segunda-feira, 18 de março de 2024

ATLETAS DE CRISTO



Hoje Tivemos um dia bem ocupado com alguns compromissos com a obra de Deus. Mas foi bom: não apenas pelas experiências, mas também pelo fato de ter refletido no tema desta segunda.

O assunto preponderante do dia foi a disciplina como ferramenta de transformação na vida das pessoas. O texto base foi o da primeira carta do apóstolo Paulo à igreja de Corinto, no capítulo 9 dos versículos 24 ao 27, que diz: “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta, de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como uma coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.


Este texto nos fala da importância de não apenas manter o foco mas de estar devidamente treinado e aparelhado para atingir os objetivos traçados. Para isso é necessário uma rotina de treinamentos incansáveis, no sentido de nos aprimorarmos cada vez mais a cada dia. Paulo usa como comparação os atletas que participam das competições em estádios esportivos.


Ora se esta comparação já fazia sentido na época do apóstolo muito mais agora em que vemos as rotinas diárias e extremamente pesadas dos atletas de alta performance. Se quisermos ser eficazes em nossa caminhada como servos de Deus é preciso muita renúncia para manter o foco e o empenho crescente mesmo diante das adversidades que certamente surgirão durante o percurso.


Mas ao contrário dos atletas que suportam toda esta carga para conquistar medalhas e troféus que irão oxidar com o tempo, nós lutamos por um prêmio eterno que não definha, não enferruja, não estraga, não quebra.


Não estou dizendo que as nossas conquistas materiais, profissionais, artísticas e etc, aqui nesta terra, não são importantes. É claro que elas nos trazem satisfação. Mas elas passarão, seja pela estagnação natural, pelo esquecimento que certamente virá nas asas do tempo. Mas as conquistas para o Reino de Deus não tem fim e são incomparáveis em todos os sentidos e o mais importantes são para sempre pois são eternas.


No entanto, para alcançarmos estas benesses, precisamos ter uma vida voltada para as coisas do alto e não permitir que pequenas distrações ou obstáculos nos desviem do nosso alvo. Você não precisa mudar sua rotina da água para o vinho, mas precisa começar com pequenas mudanças como um devocional diário, a leitura da Escritura todos os dias, mesmo que sejam alguns poucos versículos.


Assim como devemos manter hábitos salutares para garantir a nossa saúde corporal precisamos cometer hábitos saudáveis que nos levem a expandir nossa espiritualidade tendo mais intimidade com o nosso Deus e com a sua Palavra, com uma vida de oração e dedicação ao reino e paulatinamente vamos agregando tempo e práticas  até chegar ao ponto de uma vida de plena comunhão com nosso Criador.


Somente assim atingiremos a estatura de homens e mulheres de Deus plenamente desenvolvidos, manejando bem a palavra de Deus.


Pense nisso!


#vidaCrista #habitos #costumes #evangelho #mudança #conversao


quinta-feira, 7 de março de 2024

OS VERDADEIROS ADORADORES



“No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura.” (João 4:23)

Este é, sem dúvida, um versículo bíblico bastante conhecido entre os cristãos. Já perdi a conta das inúmeras pregações e citações que ouvi a respeito desta passagem do Novo Testamento. Mas a minha pergunta é: Você já parou para analisar este texto?

Caso não tenha feito, é exatamente isso que iremos fazer e se já o fez, aproveite para ter mais um ponto de vista e ampliar a sua compreensão do mesmo. Neste caso, sem mais delongas, vamos ao que interessa.

A primeira parte é bem interessante. Nela lemos: NO ENTANTO, ESTÁ CHEGANDO A HORA, E DE FATO JÁ CHEGOU. Note que há uma urgência na afirmação, o escritor deixa claro que o momento a que o texto se refere, mesmo se tratando de algo que pode não estar acontecendo deveria ser natural, e corriqueiro na vida do crente. É como se ele estivesse dizendo: Vai lá cara, não espere, faça já, agora, sempre. Pois, mais que uma atividade, trata-se de uma necessidade na vida do crente.

Na sequência lemos o seguinte: EM QUE OS VERDADEIROS ADORADORES. Esta é uma parte muito profunda e reveladora, pois se o autor frisa que existem adoradores verdadeiros, fica subentendido que também existem falsos. Temos que estar atentos para não cair no grupo dos falsos e assim perder o nosso ingresso para o Reino de Deus..

Continuando observamos que, estes adoradores que são verdadeiros, ADORARÃO O PAI. Mais uma vez a peça literária se ilumina e nos faz entender que existem adoradores que não adoram o Pai, o Altíssimo, o Eterno. Sim existem adoradores que são fervorosos, sinceros mas que adoram outros deuses e mais uma vez isto nos serve de alerta para que possamos fazer um autoexame no sentido de identificar a quem ou a que estamos adorando.

Dando prosseguimento o versículo segue afirmando que, estes verdadeiros adoradores, que adoram o Pai, fazem isso EM ESPÍRITO E EM VERDADE. Mas afinal. O que é adorar em ESPÍRITO E VERDADE?

Para entendermos o significado das palavras de Jesus na passagem que lemos precisamos nos ater ao contexto. Nesta passagem o Mestre estava conversando com uma mulher Samaritana e esta o havia indagado sobre o lugar certo para adorar a Deus. Jesus deixa claro que a verdadeira adoração não está vinculada a uma coordenada geográfica, a um lugar físico mas que deve partir de dentro para fora do indivíduo. Este formato de adoração que é pessoal e parte do coração leva automaticamente ao segundo ponto que a adoração verdadeira, sem ostentações.

Isto também deixa evidente que existem adorações que estão mais preocupadas em dar uma demonstração pública e que, portanto, não são verdadeiras.

Para completar o verso, João escreve: SÃO ESTES OS ADORADORES QUE O PAI PROCURA. Ora! você só procura algo que não está encontrando. Se o Pai está procurando este tipo de adorador é porque está difícil de encontrar.

A conclusão que eu chego é a seguinte: Primeiro temos um problema que é a escassez de adoradores genuínos que se enquadrem nas diretrizes estabelecidas por Deus para uma adoração satisfatória e eficaz. Mas a boa notícia é que esta categoria de adoradores tem uma capacidade especial de atrair Deus para perto de si.

E então? Que tal começar a se esforçar para ser um verdadeiro adorador que pode ser encontrado pelo Criador?

segunda-feira, 4 de março de 2024

VER E OUVIR


O nanômetro (nm) é uma unidade de medida utilizada para medir a radiação que também inclui a luz que permite enxergarmos. Um nanômetro equivale a uma milionésima parte de um metro. Para se ter uma ideia aproximada, uma folha de papel comum possui, em média, 100.000 (cem mil) nanômetros de espessura.

O olho humano consegue enxergar uma faixa de radiação entre 400 nm (violeta) e 700 nm (vermelho). O menor comprimento de onda que se tem ideia é de 0,01 picômetro, algo como  0,01 trilionésimo de nanômetro. Já o maior comprimento que se conhece é de 1900 milhões de nm. E com certeza existem outros comprimentos não detectados por instrumentos e nem calculados.

Da mesma forma, o ouvido de um ser humano saudável consegue perceber frequências sonoras que vão de 20 Hz até 20.000 Hz, mas sabemos que existem frequências além desse espectro. Os raios gama que só podem ser detectados por instrumentos podem chegar a frequências de bilhões de terahertz (10^21 Hz).

Essa pequena introdução é para entrar num assunto que sempre me chamou a atenção, e há poucos dias tive um insight sobre isso. Trata-se do texto das sagradas escrituras que está no verso 9 do capítulo dois da primeira carta aos coríntios onde lemos: “Todavia, como está escrito: Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam" (NVI);

Estava meditando nessa passagem quando minha mente explodiu e tudo ficou claro e evidente.

Quando nossos corpos forem glorificados e transformados de corruptíveis e limitados para incorruptíveis e ilimitados, veremos muito além do que enxergamos atualmente, ouviremos bem mais do que ouvimos e,  providos da mente de Cristo, poderemos compreender infinitamente além do que conseguimos neste presente século. O que vemos, ouvimos e percebemos, em nosso estado atual, é apenas um fragmento de uma realidade muito além da nossa imaginação.

É para esta realidade vindoura que fomos criados, mas o atual príncipe deste mundo que conquistou este direito ao ganhar crédito do ser humano, lá no Eden, continua enganando as pessoas com pedaços imperfeitos de pequenas conquistas levando a humanidade a afastar-se do Criador e, consequentemente, não alcançar este novo estágio onde nossa vocação primária será restaurada.

Você e eu, fomos destinados a uma realidade infinitamente maior, melhor e eterna, onde poderemos não apenas encher a terra, mas toda a vastidão do universo criado por Deus. As conquistas da humanidade, ao lado do seu Criador, farão as maiores maravilhas da ciência e da tecnologia atual parecerem tacapes de ossos.

Infelizmente, muitos de nós estão trocando este futuro glorioso por algumas migalhas e um pouco de prazer que perece e apodrece. Precisamos permanecer firmes em nosso propósito independente das circunstâncias, para que nossos olhos, ouvidos e mentes sejam transformados e possamos ver a verdadeira verdade, ouvir a voz de nosso criador e compreender nosso papel no plano do Eterno.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

QUAL É A MÚSICA?



Recentemente, navegando nas interwebs da vida, eis que me deparei com uma postagem falando a respeito de metal cristão. Confesso que eu tenho um certo desconforto com essa parada de rock cristão, ska cristão, punk cristão e toda essa ladainha mediana que sempre procura etiquetar coisas e pessoas para colocar em alguma prateleira empoeirada e esquecida.

E como tínhamos o costume de afirmar nos áureos anos oitenta: “Quem rotular, perde a rótula!” 


Nunca gostei de compartimentalizar a arte, pois até mesmo dentro de um mesmo estilo existem inúmeras nuances e convém ser um pouco mais abrangente apenas para facilitar a compreensão de um determinado gênero musical.


Particularmente nunca engoli essa história de música cristã. No meu entendimento da matéria, música é música e pronto. Existe música feita por cristãos, ateus, budistas, espíritas, agnósticos, judeus, e o que mais houver no vasto universo das crenças ou descrenças.


As únicas divisões que eu realmente levo em conta na hora de ouvir uma música são: gostei ou não gostei e se a mensagem fere ou não fere meus princípios. Raramente levo em conta se, quem compôs a peça professa ou não, a mesma fé que eu, pois já ouvi muita música, que classificam como cristã, evangélica, etc com mensagens muito distantes das verdades bíblicas. Da mesma forma que já tive o prazer de escutar verdadeiras obras primas que parecem ter sido escritas pelo próprio Espírito Santo mas que são de autoria dos chamados artistas seculares.


O Apóstolo Paulo, na sua carta à igreja de Tessalônica no capítulo cinco e verso 21 nos dá a dica de ouro, inspirada por Deus: “Examinem tudo e guardem o que é bom”. Nesta passagem o grande evangelista está dando instruções para o proceder da igreja nos tempos que antecedem a volta de Cristo e este é um dos muitos conselhos úteis.


As Escrituras estão recheadas de textos acerca da música  e da dança como uma expressão de louvor a Deus. No mundo vindouro, não haverá profecia, não haverá pregação, não haverá cura pois nada disso terá utilidade no Reino de Deus, mas continuará existindo música. Isto nos dá a entender que a música é de origem divina.


Não existe um ritmo específico para louvar a Deus por isso meu conselho é: se te aproxima do Eterno e te leva a refletir sobre a vida, nossa existência, nosso propósito enquanto servos e filhos de Deus. Escute, cante, dance e adore ao Senhor.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

O VALOR DE UMA AMIZADE

 

 

Hoje pela manhã, numa reunião que vamos sempre às segundas-feiras, um irmão deu uma palavra baseada no Evangelho de Jesus, descrito por João, no capítulo 11 e versículos 35 e 36 onde o Mestre chora pela morte de Lázaro.


Sabemos, como cristãos, através das sagradas letras que o Messias foi, é e sempre será completamente Deus e completamente homem. O Jesus que chorou a morte de seu amigo foi o Jesus completamente humano que havia perdido o seu amigo.


É interessante isto pois, como Deus, é evidente que o bom pastor tinha completa ciência de que Lázaro seria ressuscitado pelo poder do Espírito Santo e no entanto, como um ser humano completo Ele lamenta e chora a perda do companheiro.


Esta passagem nos leva a uma reflexão e um questionamento: Será que somos amigos de Jesus a ponto de ele chorar por nós?


A grande maioria de nós aproxima-se de Jesus para pedir alguma coisa. Uma porta de emprego, a compra de uma casa, a solução de uma questão judicial, a cura de uma doença, a salvação de um ente querido, o crescimento de uma comunidade, livramento do mal, sucesso ministerial e tantas outras coisas. Também nos dirigimos, eventualmente, a Ele para agradecer por uma graça alcançada, um milagre ou outra benção qualquer.


Não estou dizendo que estes motivos de oração não são pertinentes. Não é isso, pelo contrário, são todos válidos e justificáveis e demonstram a nossa dependência do Eterno Deus e o nosso reconhecimento de sua soberania.


Mas a pergunta que me intriga é: Quantas vezes convidamos o Filho de Deus para entrar em nossas casas, não para pedir ou suplicar algo, mas para conversar, rir um pouco, tomar um café, assistir um filme ou apenas falar sobre coisas aleatórias.


Quantas vezes somos amigos de Jesus. Aquele tipo de amigo que ama a presença do outro não pelos benefícios que ele representa, mas pela satisfação de sua presença. Será que somos esse tipo de amigo que faz com que o outro queira voltar? Que dá saudades? Aquele amigo que quando parte nos faz chorar porque é como se tivessem tirado um pedaço de nós mesmos.


No livro os quatro amores de C.S.Lewis ele conta e demonstra que não existe amor maior que a amizade. É uma leitura obrigatória para quem quiser entender que tipo de relacionamento Deus deseja ter conosco.


Quer fazer uma experiência? Aproveite que a semana está só começando e durante esses sete dias pela frente, não peça nada para Jesus. Apenas o convide para tomar o café da manhã com você, convide-o para conhecer seu trabalho, almoce com ele, assista um filme, escute música, converse, não deixe ele sair, arrume um lugar para Ele passar a noite na sua casa.


Faça isso. E depois de uma semana, volte aqui e conte como foram estes sete dias convivendo com Jesus, escutando-o e não incomodando Ele com seus problemas. Mas apenas convivendo com Ele, rindo de coisas bobas.


Ele quer ser seu amigo, mas jamais irá te forçar a isso. Cabe a você dar o primeiro passo.


Pense nisso e coloque em prática, afinal Oração tem ação no nome.


LIVRO - OS QUATRO AMORES - C.S.LEWIS

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

ESTÁ NA HORA DE UM NOVO AVIVAMENTO



Segundo levantamento dos estudiosos do assunto, a cada 100 anos acontece um novo avivamento na Igreja de Cristo. E já vão mais de cem anos desde o último grande avivamento conhecido como Avivamento da Rua Azuza que teve início em  14 de Abril de 1906 e foi até 1915. 

Aqui em terras tupiniquins este movimento chegou em 19 de novembro de 1910, quando os missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg desembarcaram no porto de Belém do Pará e no ano seguinte fundaram a Igreja Evangélica Assembléia de Deus.


De lá para cá, muita coisa aconteceu. Mas nas últimas décadas temos assistido a um esfriamento espiritual em grande parte das denominações cristãs e a substituição do Mover do Espírito Santo por um teatro estranho e de origem bem duvidosa.


Estes fatos nos levam a crer que estamos próximos de um Grande Avivamento e que pode ser o último e que provavelmente já está se iniciando e eu quero, nestas poucas linhas, explicar o porquê de eu pensar assim.


Mas afinal, o que é um avivamento? Para entendermos o verdadeiro significado de um avivamento espiritual é mais fácil dizer o que ele não é, pois existe muita coisa esquisita classificada como avivamento e que passa longe de o ser.


Avivamento não é aquilo que se costuma chamar de retete, no jargão evangeliquês. Estes arroubos emocionais que beiram a insanidade não possuem nenhum respaldo bíblico e estão muito próximos ou até mesmo mergulhados em heresias.


Avivamento não é profecia. A profecia é um dom de Deus que ele dá a quem quer e quando quer, lembrando que a maior de todas as profecias é a sua palavra. Infelizmente existem indivíduos que se autodenominam profetas mas que parecem mais uma cartomante iludindo os crédulos.


Avivamento não é falar em línguas. Entenda que eu creio no dom de línguas nos dois sentidos biblicamente aceitos que são: falar em outros idiomas, mesmo sem conhecê-los para que a mensagem do evangelho alcance mais pessoas e o de falar em línguas desconhecidas que deve sempre ser seguido do dom de interpretação pois se não for assim não tem nenhuma utilidade prática a não ser que seja em secreto e não no ambiente eclesiástico.


Avivamento também não é unção do leão, da águia, do urso, do boi, do bode, do E.T. Bilú, e mais um caminhão de “unções” que eu não faço a menor questão de ser ungido pois já estou muito bem com o Espírito Santo que habita em mim e não quero estragar essa amizade.


É óbvio que existem muitas outras aberrações pseudo religiosas mas creio que até aqui já foi o suficiente para o tico e o teco se entenderem e compreenderem o que estou falando. Então vamos em frente.


Embora a palavra avivar não apareça exatamente desta forma nas escrituras, podemos usar o termo sem problemas pois o sentido é este mesmo, o de tornar vivo, reviver, realizar novamente. Neste sentido entendemos que só se traz a vida aquilo que não tem vida, somente se revive aquilo que perdeu a vida e só se faz novamente algo que se deixou de fazer. E nesse aspecto, a igreja precisa desse avivamento pois está fraca e definhando, muitas vezes se rendendo aos apelos deste mundo que jaz no malígno.


Mas para haver avivamento é preciso ter uma sede da presença de Deus, é preciso reconhecimento e arrependimento do estado atual. Sim, estamos num momento propício para um novo avivamento. Pois muitos estão dormindo e quase mortos, sem amor, sem se importar com a vontade de Deus e mergulhados nas armadilhas da luxúria, do conforto, do entretenimento barato.


Parece que já deixamos de sofrer por aqueles que “amamos” e não nos importamos se eles serão ou não serão salvos da condenação eterna. Creio, pelo pouco que conheço da história da Igreja, que nunca estivemos tão necessitados de um reviver desta mesma igreja. 


Mas eu tenho uma boa notícia: Os eventos, os sinais, o contexto, tudo leva a crer que este avivamento que está chegando será o maior que o mundo já viu. Uma colheita de centenas de milhões de almas que irão se converter ao Cristo Ressuscitado. E também é muito provável que seja o último.


“E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.” Joel 2:28.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

AS PEDRAS ESTÃO CLAMANDO



Estamos na semana do carnaval e esta é uma festa complexa, pois infelizmente, por conta do pecado, as pessoas não sabem se divertir sem se valer da promiscuidade.

Era para ser apenas uma festa popular mas tornou-se um pesadelo onde o resultado dos dias de folia são milhares de gravidezes não programadas que culminarão em milhares de órfãos de pai e um sem número de mães solteiras.


Não bastasse esse problemão social, some-se ao caos, acidentes em todos os níveis de gravidade por conta do uso exagerado de álcool e outras substâncias, vidas ceifadas, violência sexual, assaltos, furtos, brigas, casamentos desfeitos, famílias mutiladas e sabe-se lá quantas outras mazelas oriundas do evento.


Isto, sem mencionar a propagação das DST além de outras doenças que podem culminar em epidemias e até mesmo pandemias.


No âmbito espiritual, então, nem se fala. As afrontas contra Deus e a promoção a tudo o que é tipo de ato pecaminoso em orgias que fariam os habitantes de Sodoma e Gomorra corarem de vergonha, são exaltadas em comemorações a uma suposta liberdade que não passa de escravidão fantasiada de gente boa.


Mas em nome do lucro fácil e da corrupção, tudo é vendido para os desavisados em lindas embalagens de uma pseudo cultura nacional que atrai turistas cheios de dólares, euros e renmimbi. 


Mas este ano de 2024 estão ocorrendo dois fenômenos bem interessantes,


O primeiro é uma aparente calmaria que nos dá a falsa ideia de que a festa está transcorrendo sem grandes problemas e com uma aura de paz.


Isto é extremamente perigoso pois a história tem demonstrado que períodos de calmaria sempre precedem as grandes tempestades e não é nenhum ato profético afirmar que o pós festa não será nem um pouco agradável.


Não sei o que virá mas é meio óbvio que algo muito grande e terrível está as portas e o resultado será desastroso.


O segundo evento são os casos de celebridades que estão abrindo suas bocas para, nesses eventos, falar sobre fim dos tempos, a volta de Jesus e arrependimento.


Mas o que realmente me preocupa não são as trombetas que soam anunciando os tempos do fim mas sim a reação de uma grande parcela daqueles que se auto proclamam seguidores de Cristo.


Existe um descaso por parte dos crentes que é no mínimo intrigante. A impressão que fica é que: ou realmente são cegos que não conseguem ver o que está diante de seus olhos ou simplesmente se recusam a admitir a realidade por já estarem acostumados e apegados aos supostos benefícios que o mundo, que jaz no maligno, tem oferecido.


No Evangelho de Jesus escrito e descrito por Lucas, no capítulo 19 e versículo 40, o apóstolo atribui ao Messias as seguintes palavras: "Eu digo a vocês", respondeu ele; "se eles se calarem, as pedras clamarão”. Parece que as pedras já estão clamando. 


Que pedras são essas? Os improváveis. Aqueles que nós, do alto da nossa soberba, julgamos indignos de portar a palavra, estão clamando, alertando e avisando que o tempo do fim já chegou.


Até quando permaneceremos alheios aos avisos do altíssimo? Até quando nos manteremos cegos frente aos sinais? Será que iremos esperar o Juízo de Deus chegar para descobrir que Ele não nos conhece?


Não é tempo de discutir a roupa da fulana, o cabelo da beltrana, o ritmo do sicrano. É tempo de arrependimento, de buscar a Deus e pedir a Ele, coragem para resistir, força para seguir, discernimento para entender e ousadia para anunciar que Jesus Cristo está voltando.


Pense nisso.