Quando Jesus disse para pregarmos o Evangelho a toda criatura, desde o nosso reduto até os confins da terra, Ele estava querendo dizer exatamente o que Ele disse!
Não estou brincando e muito menos sendo sarcástico ao afirmar isso. Pelo contrário, estou sendo o mais explícito possível. Acontece que muitos “cristãos” querem assumir fardos maiores e mais pesados do que aquele que o próprio Cristo nos ordenou. E o pior, ainda querem que os demais façam a mesma coisa como se o Evangelho do Reino fosse algo que só funciona de uma determinada maneira.
Resumindo: querem reduzir a pregação das boas novas a um sistema de regras pequeno, falho e limitado.
Nossa tarefa é muito simples e extremamente objetiva pois resume-se a simplesmente anunciar o Evangelho a qualquer um sempre que surgir a oportunidade. Nós não temos que convencer as pessoas, nem levá-las ao arrependimento ou convertê-las ao senhorio de Cristo. Nós só temos que falar. Todo o restante do processo, desde o entendimento até a entrega, é responsabilidade do Espírito Santo e é neste ponto que muitos cometem o erro de querer fazer mais do que lhes foi ordenado.
A verdadeira questão não é saber o que deve ser feito. Isto nós já sabemos pois resume-se única e exclusivamente em anunciar o Evangelho. Além disso, o que importa realmente é: como fazer o anúncio? Este é um outro aspecto da grande comissão onde muitos tropeçam porque lhes falta entendimento e lhes sobra preconceito.
Existem infinitas maneiras de se cumprir o chamado de Jesus em nossas vidas, além do fato de ser algo intrinsecamente pessoal e único em cada ser humano. Deus nos fez iguais em importância, em humanidade, como sociedade mas, nos fez diferentes no que diz respeito a individualidade. Cada pessoa é única e possui uma vocação única. É por esta razão que existem os cinco ministérios e para cada um deles a maneira de executar a tarefa é diferente de um indivíduo para outro.
Vou tomar como exemplo a música: que é uma área onde possuo um pouco mais de experiência do que nas outras. Vamos falar em estilos musicais, só para citar uma das facetas da utilização da música como ferramenta de divulgação do Evangelho. Quantos estilos musicais existem? Obviamente é impossível contar, pois mesmo que conseguíssemos tabular todos os estilos musicais que existem e existiram, quando terminássemos a tarefa já haveriam surgido novos estilos.
Mas a pergunta que não quer calar é: quais destes estilos são mais convenientes para anunciar o Reino de Deus? A resposta é muito simples. TODOS!
Os gêneros musicais não são santos ou profanos. Sós existem sete notas musicais e doze semitons em uma oitava. E toda a produção musical se resume a isto. O que faz a diferença é a mensagem que está sendo entregue no pacote. Por isso, o meu conselho de amigo é: pare de se preocupar com a igreja da parede preta, do rock, do chato, do silêncio ou do barulho. Deus opera da maneira que quiser pelo simples fato de ser Soberano e não carecer da nossa opinião.
É óbvio que existem exageros infantilóides que podem e devem ser corrigidos mas a verdade nos liberta e não aprisiona e Jesus nos deixou o exemplo na Bíblia, conforme está registrado em Marcos 9,38-40 onde lemos: “ Mestre", disse João, "vimos um homem expulsando demônios em teu nome e procuramos impedi-lo, porque ele não era um dos nossos." - "Não o impeçam", disse Jesus. "Ninguém que faça um milagre em meu nome, pode falar mal de mim logo em seguida, pois quem não é contra nós está a nosso favor.”
Entenda. Não é o momento de ficarmos discutindo sobre formas, métodos, dogmas, dobermans, dálmatas, etc. Estamos no fim dos tempos e é tempo de anunciar o Evangelho de todas as formas. Pregue no púlpito ou na praça, cante hinos tradicionais ou o mais pesado dos metais, escreva livros ou fanzines, grave vídeos sérios ou engraçados, faça arte ou artesanato, no esporte, no trabalho, na escola, na faculdade, enfim: Anuncie o Evangelho! Seja como e onde for, apenas anuncie. E deixe o restante para o Espírito Santo, que sabe fazer bem melhor do que eu e você.
Uma ótima e inspirada semana para todos e fale do Evangelho de Jesus para, pelo menos, uma pessoa durante esta semana.