. Ou seja, no mundo ocidental, com democracias bem instaladas e um capitalismo forte Marx estaria condenado a ser lembrado apenas como um grande teórico se não houvesse surgido um tal de Antonio Gramsci.

Gramsci foi um filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística. Suas maiores obras foram escritas nos vinte anos em que esteve preso sob o regime de Mussolini. Os Cadernos do Cárcere (31 livros) são um compêndio que mostram como implantar a revolução socialista no ocidente. Gramsci percebeu que, diferentemente do que Marx acreditava, era o pensamento que afetava a vida e não o contrário. Ele, então, cria um método de sedução, tal qual a serpente no Éden, para plantar no ser humano ocidental a vontade de provar do fruto do Socialismo. Seus métodos são sutis e se baseiam numa tomada lenta e gradual dos meios de formação intelectual e acadêmica. Ele defendia que o partido tem uma função orgânica de ocupar espaços para levar as idéias às pessoas de modo a convencê-las de que o socialismo é uma solução superior ao capitalismo. Esta metodologia faz com que as pessoas passem a ver o Socialismo Marxista não como um movimento político mas como o centro do saber humano que estava vedado aos menos favorecidos. Mais ainda, coloca estes pensamentos como a única fonte de verdade daqueles que são considerados racionais e qualquer pensamento contrário passa a ser taxado como irracional e opressor sem sequer ser analisado. Isto é o que se chama Marxismo Cultural.

Mas ele também entende que os contrários irão se manifestar. Para isso o marxismo cultural promove a ideia de luta de classes onde o pensamento marxista representa o oprimido e o pensamento contrário sempre será o opressor. No Brasil vemos os ideais de Gramsci claramente aplicados nos documentos e cartilhas da formação do PT (Partido dos Trabalhadores) que tem por objetivo final, a implantação de uma ditadura do proletariado em nosso país, utilizando principalmente as escolas e as universidades para espalhar o ideal marxista e assim criar uma população acadêmica que não é levada a racionalizar mas sim a militar em prol de uma ideologia que simplesmente silencia os contrários.

São estes ideais que de tem dividido o país em uma eterna batalha de classes, que enfraquecem a população facilitando a tomada de poder. O Marxismo Cultural cresce a passos largos e prega uma liberdade onde somente quem adota seus princípios tem o direito a expressão e qualquer um que pense diferente é taxado de opressor. Criaram uma geração incapaz de pensar onde tudo lhes afeta e agride. Uma fórmula do politicamente correto que amordaça a liberdade de pensamento, expressão e opinião. É por conta disso que um simples turbante se torna em motivo de discórdia. E, me desculpem os otimistas, mas não consigo enxergar uma mudança de direção mas apenas um futuro onde sua escolha será: se adequar ao sistema ou se adequar ao sistema.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

A Indústria da Música Está em Crise. Que Ótimo!!!

Desde que o formato MP3 (conheça a história) chegou ao consumidor final, em 1995, a indústria da música vem reclamando da "pirataria" e dos prejuízos que a prática de compartilhar música tem gerado, e para nos convencer invoca até os "santos" dos Direitos Autorais, etc, etc, etc. Muitos artistas do mainstream também se engajam nas campanhas para conscientização. Mas a pergunta que não quer calar é: Quem perde dinheiro com a distribuição digital? Resposta: A indústria! E eu te afirmo que isto é muito bom!

Antes que você promova um ataque, contra minha pessoa, apelando para as milhares de pessoas que trabalham na indústria da música e sustentam suas famílias, permita-me compartilhar partes de uma entrevista com Steve Albini (Não conhece? Deveria!) onde ele explica como funciona a indústria da música. Se desejar ler todo o keynote ai vai o link. Mas vamos em frente.

"A indústria musical era essencialmente a indústria dos discos, em que discos e rádios eram os caminhos através dos quais as pessoas conheciam música e principalmente, a experimentavam." Perceba que a indústria da música foi formada em cima de um bem de consumo (o disco) e utilizava uma estratégia de marketing (o rádio) para impulsionar o consumidor a adquirir o produto. "Gravar era uma empreitada rara e cara, então não era comum. Até a tua demo requeria um investimento considerável." Os custos de produção e distribuição eram extremamente altos e o poder tecnológico e financeiro para isso estavam nas mãos da indústria e, consequentemente dos industriais. "Rádios eram muito influentes. Era o único lugar para ouvir música de qualquer artista e as gravadoras pagavam bastante pra influenciá-los." É aqui que a porca torce o rabo. Tudo o que chegava ao consumidor era exatamente o que a indústria decidia que deveria chegar e isto implicava em muito jabá (pratica de pagar para que determinadas músicas fossem executadas nas rádios e posteriormente na TV).

Perceba que até aqui, tudo que foi mencionado é: indústria, rádios, TV, custos, consumidor, produto e por aí vai! Em nenhum momento mencionamos os termos músicos e ouvintes. Pois é, pois é, pois é: Neste processo produtivo e lucrativo o músico é o que menos ganha e o ouvinte é o que banca tudo mas nenhum dos dois é consultado no processo. Mas calma lá, mesmo antes da internet, uma galera começou a perceber que isto poderia ser diferente. Meu Deus! Quem foram estes gênios? Pasmem! Foram os punks. Estes mesmos, com seus cabelos espetados, roupas rasgadas que mostram o dedo do meio para tudo e todos, foram eles que decidiram mandar a indústria para aquele lugar e por em prática o famoso Faça Você Mesmo (DIY). Foram eles que ensinaram ao mundo que era possível gravar por conta própria e distribuir fora do sistema e informar de forma alternativa através dos fanzines.

Mas até aí a indústria não estava sendo incomodada e até se valia da cena underground para buscar novos possíveis produtos através de seus olheiros. Mas uma revolução estava prestes a começar. É a revolução digital. O grande barato da revolução é que: tudo o que era pesado e caro foi transformado em um conjunto de zeros e uns formando bits e bytes que levaram o alto custo lá embaixo e com a internet e as suas possibilidades de compartilhamento, a comunicação entre músico e ouvinte passou a ser direta eliminando todo o monumental intermediário que havia antes. "Num piscar de olhos, a música passou de rara, cara, disponível só em mídias físicas e ambientes controlados, para ser ubíqua e de graça. Que evolução incrível!" E é incrível mesmo, pois quem ganhou com isso foi o público e os artistas. É lógico que a indústria não curtiu a ideia e iniciou uma campanha para criminalizar a distribuição gratuita mas creio que este é um caminho sem volta. Mas espere aí! Nós estamos falando de um cenário norte americano e norte europeu. Mas e no Brasil?

Não é diferente! A diferença talvez seja quantitativa no que diz respeito a cultura de consumo em nossas terras tupiniquins. Uma grande parte da população brazuca ainda está habituada a consumir o que a grande mídia espalha através das rádios e TVs. O mainstream, por aqui, ainda é muito forte, talvez pela nossa herança de dizer sim aos coronéis. Mas nem tudo está perdido. Existe um universo underground e independente bastante ativo na nossa amada colônia. Não é um grande público mas é o suficiente para manter o movimento e graças a globalização da informação, hoje, temos artistas com seus trabalhos atingindo públicos fora do Brasil.

Por isso que eu repito. Que bom que a indústria da música está em crise. Quem sabe, a partir dessa crise, os músicos, os artistas possam viver da sua arte sem vender a sua honra, e o público possa desfrutar da arte e pagar, sim, pelo que quer e gosta e não pelo que lhe é imposto e cheio de impostos.

----
Nota: O Keynote de Steve Albini foi traduzido por Janaína Azevedo Lopes.

quinta-feira, 24 de março de 2016

A Catarse Vermelha

Imagine, por um momento, que uma guerra civil teve início, aqui em nossa pátria, mãe gentil! Brasileiros contra brasileiros. Irmãos de nacionalidade separados por um abismo ideológico

De um lado a galera que quer trabalhar, estudar, construir, sair com os amigos, pegar uma praia, ir ao cinema, passear no shopping, ir a igreja, investir em seus projetos pessoais, que não está a fim de confusão mas sente no bolso o peso de uma economia mal administrada que está sugando seu poder de compra e que pensa, seriamente em não fazer nada nesta páscoa porque o chocolate está mais caro que o ouro. A típica galera da paz que quer curtir a vida e colher os frutos do seu esforço e investimento, que paga impostos, taxas, alíquotas, encargos. Um grupo que engorda todas as estatísticas. É o que mais investe,  mesmo que compulsoriamente, é o que mais perde tanto na pesada carga tributária quanto pela violência generalizada que faz crescer a cada dia o número dos chamados fora da lei. Uma galera da paz, que foi a primeira a apoiar o desarmamento e se desarmou por crer que a paz é possível. Que mesmo na dificuldade ajuda Ongs, entidades, faz trabalho voluntário, investe na carreira, curte o mundo virtual e que, num país com oito mil quilômetros de faixa litorânea, prefere ir a praia do que ir a guerra. Gente como eu e você. Mas, e o outro lado?

Do outro lado temos uma multidão significante de homens e mulheres desprovidos de recursos e mantidos num limiar entre continuar sofrendo ou ter uma vida um pouco melhor. Gente como eu e você, que gosta de se divertir com os amigos, tomar uns goles, jogar bola, passear na cidade com as crianças e tomar um sorvete na praça, conhecer o mar e no fim de semana bailar num clube dançante até o sol raiar. Gente que frequenta a missa, o culto, a procissão, que perece na fila do SUS, que já passou muita fome e não quer passar mais. Que deseja ver seus filhos vencendo na vida e construindo um futuro melhor que o seu. Brasileiros que querem viver como vivem os outros brasileiros.

Mas se eles querem viver como os outros, porque iriam querer uma guerra? E aí que a porca torce o rabo! Não são eles que querem. Eles foram convencidos de que o primeiro grupo é o grupo dos maus que os deixou nesta situação, foram doutrinados a crer que o governo que esta aí é uma espécie de messias que irá tirá-los da pobreza e da fome mas que os maus não querem deixar e agora estão tentando derrubar o governo e lhes deixar novamente na miséria. Embriagados pela possibilidade de viver bem e o medo de preder as migalhas que caem da mesa de seus donos, estão sendo induzidos a defender com unhas, dentes e foices os seus senhores como o cão que defende seu proprietário. Na verdade se dependesse deles, não haveria conflito, mas foram condicionados por elementos infiltrados em posições estratégicas que tem controle sobre pequenos grupos que arrastam os outros.

É uma estratégia maligna e cruel mas que produz os resultados esperados. Tudo o que este governo quer agora, é um enfrentamento sangrento e um mártir da causa para servir de estopim para uma tomada de poder mais radical ainda. Não estão brincando e não tem nenhuma pretensão de deixar o poder. Para enfrentá-los temos que ser mais inteligentes e antecipar suas ações, sem enfrentamento direto mas expondo suas reais intenções e minando sua credibilidade através das contradições que eles mesmos produzem. Não temos armas mas temos cérebros. Não temos foices e nem martelos mas temos nossa honra, nossos teclados, nossas câmeras. Não pense que não sabemos utilizar nosso arsenal, pois enquanto eles tramam e organizam invasões nós estamos observando e absorvendo. Lógico que isso é apenas uma hipótese mas é bom ficar alerta!

sexta-feira, 18 de março de 2016

E Ainda Tem Quem Goste!

Em meio a incontáveis manifestações contra o atual governo brasileiro, em virtude do quadro que se descortina diante de nossos olhos, revelando tantas irregularidades que fica difícil nominar e contabilizar, encontramos também, manifestações a favor do governo, da presidente Dilma, do ex-presidente Lula e do Partido dos Trabalhadores, o PT. Aparentemente, não há nada de errado em se defender ideias e ideais e tomar partido de um determinado grupo por não concordar com as afirmações e métodos dos demais. A pluralidade pensamentos é algo salutar para o desenvolvimento de uma sociedade e, com certeza, um dos alicerces para construção de uma democracia solida e bem estruturada.

Mas o que me chamou a atenção foi um simples detalhe: um desses atos aconteceu na PUC-SP, onde juristas, artistas e intelectuais de esquerda fizeram um manifesto de repúdio a Operação Lava-Jato, por conta do vazamento das gravações de conversas do ex-presidente Lula, além das tradicionais críticas a elite branca. Mas vamos aos fatos: Juristas e Artistas também são uma elite. A PUC não é para classes desfavorecidas. Independente do vazamento os fatos indicam uma manobra para escapar da justiça. É impressionante como estes "intelectuais" ignoram os fatos e distorcem as informações para minar o pensamento das pessoas. Ou fazem isso por serem muito ingênuos ou porque são coniventes com a corrupção instalada no governo.

Não interessa se é o Lula, o Aécio ou seja lá quem for. Sendo culpado deve ser punido. Quer um exemplo: Eu torço pelo Fluminense (e me orgulho disso) mas se alguém roubar minha casa, ele não será menos ladrão se também for torcedor do meu Tricolor. Esta militância do PT age de maneira cega e indiferente as opiniões contrárias. Criam uma guerra de classes para promover a desordem e o caos dividindo a nação em grupos. Tratam os demais cidadão como se fossem de segunda classe, sem nenhum respeito e geralmente com um linguajar de baixo nível que só pode ser pela influência do seu líder maior. Se dizem de vanguarda mas querem voltar no tempo para implantar na Nação Brasileira um sistema falido e que não trás resultados duradouros. Tentam encobrir fatos para proteger seus comparsas mesmo que estes sejam culpados.

Não da mais. As pessoas de bem desse país tem que dar um basta nesta situação. Sei que a corrupção não foi inventada pelo PT mas através deste partido mafioso e quadrilheiro ela chegou num patamar além da lógica (se é que existe uma) e compreensão humana. Temo que uma revolução possa acontecer em nosso Brasil, mas entendo que se este for o único modo de fazer uma faxina moral em nossa pátria então que seja.

}--/\--{


quarta-feira, 16 de março de 2016

Será que Temos uma Revolução a Caminho?

Vamos deixar de lado as teorias e vamos aos fatos. É óbvio que este convite para o (ex)presidente Lula se tornar Ministro é uma manobra com dois objetivos primários a saber: Evitar uma possível prisão por conta das investigações que seguem e dar autonomia para que o Lula tenha poderes de negociar impedimentos para o prosseguimento das investigações e utilizar a máquina estatal no sentido de prover algum tipo de esmola para conter os ânimos das populações mais necessitadas e trazer apoio político para o PT. Isto é o óbvio! Mas o que realmente está nos bastidores deste grande circo.

Muita gente se pergunta como o Planalto pode ter tomado esta atitude descabida mesmo sabendo que a opinião pública não iria engolir a trama? Só existem duas explicações plausíveis, no meu entendimento. Ou o PT e sua turma estão desesperados, atirando para todos os lados tentando acertar no escuro ou os movimentos estão sendo milimetricamente pensados. Eu tendo a crer mais na segunda opção. Mas porque?

O PT do Lula planejou chegar ao poder por muito tempo, começou humilde, perdeu eleições, conquistou intelectuais e marqueteiros e foi construindo uma escada par o planalto, não para governar 20 anos mas para se perpetuar no Poder e Lula vir a ser o novo Castro da América Latina. O Partido dos que comandam os Trabalhadores sabe que está causando revolta e que o país caminha para um desfecho drástico, pois, ou haverá um êxodo em massa para fora do país ou chegaremos a uma guerra civil. O PT sabe que numa possível revolução armada é bem provável que as forças militares se posicionem contra o governo. Não é de espantar que ao longo destes anos, Exército, Marinha e Aeronáutica vem sendo sucateados, a população foi desarmada e o PT possui um exército campesino reforçado por guerrilheiros, militares cubanos, haitianos e pelo narcotráfico sempre numa boa sem medo da polícia. Mas essa não é a arma fatal.

O partido da estrela vermelha seguiu a cartiha e criou uma guerra de classes para fragmentar a população. Seus devotos estão sempre dando ênfase em questões raciais, sociais, econômicas, religiosas e etc. Com isso promovem uma desestruturação que enfraquece a população para quando mostrarem as garras só restem o medo e a tomada definitiva de poder aconteça de forma rápida e definitiva. Eles não apenas disseminam a ideia de um golpe como estão fabricando o golpe e o contra-golpe. Eu espero estar completamente errado nesta análise pois se isso acontecer não vejo luz no fim do túnel!