segunda-feira, 23 de outubro de 2023

ANTES, DURANTE OU DEPOIS



Recentemente, nos últimos anos, venho percebendo cada vez mais pessoas falando a respeito de a igreja ter que passar pela grande tribulação, que trata-se de um período em que haverá um severo Juízo de Deus sobre a humanidade, como nunca houve e não haverá, posteriormente.

Sabemos que existem diversas correntes teológicas que interpretam os últimos dias de diversas maneira mas o meu foco neste texto é a questão do arrebatamento da igreja, onde encontramos três grupos principais de crenças:


Os pré-tribulacionistas, que creem que este advento irá ocorrer antes da grande tribulação dividindo a volta de Cristo em duas partes. Na primeira parte Ele volta de forma invisível, leva a igreja e depois retorna de forma visível, com a igreja, para derrotar o mal. Embora esta leitura seja relativamente recente, tendo na figura de John Nelson Darby a paternidade destes ensino no início do século dezenove, a ideia se propagou rapidamente, principalmente no meio pentecostal.


O segundo ensino é o Meso-Tribulacionismo, que defende a ideia de que a igreja será arrebatada no meio do período da tribulação, o que a livraria da grande-tribulação que seria a segunda metade deste momento da história. Embora não tenha uma época exata para o início desse pensamento, ele ganha força no início do século dezenove mas há indícios de que já houvesse alguma teologia em formação no século dezesseis através do jesuíta espanhol Francisco Ribera.


Por último temos o pós-tribulacionismo que entende que a igreja passará pela grande tribulação e das três visões é a mais antiga pois manteve-se basicamente como a única desde o início da igreja. Tem suas raízes na interpretação das Escrituras, especialmente nos Evangelhos e nos escritos do Apóstolo Paulo, ou seja os pais desta corrente escatológica são: O próprio Jesus e o Apóstolo Paulo.


Biblicamente falando, as três interpretações apresentam respaldo bíblico mas gostemos ou não, o pós-tribulacionismo é o que possui mais textos que o validam.


No entanto, não pretendo discutir aqui, quem está certo ou errado, pois seria leviano da minha parte ratificar uma ou outra corrente teológica. Meu intuito é mais voltado ao alerta e preparação da igreja para qualquer destes eventos.


No lugar de discutirmos quem tem ou não tem razão, prefiro me apegar às doutrinas da qual todas as visões compartilham como: Haverá um período conhecido como tribulação, a volta de Jesus é um fato e haverá um mundo vindouro.


A questão é muito simples. Você crê que a igreja será arrebatada antes da tribulação? Tudo bem, mas esteja preparado para passar por ela se tiver que passar. Pois se não estiver a chance de sucumbir e negar a fé é muito grande e eu não quero que você perca a sua salvação.


Particularmente, eu creio que teremos que atravessar este período pois biblicamente Deus nunca poupou seu povo de atravessar períodos difíceis, pois é justamente a nossa resiliência que demonstra ao mundo a diferença entre os que servem e os que não servem a Deus.

Infelizmente, nestes últimos anos estamos muito focados em bênçãos, bens materiais, conquistas, etc. Este triunfalismo terreno acaba nos fazendo esquecer que estamos em guerra e que o inimigo não descansa, em nenhum momento, para nos iludir com um evangelho fácil que mais nos afasta de Deus do que nos aproxima.

Estamos muito próximos dos tempos finais desse período da história da igreja. Não é tempo de discutir diferenças mas de unir forças para estarmos preparados para uma provável perseguição onde apenas unidos e guardados por Deus poderemos suportar, sobreviver e dizer: Maranata - Ora vem, Senhor Jesus!


Uma ótima semana a todos preparados para o que der e vier!


ESTAMOS CRIANDO BENÇÃOS OU PROBLEMAS?



É cada vez mais comum, no nosso mundo “moderno” encontrarmos famílias tendo problemas com os filhos. É óbvio que o conflito de gerações é algo pertinente ao ser humano, que sempre existiu desde que o ser humano caiu, lá no Éden. No entanto, nas últimas décadas estas diferenças têm se tornado cada dia mais evidentes e os desvios de conduta moral na relação entre genitores e prole vem tomando proporções incontroláveis.


Mas o que fica evidente, é a falta de autoridade dos pais sobre os filhos. Esta incapacidade de gerência familiar, por conseguinte, tem formado gerações de jovens que não conhecem limites, não aceitam respostas negativas e, muito menos, qualquer pensamento contrário às suas convicções formadas a partir de vídeos de menos de um minuto nas redes sociais.


Como cristãos, sabemos de frente para trás e de trás para frente que o mundo jaz no maligno, ou seja, que o sistema é formado por ideias e ideais que contrariam a vontade de Deus. Mas o que nós fazemos a este respeito? Nada! Pois também em diferentes graus fomos idiotizados por este mesmo sistema que contraria a moral judaico/cristã estabelecida pelas Sagradas Escrituras que dizemos que amamos mas que na prática, simplesmente ignoramos.


Na ânsia de proteger nossos rebentos de uma realidade perversa, criamos uma geração fraca e sem valores firmados na família, na moral e no respeito ao próximo. Consideramos mais fácil e conveniente premiar os maus comportamentos do que puni-los. Quer um exemplo? Que nunca se deparou com uma criança promovendo um verdadeiro escândalo em um mercado e conseguindo a guloseima tão desejada. Mas esquecemos que ao satisfazer o desejo do futuro adulto estamos concedendo uma recompensa por seu mau comportamento. Estamos dizendo ao futuro cidadão que vale a pena agir de forma errada.


Esta conduta satânica está tão enraizada na nossa sociedade que hoje os filhos têm mais direitos que os pais. E quando ouvem um não como resposta, simplesmente não aceitam e resolvem o problema à sua maneira, pelo método von Richthofen.


Mas o que a Bíblia nos ensina sobre a criação de filhos? Efésios 6:4 diz: “pais, não provoqueis vossos filhos à ira, MAS os crie na DISCIPLINA e na ADMOESTAÇÃO do Senhor.” Creio que não é preciso explicar o significado de disciplina que é um conjunto de regras e normas que visam estabelecer um determinado tipo de comportamento. Basicamente é colocar no caminho. Já a admoestação é o mesmo que repreensão e também tem conotação com estimular o indivíduo a seguir por um determinado caminho.

Mas note que: as Escrituras dizem para usarmos a admoestação do SENHOR. Para isso devemos examinar a Palavra para entender como Deus faz isso e seguirmos seu exemplo.


Ele disciplina os Seus filhos (Pv 3:11). O Salmo 94:12 diz: “Bem-aventurado o homem a quem tu repreendes, a quem ensinas a tua lei.” A disciplina correta e consistente traz um “fruto de justiça” (Hb 12:11). A falta de disciplina resulta em desonra para pais e filhos (Pv 10:1). Pv 15:32 diz que aquele que ignora a disciplina “menospreza a sua alma”. O Senhor trouxe julgamento sobre Eli, o sacerdote, por ter permitido seus filhos o desonrarem e porque “os não repreendeu” (1 Sm 3:13).

Não é fácil para um pai ou uma mãe negar algo para um filho ou puni-lo por um erro, disso eu não tenho dúvida. Mas te garanto que é muito mais difícil ver seus filhos recebendo os “nãos”da vida e as punições do mundo que não serão feitas com o amor de um pai e de uma mãe.

Você diz que ama seus filhos? Então mostre a eles que realmente os ama, fazendo deles bênçãos para o mundo e não um problema.


Tenham todos uma ótima e irrepreensível semana, com as bênçãos e correções do SENHOR que é a máxima expressão do amor verdadeiro.

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segunda-feira, 16 de outubro de 2023

GUERRAS E RUMORES DE GUERRAS



Quando os discípulos de Jesus inquiriram o Mestre sobre quando aconteceria o seu retorno e o fim dos tempos, Ele lhes disse o que está registrado no Evangelho escrito por Mateus, no capítulo 24. Ali fala de Guerras, rumores de guerras, nação contra nação e reino contra reino. Mas uma parte do texto nos chama a atenção. No versículo seis Jesus afirma: “É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim.” 

Este “ainda não é o fim” é ponto crucial. O mundo está a beira de um conflito de proporções mundiais, provavelmente ainda este ano. Por conta disso, muitos já estão anunciando a volta de Jesus como certa. Mas o que as Escrituras nos advertem? Exatamente o que lemos anteriormente: “ainda não é o fim”.


Na sequência Jesus explica que estas coisas são o princípio das dores fazendo uma alusão ao trabalho de parto onde cada nova contração é mais intensa e com um intervalo menor que a anterior. Ou seja, esses conflitos irão se intensificar cada vez mais. Depois Ele diz que os seus discípulos serão perseguidos e entregues nas mãos dos perseguidores, mas que a despeito dessa perseguição, o Evangelho será pregado em todo o mundo.


Tudo indica que esta primeira parte da profecia refere-se à queda do templo no ano 70 da era cristã. Esta interpretação é reforçada nos versos 34 e 35 onde o Messias afirma: “Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas essas coisas aconteçam.

O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão".


A partir do versículo 36, Jesus passa a falar sobre a sua volta e os sinais que anunciam a sua vinda. Alguns pontos chamam a atenção. Primeiro: ninguém sabe o dia e a hora deste acontecimento, logo qualquer tentativa de estabelecer uma data é inútil e tola.


O Segundo ponto importante, que nos chama à reflexão, está nos versos 37 e 38 que dizem: “Como foi nos dias de Noé, assim também será na vinda do Filho do homem. Pois nos dias anteriores ao dilúvio, o povo vivia comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca”. Ou seja, o mundo estará vivendo uma suposta paz e liberdade, que não é o caso do momento atual, onde temos pandemias, guerras, intolerância, crise econômica, etc.


Não se engane, a tendência é de tudo piorar para se instaurar um caos generalizado que facilitará o surgimento de uma liderança mundial que nós, cristãos, entendemos pelas escrituras, que será o governo do anticristo. Não podemos ficar alheios a todos estes sinais e características. Precisamos estar preparados para os tempos difíceis e também  para manter o foco e anunciar as boas novas de Cristo a quantos estiverem ao nosso alcance, Se de um lado precisamos trazer o máximo de almas para o reino, por outro temos que estar preparados e prontos para enfrentar um mundo cada vez mais difícil e hostil para aqueles que perseveram nas doutrinas bíblicas.


Tenham todos uma excelente semana na certeza de que as escrituras irão se cumprir, palavra por palavra e que o nosso mestre voltará para estabelecer seu reino e seu governo nesta terra, restaurando-a a seu estado original, como era no princípio.


Deus abençoe a todos!

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

QUE HAJA PAZ EM ISRAEL

 O Salmo 122 diz o seguinte:




“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor. Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém. Jerusalém está edificada como uma cidade que é compacta. Onde sobem as tribos, as tribos do Senhor, até ao testemunho de Israel, para darem graças ao nome do Senhor. Pois ali estão os tronos do juízo, os tronos da casa de Davi. Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam. Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios. Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Paz esteja em ti.” (Salmos 122:1-8)


Neste final de semana fomos surpreendidos pelas notícias dos ataques terroristas às cidades próximas a faixa de Gaza, ao sul de Israel, feitos com requintes da mais pura barbárie que demonstram não uma luta por liberdade mas uma sede maligna de sangue.


Como ninguém é inocente e existem extremistas em ambos os lados, além de distorções de informações que escondem inúmeros fatos milenares para tentar justificar as atrocidades dos terroristas do Hamas, não vou entrar no mérito político e histórico.


O fato é que, para quem quem crê no Deus Todo Poderoso e Criador de todas as coisas, Israel é uma espécie de termômetro e relógio da história. Sabemos que este relógio é mais preciso que o famoso relógio atômico de itérbio, considerado o mais preciso do mundo.


O relógio de Deus não falha assim como a sua Palavra  que nunca volta vazia.Temos que entender que tudo o que Deus prometeu para Israel ou se cumpriu ou se cumprirá. Vamos analisar apenas uma dessas promessas que Deus fez a Abraão. Deus disse que Abraão seria pai de uma grande nação, mais numerosa que as estrelas do céu, que são incontáveis.


Ora! Somente na Via Láctea estima-se que existam no mínimo, 100 bilhões de estrelas, Isso dá aproximadamente 12,5 vezes a população do nosso planeta. Isso nos leva a uma conclusão muito simples e óbvia. Há mais de três mil anos que pessoas enganadas por Satanás tentam, de todas as formas eliminar Israel da face da terra e há dois mil anos incluíram neste projeto nós, os cristãos, que somos os novos descendentes de Abraão, no aspecto espiritual por adoção através de Jesus Cristo que é espiritualmente Deus mas humanamente um Israelita da tribo de Judá.


Em Gênesis 12,3 está escrito: “Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra” Esta promessa foi feita a Abraão e confirmada a Isaac e a Jacó (Israel).


Lutar contra Israel é como lutar contra Deus. Uma luta na qual já sabemos de antemão quem é o vencedor, mesmo que muitas vezes pareça o contrário.


Nós, como cristãos, que dizemos ser, devemos orar para que haja Paz em Israel, não apenas por conta dos nossos irmãos Judeus mas em igual preocupação pelos palestinos que sofrem com todo este conflito. Sete por cento da população palestina é cristã, outra grande parte não concordam com os terroristas que estão coordenando a ofensiva e também sofrerão nas mãos do opressor.


Então, faça o que é certo, ore para que haja paz em Israel e consequentemente em todo o planeta. Sabemos que virão tempos difíceis, sabemos que estes eventos são os sinais que apontam para os últimos dias desta presente era e que em muito breve o Reino de Deus será implantado nesta terra. Mas isso, apesar de nos confortar e nos dar esperança não é avalizador para ignorarmos o sofrimento e a dor que este conflito irá causar.


Oremos todos para que haja paz em Israel.

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

GUERRAS E RUMORES DE GUERRAS



Quando os discípulos de Jesus inquiriram o Mestre sobre quando aconteceria o seu retorno e o fim dos tempos, Ele lhes disse o que está registrado no Evangelho escrito por Mateus, no capítulo 24. Ali fala de Guerras, rumores de guerras, nação contra nação e reino contra reino. Mas uma parte do texto nos chama a atenção. No versículo seis Jesus afirma: “É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim.”

Este “ainda não é o fim” é ponto crucial. O mundo está a beira de um conflito de proporções mundiais, provavelmente ainda este ano. Por conta disso, muitos já estão anunciando a volta de Jesus como certa. Mas o que as Escrituras nos advertem? Exatamente o que lemos anteriormente: “ainda não é o fim”.


Na sequência Jesus explica que estas coisas são o princípio das dores fazendo uma alusão ao trabalho de parto onde cada nova contração é mais intensa e com um intervalo menor que a anterior. Ou seja, esses conflitos irão se intensificar cada vez mais. Depois Ele diz que os seus discípulos serão perseguidos e entregues nas mãos dos perseguidores, mas que a despeito dessa perseguição, o Evangelho será pregado em todo o mundo.


Tudo indica que esta primeira parte da profecia refere-se à queda do templo no ano 70 da era cristã. Esta interpretação é reforçada nos versos 34 e 35 onde o Messias afirma: “Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas essas coisas aconteçam.

O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão".


A partir do versículo 36, Jesus passa a falar sobre a sua volta e os sinais que anunciam a sua vinda. Alguns pontos chamam a atenção. Primeiro: ninguém sabe o dia e a hora deste acontecimento, logo qualquer tentativa de estabelecer uma data é inútil e tola.


O Segundo ponto importante, que nos chama à reflexão, está nos versos 37 e 38 que dizem: “Como foi nos dias de Noé, assim também será na vinda do Filho do homem. Pois nos dias anteriores ao dilúvio, o povo vivia comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca”. Ou seja, o mundo estará vivendo uma suposta paz e liberdade, que não é o caso do momento atual, onde temos pandemias, guerras, intolerância, crise econômica, etc.


Não se engane, a tendência é de tudo piorar para se instaurar um caos generalizado que facilitará o surgimento de uma liderança mundial que nós, cristãos, entendemos pelas escrituras, que será o governo do anticristo. Não podemos ficar alheios a todos estes sinais e características. Precisamos estar preparados para os tempos difíceis e também  para manter o foco e anunciar as boas novas de Cristo a quantos estiverem ao nosso alcance, Se de um lado precisamos trazer o máximo de almas para o reino, por outro temos que estar preparados e prontos para enfrentar um mundo cada vez mais difícil e hostil para aqueles que perseveram nas doutrinas bíblicas.


Tenham todos uma excelente semana na certeza de que as escrituras irão se cumprir, palavra por palavra e que o nosso mestre voltará para estabelecer seu reino e seu governo nesta terra, restaurando-a a seu estado original, como era no princípio.


Deus abençoe a todos!


#cristianismo #evangelho #fimdostempos #Guerras #caos #biblia #palavradedeus #reflexao #devocional


segunda-feira, 25 de setembro de 2023

QUAL É O SEU PROPÓSITO?



Houve uma época, na minha vida, que fui morar em Santa Catarina, mais precisamente na cidade de Joinville, que nós, paranaenses, carinhosamente consideramos como um quintal de Curitiba. Calma, sou filho de catarinense e só estou zoando!

Mas, quando estava na bela Joinville, conheci um casal, muito bacana, que congregava na mesma Assembléia de Deus que eu e minha esposa frequentávamos. Um certo dia, conversando com o rapaz, perguntei o que ele fazia. Ele me falou que tinha um emprego comum, mas que antes ele era piloto de Rally. Notei que ele falou isso com um brilho no olhar, indicando que era a sua paixão.


Questionei o porquê de ele ter abandonado a prática do Rally e tive que ouvir, como muita tristeza, que ele parou por conta da igreja. Que o pastor havia ensinado que ele não deveria mais se envolver com isso, que era uma coisa mundana e blá, blá, blá, blá, blá! Ou seja, toda aquela lenga lenga sem base bíblica de quem está mais interessado em manter o domínio sobre as pessoas do que apresentar o Evangelho que nos torna livres.


Não tive dúvidas! Simplesmente falei o seguinte: “Você já parou para pensar que este talento que Deus te deu, era para ser usado em prol da expansão do Reino, pois com sua habilidade, você poderia levar o Evangelho em locais de difícil acesso?”


Ele me respondeu que nunca havia pensado nisso. Não sei o que aconteceu na sequência mas aquela conversa me mostrou algo muito interessante e que carrego comigo até hoje e é sobre isso que quero conversar nas poucas linhas que me restam aqui.


Deus não é um carrasco malvado que quer te ver triste. A única coisa que Deus quer que você abandone é o pecado. Os dons e talentos que você possui, quer seja para pilotar um veículo off-road em estradas difíceis ou para abrir um ser humano e extrair um câncer de seu corpo ou ainda, saber bater um martelo em um prego, são capacidades dadas por Deus.


Infelizmente existem “líderes” religiosos que não querem que você seja livre e acham que o rebanho é deles, esquecendo-se que o dono do rebanho os contratou para cuidar das ovelhas. A ganância, a inveja, o orgulho, a soberba, que são pecados reais, tem tomado conta desses pseudo “homens de um deus” que não é o da Bíblia.


No Evangelho de Jesus de acordo com o apóstolo João, no capítulo oito, verso 32, o próprio Jesus afirmou: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. O verdadeiro Evangelho nos torna livres para nos afastarmos do pecado e para exercermos os nossos dons e talentos para uma vida plena e para a glória de Deus.


Já vi muitas pessoas que não conseguem identificar seu propósito, sua missão nesta terra. Eu mesmo já vivi por muito tempo este dilema até o dia em que o Espírito Santo me perguntou: O que você gosta de fazer e que não constitui um pecado? Este é o seu talento! Use-o de forma inteligente para a Glória de Deus e para o seu benefício pessoal e daqueles que você ama. 


Pense nisso!

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

CRENTE VELHO NEM SEMPRE É CRENTE SALVO!

O meu encontro com Jesus Cristo e o plano divino de salvação aconteceu em 22 de dezembro de 1996 e já se passaram 26 anos. Mas quer saber o que isto significa? A resposta é: depende!



Se esta conversão foi real e verdadeira significa que foram 26 anos de vida plena e que, a despeito das lutas, dificuldades, perdas e outros empecilho que não cabem nesta breve meditação, não abalaram a minha convicção de fé e me mantiveram firme, mesmo quando pensei que não haveria mais o que fazer.


Por outro lado, se estes 26 anos, encontrassem um Luis caído no charco do retorno ao velho homem, não teriam nenhum valor ou peso. Mas qual a razão de eu estar falando sobre isso?


Vejo muitos irmãos batendo no peito pelos seus trinta, quarenta, cinquenta ou mais anos de igreja: O próprio Messias, em Mateus 7-20, nos disse: “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”. Ele não disse, que seria pelo tempo, mas pelos frutos, ou seja, pelos resultados visíveis e verificáveis das nossas ações em relação aos outros. Ele mesmo, foi morto com pouco mais de trinta anos de vida. Menos tempo de vida do que muitos “crentes” possuem de banco.


Não estou, de forma alguma, menosprezando o seu tempo de caminhada, mas apenas enfatizando que esta longa jornada, destituída de uma comunhão real e verdadeira com o Cristo Ressurreto, é apenas tempo perdido. Por outro lado se a longa jornada, vier acompanhada de um coração contrito, uma entrega total e irrestrita ao senhorio do Mestre e à produção de frutos dignos, certamente, este tempo passa a ter um valor e um peso imensurável e serve para respaldar o testemunho pessoal de cada um.

Portanto, muito mais importante do que uma longa caminhada é uma caminhada que siga os passos firmes do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ele é o nosso modelo. É a Ele que devemos imitar não como uma mera atuação mas imersos no seu Espírito, chegarmos ao ponto de exalar o aroma suave do Jesus Ressurreto, que traz vida aonde chega.

Seu tempo de carteira de membro do clube, sua formação, suas conquistas, são apenas trapos rotos e sujos, se não estiverem impregnados da essência da verdadeira adoração. Portanto, tenha cautela e comece a avaliar a sua conduta para corrigi-la de forma a adequar-se aquilo que o Nosso Criador espera de cada um de nós. 


Deus não procura por grandes pregadores, músicos, administradores, etc. Deus procura adoradores. Pense nisso!

Uma excelente e abençoada semana a todos, no amor do Pai!

IMPORTANTE - Se você é um amante das letras, assim como eu, recomendo a leitura do excelente livro: “A essência da verdadeira adoração” de  John MacArthur, aclamado autor e líder que conduz o leitor a uma clara descoberta de passagens bíblicas sobre quem e como adorar. Você aprenderá que a adoração é qualquer expressão essencial de culto prestado a Deus por uma alma que o ama e o exalta por aquilo que ele é.
Para adquirir esta obra magnífica, você pode utilizar o link abaixo: Deus te abençoe!
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