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domingo, 29 de dezembro de 2024

5 Álbuns que completam 50 anos em 2025 e merecem sua audição!

Chegamos a 2025 e para comemorar decidi relembrar vinte álbuns que completam 50 anos de idade neste ano de 2025. São discos que eu tive o prazer de possuir na minha coleção de discos de vinil e que por burrice acabei vendendo e me arrependo amargamente, mas mesmo assim vou listar aqui pois são obras primas lançadas em 1975 quando eu tinha 13 anos e são um prato cheio para quem gosta de música boa.

Eles não estão em uma ordem específica pois cada um tem a sua importância, então sem mais delongas vamos às pérolas.

Physical Graffiti - Led Zeppelin

Lançado em 1975 pela Swan Song Records, gravadora criada pelo próprio Led Zeppelin, "Physical Graffiti" marca um marco na discografia da banda. O álbum duplo, um dos primeiros de sua magnitude, foi gravado em diversas locações, incluindo o icônico Headley Grange. A capa, com uma foto de um prédio em chamas, já antecipa a energia e a intensidade presentes nas músicas.

"Physical Graffiti" é um compilado de diversos estilos, desde o hard rock mais pesado até baladas introspectivas. A variedade de influências musicais do quarteto fica evidente em faixas como "Kashmir", com sua sonoridade oriental e épica, e "Trampled Under Foot", um blues rock com um groove irresistível. "Custard Pie" é outro destaque, com um riff marcante e uma letra bem-humorada. Uma curiosidade interessante é que o álbum possui faixas que foram gravadas em diferentes sessões, demonstrando a criatividade e a produtividade da banda na época.

Na época de seu lançamento, "Physical Graffiti" foi aclamado pela crítica e pelo público, consolidando o Led Zeppelin como uma das maiores bandas de rock de todos os tempos. O álbum duplo demonstrou a maturidade musical do quarteto e sua capacidade de experimentar novos sons sem perder a essência do rock. Atualmente, "Physical Graffiti" continua sendo considerado um dos melhores álbuns de rock de todos os tempos, e suas músicas são frequentemente utilizadas em trilhas sonoras de filmes e séries de televisão. A obra é uma jornada musical rica e diversificada, que merece ser ouvida e apreciada por qualquer amante do rock. A energia, a criatividade e a virtuosidade dos músicos do Led Zeppelin se unem em um álbum que transcende gerações e continua a inspirar novos artistas.

A Night At The Opera - Queen

Lançado em 1975, "A Night at the Opera" é o quarto álbum de estúdio da banda britânica Queen. Gravado em diversos estúdios, a produção ficou a cargo de Roy Baker e da própria banda. O disco apresenta uma sonoridade rica e variada, combinando elementos do rock progressivo, hard rock, pop e heavy metal. Com uma duração de cerca de 43 minutos, o álbum é considerado um marco na discografia do Queen e um dos mais importantes álbuns de rock de todos os tempos.

"A Night at the Opera" é um álbum conceitual que explora diversos temas e estilos musicais. A faixa de abertura, "Death on Two Legs (Dedicated To...)", é uma crítica ácida à antiga gravadora da banda. Já a icônica "Bohemian Rhapsody" é uma ópera rock de seis minutos que combina elementos de balada, hard rock e heavy metal, e se tornou um dos maiores sucessos da história da música. Outras faixas que se destacam são a divertida "I'm in Love with My Car", a emocionante balada "You're My Best Friend" e a épica "The Prophet's Song".

"A Night at the Opera" causou um grande impacto na época de seu lançamento, tanto no público quanto na crítica. O álbum alcançou o topo das paradas musicais em diversos países e consolidou o Queen como uma das maiores bandas de rock do mundo. A inovadora "Bohemian Rhapsody" revolucionou a forma de se fazer videoclipes e se tornou um hino intergeracional.

Na atualidade, "A Night at The Opera" continua sendo um álbum essencial para qualquer fã de rock. Sua sonoridade rica e variada, suas letras inteligentes e a energia contagiante das performances da banda fazem deste um disco atemporal. Além disso, o álbum é uma prova do talento e da versatilidade dos integrantes do Queen, que conseguiram criar uma obra-prima que transcende gêneros e gerações. 

Ouvir "A Night at the Opera" hoje é uma experiência única, que permite ao ouvinte mergulhar em um universo musical rico e complexo, e apreciar a genialidade de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos.

Radioacvtivity - Kraftwerk

Lançado em 1975, "Radioactivity" é o quinto álbum de estúdio do Kraftwerk. A obra, que explora a temática da energia nuclear, marca uma nova fase na discografia da banda alemã, com uma sonoridade mais refinada e experimental. Produzido no lendário estúdio Kling Klang, o disco apresenta uma fusão única de música eletrônica, rock experimental e elementos de música clássica.

"Radioactivity" é um álbum conceitual que mergulha no universo da radioatividade e da energia nuclear. As músicas, instrumentais em sua maioria, exploram sonoridades eletrônicas complexas, com sintetizadores e sequenciadores, criando atmosferas hipnóticas e futuristas. A faixa-título, por exemplo, utiliza sons de contadores Geiger para criar uma atmosfera inquietante e intrigante. Outras faixas como "Uranium" e "Düsseldorf" exploram temas relacionados à ciência e à tecnologia, com letras minimalistas e repetitivas que se tornam hipnotizantes.

A capa  de 'Radioactivity' possui um impacto visual marcante. A imagem, criada por Emil Schult, retrata um rádio utilizado pelo regime nazista para disseminar a propaganda. Essa escolha estética, além de evocar um passado sombrio, cria um contraste interessante com a sonoridade futurista do álbum. A capa nos convida a refletir sobre o poder da imagem e da música para transmitir mensagens e moldar a opinião pública, e nos lembra que a tecnologia, por mais inovadora que seja, pode ser utilizada para fins tanto construtivos quanto destrutivos.

"Radioactivity" foi um álbum inovador e polêmico na época de seu lançamento. A temática da energia nuclear era um assunto controverso, e a abordagem experimental do Kraftwerk dividiu opiniões. No entanto, o disco rapidamente conquistou um público fiel e influenciou diversas gerações de músicos.

A influência do Kraftwerk em diversos gêneros musicais, como techno, house e hip-hop, é inegável. A banda é considerada um dos pioneiros da música eletrônica e suas composições continuam a ser referência para produtores e DJs.

Ouvir "Radioactivity" hoje em dia é uma experiência única. O álbum transporta o ouvinte para um universo sonoro futurista e atemporal. A obra continua relevante por sua capacidade de explorar temas complexos de forma acessível e inovadora. Além disso, a sonoridade experimental do Kraftwerk é uma fonte de inspiração para novos artistas e continua a influenciar a música contemporânea.

Rock 'N' Roll - John Lennon

Lançado em 1975, "Rock n' Roll" marca o sexto álbum de estúdio de John Lennon. Produzido pelo próprio Lennon em parceria com Phil Spector, o disco é um tributo às raízes do rock and roll, com versões cover de clássicos dos anos 50 e 60. Gravado em diferentes estúdios entre 1973 e 1974, o álbum apresenta um som cru e enérgico, capturando a essência da música que inspirou Lennon desde a juventude.

"Rock n' Roll" é uma celebração ao rock and roll dos primórdios, com Lennon entregando interpretações vibrantes de canções como "Stand By Me", "Be Bop a Lula" e "Sweet Little Sixteen". O álbum apresenta um som mais simples e direto em comparação com seus trabalhos anteriores, com a guitarra e a bateria assumindo um papel de destaque. Uma curiosidade interessante é a participação de Phil Spector, conhecido por sua "Wall of Sound", que contribuiu para o som exuberante de algumas faixas.

Na época de seu lançamento, "Rock n' Roll" recebeu críticas mistas. Enquanto alguns elogiavam o retorno de Lennon às suas raízes, outros argumentavam que o álbum era pouco original. No entanto, o disco se tornou um sucesso comercial, alcançando o top 10 em diversas paradas musicais. Atualmente, "Rock n' Roll" é considerado um dos trabalhos mais importantes de John Lennon, sendo uma referência para os amantes do rock and roll clássico. Ouvir este álbum hoje em dia é uma oportunidade de reviver a paixão de Lennon pela música que o inspirou a se tornar um dos maiores ícones da música popular. 

"Rock n' Roll" é mais do que apenas um álbum de covers. É uma declaração de amor de John Lennon ao rock and roll e um testemunho da importância das raízes musicais. Ao ouvir este disco, podemos entender melhor a formação artística de Lennon e apreciar a energia e a vitalidade da música que o inspirou a criar obras-primas como as dos Beatles. Além disso, as performances de Lennon são simplesmente contagiosas, capazes de transportar o ouvinte para outra época. 

Fly By Night - Rush

Lançado em 1975, "Fly By Night" é o segundo álbum de estúdio da banda canadense Rush. Gravado nos Toronto Sound Studios, o disco marca uma evolução significativa na sonoridade da banda, que já demonstrava seu potencial para criar músicas complexas e progressivas. A capa icônica, com uma águia em pleno voo, reflete a ambição e a liberdade artística do grupo. 

"Fly By Night" é um álbum de rock progressivo com influências do hard rock e do heavy metal. As composições são marcadas por riffs de guitarra memoráveis, linhas de baixo melódicas e a bateria virtuosística de Neil Peart. Músicas como "By-Tor & The Snow Dog" e "Fly By Night" se destacam por sua duração e complexidade, com mudanças de tempo e solos instrumentais elaborados. Uma curiosidade interessante é a inspiração de Peart na obra de J.R.R. Tolkien para algumas letras, como em "Rivendell".

Na época de seu lançamento, "Fly By Night" consolidou o Rush como uma das principais bandas de rock progressivo do Canadá. O álbum foi aclamado pela crítica especializada e conquistou um público fiel, que apreciava a originalidade e a virtuosidade musical da banda. O disco também marcou o início de uma parceria de longa data entre o Rush e a gravadora Anthem Records.

Hoje, "Fly By Night" é considerado um clássico do rock progressivo e continua a influenciar novas gerações de músicos. A combinação de técnica, melodia e letras inteligentes faz do álbum uma obra atemporal. Ouvir "Fly By Night" é uma experiência única, que transporta o ouvinte para um universo musical rico e imaginativo. Se você aprecia rock progressivo e busca por um álbum que desafia os limites do gênero, "Fly By Night" é uma obra-prima que merece ser explorada. 

Isso não é tudo

Na verdade eu separei vinte álbuns que se tornam cinquentões neste 2025, mas não daria pra colocar tudo pois a postagem ficaria muito grande. Por esta razão estou postando estes cinco e ao longo do mês vou postando os demais álbuns que procurei destacar. Espero que goste e curta os trabalhos.

A seguir os links para audição destas obras primas da música:






domingo, 7 de abril de 2019

Modos & Estilos #024 - Led Zeppelin II - Um Clássico Cinquentenário

Há 50 anos atrás, depois do sucesso do álbum de estréia, o Led Zeppelin lançaria seu segundo álbum que é sem dúvida um dos melhores discos da história do rock, o Led Zeppelin II
 by David Juniper
O Led Zeppelin é uma  banda primorosa em todos os aspectos. Cada álbum é único, especial e surpreendente. Sua trajetória é inigualável, sempre andaram contra a maré e se dependesse da crítica "especializada" teriam desistido de fazer música. Mas este quarteto inglês capitaneado pelo mago musical Jimmy Page sempre seguiu em frente e andou a frente de seus contemporâneos. Depois de um disco de estréia simplesmente arrasador, lançado em 12 de janeiro de 1969, a Atlantic Records entendeu que a banda não deveria perder tempo e em abril do mesmo ano iniciaram-se as gravações do próximo álbum. Estas sessões se estenderiam até agosto de 1969 em foram feitas em diversos estúdios em diferentes locais dos Estados Unidos e Inglaterra durante as turnês da trupe britânica.

Apesar de toda a produção ter sido capitaneada por Jimmy Page, é necessário destacar o excelente trabalho do engenheiro de áudio Eddie Kramer que conseguiu a façanha de imprimir ao álbum uma massa sonora coesa que não deixa perceber a quantidade de locais em que ele foi gravado. Eddie, além do Led, trabalhou com artistas como: Emerson Lake & Palmer, Yes, Triumph, Kiss, Jimi Hendrix, The Beatles, The Rolling Stones, David Bowie entre muitos outros.

by Manfred von Richthfen “The Red Baron.”
O disco com suas nove faixas foi lançado oficialmente em 22 de outubro de 1969 e chegou ao primeiro lugar nos USA e na Inglaterra. Premiadíssimo, figura entre os álbuns mais vendidos da história. Só nos Estados Unidos foram 12 milhões de cópias. A arte da capa foi feita com base em uma foto da Divisão Jagdgeschwader 1 da Força Aérea Alemã. Foram colocado além dos rostos do quatro músicos as imagens do empresário da banda, Peter Grant e Richard Cole. a atriz Glynis Johns, Mary Woronov e o astronauta Neil Armstrong.

As Músicas


Sem sombra de dúvida o carro chefe é a aclamada Whole Lotta Love, com seu riff arrebatador que foi copiado de uma música de Willie Dixon, além de outros petardos como Heartbreaker, The Lemon Song, Moby Dick e Bring It On Home, todas derivadas do Blues e que servem de escola para as futuras bandas de Heavy e Hard que surgiriam. Até hoje, ainda é considerado como um dos álbuns mais influentes do rock.

Minhas impressões


Eu adquiri e ouvi este disco, pela primeira vez, em 1974. O impacto num menino de 12 anos foi definitivo para moldar o tipo de música que iria me influenciar para sempre. Lógico que hoje, 45 anos após a primeira audição, muita coisa mudou, mas mudou para melhor. Atualmente, entendendo um pouco mais de rock e de música é que consigo compreender a importância deste trabalho. Trata-se de um divisor de águas numa época em que talento e qualidade brotavam de todos os cantos. Destacar-se num cenário como este era uma tarefa árdua. A genialidade de Page, o talento musical de Jones, a interpretação magistral de Plant e a performance precisa e arrasadora de Bonhan saltam a cada faixa.

Confesso que é difícil para mim eleger uma música desta obra prima. Cada música tem sua magia, seu poder. What Is And What Should Never Be é envolvente com seus claros e escuros, luzes e sombras se sobrepondo, The Lemon Song com Jonesy dando uma aula de contra-baixo, até mesmo a balada melodramática Thank You de Plant para Maureen com seus vilões, texturas e um vocal perfeito. O lado B abre com Heartbraker e seu riff que influenciou muita banda por este mundão, a música emenda com outro bólido chamado Living Loving Mad. Na sequencia, Ramble On, um folk de arrepiar que se intercala com momentos de pura energia. A banda ainda ousa mais uma vez apresentando a peça instrumental Moby Dick onde Bonhan mostra o mega músico que era. Para fechar, a embriagante Bring It on Home, outra construída encima do talento de Dixon. Blues é tudo de bom.

Não sou daqueles saudosistas fanáticos que pensam que o rock acabou nos anos 80. Existem muitas bandas excelentes atualmente, mas só houve um Led Zeppelin e definitivamente não haverá outro.

Ouça e se deleite...


quinta-feira, 21 de março de 2013

Modos e Estilos #03 - Led Zeppelin

Na década de 70 eu morava no Leme (Rio de Janeiro) no apartamento da Gal. Ribeiro da Costa. Nesta época tinhamos uma turma muito louca, uma espécie de Clube de Amigos que tinha nome, estatuto, carteirinha, etc. A organização se chamava ATIVA (Associação Técnica de Investigações da América) "risos".


Tinhamos por objetivo colecionar coisas, jogar WAR e ouvir música, muita música. A paixão pela música era algo comum a todos, colecionáva-mos discos que eram catalogados, etiquetados e muito bem conservados. As etiquetas seguiam um padrão de cores que identificavam o dono do discos, pois as bolachas iam de mão em mão. Um dos nossos redutos era o apartamento do Mauro, foi lá que ouvi e me apaixonei por um dos discos mais importantes da minha formação musical: o Led Zeppelin IV.

Foi amor a primeira vista. Ao ouvir o riff de Black Dog simplesmente pirei. É legal ouvir algo que me impactou tanto, quase 40 anos depois e descobrir que o efeito ainda é o mesmo. Mas vamos ao álbum! O disco foi lançado pela Atlantic Records e 8 de novembro de 1971. Trata-se do quarto álbum de estúdio do quarteto britânico. Na verdade o disco não tem nenhum título apenas os símbolos que cada um dos membros escolheu para si. Foi gravado em vários estúdios. Deste trabalho originaram-se dois singles (Compactos): Black Dog/Misty Mountain Hop, lançado em 2 de dezembro de 1971 e Rock and Roll/Four Sticks lançado em 21 de fevereiro de 1972. Apesar de não ser lançada como single, a música Stairway to Heaven acabou tornando-se o maior hit da banda e um dos ícones do rock de todos os tempos. O disco chegou ao segundo lugar da Billboard e já vendeu cerca de quarenta milhões de cópias no mundo todo. Vamos as músicas.


Black Dog

A linha base da canção é de Jonh Paul Jones, o riff envolvente, as paradas para o vocal, a batida marcante e precisa de Bonham e o solo de guitarra no final complementam esta obra prima. Se não ouviu, ouça, pois foi feita para ouvir.
Curiosidade: o nome é uma referência a um cão que frequentava o estúdio e não tem nenhuma ligação com a letra que fala de paixão e dor.

Rock and Roll

Outro clássico, a introdução de bateria já da mostras do que virá. É blues acelerado sem frescuras. Base para muita banda. Mais uma vez a guitarra de Page diz porque ele ainda é considerado um dos maiores guitarristas da história. A música nasceu no estúdio enquanto a banda tentava gravar uma outra canção. Pura inspiração.

The Battle of Evermore

Uma referência a saga de Senhor dos Anéis é a única do albúm que conta com a participação do vocal feminino de Sandy Danny (cantora inglesa). A canção possui uma atmosfera mágica onde predomina o som do bandolim. É mais uma amostra da genialidade e da versatilidade da banda.

Stairway to Heaven

Falar o que? Não há muito o que falar sobre esta música. Só mesmo ouvindo para entender porque éla é considerada uma das melhores canções de todos os tempos. Poderia ficar linha e linhas escrevendo sobre suas mudanças ritmicas, sobre as flautas de John P Jones, sobre a Telecaster de Page no Solo, sobre as mudanças de andamento nos compassos 3/4, 5/4 e 7/8, etc, etc, etc. Trata-se de um raro momento de inspiração. Não é minha preferida mas é linda.

Misty Mountain Hop

Mais um clássico nas mãos de Jonh P Jones. Os teclados mandam na música e o riff quebrado seria copiado por muitas bandas, é uma das bases do hard rock. A guitarra de Page fica quase em segundo plano. Bem contagiante.

Four Sticks

O título é a própria música pois Jonh Bonham tocou com quatro baquetas. Mais uma mistura de hard e folk. Conta a lenda que a banda trabalhou muito nesta canção para achar a sonoridade certa. Jimi Page gravou vários solos. Um deles acabou se transformando na base de Rock anr Roll. O uso de sintetizadores aponta para a direção que a banda iria tomar no futuro.

Going to California

Mais um tema acústico onde o violão e o bandolim tem a preferência. Trata-se de um folk que cria uma atmosfera de paz e tranquilidade. Lembro-me de ouvir esta faixa repetidas vezes. O vocal de Plant está perfeito.

When the Levee Breaks

Na minha opinião pessoal é a melhor música do álbum. A batida cativa já no primeiro instante. A bateria foi gravada em uma sala ampla para dar mais reverberação. Um clássico do hard rock. A música foi originalmente gravada e lançada em 1929 pelo casal Kansas Joe McCoy e Memphis Minnie em referência à uma grande enchente ocorrida no estado americano do Mississippi em 1927. O Led regravou a letra com um novo arranjo. A várias guitarras em overdub e a harmônica dá o clima mágico. Muito boa, mesmo!

Conclusão

O quarto álbum foi definitivo para a banda e para mim, comprei os anteriores e posteriores e acompanhei a banda até seu fim em 1980 devido a morte do baterista Jonh Bonham. Para ter uma idéia de quanto foi importante para mim basta contar que cpmprei este disco três vezes: A primeira edição nacional com capa simples, a segunda com capa dupla e encarte e a importada. É uma pena que na minha fase mais tenebrosa tenha me desfeito destas preciosidades.