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segunda-feira, 30 de outubro de 2023

VOCÊ PREFERE CORRER O RISCO?

Texto escrito Beware (Cuidao)


Todos os anos, em 31 de outubro, comemoramos a Reforma Protestante, ou pelo menos deveríamos comemorar. Esta data foi escolhida por tratar-se do dia em que o monge agostiniano Martinho Lutero afixou na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, na Alemanha, um documento contendo 95 teses que criticavam práticas da Igreja Católica, como a venda de indulgências.

A importância deste ato, mesmo em meio a conflitos, é fundamental pois trouxe a fé cristã de volta aos trilhos das Sagradas Escrituras inaugurando uma nova era na história da Igreja de Cristo.

É óbvio que o nosso opositor não iria aceitar tudo passivamente e, mentiroso e homicida, rapidamente tratou de distorcer as coisas enfiando na goela da história a sua própria narrativa, trazendo a tona, práticas pagãs e com isso o tal do helloween ganhou notoriedade no mundo judaico cristão.

O apelo comercial que mascarou uma série de crenças e práticas que são consideravelmente anti-bíblicas, ganhou adeptos até mesmo entre aqueles que se auto intitulam cristãos. No bojo das explicações vem todo um rosário de justificativas como: É só uma data, trata-se de uma brincadeira, as crianças gostam, não tem nada haver, e toda a sorte de teses a respeito do evento.

Não quero aqui me debruçar sobre as origens pagãs do evento, pois a internet oferece material farto ao alcance de um clique de mouse ou de toque na tela. Meu intento é outro e para isso vamos imaginar uma situação.

Suponha que você tem uma festa para ir com sua família. Se vocês não forem, não irá mudar nada em suas vidas mas se vocês resolverem comparecer, existe cinquenta por cento de chance de vocês apenas se divertirem e seguirem suas vidas no dia seguinte e cinquenta por cento de chance de ser uma cilada e você perder seus entes queridos e até mesmo a sua vida.

A pergunta é:Você arriscaria, mesmo sabendo que pode perder alguém que você ama? Não precisa responder para mim. Apenas medite nisso e diga a você mesmo, o que fazer.

Uma ótima semana a todos na Luz da Glória de Cristo que dissipa todas as trevas.

PERDÃO E JUSTIÇA



Evitei comentar o crime terrível que ceifou a vida de quatro crianças, recentemente em Santa Catarina, pois no calor das emoções nossas opiniões são distorcidas pelos sentimentos ruins que certamente irão aflorar diante de algo tão terrível.

Também não é exatamente sobre o ocorrido que pretendo divagar nas próximas linhas, mas mergulhar nos conceitos cristãos que foram bastante discutidos ao longo da última semana e que envolvem perdão e justiça.


É fato que o perdão é uma ordenança divina e que envolve nossa própria existência futura uma vez que, as Escrituras afirmam que o perdão que obtemos de Deus é diretamente proporcional a nossa capacidade de perdoar.


Liberar perdão é uma espécie de válvula de escape em momentos de tensões fortes e é muito mais benéfico para quem libera o perdão do que para quem o recebe. Pois perdoar nos livra do ódio e rancor, da sede de vingança e da vontade de retribuir na mesma proporção o mal que foi praticado.


Já para quem foi perdoado, este ato, embora seja consolador por um lado, por outro não remove a culpa pelo delito cometido. Muito pelo contrário, ser perdoado aumenta a sensação de não merecimento e nos traz a certeza de quão imperdoáveis somos.


Foi isto que Jesus fez por nós, ao pagar o preço que nós deveríamos pagar sem nos imputar a cobrança da dívida, nos perdoando de nossos pecados e da nossa rebeldia em relação ao Eterno Criador. Não merecemos este perdão, não somos dignos ou capazes de obtê-lo por nossos próprios meios ou esforços. Somos indesculpáveis, seres que se opuseram a Deus preferindo ouvir as mentiras de Satanás. Somos seres corrompidos que, mesmo reconhecendo a nossa condição de pecadores, mesmo nos arrependendo dos nossos pecados e mesmo entregando nossas vidas nas mãos de Deus, ainda assim não estamos prontos para seu Reino. Ainda precisamos ter nossos corpos transformados e purificados para só então nos apresentarmos diante do Todo Poderoso.


No entanto mesmo com tudo contra nós, Ele nos perdoa. Mas existe um porém. Sim, Deus nos perdoa verdadeiramente mas não nos livra das consequências dos nossos erros e é neste ponto que entra um outro princípio bíblico tão importante quanto o perdão: A Justiça!


No Evangelho de Jesus Cristo escrito por Mateus no capítulo 5 e verso 6 Jesus, em seus ensinamentos sobre o viver cristão nos adverte que: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos”.


Quando a Bíblia utiliza o termo Fome e Sede é uma forma de nos dizer que isto é tão vital para a nossa existência quanto alimento e água, ou seja, sem isso morremos. Justiça é uma característica fundamental do viver cristão. Infelizmente a nossa sociedade, e mesmo os cristãos, foi corrompida por conceitos não bíblicos que exige que o agressor seja perdoado mas esquece da injustiça sofrida pela vítima.


Quando um dos ladrões que foi crucificado junto com Jesus, reconheceu sua condição e que o Cristo era o próprio Deus, ele pediu clemência! Jesus o perdoou e ainda afirmou que este iria para o paraíso junto com o Messias. Não obstante a isso, em momento algum o Mestre o livrou da cruz, da punição pelos seus crimes. Isto nos ensina que: perdoar, não é tirar a culpa ou livrar da pena merecida. Até porque a punição não é uma forma de vingança, mas sim uma oportunidade para que o transgressor possa refletir sobre sua atitude e, quem sabe, arrepender-se verdadeiramente. A disciplina, quando aplicada nos moldes bíblicos, é em si mesma um ato de amor que não visa dar prazer ao executor mas trazer arrependimento ao transgressor.


As vidas que foram perdidas não serão devolvidas aos seus pais, não voltarão a brincar, não irão crescer, e o coração dilacerado de seus país levará muito tempo para ser reparado e é provável que nunca o seja. Mas o mínimo que uma sociedade, com um pouco de dignidade, pode fazer é punir o criminoso. É uma maneira de dizer a estas pessoas que compartilha, ainda que em escala muito menor, a dor destas famílias.


E nós, que batemos no peito cuspindo nosso “cristianismo” na face de uma sociedade decadente, o que devemos fazer? Simples, Equilibrar, numa mistura homogênea, o amor que perdoa com a fome e sede de justiça, sem a qual, certamente morreremos.


Pense nisso!


Uma excelente semana a todos, fazendo justiça aos injustiçados e perdoando os injustos. Afinal, como diz a Escritura: A vingança pertence ao Senhor. Romanos 12,19; Deuteronômio 32,35; Salmo 94,1.

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

ESTAMOS CRIANDO BENÇÃOS OU PROBLEMAS?



É cada vez mais comum, no nosso mundo “moderno” encontrarmos famílias tendo problemas com os filhos. É óbvio que o conflito de gerações é algo pertinente ao ser humano, que sempre existiu desde que o ser humano caiu, lá no Éden. No entanto, nas últimas décadas estas diferenças têm se tornado cada dia mais evidentes e os desvios de conduta moral na relação entre genitores e prole vem tomando proporções incontroláveis.


Mas o que fica evidente, é a falta de autoridade dos pais sobre os filhos. Esta incapacidade de gerência familiar, por conseguinte, tem formado gerações de jovens que não conhecem limites, não aceitam respostas negativas e, muito menos, qualquer pensamento contrário às suas convicções formadas a partir de vídeos de menos de um minuto nas redes sociais.


Como cristãos, sabemos de frente para trás e de trás para frente que o mundo jaz no maligno, ou seja, que o sistema é formado por ideias e ideais que contrariam a vontade de Deus. Mas o que nós fazemos a este respeito? Nada! Pois também em diferentes graus fomos idiotizados por este mesmo sistema que contraria a moral judaico/cristã estabelecida pelas Sagradas Escrituras que dizemos que amamos mas que na prática, simplesmente ignoramos.


Na ânsia de proteger nossos rebentos de uma realidade perversa, criamos uma geração fraca e sem valores firmados na família, na moral e no respeito ao próximo. Consideramos mais fácil e conveniente premiar os maus comportamentos do que puni-los. Quer um exemplo? Que nunca se deparou com uma criança promovendo um verdadeiro escândalo em um mercado e conseguindo a guloseima tão desejada. Mas esquecemos que ao satisfazer o desejo do futuro adulto estamos concedendo uma recompensa por seu mau comportamento. Estamos dizendo ao futuro cidadão que vale a pena agir de forma errada.


Esta conduta satânica está tão enraizada na nossa sociedade que hoje os filhos têm mais direitos que os pais. E quando ouvem um não como resposta, simplesmente não aceitam e resolvem o problema à sua maneira, pelo método von Richthofen.


Mas o que a Bíblia nos ensina sobre a criação de filhos? Efésios 6:4 diz: “pais, não provoqueis vossos filhos à ira, MAS os crie na DISCIPLINA e na ADMOESTAÇÃO do Senhor.” Creio que não é preciso explicar o significado de disciplina que é um conjunto de regras e normas que visam estabelecer um determinado tipo de comportamento. Basicamente é colocar no caminho. Já a admoestação é o mesmo que repreensão e também tem conotação com estimular o indivíduo a seguir por um determinado caminho.

Mas note que: as Escrituras dizem para usarmos a admoestação do SENHOR. Para isso devemos examinar a Palavra para entender como Deus faz isso e seguirmos seu exemplo.


Ele disciplina os Seus filhos (Pv 3:11). O Salmo 94:12 diz: “Bem-aventurado o homem a quem tu repreendes, a quem ensinas a tua lei.” A disciplina correta e consistente traz um “fruto de justiça” (Hb 12:11). A falta de disciplina resulta em desonra para pais e filhos (Pv 10:1). Pv 15:32 diz que aquele que ignora a disciplina “menospreza a sua alma”. O Senhor trouxe julgamento sobre Eli, o sacerdote, por ter permitido seus filhos o desonrarem e porque “os não repreendeu” (1 Sm 3:13).

Não é fácil para um pai ou uma mãe negar algo para um filho ou puni-lo por um erro, disso eu não tenho dúvida. Mas te garanto que é muito mais difícil ver seus filhos recebendo os “nãos”da vida e as punições do mundo que não serão feitas com o amor de um pai e de uma mãe.

Você diz que ama seus filhos? Então mostre a eles que realmente os ama, fazendo deles bênçãos para o mundo e não um problema.


Tenham todos uma ótima e irrepreensível semana, com as bênçãos e correções do SENHOR que é a máxima expressão do amor verdadeiro.

DICA: Não sabe por onde começar, então se liga nessa dica de leitura super bacana que vai te ajudar a dar a volta por cima. Clica no link e dá uma conferida: https://amzn.to/3ZHfsTn

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

CRENTE VELHO NEM SEMPRE É CRENTE SALVO!

O meu encontro com Jesus Cristo e o plano divino de salvação aconteceu em 22 de dezembro de 1996 e já se passaram 26 anos. Mas quer saber o que isto significa? A resposta é: depende!



Se esta conversão foi real e verdadeira significa que foram 26 anos de vida plena e que, a despeito das lutas, dificuldades, perdas e outros empecilho que não cabem nesta breve meditação, não abalaram a minha convicção de fé e me mantiveram firme, mesmo quando pensei que não haveria mais o que fazer.


Por outro lado, se estes 26 anos, encontrassem um Luis caído no charco do retorno ao velho homem, não teriam nenhum valor ou peso. Mas qual a razão de eu estar falando sobre isso?


Vejo muitos irmãos batendo no peito pelos seus trinta, quarenta, cinquenta ou mais anos de igreja: O próprio Messias, em Mateus 7-20, nos disse: “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”. Ele não disse, que seria pelo tempo, mas pelos frutos, ou seja, pelos resultados visíveis e verificáveis das nossas ações em relação aos outros. Ele mesmo, foi morto com pouco mais de trinta anos de vida. Menos tempo de vida do que muitos “crentes” possuem de banco.


Não estou, de forma alguma, menosprezando o seu tempo de caminhada, mas apenas enfatizando que esta longa jornada, destituída de uma comunhão real e verdadeira com o Cristo Ressurreto, é apenas tempo perdido. Por outro lado se a longa jornada, vier acompanhada de um coração contrito, uma entrega total e irrestrita ao senhorio do Mestre e à produção de frutos dignos, certamente, este tempo passa a ter um valor e um peso imensurável e serve para respaldar o testemunho pessoal de cada um.

Portanto, muito mais importante do que uma longa caminhada é uma caminhada que siga os passos firmes do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ele é o nosso modelo. É a Ele que devemos imitar não como uma mera atuação mas imersos no seu Espírito, chegarmos ao ponto de exalar o aroma suave do Jesus Ressurreto, que traz vida aonde chega.

Seu tempo de carteira de membro do clube, sua formação, suas conquistas, são apenas trapos rotos e sujos, se não estiverem impregnados da essência da verdadeira adoração. Portanto, tenha cautela e comece a avaliar a sua conduta para corrigi-la de forma a adequar-se aquilo que o Nosso Criador espera de cada um de nós. 


Deus não procura por grandes pregadores, músicos, administradores, etc. Deus procura adoradores. Pense nisso!

Uma excelente e abençoada semana a todos, no amor do Pai!

IMPORTANTE - Se você é um amante das letras, assim como eu, recomendo a leitura do excelente livro: “A essência da verdadeira adoração” de  John MacArthur, aclamado autor e líder que conduz o leitor a uma clara descoberta de passagens bíblicas sobre quem e como adorar. Você aprenderá que a adoração é qualquer expressão essencial de culto prestado a Deus por uma alma que o ama e o exalta por aquilo que ele é.
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segunda-feira, 17 de abril de 2023

O SILÊNCIO DOS CRENTES

Imagem de Mulher Amordaçada
Imagem por Pixabay - This is my URL

Satanás se alimenta de ódio, raiva, rancor, maus pensamentos, etc. É por essa razão que Jesus nos ensinou que devemos amar nossos inimigos. A matemática é simples. Pessoas dominadas pelo maligno servem de canal para o mal. Quanto mais você odeia a pessoa, mais o que está dominando esta pessoa fica forte e aumenta seu domínio sobre aquela vida. O que as pessoas não entendem é que: amar e orar por estas pessoas, não significa compactuar com elas. Jesus não teve nenhum problema em descer o chicote sobre os vendilhões do templo, que usavam de ma fé, transformando a casa de Deus em um covil de ladrões. 

Mas Luis, isto significa que devemos amar o condenado que está em Brasília e todos os seu cúmplices? Sim. Devemos amá-los e orar para que sejam libertos, afinal Jesus morreu por eles também.

Mas Luis, eu não consigo amar essa gente; Não se preocupe, eu também não consigo. Sentir amor, nós sentimos pela esposa, pelos filhos, pelos amigos, etc. O amor que Deus cobra de nós não é sentimental mas comportamental, ou seja, é um agir com amor, ou seja, amar com atitudes de amor, orando e pedindo a Deus para que liberte estas almas.

Mas então eu não posso falar das coisas que eles fazem? Não, não se trata disso. A Bíblia diz que não podemos folgar com a injustiça. Ela também diz que não fazer nada, é uma forma de pecado. A denúncia faz parte do viver cristão. Confrontar o pecado e o erro é parte das nossas atitudes. As escrituras estão cheias de exemplos disso e o próprio Jesus, que é o nosso modelo perfeito, que devemos imitar, muitas vezes confrontou, inclusive com palavras duras e pesadas, no contexto da época. Mas nunca deixou de amar, a ponto de dar a sua vida por amor daqueles que o amaldiçoavam.

Temos que denunciar? Sim. 

Temos que confrontar? Sim. 

Podemos compactuar? Não! 

Devemos nos calar? Jamais, pois é através da nossa voz que muitos se darão conta de suas atitudes e poderão se arrepender. Mas o mais importante é: Orar a Deus, todos dias, para que Ele tenha misericórdia deles e de nós.

Só mais uma coisa. É melhor sofrer por abrir a boca contra o pecado do que enfrentar o juízo de Deus pelas almas perdidas devido ao nosso silêncio.

Pense nisso! 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

MAIS UMA SEMANA DE DANIEL

Imagem de Ri Butov por Pixabay

Na minha visão, se é que ela interessa a alguém, este ano de 2023 é o início de um novo período de sete anos, que irá até 2030.

Particularmente, creio que estamos vivendo os últimos instantes da presente era espiritual da humanidade, que antecede a volta de Jesus Cristo a terra, não para ser sacrificado, mas para derrotar o mal que vem assolando este mundo juntamente com seus seguidores. Não será uma volta pacífica e as Escrituras deixam bem claro que desta vez, o Mestre virá como guerreiro e vingador. Te garanto que não será bonito de se ver. O livro das Revelações diz que os homens desmaiarão de pavor. Mas quando isso ocorrerá?

De acordo com o texto sagrado, não sabemos nem o dia e nem a hora, mas podemos perceber os tempos e os tempos anunciam que está muito perto. Mas existem sinais e alertas que nos ajudam a compreender melhor e discernir estes tempos.

Primeiro é necessário que o Filho da Perdição, que tudo indica ser o próprio Anticristo, se manifeste para governar a terra (2 Tes 2.3,4). De acordo com Daniel e Apocalipse, o governo do Anticristo se dará em duas fazes de três anos e meio, perfazendo um total de sete anos. E ele só se mostrará como mal apenas na segunda metade. 

Então, mesmo que um governo mundial surgisse  hoje, ainda levariam sete anos para o retorno do Messias. Um retorno terrível para os gentios, mas glorioso para os filhos de Deus.

Até lá, há muito o que ser feito. Pois temos que preparar a Igreja para os tempos difíceis que ainda sequer começaram. Pois, se de um lado a perseguição será implacável e já está começando, por outro haverá um avivamento nunca visto (não esse circo que chamam de avivamento) com uma conversão em massa de almas para o Reino de Cristo.

O tempo agora não é de promover discussões inúteis e contendas, mas de unir forças em Cristo para preparar o caminho de sua vinda.

Um grande abraço a todos e uma ótima semana.

PS.: Sabemos que as coisas vão piorar, mas lembre-se que em Tudo (tanto na alegria como na tristeza) somos mais que vencedores, pois a nossa vitória não vem de homens, que são falhos e pecadores como nós, mas do Eterno, do Soberano, do Imutável. 

terça-feira, 21 de julho de 2020

Cassiane Relativizou a Violência Doméstica?

Muito se tem falado sobre o novo e infeliz clipe da cantora gospel Cassiane, então vamos a ele.



Esta semana, o assunto nas mídias, dentro e fora do universo gospel foi o clipe da nova canção da cantora Cassiane, que faz parte do elenco da MK Music. Segundo uma boa parte dos veículos de imprensa, blogs e todo uma série de opinadores digitais, o clipe da música, A Voz, teria relativizado e até mesmo romantizado a violência doméstica. No meio de tudo isso, resolvi assistir ao tal clipe e vou fazer aqui a minha análise pessoal. Quero deixar claro que não sou ouvinte da cantora mas vou ser o mais imparcial possível sem deixar a minha opinião pessoal de lado, obviamente.

A Canção


Musicalmente falando, o arranjo não trás absolutamente nada de novo, é apenas mais do mesmo. A introdução calma e suave que vai caminhando numa progressão matemática para o clímax final, onde sempre acontece aquela explosão sonora em cima do refrão. Tecnicamente bem executada e bem gravada mas musicalmente não acrescenta nada de novo no front. Com todo respeito, esse estilo musical adotado por grande parte das cantoras e cantores gospel lembra muito o tal sertanejo. Se você ouviu uma música, ouviu todas e já sabe o fim.

A Letra


Poeticamente fraca, a letra da canção é uma ode ao poder de Deus que daria um bom clipe exaltando a grandeza do Deus que cremos e servimos (também sou cristão). Em relação à temática do clipe, não tem nada com nada. Uma coisa não se liga a outra e o vídeo parece ficar perdido no meio da música e vice versa.

O Clipe


Tecnicamente, me desculpem os fãs, o vídeo é péssimo. Deixa claro que haviam feito as filmagens para encaixar em qualquer canção e aproveitar o hype do momento para ganhar views, mas a má qualidade da produção e um roteiro amador, não agradam e nem convencem. As transições entre a suposta história e as aparições da cantora são lastimáveis. A dinâmica é fraca, a fotografia é ruim e a pós produção parece não ter acontecido, sem falar nas atuações ao melhor estilo, novela mexicana. Parece decoração de TNT (se é que me entendem).

A Mensagem


Não creio, em sã consciência, que tanto a cantora quanto quem roteirizou a peça, pensou em relativizar ou romantizar a violência doméstica contra as mulheres. Para quem é conhecedor das Sagradas Escrituras, fica evidente que a ideia é mostrar que mesmo as piores pessoas podem ser transformadas pelo Poder de Deus. O problema é que o script é muito ruim e a edição não conseguiu deixar isso claro o que levou a muitos pensarem que a cantora quis passar pano em um assunto tão sério.

Prefiro continuar crendo que foi um equívoco infeliz gerado pela falta de profissionalismo do que uma intensão maléfica. Mas a polêmica trás a luz uma questão importantíssima que é a maneira como grande parte das instituições religiosas tratam a questão da violência doméstica.

Não é raro, casos de mulheres, vítimas de homens truculentos serem praticamente obrigadas a manter um relacionamento destrutivo e doente, em nome de uma falsa doutrina do: "O que Deus uniu não separe o homem", ou ainda colocando a culpa na mulher com afirmações como: "precisa orar mais", "a Bíblia diz isso e aquilo" distorcendo as verdades bíblicas e mantendo inocentes em verdadeiros infernos, num triste círculo vicioso.

É urgente, trazer estes assuntos aos púlpitos, de maneira séria e equilibrada. Muitos líderes terão um alto preço a pagar pelas muitas vidas destruídas em nome de um Deus que não encontramos na Bíblia.

Conclusão


Sei que a cantora não irá ler este post, mas minha sugestão é: Jogue fora este clipe e faça outro que esteja em consonância com a letra e feito por profissionais, pois o clipe ficou parecendo uma produção caseira de baixo orçamento.

Até a próxima!

Dados da Foto:

Description: Cassiane no DVD 'Um Espetáculo de Adoração'
Date: 10 February 2015
Source: Own work
Author: WillDavid
Link da imagem: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cassiane.png

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Lições Virais - Ser é Melhor que Estar

Como esta pandemia está mudando a terra e a nossa percepção do Evangelho de Jesus Cristo!
Imagem de Paula Helit por Pixabay 
Depois de algum tempo observando as reações e o comportamento das pessoas durante este um mês e meio que estamos vivendo sob a sombra da incerteza, diante da ameaça invisível que parou o mundo, podemos tirar algumas lições importantes e, porque não dizer, alarmantes sobre o povo de Deus e seus mais diversos comportamentos e atitudes neste novo cenário global. E pasmem, meus amados, as conclusões não são nem um pouco animadoras.

A Crise da Fé


Se existe algo que ficou perceptível nos últimos 45 dias da pandemia é a crise de fé que se abateu, ou que já se abatia, sobre a igreja brasileira. Sem citar nomes, para não expor pessoas, vou descrever acontecimentos do meu entorno que me deixaram bastante preocupado com a qualidade do engajamento cristão neste século. Mas para que possamos entender melhor o que ocorre, é preciso definir as características da igreja atual.

Ir a Igreja ou ser Igreja


Durante as últimas décadas os crentes foram doutrinados ou acostumados a ir á Igreja e a frequentar um prédio como quem frequenta um clube social. A igreja física e geográfica ganhou uma importância que, em muitos casos, extrapola os limites da sanidade, passando a ocupar uma posição acima do próprio Cristo. Este ensino obscuro criou na membresia uma sensação de que a frequência a um determinado local facilita a ação do Espírito Santo e transmite a falsa ideia de um Deus limitado às quatro paredes do prédio.

Entenda que eu não estou afirmando que não devemos frequentar um espaço físico para nos reunirmos com outros parceiros de fé. Mas reduzir a comunhão dos Santos a isto é de uma pobreza espiritual extremamente grande. Mais importante do que ir a igreja é SER IGREJA em qualquer lugar.

Tempos Modernos


Quando Jesus viveu, fisicamente, entre nós ele não apenas fez um sacrifício que quitou a nossa dívida com o Eterno, ele também promoveu um upgrade no ser humano. Como diria uma antiga canção: "O véu que separava, já não separa mais". Se no tempo da lei, o Seu Santo Espírito estava sobre nós, na Graça ele se encontra em nós, nos levando para um novo patamar, no que diz respeito ao nosso relacionamento com o Deus Eterno.

Quando o Mestre afirmou que: onde estivessem dois ou mais Ele se faria presente, foi exatamente isso que Ele quis dizer. É evidente que, quando Ele proferiu estas palavras, nenhum ser humano imaginava que chegaríamos ao ponto de nos reunir virtualmente, mas com certeza Ele sabia.

A Bíblia nos adverte que chegará um tempo em que não teremos mais a liberdade de nos reunirmos presencialmente, mas isso não pode ser um impedimento para permanecermos em comunhão uns com os outros.

Precisamos Crescer

De volta ao início desta postagem, tenho visto, não poucos crentes, com medo de não poder ir a igreja (O Prédio), muitos praticamente em pânico, até mesmo com medo de perder a salvação. Isto é alarmante, pois mostra o quão inconsistente são os alicerces da nossa fé. Crentes sem nenhum preparo para perder, para sofrer e para serem afligidos.

Mas se, por um lado estas verdades são alarmantes e extremamente preocupantes, por outro nos mostra que precisamos repensar nossos conceitos. Creio, sem medo de errar, que estes acontecimentos que estamos vivendo como: a quarentena, o isolamento social, etc, não são apenas uma permissão de Deus, mas ouso ir além e entendo como o próprio agir de Deus no intuito de acordar seu povo.

O desfecho dos planos de Deus se aproxima e com ele tempos difíceis para o corpo de Cristo. Carecemos de um evangelho que cave fundo na palavra, que não seja superficial, mas que nos dê um choque de realidade a ponto de nos arrancar da Matrix do engano gospel, com sua religiosidade de R$ 1,99.

Que mais lições venham e com elas o crescimento que nos garantirá a vitória!



Crédito da Imagem:
Imagem de Paula Helit por Pixabay

sábado, 4 de janeiro de 2020

Mais Perto do Fim - 001 - Mudança de Hábitos

Você não vai mudar a sua vida fazendo as coisas sempre da mesma maneira!
Imagem de Cristian Vazquez por Pixabay
Conforme eu havia prometido na postagem "2020 - O Ano da Decisão", este é o primeiro de uma série de artigos sobre atitudes e práticas para nossa preservação e dos nossos familiares, frente aos acontecimentos que irão ocorrer nos próximos anos e que antecedem os últimos dias da raça humana, da maneira como estamos acostumados. Se de um lado, não tenho nenhuma dúvida de que os agentes do mal estão seguindo seus planos de forma milimétrica e cronometrada para destruir a coroa da criação, também tenho absoluta convicção de que Deus tem tudo sob controle e proporciona um meio eficaz para aqueles que estiverem dispostos a se submeter às suas instruções.

No entanto, apenas aguardar no Eterno, não é o suficiente pois não é o que Ele espera de nós. O Criador nos fez com as ferramentas intelectuais, físicas e espirituais necessárias para agirmos e buscarmos soluções funcionais para os nossos problemas. É fato que, com a queda do ser humano, no Jardim do Éden, nosso DNA foi corrompido e, consequentemente, nossas ações se tornaram problemáticas e voltadas para o mal. Mas, apesar das más notícias, quando fomos convencidos do pecado e nos arrependemos, entregando nossas existências ao Messias que pagou o preço do resgate de nossas vidas fomos reconectados ao Supremo e, desde então, nossa programação vem sendo atualizada, no processo que chamamos de santificação.

Este processo contínuo de restauração só estará completo quando tivermos nossos corpos transformados e então seremos iguais ao nosso Mestre, o primogênito de Deus, nosso Senhor e Salvador Yahushua, o Filho do Deus Altíssimo. Mas a cada nova informação, nos tornarmos mais capacitados para enfrentar os dias maus e executar as medidas necessárias para sobreviver e ajudar outros a conseguirem o mesmo.

O que Mudar Primeiro?


Toda mudança é difícil, pois nos tira da nossa pseudo "zona de conforto" e nos conduz ao desconhecido e inesperado. Por outro lado, uma vez que mudamos algo em nossas vidas, vislumbramos novas possibilidades que estavam obscurecidas. Nosso Pai Eterno nos deu capacidades extraordinárias para assimilar novas situações e aprender com elas. A primeira e mais importante mudança que podemos fazer, e que nos ajudará com as demais, é aprender a falar com nosso Deus. Isso se dá através da oração, que nada mais é do que, comunicar ao Soberano, nossos anseios, dúvidas e necessidades. É como um casamento, a medida que nos relacionamos, aprendemos mais sobre o outro. Por isso Jesus disse que é preciso ser um com o Pai.

Uma vida de oração, inevitavelmente se tornará em uma vida de comunhão com o Altíssimo. Não estou dizendo que você precisa ficar horas de joelho. Não é isso. Orar é dialogar e isso pode ser feito em qualquer lugar. Em casa, no trabalho, na rua, no trânsito, enquanto está desempenhando alguma tarefa, enfim, em qualquer situação podemos iniciar nossa conversa com nosso Pai. Pois somente quando aprendermos a falar com Ele é que começaremos a ouvir a Sua voz e compreenderemos o que Ele fala para cada um de nós.

Não sabe por onde começar? Comece com a oração que o seu Filho nos ensinou. Medite em cada palavra, procurando absorver os significados dessa oração tão simples mas ao mesmo tempo profunda e carregada de ensinamentos. Que tal agora mesmo? Vamos Lá?

Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém. Mateus 6:9-13
É evidente que você não irá ficar repetindo esta oração a vida toda, mas ela é uma chave para aprender a orar, pois nesta pequena oração encontramos os elementos fundamentais de uma oração eficaz. Reconhecendo a paternidade e soberania de Deus, desejando ser parte do Seu reino, submetendo-se à sua vontade, pedindo a provisão necessária para viver cada dia por vez, aprendendo a prática do perdão, pedindo orientação para não cair nas armadilhas do maligno e ainda que isto aconteça, tendo confiança na proteção divina e reconhecendo que Ele é o Único e Soberano Deus de nossas vidas.

Com o tempo você saberá utilizar suas próprias palavras e terá uma conversa cada vez mais amigável com o nosso Pai, entendendo que faz parte de uma família muito especial, ao contrário do que o mundo tenta nos convencer.

Lição de Casa


Escolha alguns horários do seu dia para conversar com o Pai. Conte a Ele seus problemas, suas dúvidas, seus anseios, revele a Ele seus medos, confesse suas fraquezas. Transforme esta prática em um hábito. E caso esqueça, não se ache a pior das pessoas. Apenas admita que vacilou mas continue. Em alguns momento vai parecer que Ele não te escuta, mas na verdade é você que não o percebe. Mas com o tempo você irá perceber, mais facilmente a Sua presença e ouvirá a Sua voz.

Quer mudanças? Comece mudando!

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Ressignificando Significados - Natal

Sim, eu sei que o Messias não nasceu em 25 de dezembro. Mas o que importa é que Ele nasceu!

Todos os anos, na época do Natal, assistimos e lemos um calhamaço de opiniões  a respeito desta data que é celebrada em todos os cantos da terra. Entre os cristãos sempre existiu uma grande divisão. Uns são favoráveis, alegando que o que importa é comemorar o nascimento do Salvador. Na outra extremidade estão os que alegam que esta é uma festa pagã que não deve ser comemorada por cristãos. Em ambos os lados existem verdades mas também muitos exageros e na maioria dos casos pouco equilíbrio.

Uma das máximas que as Sagradas Escrituras recomendam aos que professam a fé no Cristo da cruz é que devemos crescer em graça e conhecimento. Ou seja: excesso de espiritualidade gera muita demonização e excesso de razão pode descambar para um ceticismo quase ateu. O cristão autêntico e zeloso sempre irá buscar um ponto de equilíbrio de modo a não profanar o que é sagrado e nem sacralizar o que é profano. Isto requer sabedoria e entendimento do plano de Deus para nossas vidas. Então vamos fazer uma breve análise dos fatos para buscar um consenso.

O Nascimento de Jesus


A chegada do Filho do Altíssimo a este mundo é um acontecimento tão importante quanto o seu sacrifício, na cruz, que nos reconciliou com o Pai. Um evento preparado pelo próprio Criador desde antes da criação. Anunciado por profetas e aguardado até mesmo por aqueles que não faziam parte do povo de Deus. Um momento tão marcante da história que foi capaz de dividi-la em antes e depois dele. Mas a despeito de tudo isso, não se sabe ao certo em que dia isto ocorreu. O fato é que ninguém tem conhecimento da data exata da chegada do Bom Pastor. 

Como cristão, não creio em coincidências ou acasos pois entendo que todas as coisas ocorrem pela soberana vontade do Eterno e em todas elas existe um propósito firme e uma razão específica na forma em como ocorrem. Se não sabemos a data de nascimento do nosso Redentor é porque não devemos saber. No entanto, o fato de não termos uma data não é um impedimento de comemorar a chegada do Bom Mestre aqui no mundo em que vivemos. Tendo isto em mente, não existe mal algum em você celebrar a vinda do Príncipe da Paz no dia 25 de dezembro. Aliás creio que trata-se de uma oportunidade para reunirmos parentes e amigos e lembrar que o Todo Poderoso nos deu seu filho em sacrifício para nos livrar da condenação pelo pecado.

A Origem do Natal


Mas afinal; de onde surgiu a importância do dia 25 de dezembro? Existem várias origens, nas culturas pagãs que dizem respeito a esta data tão lembrada nos calendários. As mais conhecidas são as que relacionam este dia a comemoração do festejo conhecido como Natalis Solis Invictus e marcava a volta dos dias mais longos depois do solstício de inverno. Esta festa ocorria logo após a Saturnália, outra festividade muito popular na Roma antiga, durante a qual a população participava de festas e banquetes e ocorriam trocas de presentes.

Este dia também marcava a comemoração do aniversário de uma divindade conhecida como Mitra, que era popular deus de luz e lealdade, largamente cultuado pelos soldados romanos. Muitas outras divindades pagãs estão associadas a esta data em diversas culturas anteriores ao cristianismo. Estes fatos tem levado muitos seguidores do nosso Sumo Sacerdote a satanizarem este dia e protagonizarem intermináveis embates na mídia, nos púlpitos e, mais recentemente, nas redes sociais. 

O Equilíbrio


Ao longo da minha caminhada após a minha conversão ao Evangelho, procurei e procuro manter a sanidade e entender que, assim como podemos utilizar uma determinada obra artística para exaltar a soberania e majestade do nosso Rei e Senhor também podemos utilizar a mesma obra para  simplesmente proferir blasfêmias. Este mesmo princípio se estende as datas. O Filho de Deus, antes de partir para o seu reino, nos deu uma missão: Pregar as boas novas do Reino. Para o discípulo toda oportunidade é uma grande oportunidade.

Evidentemente, isso não significa que devemos aderir a costumes duvidosos e a simbologia oculta por trás dos signos oriundos das culturas avessas ao cristianismo e que, muitas vezes, são muito presentes no Natal. Mas com sabedoria e bom senso, podemos e devemos mostrar ao mundo que, para nós, o Natal é trazer a memória a verdade mais absoluta que existe: Nosso Criador, do alto de suas misericórdias, nos amou de uma maneira tão inexplicável, a despeito de nossa inimizade e rebeldia, que nos deu seu Único Filho, para ser entregue em sacrifício santo e perfeito e nos livrar do inferno e da morte e nos conceder um eternidade em sua presença.

FELIZ NATAL

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

2020 - O Ano da Decisão!

O último ano da década pode ser seu último momento de liberdade ou a virada para ser livre de fato. A escolha é totalmente sua!
Não sou nenhum mestre em economia, mas leio as notícias e aprendi, com a vida e o tempo, a observar os acontecimentos e tirar conclusões bastante assertivas sobre a realidade que nos cerca. O ano de 2020, que encerra mais uma década, aponta para uma nova era na história da humanidade. Duas questões, em particular, tem se mostrado bastante relevantes para os acontecimentos que estão por vir.

A primeira delas é o que chamamos de Revolução Digital, que agora caminha para um desenvolvimento, cada vez mais acelerado, da Inteligência Artificial. Sabemos, se observarmos a história, que a humanidade avança de forma cíclica. Uma espécie de roda, que no seu giro, repete, infinitamente, os mesmos eventos mudando apenas a roupagem e o intervalo de tempo entre estes eventos, intervalos estes, cada vez mais curtos a cada novo ciclo. A Revolução Industrial, em meados do século XIX, trouxe em seu bojo grandes avanços técnicos e uma considerável melhoria na qualidade de vida do cidadão comum, permitindo as pessoas, prolongarem sua existência muio além do que era comum na idade média. No entanto, estes avanços chegaram carregados de outros problemas como: evasão do campo, aumento da densidade demográfica nos grandes centros urbanos e, com as máquinas efetuando o trabalho de muitos homens e mulheres, houve uma necessidade de diminuição das famílias. 

Valendo-se do apelo religioso, mudanças de hábitos alimentares e uma arquitetura projetada para diminuir os espaços e, consequentemente, o tamanho das famílias, parte do problema foi resolvido mas não por completo, pois as pessoas insistiam em procriar. A solução foi colocar as mulheres no mercado de trabalho, o que não foi difícil face a explosão de consumo. Com ambos, homem e mulher, ocupando seu dia em produzir bens de consumo, o núcleo familiar foi relegado a um segundo plano. Mas como nem tudo são flores, mesmo com todo o planejamento, a população mundial continuou e continua a crescer.

Agora nos deparamos com uma nova revolução tecnológica: a Revolução Digital. Aliada direta da Inteligência Artificial, vem paulatinamente, invadindo o território dos humanos, substituindo-os com mais velocidade e precisão em grande parte dos seus afazeres. Sabemos que quando uma nova tenologia chega ao consumidor final é porque algo muito mais avançado e além da nossa imaginação já está nas mãos das grandes corporações que controlam a economia e sabe-se lá mais o que. Em breve não haverá mais espaço para tantos bilhões de habitantes que insistem em viver nesse mundo. É neste ponto que entra o segundo item da lista que eu lhes apresento.

Revolução Cultural. Com um contingente cada vez maior de pessoas apinhadas nas grandes metrópoles, a pergunta é: porque não incentivar as pessoas a voltarem para o campo, cultivar e criar seu alimento, etc? A resposta é simples e cruel. Não interessa ao donos do poder, o bem estar dessas pessoas. Quanto mais aglomeradas maior a incidência de conflitos, e quanto mais conflitos, mais crimes, mais mortes. Drogas, alimentação modificada, medicamentos duvidosos, economia em colapso são um prato cheio para alimentar insurgências. Mesmo tendo uma população desarmada na maioria dos países, chega-se a um ponto que é natural a revolta. E é evidente que, num caso desses, em proporções mundiais, o uso da força estatal se faz necessário e muitos terão que sacrificar suas vidas de gado em favor da tão sonhada paz mundial.

Se haverá uma crise mundial a partir do ano de 2021? Sim, acontecerá. Isto desencadeará revoltas populares? Com certeza, pois, se até pouco tempo a maioria estava anestesiada, atualmente com o volume de informação circulante, muitos estão acordando e acordando outros. Todo este conjunto de fatores levará a humanidade para uma guerra mundial? Sinto dizer que sim. Mas existe uma outra pergunta que precisa ser feita: Você! Sim, você mesmo! Vai se conformar, dizer que não há o que fazer ou vai ao menos tentar sobreviver e ajudar outros a fazerem o mesmo?

Se você é um dos que ficarão quietos sem fazer nada, é uma decisão pessoal sua. Mas se você é dos que vai fazer algo para evitar ou minimizar, ainda que localmente, os efeitos disso tudo, então este blog vai ser útil, pois vamos estudar, aqui e em outras plataformas, métodos de como sobreviver nos tempos difíceis que estão por vir.

Seja bem vindo!

terça-feira, 7 de maio de 2019

O Triunfo do Fracasso

Infelizmente, o triunfo do fracasso se dá pelos ensinos equivocados e sem fundamentação nas Escrituras que tem arrastado muitos cristãos para o lamaçal da desistência e abandono da fé!
Imagem de Peter H por Pixabay
Uma das razões, que eu tenho observado, de tantas pessoas abandonarem a fé cristã, no meio da caminhada, aqui no Brasil, é a combinação de dois pensamentos que causam muito mais mal do que bem: O Triunfalismo e a famigerada Teologia da Prosperidade. Estas duas linhas de pensamento, embora possuam respaldo bíblico em alguns de seus pontos tem sofrido enormes distorções doutrinárias provocadas, na maioria das vezes, por ideias humanistas e pelo intenso relativismo que vem inundando as mentes dos irmãos em Cristo. Neste pequeno texto, quero analisar, junto com você, alguns tópicos destas narrativas para compreender a falência eclesiástica que estamos assistindo, bem como reforçar nossas defesas contra estas heresias.

Triunfalismo


Antes de mais nada, é preciso entender o conceito de Triunfo da Igreja. A Igreja de Jesus, já nasceu vitoriosa, já nasceu vencedora e o seu triunfo final é inegável e incontestável. Mas entre seu nascimento e triunfo existe uma longa jornada de dor, sofrimento, perseguição e martírio. A pergunta é: se a igreja é sofredora, porque o crente não seria? É neste ponto que encontramos diversos desvios doutrinários. Existe um ensino triunfalista e sem nenhum respaldo nas escrituras que prega que a vida do crente deve ser vitoriosa. Jorgões comuns como: de vitória em vitória, você vai passar por cima, determine sua benção, você vai conquistar, e tantos outros que compõe um verdadeiro glossário de charlatanismo gospel, tem levado multidões a crer que basta estar na igreja e tudo na sua vida dará certo.

Pastores e supostos ensinadores, tem levado muitos ao engano, quer por má intensão ou por terem sido ensinados de forma equivocada. Preparam os fiéis para vencer, para receber, mas nunca para perder. Mas as Sagradas Escrituras nos ensinam exatamente o contrário. Não são poucas as passagens em que Jesus nos alerta sobre dor, sofrimento, aflições, perseguições, perdas e toda sorte de injustiças que recaem sobre aqueles que optam por segui-lo. Aprendemos a olhar apenas para o momento imediato e desaprendemos a vislumbrar o porvir. Com isso esquecemos e já não sabemos mensurar a diferença entre esta vida, curta e finita com a vindoura que é eterna.

Ficamos indignados com as agruras que nos atingem e não atentamos para o martírio de Cristo. Apagamos da memória a realidade de um Deus que despiu-se de sua glória e vestiu-se da carne fraca, que chorou, sofreu, angustiou-se, sentiu fome, sede, frio, que foi abandonado, traído, injustiçado, incompreendido, cuspido, esmurrado, espancado e morto de forma cruel e insana, em nosso lugar, para que nos tornássemos justificados diante de Deus. Nos tornamos arrogantes e pensamos que somos dignos do quer que seja a ponto de exigir de Deus providências em nossas vidas medíocres. Já não lembramos que: sofrer por Cristo é um privilégio e não uma tortura. Por conta disso abandonamos a caminhada por qualquer razão.

Basta um fracasso na vida conjugal, um insucesso financeiro, uma decepção qualquer e pronto: começam as lamúrias sem fim. Deus não me ama, Deus me abandonou, Deus não me ouve e blá blá blá. Crianças mimadas e insuportáveis causando vergonha nos pais com seus escândalos por conta de uma bugiganga qualquer. Pensamos que Deus deve ser como nós e não o contrário. E por conta deste pensamento ridículo e por sermos país impotentes e sem autoridade, exigimos que Ele ceda, assim como nós cedemos, por qualquer birra. Entenda: Deus não é seu empregado. é você que deve servi-lo e não o contrário.

Estas são apenas algumas mazelas do triunfalismo. Mas vamos a tal da prosperidade.

Teologia da Prosperidade


Você tem alguma dúvida de que a maioria esmagadora dos crentes não passa de um bando de  materialistas fúteis? Eu não! Quer um exemplo? Sempre que pensamos em céu e reino, a quase totalidade de nós lembra primeiro das ruas de ouro e das mansões celestiais. O último pensamento que nos chega a mente, quando chega, é sobre a Presença de Deus. A Teologia da Prosperidade vai fundo nessa nossa característica e explora ao máximo nosso desejo de ter, possuir, poder e conquistar, incutindo nas mentes frágeis a ideia, anti bíblica, de que o crente que é fiel também é próspero. Exagero meu? Então me diga sinceramente: Na sua igreja, quando alguém vai contar um testemunho, a maioria é sobre, cura, emprego, casamento, causa na justiça, dinheiro, casa nova, etc, ou sobre quantas almas conseguiu trazer para perto de Deus?

É lógico que Deus tem poder para prosperar, materialmente, quem quer que seja, mas biblicamente, esta não é a Sua prioridade. A Bíblia nos adverte de forma clara que: não podemos servir a Deus e a Mamon (dinheiro) ao mesmo tempo. A maior prova de que isto é verdadeiro é que a maioria das pessoas que possuem muitas riquezas não tem nenhum compromisso com Deus!

Um dos textos básicos da Teologia da Prosperidade é o que se encontra em Isaías 1.19: "Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra". Temos que entender duas coisas fundamentais neste texto: primeiro, ele é direcionado ao povo de Israel e faz parte do compêndio doutrinário da antiga aliança que foi cumprida em Cristo e que inaugura uma nova aliança que nos livra dos preceitos da Lei. Em segundo lugar, mesmo que se aplique a nós é preciso definir uma coisa: O que é o Melhor Desta Terra? Sabemos que com a entrada do pecado na humanidade, a terra foi amaldiçoada, produzindo espinhos e abrolhos e aguarda a sua redenção (o que ainda não ocorreu). Logo, se ligarmos este texto a bens materiais então sabemos que não há nada de bom neste mundo. Mas se olharmos pelo aspecto espiritual, então o Melhor desta terra é a Presença de Deus em nossas vidas nos alimentando com o Pão Vivo que desceu do céu. "Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Romanos 14:17).

Conclusão


Precisamos, com urgência, rever nossos conceitos e valores cristãos para não tropeçarmos durante a caminhada. Não é errado ter dinheiro, conquistas materiais, etc. Mas colocar estas coisas acima de Deus a ponto de abandoná-lo por elas é pecado de idolatria. Jesus nos deu inúmeros exemplos de que devemos viver de forma simples, sincera e honesta. Trabalhando para nosso sustento e acima de tudo orando e vigiando e anunciando a Salvação. Dígitos em contas bancárias não compram nossa passagem para o Reino de Deus. Relacionamentos de Contos de Fadas não são pré-requisitos para uma vida de comunhão com nosso Criador. Precisamos voltar a essência do Evangelho e viver uma vida dedicada ao nosso Pai que está nos céus, confiantes, pela fé, de que um dia estaremos para sempre com Deus, com Jesus e com o seu Santo Espírito.

Pense nisso...

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Vamos deixar 1964 em 1964

A Bíblia Sagrada afirma na primeira carta de Paulo aos Corintios, no capítulo 13 versículo 6 que: O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Então vamos deixar 1964 em 1964.
Uma coisa que precisa ficar patente na mente dos brasileiros é que: independente das motivações, da ameaça comunista, do terrorismo praticado pelos movimentos revolucionários, do nacionalismo e do desejo de construir uma nação forte e relevante, o governo militar que regeu o Brasil de 1964 até 1985, foi sim um governo ditatorial, houve sim um golpe para a tomada de poder e muitos antagonistas do governo realmente foram perseguidos, torturados e mortos. Quero te convidar, neste artigo, a fazer uma análise baseada em uma visão pessoal do que, supostamente, ocorreu para que você entenda que não foi um período paradisíaco como muitos tentam mostrar e tão pouco aconteceu um inferno na terra como outros tantos querem que acreditemos. Vamos lá?

O Golpe


Na verdade, aconteceram três golpes. O 1º era o que estava sendo arquitetado por Goulart, então presidente, que ocupou a vacância deixada por Jânio Quadros quando de sua renúncia. João Goulart, mostrava claramente que conduziria o país para um regime totalitário de viés comunista e caminhava a passos largos para isso com apoio de Leonel Brizola e de governos comunistas. Isto gerou descontentamento na população, parte dos políticos, entidades e da imprensa da época.

Quando não havia mais o que fazer, veio o segundo golpe, ou contra-golpe, que foi efetuado pelos militares com apoio da mídia, população e do congresso. Formou-se um junta militar para preparar uma transição e convocar eleições para a presidência.

Foi aí que veio o terceiro golpe, os militares, através de atos institucionais acabaram não efetuando a transição, sabotando o plano inicial e permaneceram no poder por 21 anos.

Então, independente das razões e justificativas, houve sim um golpe.

Ditadura


Apesar do apoio popular que durou até o presidente Geisel, dos avanços na infraestrutura e do crescimento econômico não se pode negar que um governo mantido utilizando estratégias que impediam o surgimento de uma oposição relevante não pode ser classificado de democrático. Neste contexto houve sim uma ditadura militar no Brasil. Apesar da aparente sensação de segurança, progresso e liberdade que pairava no ar, ainda assim era uma ditadura. Comparada a outras ditaduras bem conhecidas da história, pareceu ser extremamente branda mas ainda assim uma ditadura.

Tortura


Apesar da violência dos grupos terroristas que atuavam na época e de sabermos que força se combate com força superior, tortura é algo inadmissível. Nos 21 anos do regime estima-se que mais de 400 pessoas foram presas e muitas foram torturadas e mortas. Sei que este número não chega nem perto das atrocidades praticadas pelos regimes comunistas ao redor do planeta mas independente da quantidade é um fato que aconteceu de verdade.

Conclusão


Entendo que vivemos um período de caos em nosso país. Durante muitos anos a nação foi sugada por governos inescrupulosos e mais ainda quando os políticos de esquerda assumiram o controle. Não há como negar que existe doutrinação nas escolas e um processo de emburrecimento da população que vem sendo tratada como gado e massa de manobra. Compreendo que as pessoas de bem deste país anseiam por mudanças que levem o Brasil ao crescimento econômico, geração de empregos e que todos possam desfrutar de uma existência digna.

Mas eu quero fazer uma pergunta, principalmente àqueles que clamam por uma intervenção militar. Você realmente quer um governo que tome as rédeas com mão de ferro, você realmente deseja que o suposto inimigo seja tratado de forma truculenta. Você quer realmente isso? Eu não.

A Bíblia diz que as coisas passadas devem permanecer no passado e que devemos seguir em frente. Devemos aprender com os erros para não cometê-los novamente. Como Paulo diz: Já está na hora de sair da mamadeira e comer uma feijoada. Deixe 1964 em 1964. Estamos no século 21. O que está por vir não será nada fácil e não será parado com fuzis.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Porquê o Brasil é um Pais Atrasado - Parte Um

Parece que estamos, ainda, muito longe de cumprir os requisitos básicos para ser primeiro mundo!
Estava observando alguns anúncios, com a minha esposa, em um grupo de vendas do Facebook. É um grupo destinado a produtos infantis como: roupas, acessórios, brinquedos, móveis, etc, direcionados para crianças. Percebemos muitos anúncios de terrenos, carros, motos e outras bugigangas que não tem nenhuma relação com o tópico do grupo. Comentei com ela que eu administro um grupo destinado a músicos e produtores musicais e tenho o mesmo problema. Coloquei avisos, instruções detalhadas, pedidos, mas mesmo assim me deparo com anúncios de carros, motos, terrenos, comida, celulares e toda sorte de itens sem nenhuma ligação com a temática do grupo. A coisa vai tão longe que precisei radicalizar. Colocando moderação nas postagens e excluindo os insistentes. Tenho notado isto em vários grupos pelas redes sociais. Uma boa parte das pessoas simplesmente não respeitam as regras destes grupos. Isto me leva a crer que o brasileiro (parte da população) não sabe viver com liberdade.

Temos um problema muito sério! Não sei afirmar ao certo, qual ou quais as causas disso, mas arrisco uns palpites e gostaria de compartilhar e conhecer outras opiniões sobre o tema. Afinal, uma boa convivência exige o respeito mútuo e a observância de certos princípios para que as coisas fluam de forma positiva e produtiva. Vou destacar alguns pontos que considero relevantes para compreender este comportamento intransigente da parte de alguns indivíduos. 

Educação


Não estou me referindo ao ensino escolar mas a boa educação familiar, aquela que é, ou deveria ser, ensinada pelos pais aos seus filhos. Tenho 56 anos e fui criado com princípios e valores bem definidos. Respeitar as demais pessoas, respeitar a propriedade alheia, seguir as regras de cada lugar ou grupo específico, compreender que existem limites e o mais importante: que as liberdades que temos devem ser seguidas de responsabilidade proporcional, ao se valer destas liberdades, de modo a não interferir na liberdade dos demais. Esta cultura, totalmente equivocada, que afirma: "Se te faz feliz, então faça", tem formado uma geração que não conhece limites e pensa que o mundo existe por sua causa e não o contrário. São como crianças, classificadas pela minha amiga e blogueira, Márcia Pinho, como: homeninos.  São seres que deveriam se comportar como adultos mas que se comportam como infantes mimados que não admitem um não, como resposta. Talvez a culpa sequer seja deles, mas de pais que não tem nenhuma autoridade sobre os filhos. Existem valores que não são negociáveis, como se fossem meros Gadgets descartáveis.

Correção


Uma certa vez estava retornando com a minha mãe da casa da minha avó. Devia ter uns cinco anos. Descemos do ônibus e fomos até o carrinho de pipoca. Minha mãe comprou uma pipoca e eu peguei um dropes sem ela e nem o pipoqueiro perceberem a manobra. Quando chegamos em casa eu mostrei o dropes e questionado por ela expliquei o que havia ocorrido. Ele não me bateu! Simplesmente voltou comigo até o pipoqueiro (não era muito perto), me fez devolver o dropes e pedir desculpas. Explicou que aquilo era errado. Resultado? Nunca mais eu peguei nada de ninguém sem pagar ou sem o devido consentimento.

Um dos grandes problemas que assola esta geração é a sensação e a certeza da impunidade pelos seus atos. Correção e disciplina são fundamentais para moldar o caráter de um ser humano. Uma sociedade que não pune os maus, alimenta o desejo da transgressão, pois o crime passa a ser relativizado e o transgressor olha as vantagens que acabam se mostrando maiores que as desvantagens.

Falta de empatia


Empatia é a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa e sentir o que esta está sentindo. Entendo que esta incapacidade de perceber o que os sentimento e impressões alheias é um forte motivador para que as pessoas não se importem com o todo e sejam levadas a considerar apenas os seus próprios interesses. O caso dos anúncios, em grupos de vendas, que eu mencionei no início da postagem, ilustra muito bem este ponto. A pessoa que age desta maneira, não está preocupada com o bom andamento do grupo. Tudo que esta categoria de indivíduo adota como prioridade, é satisfazer apenas suas próprias vontades. Sua desconexão com o entorno é tão profunda que não lhe possibilita perceber que o seu egoismo irá prejudicar ela própria ao ser vista pelos demais como alguém indesejável.

Conclusão


A pergunta que fica é: Como construir uma sociedade próspera e evoluída agindo desta maneira? Nosso país não precisa de mais leis e regulações. O que necessitamos, de fato, é uma profunda mudança de consciência, uma transformação cultural e comportamental. Somente mudando quem somos é que poderemos iniciar a subida da escada do progresso. Não há como ser sociedade sem ser comunidade. O Comunitarismo é peça essencial do desenvolvimento de uma nação. Se todos se importarem, de forma positiva, com os outros, todos serão beneficiados. Esta é uma das bases fundamentais do pensamento cristão. É lamentável que a maioria já tenha esquecido e os antagonistas só apontem os defeitos e não as qualidades da ética e moral cristã.

Pense nisso!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Só é Problema se Você for Evangélico

É mais fácil acreditar num ET massagista do que no Cristo consolando uma criança a beira do suicídio!

Embora a maioria das pessoas afirmem defender a liberdade de expressão e de culto religioso, não é o que  demonstram quando se trata de experiências sobrenaturais relatadas por evangélicos. Nesta hora, até a piada agressiva é permitida! Foi o que aconteceu recentemente com a futura Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.

Advogada, Jurista, Educadora e Pastora, Damares atua desde os 13 anos na luta contra a violência, desigualdades, drogas e pelo reconhecimento dos menos favorecidos, principalmente das mulheres. Vítima de abuso sexual aos seis anos de idade, tormento que continuou a sofrer até os oito anos, a futura  Ministra relata que aos 10 anos, destruída emocionalmente e fisicamente decidiu dar cabo sua própria vida. Foi nesta ocasião que, ao subir em uma goiabeira, teve uma experiência sobrenatural em que afirma ter conversado com Jesus que a fez desistir do suicídio. Foi esta experiência pessoal que levou a jovem a trilhar seu caminho na luta pela justiça e pela honra.  No entanto, nem mesmo a dor de uma menina, vítima de pedofilia, impediu que o ódio e a ignorância a transformassem em motivo de piada.

Obviamente a piada, em si, não é algo tão ruim. Em muitos casos, a graça, a brincadeira pode até ser um alívio para minimizar situações de tensão. Mas o que nos chamou a atenção, neste caso, foi a diferença na abordagem de experiências sobrenaturais quando o protagonista é um cristão protestante. Então vejamos:

A apresentadora Daniela Albuquerque relatou que foi abduzida por seres extraterrestres, sendo inclusive massageada por um deles e não sofreu este tipo de escárnio. A atriz, cantora e apresentadora Xuxa afirma ter visto duendes, o que rendeu até uma canção (Xuxa e os Duendes). A cantora Elba Ramalho, diz ter sido abduzida por ETs e que um chip foi implantado em seu corpo. Miguel Falabela contou que esteve com seu amigo, José Wilker, após o falecimento do mesmo. O quadrinista, Maurício de Souza, revelou ter avistado OVNIs, desde 1977 que o teriam inspirado a criar o personagem "Astronauta".

São inúmeros os relatos, e tomariam muito espaço nesta pequena postagem, mas o curioso, é o fato de nenhum deles ter recebido  tratamento pejorativo por parte de celebridades e da mídia como o caso da Ministra. A pergunta que fica no ar é: será que esta avalanche de críticas, injúrias e difamações tem relação com a sua fé Evangélica? Se a experiência fosse contata por alguém de outra corrente religiosa, a receptividade seria diferente? Podemos afirmar que se no lugar de Jesus fosse alguma divindade de outra corrente de fé a piada seria tão forte? E se fosse Maomé, iriam ridicularizar o relato de uma criança vitima de abuso, ou iriam respeitar com medo perder a cabeça?

São questões que somente o tempo e a eternidade poderão esclarecer, mas que não nos impedem de refletir na hipocrisia do relativismo que tenta, como todas as suas forças, separar os seres humanos de sua origem!