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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Tá ruim, mas pode piorar!

A nossa liberdade, como seres humanos, é tão real quanto um hambúrguer de carne do Mac Donalds
Creio que um dos maiores erros cometidos pelos seres humanos é o de tentar adequar-se ao padrões ditados pela sociedade. Calma, não estou falando de transgredir regras e princípios mas de ser praticamente obrigado a enquadra-se numa espécie de caixa, muito apertada, onde até respirar é difícil. Eu olho as pessoas a minha volta e fico imaginando quantos talentos enterrados em nome de um status quo a ser atingido. Se pararmos para pensar, veremos que a vida foi pouco a pouco sendo transformada em algo metódico, programado e enfadonho. Um mundo chato e sem criatividade, onde ter e expressar uma opinião diferente causa enorme desconforto na maioria das pessoas.

Estava lendo uma postagem em uma rede social sobre os direitos adquiridos pelos trabalhadores. Férias, 13º salário. FGTS, Seguro Desemprego, Aposentadoria, etc. Não estou dizendo que as "conquistas" não são importantes e válidas. Mas fiquei pensando em como isso transforma as pessoas em autômatos sem voz e sem vontade. Gente disposta a abrir mão de sonhos para garantir a aposentadoria ou aguardar, ansiosamente, o dia em que irá dispor do dinheiro do FGTS para dar entrada em uma casa minúscula em um condomínio feio onde todas as casas são iguais, como se todas as pessoas fossem iguais. Tudo feito para que ninguém considere a possibilidade de ser diferente da massa, pois para dar o resultado esperado precisa estar homogênea.

Esta categoria de programação profunda e eficaz é tão séria que vai se alastrando por todas as áreas da vida humana. No trabalho, no ensino, nas artes. Estas últimas parecem ser as mais atacadas pois a arte, seja música, dança, pintura e tantas outras, tem a capacidade de nos levar a refletir sobre o belo, o sublime. A arte eleva a alma do ser humano e o aproxima de seu criador e isso pode ser perigoso. Então o que fazer? Primeiro, reduzi-la ao mínimo possível de compreensão, de forma que só uma meia dúzia de semideuses empolados possa entendê-la e rir aos borbotões dos estúpidos mortais. Para estes, meros pobres coitados,  criar uma pseudo arte, sem conteúdo, para que se divirtam nos finais de semana e voltem a rotina na segunda-feira. E ai daquele que propuser qualquer tipo de questionamento. Será taxado de todos os tipos de adjetivos que mostrarão a todos, o monstro inescrupuloso que tenta destruir as conquistas da coletividade.

Para garantir que ninguém se atreva a atrapalhar o projeto, regras e mais regras são vomitadas pelos paladinos do politicamente correto que só querem nos proteger de nós mesmos pois, do alto de sua intelectualidade, sabem que somos incapazes de tomar nossas próprias decisões. Em parte eles estão certos no diagnóstico dos sintomas mas erram feio na identificação da doença.

É verdade. Somos seres corrompidos e incapazes de tomar decisões acertadas. É por conta disso, que fazemos guerras, fabricamos armas, exploramos uns aos outros e tantas outras mazelas, desde os tempos mais remotos. Mas a razão dessa decadência progressiva está justamento no pensamento progressista. A pergunta é: Se somos homens e mulheres desprovidos de bondade absoluta, como que outros homens e mulheres tão falhos quanto qualquer um, podem se auto proclamar os detentores da solução para todos os problemas? Um indivíduo que é relativo em suas ideias e ideais, não tem a competência necessária para legislar sobre a totalidades dos seres humanos. Para isso; sua sabedoria, seu conhecimento, sua ciência teriam que ser absolutos e indiscutíveis, e não existem pessoas com estas características neste mundo. 

A conclusão dessa conversas monolítica é que ou nos aproximamos do Eterno e Absoluto ou continuaremos errando, errando e nos destruindo. Quanto mais nos afastamos daquele que nos criou à sua própria imagem e conforme a sua semelhança, o que sobra é apenas a parte animal, apenas o barro, apenas o irracional, que nos leva para a ruína e a destruição. Ao nos aproximarmos Dele, Sua essência criativa aflora em nossas mentes, e nos conduz para um patamar mais elevado onde podemos encontrar e desfrutar da verdadeira liberdade que só existe quando estamos imersos Naquele que tudo fez e que nos formou. E aí meus amigos, você não tem ideia daquilo que Ele nos capacitou para realizarmos.

Pense nisso....

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Ovelhas não são feitas de plástico!

Enquanto uns te querem ver livre, outros só desejam te controlar!
Quando eu tomei consciência da existência de Deus, que me proporcionou uma experiência sobrenatural e impactante a ponto de transformar a pessoa que eu era, meus primeiros passos me levaram para uma instituição religiosa tradicional e pentecostal onde eu aprendi muita coisa e da qual eu não me arrependo de ter feito parte. Entretanto, esta sede de servir a Deus a qualquer custo, motivada pelo primeiro amor, como costumamos nominar, me levou a seguir, quase que cegamente, tudo o que me era ensinado. 

Eu queria ser como eles, falar como eles, andar como eles, vestir como eles e pensar como eles sem me dar conta do porque eu havia sido escolhido e convocado pelo Eterno. Certo de que deveria me despojar dos talentos, aptidões e características que faziam de mim a pessoa que eu era, travei uma luta ensandecida buscando assumir o personagem de um roteiro, que me haviam dado e que eu precisava, desesperadamente, incorporar e executar com perfeição.

Este processo fez com que a nova criatura, que estava sendo gerada, em meu interior, pelo Altíssimo, fosse abortada dando lugar a uma espécie de fantoche forjado por humanos tão falhos quanto eu. Não é o caso de que meus líderes fossem mal intencionados; pelo contrário: suas motivações eram as melhores possíveis. Eram e são pessoas sérias, comprometidas em servir a Deus, mas que foram moldadas para enxergar um Deus diferente daquele que está contido nas Sagradas Letras.

Creio que o primeiro erro cometido por grande parte das pessoas que abraçam o cristianismo é: Pensar que a Bíblia Sagrada contém um Deus completo. Eu explico: embora o Texto Sagrado seja, no meu entendimento, a palavra do próprio Deus, registrada por seres humanos inspirados pelo Espírito Santo, é muita inocência pressupor que um livro possa conter a totalidade do Criador Supremo de todas as coisas.

A Bíblia é um manual de reconciliação do indivíduo caído com o seu Criador e abarca em seu bojo as informações necessárias para que este indivíduo entenda o plano e se mantenha focado em sua nova condição de redimido. Um conjunto de ensinamentos, conselhos e práticas, elaborados para garantir que tudo corra conforme o planejamento do autor.

O problema surge quando homens e mulheres procuram ajudar um Deus que não carece de ajuda, pois é suficiente em si mesmo. Nesta ânsia de dar um empurrão, acabam criando regras baseadas em interpretações pessoais, esquecendo-se que o cerne da obra redentora da cruz é nos fazer livres e não mais escravos, uma vez que esta era a nossa condição anterior.

Deus não quer que você deixe de ser você mesmo, mas que o seja para a Glória Dele. Se o que você fazia antes de sua conversão, não era ilícito e não fere a ética e a moral estabelecida por Deus, não há porque abandonar seus dons e talentos em nome de uma nova vida definida por alguém que nem te conhece direito.

Precisamos entender que Deus não convoca médicos para se tornarem advogados, ou músicos para virarem pedreiros ou pescadores para se tornarem donos de bar. As escrituras deixam claro isto. O que muda não é a sua profissão ou aptidão, mas sim o foco. Se antes você jogava futebol apenas pelo prazer e pelo dinheiro agora você joga para que Deus seja glorificado através de sua vida. Lembre-se, não dá para ser sal em um alimento que já esta temperado e nem ser luz em um lugar amplamente iluminado. Pense nisso!

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Saia da caixa #001 - Introdução (alguns pontos que precisam estar bem claros)

Antes que as pedras aprendam a voar é melhor abrir o jogo pra que ninguém se sinta iludido
Bem vindo a primeira temporada da série Saia da Caixa. Minha pretensão é apresentar uma coleção de assuntos que propõe criarmos uma terceira via, uma outra opção além das que já estamos habituados e que na grande maioria das vezes não promovem nenhuma ou quase nenhuma solução viável para um viver mais livre e com mais resultados positivos.  Mas antes de entrar nestes temas, preciso que fique muito claro, para os leitores, o conjunto de valores que estão embutidos nesta coletânea de artigos. Pois bem: creio que a maioria dos meus leitores tem a consciência de que sou cristão e como tal, tenho uma cosmovisão cristã da vida. Minhas opiniões, ideias e ideais são, e provavelmente continuarão sendo, influenciadas pelos princípios que eu creio e procuro seguir. Evidentemente, isto não impede que, mesmo aqueles que não seguem esta regra de fé, não possam ser beneficiados pela leitura e também não estão, de forma alguma, impedidos de opinar, discordar e contribuir para que possamos crescer juntos. Apenas considero válido este tipo de elucidação para que ninguém seja pego de surpresa.

Vamos lá: nós que vivemos neste quinhão de terra, cercados por uma linha imaginária que delimita um território que alguém resolveu chamar de Brasil, temos assistido, principalmente nos últimos trinta anos, uma espécie de degradação social, cultural e política, responsável por ânimos acirrados e envolvidos numa espécie de loop existencial  que parece nunca chegar ao fim. Como vivemos naquilo que se chama, república democrática, estamos habituados a tentar, pelas tais vias democráticas, promover as mudanças necessárias, através do voto, nas já não tão confiáveis urnas eletrônicas. Acontece que ano após ano, aquilo que era para mudar e melhorar parece ter tido um efeito indesejável. Fomos e somos ensinados a depender do establishment para sanar nossas demandas da vida cotidiana, esperando do ineficiente aparato estatal uma solução que se mostra cada vez mais longe de se materializar. Por outro lado, parte da população ainda esperançosa, continua alimentando seu sonho de nação apostando suas fichas sempre na próxima eleição e uma outra parte já perdeu a esperança e parece estar anestesiada. Mas será que existe uma outra solução? Uma outra forma de contornar as dificuldades e seguir em frente?

É sobre isto que iremos discutir e aprender, juntos, nesta série de textos. É óbvio que eu não possuo uma solução mágica, mas tenho alguns conceitos, aprendidos ao longo do anos, que desejo compartilhar com você para uma análise, aplicação e melhoria. Por isso estou te convidando para acompanhar esta coleção de visões que batizei de: Saia da Caixa, com direito a hashtag e tudo! Então, #SaiaDaCaixa

quinta-feira, 29 de março de 2018

É melhor agir do que discutir

Debates que não produzem nada, nos tiram tempo, vigor e empenho intelectual daquilo que realmente é relevante.
No início do ano eu tomei a decisão de não entrar em debates com petistas, por uma razão simples: a maioria não aceita o debate e prefere o embate. Hoje, 29 de março de 2018, resolvi dar um passo além: Não discuto mais com esquerdistas em geral, bem como a galera da "direita" e nem entro em debates sobre eleição. A razão é muito simples. Prefiro utilizar meu tempo e meu cérebro com questões mais objetivas e que possam, de alguma forma, apontar para uma alternativa viável a todo este quadro caótico que tem se construído no Brasil dos últimos vinte anos.

No que diz respeito aos partidos políticos, sejam de esquerda ou não, considero uma enorme perda de tempo entrar em debates pois, nenhum deles está, de fato, interessado em uma mudança que promova crescimento econômico, social e intelectual para o todo. As únicas razões que movem estas organizações políticas, na direção de uma disputa, são: a paixão, o amor, o apego e a necessidade viciada pelo poder.

Já nos debates acerca de candidatos, o princípio é o mesmo utilizado para os partidos, uma vez que, mesmo que um determinado candidato possua um discurso mais liberal e até mesmo libertário, não podemos esquecer que ele tem um vínculo e um compromisso com o seu partido. Isto sem falar que quando analisamos o discurso eleitoreiro e comparamos com as práticas políticas a quase totalidade dos que pleiteiam o poder, entra em fortes contradições.

Outra decisão que tomei é a de não responder, em postagens sobre estes assuntos. É bem verdade que muitas vezes a vontade de teclar quase me consome, mas vou resistir, pois a maioria das pessoas, está tão obcecada por suas convicções que não consegue digerir um pensamento contrário e criar argumentos que sejam úteis. Na maior parte dos casos, a única atitude que os opositores conhecem é a do insulto que não promove nada de útil para ambos os lados.

No lugar disso, vou concentrar meus esforços no sentido de apresentar de forma lenta e gradual, alternativas a este cenário em que "vivemos". Farei isso ao longo dos próximos meses para que possamos, juntos, debater ideias que possam, de alguma maneira, promover uma libertação, cada vez maior, das organizações estatais que tem nos aprisionado e roubado ao longos dos anos.

Então fique atento, pois este blog será o principal canal para esta missão. E se você tem sugestões alternativas para promovermos uma ruptura como o sistema, não se acanhe. Traga suas ideias para debatermos em conjunto. Até a próxima postagem.

domingo, 31 de dezembro de 2017

Adeus ano velho...

Reflexão para um ano melhor...
Tecnicamente falando, é só mais um dia com 24 horas de duração, mas a transição de um ano para outro, na nossa humana maneira de contar o tempo, é sempre uma oportunidade de refletir sobre o que fizemos, o que deixamos de fazer, o que queríamos fazer e o que deveríamos ter feito. Um momento na frente do espelho para estabelecer novas metas, reavaliar planos, reestruturar projetos. É bem verdade que a maioria das pessoas parece ter uma forte dose de esquecimento daquilo que foi planificado para o ano que irá começar, provavelmente devido a ressaca herdada da festa. Mas o certo é que trata-se de um momento propício para uma meditação avaliativa do eu que insiste em sabotar nossos projetos.

Creio que muitas das projeções e listas de desejos que se desmantelam ao longo dos dias carecem de um ingrediente fundamental para o sucesso da receita. Chama-se sinceridade. Temos que ser sinceros com nós mesmos, pois somente uma auto-compreensão do ser que somos é que irá determinar o sucesso ou o fracasso do roteiro. A bíblia afirma que o diabo é o pai da mentira e isto é, certamente, uma grande verdade, e provavelmente, a mentira mais letal é aquela que tenta enganar o ser que está no espelho. Por isso a minha recomendação é: fique nu diante deste espelho e contemple quem realmente você é.

É óbvio que não estou me referindo somente a nudez física, mas também, a nudez da alma. Observe e analise, sem mascaras e nem montagens, o indivíduo a sua frente. Faça uma avaliação sincera sobre quem é este ser, como pensa, o que quer e deseja, num quadro geral e abrangente, como gostaria de estar vivendo, o que lhe trás alguma forma de satisfação, alegria e senso de realização. Estude atentamente o perfil psicológico, como pensa, no que crê de fato e compare com quem está tentando ser. É espantoso perceber que na grande maioria dos nossos fracassos a razão não está no que nos cerca mas em nós mesmos.

Quantos e quantos de nós, vivem uma vida amarga e cruel tentando ser o que não são, viver o que não suportam, fazer o que não traz sentido de realização? E o pior, quantos de nós não ficam, ano após ano, creditando nossas decepções às agruras do caminho. Adiando a verdade e esperando o dia em que poderemos dizer que estamos velhos demais para mudar. Ninguém é tão velho que não possa mudar! Afinal, o pulso ainda pulsa. 

Pra não encerrar este artigo de uma maneira tão melancólica, depois dessa autoanálise, estabeleça uma única meta para o ano que está começando: ser você mesmo. Levante, comece a andar, faça o que tem que ser feito, caminhe na verdade, ainda que esta venha a chocar muita gente. Deus te mandou pra este mundo com um propósito de vida e de realização. O plano Dele está bem aí, martelando em sua mente, dia após dia. Você está vivo, respirando e pensando? Então é porque ainda dá tempo. Vá em frente e faça valer, para o Criador, a criatura que você é. Feliz ano novo!