Mostrando postagens com marcador Espiritualidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Espiritualidade. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Será que Deus quer que você se perca?

E, outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. Mateus 19:24
Já vou logo avisando que este artigo é para cristãos. Então, partindo do pressuposto de que você é um cristão, eu quero te fazer uma pergunta. Você crê na Bíblia? Crê que as Sagradas Escrituras contém a Palavra de Deus revelada para os seres humanos com o propósito de nos instruir e fortalecer para alcançarmos uma plena comunhão com o nosso Criador? Então você crê que o que está escrito em Mt 19:24, é a mais pura verdade. Ora, se você crê nisto, porque continua nesta busca tresloucada por riquezas materiais? Também não adianta querer minimizar o texto com explicações absurdas de que o camelo era uma especie de corda e que buraco da agulha era uma espécie de portinhola nos muros de Jerusalém. Não existe respaldo bíblico e nem histórico para tais afirmações. Cristo utiliza-se deste adágio popular para comunicar uma impossibilidade. O apego aos bens materiais nos afasta de Deus pois exige total dedicação tando para sua obtenção como para a manutenção das riquezas adquiridas tornando praticamente impossível para o abastado dedicar-se a servir a Deus. Em Mateus 6:24 Jesus outra vez nos adverte que não podemos servir a Deus e ao Dinheiro. Ou você serve a Deus ou vai ganhar dinheiro.

Não estou dizendo que você não deve trabalhar para ter o seu sustento. Claro que precisamos trabalhar. Também não estou afirmando que você não pode ter muito dinheiro. Não é isso. No texto apresentado temos um jovem muito rico que quer seguir a Jesus. Trata-se de um jovem que segue os preceitos da religião, cumpre os mandamentos, etc. Mas Jesus faz uma espécie de teste dizendo que, para ele ser perfeito, deveria vender todos os seus bens, distribuir aos pobres e então segui-lo. O jovem fica triste e vai embora, demonstrando que não tinha a intensão de se desfazer de suas riquezas. Jesus nos chama atenção para o problema do apego as coisas materiais. No sequência do texto os discípulos ficam admirados e chegam a conclusão de que ninguém pode se salvar. Jesus confirma esta verdade mas também afirma que Deus tem poder para reverter esta situação.

Em relação as muitas posses chegamos a um ponto mais ou menos assim: Existe uma remota possibilidade de alguém ser muito rico e mesmo assim se entregar a Deus. Mas a questão é que: quando você se entrega a Deus de todo o coração e entendimento, você passa a entender e enxergar o evangelho da maneira como Cristo enxerga. Isto faz com que você se desapegue das coisas materiais e não tenha mais necessidade de ser rico. Resumindo, você entra num ciclo sem fim onde: o convertido não se importa mais com acúmulo de riquezas e se ele continua preocupado com isso é poque não se converteu e precisa de conversão para desapegar. Isto nos leva a compreender que, quando Jesus diz que é praticamente impossível para um rico entrar no Reino de Deus Ele está dizendo exatamente isso. Pois é humanamente impossível passar um camelo pelo buraco de uma agulha, exceto para Deus, pois para Ele não existe impossível.

Agora vamos tentar responder a pergunta do título desta postagem. A resposta é não! Deus não quer que ninguém se perca mas Satanás quer que todos se percam e por isso nos oferece riquezas, fama e glória. Antes que você me excomungue, vamos olhar o texto bíblico. O diabo o levou a um lugar alto e mostrou-lhe num relance todos os reinos do mundo. E lhe disse: "Eu lhe darei toda a autoridade sobre eles e todo o seu esplendor, porque me foram dados e posso dá-los a quem eu quiser. Então, se você me adorar, tudo será seu". Jesus respondeu: "Está escrito: ‘Adore o Senhor, o seu Deus e só a ele preste culto’ (Lucas 4:5-8). Este texto mostra que quem oferece coisas materiais em troca de adoração é o próprio diabo. Também não estou afirmando que Deus não prospera materialmente as pessoas. Deus tem poder para isso e é soberano para fazer ou não. Só que Deus não prospera seus servos para ser adorado, ou seja. Deus não compra a sua adoração. Deus prospera quem Ele quer pelas razões que Ele mesmo determina. Não é por mérito, pois se dependesse disso, ninguém receberia nada de Deus.

Espero que este artigo lhe ajude a desenvolver uma vida cristã voltada exclusivamente para Deus, independente de seu status financeiro e material. Uma vida onde nossa maior riqueza seja a certeza de qque somos filhos de Deus, Grande abraço.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Transformando Vidas e Viabilizando Histórias

O serviço social é a espinha dorsal da igreja e quando é departamentalizado transforma esta em um organismo deficiente!
Um dos grandes equívocos que costumamos observar nas instituições religiosas de vertente cristã é a departamentalização de atividades que deveriam ser lugar comum na vida de todos os membros da organização religiosa. Uma dessas atividades é a assistência social, uma prática que deveria estar impregnada em nosso DNA evangélico mas que, na maioria das vezes, é relegada a um departamento encarregado de distribuir cestas básicas ou emprestar a caminhonete da congregação para fazer alguma mudança para um irmão menos abastado. Mas a pergunta é: é isso que a Bíblia nos ensina? Então vamos a ela.

Tiago, diz, que a verdadeira religião, que agrada a Deus, é ajudar os órfãos e viúvas em suas necessidades. Jesus, disse que se, deixarmos de alimentar os famintos, vestir os nus e não visitarmos os encarcerados é como se deixássemos de servir a Ele. Em Atos, lemos que os discípulos prosseguiam no repartir o pão. Temos muitos outros exemplos que não cabem neste pequeno texto, mas que deixam claro que a assistência social é a verdadeira demonstração visível de que somos realmente cristãos. É a materialização do amor ao próximo. Não existe Evangelho sem esta característica. Mas este assistir a sociedade que nos cerca vai muito além de uma cesta básica.

Uma vez que somos sal e luz, de acordo com as sagradas escrituras, temos por objetivo, dar um sabor agradável a vida dos outros, devolvendo a estes outros, independente de serem cristãos ou não, o gosto pela vida, pela família, pelo trabalho e pelo simples fato de serem humanos, irmãos na carne e imagem e semelhança do Deus que afirmamos servir. Como luz, devemos iluminar suas vidas para que enxerguem nitidamente os caminhos por ande andam e possam tomar as decisões acertadas que contemplem os outros dos outros, transformando-se em novas luzes e novos sais neste mundo tão escuro e tão amargo. Isto é ser cristão!

Não basta dar um prato de comida. É necessário convidar o outro a sentar-se a mesa para já não ser outro e sim, um de nós. Não basta uma oferta polpuda, antes, devemos reintegrar os outros ao convívio social para que sejam nós. Propagar o Reino é oferecer a possibilidade de que os outros também façam parte deste Reino. Nossa missão, neste reino, não é desfilar em carruagens ou exibir nossas vestes reluzentes em uma baile de gala, mas entrar, dia após dia, no submundo cuja as portas não podem nos impedir e tirar de lá, um a um, os prisioneiros. É possível, é necessário, é a única maneira de sermos quem dizemos ser!

***

Existe  um Reino Encantado, tão distante e tão perto, que foi inaugurado há dois mil anos por um Rei que havia sido morto mas reviveu. Seus súditos o viram vivo e depois Ele subiu para o seu trono e os súditos receberam a incumbência de transformar outros mortais em súditos também. O Rei lhes deu uma chave mágica que está num livro que carrega grande poder. Com esta chave eles podem entrar nos mundos inferiores, quebrar as correntes, curar as feridas e resgatar os prisioneiros. Os prisioneiros que aceitarem fazer parte do Reino recitam um encantamento que os livra e os transforma em súditos também. Juntos, eles comem, se divertem, cantam e dançam e trazem mais gente triste para virar gente alegre. Fazem isso todos os dias, enquanto aguardam a volta do Rei que virá buscá-los. Então serão felizes para sempre. Amém!


quarta-feira, 22 de março de 2017

Se dói é porque faz parte do corpo

As vezes uma cadeira de dentista pode ser inspiradora!
Estava fazendo uns tratamentos odontológicos, outro dia, e durante o processo, minha dentista, perguntou se um determinado dente, que seria extraído, ainda doía, para verificar se havia necessidade de mais anestésico. Ao responder que sim, ela falou algo que me fez pensar: "Se dói é porque ainda faz parte do corpo". Esta frase me fez pensar muito no restante do dia.

Quantas vezes, nós, os cristãos, lamentamos e reclamamos das agruras da vida? Das lutas, dificuldades, das incompreensões por parte daqueles que amamos, enfim, ser um seguidor de Cristo trás muito mais problemas, a luz do mundo, do que prazeres. Fazer parte do corpo de Cristo causa dor e desconforto. Lembro-me, no início da minha conversão, que costuma dizer: "O crente que não passa por dificuldades e lutas é porque tem algo errado em sua vida". Mas porque passamos por tantas provações e incompreensões e enfrentamos tanta resistência e até mesmo o ódio dos nossos opositores?

A resposta é simples: o Evangelho caminha na contramão do sistema. A lógica divina é completamente contrária a lógica humana. Num mundo onde todos buscam por riquezas e ostentações, o Evangelho nos leva a procurar a simplicidade e a humildade. O mundo busca o sucesso pessoal, o Evangelho nos impulsiona a transferir toda a glória para o nosso Criador. O mundo não vê problemas em tirar proveito de determinadas situações para obter certos resultados, já o Evangelho nos leva a tentar fazer as coisas sempre da forma correta. O mundo, influenciado pelo liberalismo e relativismo, enxerga tudo como normal e permissivo, o Evangelho nos leva a agradar a Deus e, com isso, evitar práticas que, sabemos que desagradam o Deus que cremos e servimos.

Enquanto estivermos ligados ao corpo de Cristo sentiremos as dores  do arrependimento por nossos atos que não compactuam com a vontade de Deus. Na verdade, isto é algo maravilhoso, pois funciona como um alerta. Se pararmos de sentir os efeitos, as dores provocadas por nossos erros e atitudes é um sinal de que estamos anestesiados, e um membro anestesiado pode ser arrancado do corpo sem sentir. Mas qual é o anestésico que está levando os cristãos a perderem a sensibilidade?

A falsa sensação de que está tudo bem! Este, talvez seja o maior engodo que tem levado muitos cristãos a baixar a guarda. A doutrina da prosperidade tem levado muitos crentes em busca de realizações aqui nesta terra. Não estou dizendo que é errado prosperar. A prosperidade financeira e material pode ser uma benção desde que não seja o objetivo principal da vida de um seguidor de Jesus. Ela é conquistada com trabalho e planejamento, embora nem todos consigam. O problema é que criou-se uma ideia de que a prosperidade material e financeira está diretamente ligada ao nível de comunhão com Deus. Passando uma falsa sensação de que está tudo bem na vida espiritual. Ora, se isso fosse verdade, pessoas ricas não sofreriam, não teriam depressão e não cometeriam suicídio.

Precisamos voltar, urgentemente, a realidade do Evangelho, que está bem exemplificada nas escrituras. Precisamos entender que as dificuldades e lutas que passamos não são um mal mas sim um sintoma de que estamos no caminho certo, pois quanto mais agradamos a Deus, mais seremos odiados pelo sistema que governa a humanidade. Precisamos entender que as dores qque sentimos tem um importante significado: Ainda estamos ligados ao corpo de Cristo.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

É preciso amar...

Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, - Mateus 5:44
Uma das características mais marcantes da personalidade de Deus é o amor. A própria bíblia nos ensina que: Deus é Amor. E se Deus é amor, a principal característica daqueles que se auto proclamam servos de Deus, deve ser o amor de Deus demonstrado de forma prática através de nossas vidas. Em outras palavras: não tem como ser servo de Deus e não praticar o amor, pois se uma pessoa diz que tem o Espírito de Deus em sua vida e não demonstra este amor, ela está mentindo. O amor é a marca do cristão verdadeiro. É evidente que não se trata de um amor fundamentado em sentimentos, pois, sentir amor por aqueles que só lhe despejam ódio, está além de nossas capacidades. Mas agir com amor para com aqueles que, muitas vezes, nos fazem mal, é uma possibilidade inerente a todo ser humano que esteja vivendo de acordo com a Palavra de Deus e seus ensinamentos, preceitos e vontades.

Quando Deus esteve corporalmente entre nós, na pessoa de Jesus Cristo, uma das bases de seus ensinamentos sempre foi a prática do amor. Mas a pergunta que fica no ar é: Como eu faço para amar meus inimigos e orar em favor daqueles que me perseguem e me fazem mal. Para praticar este tipo de amor, tão necessário ao cristão, é imprescindível uma mudança de consciência que nos permita enxergar o mundo e os demais seres humanos de uma outra forma, sob um novo ângulo. Este novo olhar sobre a humanidade nos capacita para enxergar, detalhes que não víamos anteriormente. Uma das grandes descobertas do cristão que teve sua mente transformada, é perceber que nossos inimigos somente o são por estarem debaixo de um domínio muito forte que os leva a agir de maneira desagradável em ralação a nós. É por esta razão que o apóstolo Paulo adverte sobre a nossa luta não ser contra a carne (contra outros seres humanos) mas sim contra os exércitos de satanás. Quando passamos a ter consciência deste estado de coisas, vemos facilmente que a pessoa que se opõe a nós é, na verdade, um prisioneiro que precisa ser liberto e que não sabe que esta liberdade está ao seu alcance.

De posse desta verdade, cabe a nós, agraciados com este conhecimento, agir em favor daqueles que ainda permanecem cegos pelas astutas ciladas do diabo, pois agora já temos a consciência de que nossos inimigos somente o são por não conhecerem o plano de Deus para a humanidade. A partir daí, amar os inimigos e fazer o bem aqueles que nos fazem o mal já não soa tão absurdo e com a prática se torna mais fácil a cada dia. Amar, este é o grande segredo. Não existe cristianismo, não existe evangelho sem esta máxima. Lembre-se do que dizia o poeta Renato Russo: É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã!


quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Se não é meu amigo, é meu inimigo!

Outro dia desses estava numa conversa, sobre doutrinas e interpretações teológicas diferentes, com base numa postagem de um cristão que sigo no Facebook. Tudo indo bem no maior respeito com alguns pitacos menos civilizados de alguns, mas nada muito grave até que um certo cidadão surgiu na conversa. O tipo de pessoa resignada que não aceita pensamentos diferentes e trata os diferentes como inferiores. Num determinado ponto da conversa, eu o chamei de amigo, coisa comum, e recebi uma resposta na lata: "Não sou seu amigo!". Ainda crendo que a pessoa não fosse tão estúpida fiz uma brincadeira: "Quem não é meu amigo, é meu inimigo" e recebi uma saraivada de balas conforme o texto a seguir:
Cara, vai se tratar! Você é um ser humano totalmente indiferente a minha existência. E eu à sua. Nem sequer sei se você é real, ou uma máquina de postar comentários aleatórios em páginas da internet. Não sou hipócrita de fingir me importar com uma pessoa que nunca vi na vida, nunca fez nada por mim e eu nunca fiz nada por ela (esta é a definição de amigo, entre outras coisas).
É obvio que nem respondi, pois isso só iria gerar mais inutilidades. Apenas orei pelo "irmão"! Não que eu seja um manancial de cristandade, mas foi o que pensei ser o mais sensato no momento. Mas depois comecei a tirar algumas lições do acontecimento que gostaria de compartilhar com os leitores e amigos deste blog. Primeiro quero analisar com você alguns pontos do comentário do ser que não é meu amigo.

Cara, vai se tratar! Embora o cidadão não seja médico (vi no perfil dele) fez um diagnóstico rápido e deduziu que eu sou uma pessoa doente, e devo ser mesmo, pois continuo acreditando no lado bom do ser humano! Esta afirmação demonstra claramente um sentimento de superioridade, do tipo: Eu sou melhor que você! Este tipo de personalidade é extremamente perigosa pois julga-se dono da verdade e julga os diferentes como enfermos que precisam da solução mágica que só ele possui.

Você é um ser humano totalmente indiferente a minha existência. Pelo menos me considera humano, mas não por muito tempo. Quanto a afirmação devo dizer: Ledo engano, camarada! Esta simples conversa de alguns parágrafos criou (queira ou não) uma conexão entre nossas existências que foram afetadas, ainda que minimamente, pelos diálogos e opiniões. Aliás se formos ver o significado de indiferente, encontraremos, em uma das definições, o seguinte: incapaz de suscitar interesse ou de sensibilizar. Ora! se fossemos indiferentes sequer estaríamos trocando mensagens em um post e a resposta do garoto mostrou uma pessoa bastante sensibilizada pelos meus comentários anteriores.

Nem sequer sei se você é real, ou uma máquina de postar comentários aleatórios em páginas da internet. Esta foi sensacional! Não consegui, até o momento, definir se ele acredita nisso ou só foi uma zoação. Como, em sã consciência, uma máquina de respostas aleatórias, conseguiria manter um diálogo coerente por quase meia hora? To começando a crer que a máquina é ele.

Não sou hipócrita de fingir me importar com uma pessoa que nunca vi na vida, nunca fez nada por mim e eu nunca fiz nada por ela (esta é a definição de amigo, entre outras coisas). Esta dá uma tese! O problema não é a afirmação em si, mas o contexto da mesma. Uma pessoa que teve um encontro real com Jesus Cristo não pode ser movida por meros interesses de troca. O próprio Jesus disse para seus discípulos (nós) que os chamaria de amigos mesmo eles não tendo absolutamente nada a oferecer. Importar-se com o outro é regra básica e basilar de quem quer abraçar o Evangelho como forma de vida. Ele até usou uma das definições de amigo para justificar a sua falta de empatia com os outros. Mas uma das outras definições de amigo fala justamente o contrário: Para denominar uma pessoa de amigo, não necessariamente os indivíduos precisam se conhecer há muito tempo, muitas amizades começam repentinamente e ganham importância por diversos motivos. Mais uma: Para chamar alguém de amigo, não necessariamente precisa ser apenas amigo. Emfim, chamar um desconhecido de amigo, em uma conversa, é uma forma dizer: Não quero brigar com você, apenas quero dialogar com pessoas que tem uma opinião diferente da minha e argumentar para que ambos possamos crescer.

Ele ainda falou mais um monte de coisas, foi até criticado por alguns conhecidos e deu respostas do tipo: Pau que bate em chico também bate em francisco. Mas tudo isto só me fez ver como estamos distantes dos ideais de Cristo. Como é difícil amar ao outro sem esperar absolutamente nada. Como temos dificuldade em trabalhar com os antagonistas. E eu me pergunto. De onde vem esta raiva? Este sentimento de superioridade? Este orgulho? Uma coisa eu sei. Não vem de Deus! Vem de uma doutrina tosca que só prega vitória pessoal, triunfo sobre os outros, que somos cabeça e não cauda, mas esquece, assim como a igreja de Laodiceia do texto que diz: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.

Precisamos voltar, com a máxima urgência, ao Evangelho puro e simples, praticado em amor, comunhão e união. É muito comum quando vamos em algumas denominações, sermos recebidos com um tapinha nas costas e um "bem vindo meu amado" e quando divergimos das "doutrinas" locais já não somos mais amados mas demonizados pelos "irmãos". Não gosto muito de falar sobre este tipo de cristianismo que vemos por aí, pois é um assunto que me entristece e não edifica, mas também não podemos ficar alheios e omissos a tudo isso.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Jesus Não Veio Criar Uma Religião

Um dos erros clássicos que as pessoas cometem, inclusive os cristãos, é crer que o Evangelho é uma religião como outra qualquer. Este erro de julgamento produz dois grandes problemas. Primeiro: leva o não cristão a ter uma visão distorcida da Igreja de Cristo. Segundo: Faz com que os cristãos se tornem escravos da religiosidade. É exatamente sobre isso que vamos falar neste post.

Antes porém, precisamos entender o conceito de religião para compreender a razão de estarmos afirmando que Jesus não veio implementar uma religião. Religião vem do latim ¨religare¨, tem o significado de religação. Essa religação se refere a uma nova ligação entre o homem e o deus que ele crê. Baseados neste conceito entendemos que as religiões são de iniciativa humana o que difere da mensagem do Evangelho de Jesus Cristo, pois este é uma atitude que parte do próprio Deus e não dos homens. 

Ao examinarmos a narrativa bíblica a respeito da obra efetuada por Jesus Cristo e os seus pronunciamentos e ensinamentos podemos perceber com clareza a natureza da sua missão e as consequências da mesma no mundo. Jesus veio ao mundo para resgatar a comunhão de uma humanidade perdida com o seu criador, libertar o homem do cativeiro do pecado, através de um ato de redenção e estabelecer o seu Reino.

Nós vemos, pelas escrituras, referências ao Reino de Deus apontando duas realidades deste. Uma como algo futuro a ser alcançado (Mc 1.15 - Lc 10.9) e também como algo que já está disponível (Mt 12.28 - Mc 10.15 - Lc 12.31)

Com base nos versículos citado e muitos outros, podemos deduzir que o Reino de Deus já está acontecendo, está disponível, mas não na sua totalidade. Não é um reino físico, conforme vemos em Lc 17.20, 1 Co 4.20 e Rm 14.17. Ou seja: Jesus veio estabelecer um Reino que não é físico, está disponível somente para os que o reconhecem como Senhor e é constituído de atitudes que atestam quem faz e quem não faz parte de seu reinado. Ou seja, Jesus vaio estabelecer um modo de vida que reflete Seu reino em meio a este mundo conturbado e decaído.

Ser cidadão deste Reino implica em viver de acordo com as características do mesmo. Este é um ponto delicado pois muitas vezes (muitas mesmo) temos que andar na contramão do sistema que governa o mundo. A Bíblia nos dá algumas dicas: os cidadão do Reino são praticantes da justiça, promotores da paz e cheios de alegria. Não estão presos a riquezas e bens materiais e quando são abençoados materialmente o são para abençoar outras pessoas. Mas fica a pergunta: Será que, nós que nos autodenominamos seguidores de Cristo, estamos refletindo este Reino em nossas vidas?

Quando olhamos o panorama atual das denominações cristãs, observamos uma série de atitudes, dogmas, costumes que não condizem com o Reino de Deus e que mercantilizam o cristianismo esquecendo-se da ordenança dada pelo próprio Jesus que é amar a Deus e ao próximo. É lógico que isto não é unânime. Existem muitos cristãos autênticos e instituições cristãs preocupadas em espalhar as notícias do Reino, promover a justiça social, ajudando a nossa sociedade a encontrar a paz tão desejada mas que não é obtida em passeatas e impregnar o mundo com a alegria de ter encontrado um caminho reto, puro e perfeito.

Lembre-se: a Igreja de Cristo, que é santa, pura, perfeita e invisível, não possui um CNPJ. Pense nisso...

domingo, 18 de dezembro de 2016

Então é Natal... E ano novo também...

Chegamos a mais um mês de dezembro e com ele as tradicionais comemorações do Natal e as controvérsias em torno do tema.

Outro dia encontrei com uma pessoa que segue uma determinada religião que despejou um leque de argumentos contra o Natal reiterando que Jesus não nasceu em dezembro e que a data é só um comércio e que a figura mais importante é o Papai Noel que só serve para fomentar o consumo e blá, blá, blá!

A questão é a seguinte: ninguém sabe o dia do nascimento de Jesus mas isso não pode ser um empecilho para comemorarmos seu nascimento, e a tradição cristã acabou incorporando a data de 25 de dezembro para realizar esta comemoração. Então qual o problema? Vamos comemorar sim, encher nossas casas de luzes, montar um presépio, entoar canções de louvor ao nosso Deus, trocar presentes e cear com Ele lembrando que Ele veio a este mundo para dar seu corpo e seu sangue pelos nossos pecados. Pare de ficar demonizando datas e épocas pois o tempo e os dias pertencem a Deus que é Senhor de todas as coisas quer no passado, quer no presente e também no futuro.

Quanto ao Papai Noel, aproveite para contar a história de São Nicolau que foi um bispo católico extremamente devoto que abriu mão de seus bens para atender as necessidades dos pobres. Um crente fiel que foi preso por não negar sua fé em Jesus Cristo.

Vamos parar com todo este mimimi e vamos comemorar o Natal com músicas de louvor ao nosso Deus. Feliz Natal a todos e um 2017 repleto de alegrias. Para encerrar,curte ai a cançao de Natal da minha banda.


sábado, 5 de novembro de 2016

O Projeto Divino e Sua Lógica

Eu tenho uma pessoa muito próxima de mim que se tornou ateu de uns tempos para cá. Confesso que não estou muito preocupado pois seus argumentos são muito frágeis e inconsistentes e seguem uma linha similar aos que eu utilizava em minha fase ateísta. Aquelas perguntas tradicionais do tipo: Se Deus é bom, porque as pessoas sofrem? Se Ele é poderoso, porque não salva todo mundo. Porque Ele permite o mal? Além das afirmações costumeiras, como: É injusto pessoas irem para o inferno. Isso não é cientificamente comprovado. Etc, etc, etc.... Mas não é sobre isso que eu quero falar. Esta introdução é apenas para explicar que eu fiquei meditando neste cabedal de motivos e motivações usados para justificar a descrença do indivíduo citado e cheguei a uma conclusão. Trata-se de uma visão pessoal, que eu quero compartilhar com o intuito de enriquecê-la e aprimorá-la através das opiniões de mentes mais bem preparadas do que a minha.

Em primeiro lugar devemos entender que Deus é Rei! Esta afirmativa nos descortina uma série de constatações, um tanto óbvias, mas que muitas vezes não levamos em consideração. Bom! Se Deus é Rei então Ele reina e se Ele reina é porque existe um Reino onde Ele reina. E preciso entender que existe uma diferença entre o que é reino e o que não é reino. Deus é sobreano e a sua presença, ciência e poder não encontra limites ou barreiras temporais, materiais ou espirituais. Mesmo seus inimigos mais confessos como, Satanás e seus seguidores, ainda que se oponham a vontade de Deus, estão sujeitos à sua soberania. Já o Reino nos leva a pensar em um lugar ou condição onde esta soberania é exercida mediante o prazer em fazer a Sua vontade, onde os súditos o são por opção e alegria.

Quando Jesus afirma em João 18.36 que Seu reino não é deste mundo, Ele não está dizendo que não possui poder. O que ele nos faz entender é que neste mundo, que jaz no maligno, a vontade do Pai não é executada de modo a manifestar o reino. Mas o que é preciso para fazer parte deste reino? No Evangelho escrito por Mateus, este conta-nos que Jesus ao fazer seu famoso sermão da montanha (ou do monte) aponta duas característica que levam as pessoas a obterem este reino. Em Mt 5.3 Jesus fala dos pobres de espírito e no versículo 10 ele também se refere aos perseguidos por causa da justiça e mais: ele afirma que o Reino dos Céus é destas pessoas.

Isto me levou a pensar que Deus está fazendo uma seleção de pessoas capacitadas, por Ele, para possuírem o reino e os requisitos são: pobreza de espírito e justiça. Existem muitos estudos a respeito do significado de pobreza de espírito mas em resumo significa uma pessoa que tem a consciência da sua impotência e da sua total dependência de Deus. Um bom exemplo é do Rei Davi. Tudo o que Davi realizava de grandioso atribuía a Deus e tudo o que fazia de errado atribuía a si mesmo. Trata-se daquele que se propõe a não viver mais o seu próprio eu e submete-se a plena vontade de Deus. Paulo nos ensina este principio em Gálatas 2.20 quando escreve: "vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim". Esta atitude de submissão conduz a prática da justiça que invariavelmente produzirá a perseguição. É este o tipo de pessoa que já faz parte do Reino e pode manifestá-lo aqui neste mundo.

Confesso que isto me preocupa. Pois as conveniências do dia-a-dia nos transformam em não praticantes da justiça divina e a meritocracia imposta em nossas mentes nos tornam presunçosos ricos de soberba nos afastando mais e mais do Reino de Deus! Precisamos rever nossos conceitos!



quarta-feira, 20 de abril de 2016

Colocando Deus de Lado

Estava escutando algumas músicas evangélicas dessas cantoras e cantores famosos no meio, e como de costume fiquei prestando atenção nas letras das canções. Sem nenhum medo de errar, 90% do que escutei foram coisas do tipo: "eu posso...", "eu vou",  "eu derrubo", "eu quero", "a vitória", "o inimigo", "quero a unção de Davi", "vou derrubar o gigante", "vou ser reconhecido", "você vai passar por cima", "você vai vencer", "você é vencedor", "você pode" e por aí vai... Isto é apenas uma amostra, pois a lista é interminável.

Não estou dizendo que estas afirmações não acontecem na vida do servo de Deus, pois creio num Deus Onipotente para qual não existe impossível. A minha crítica aqui a para a centralidade das mensagens. O foco principal da maioria das letras é sempre o homem e as realizações pessoais. Mesmo quando há uma aura de espiritualidade é para conseguir uma unção divina que propicie uma realização humana.

Deus deixa de ser o centro da adoração e passa a exercer a mera função de um gênio saído das mil e uma noites para realizar nossos desejos, como um garoto de recados a disposição dos desejosos. Mas quais as implicações dessa prática.

Existem inúmeros malefícios que podem surgir desta tendência, mas talvez, o mais sério, a transferência do objetivo da adoração. Dentro do pensamento cristão, somente Deus na sua manifestação trina é digno de ser adorado. Qualquer desvio desta linha mestra transforma adoração em idolatria. Sei que é uma afirmação forte mas não há como negar que a origem de ações que tiram Deus da sua posição principal e o colocam como coadjuvante, ainda que o exaltem, não tem base na divindade e sim na oposição a mesma. Em resumo: são manifestações humanistas que colocam o homem no centro do universo que podem ter inspiração na soberba do homem ou pior, no maligno.

Canções de auto-ajuda, com mensagens sociais e políticas, músicas românticas não são erradas e nem se constituem em pecado. Não há nenhum problema em escutá-las fora do ambiente do culto e consciente de que não possuem conteúdo teológico voltado ao serviço cristão. O grande entrave é quando estas peças musicais são utilizadas nos cultos levando as fiéis a deixarem de adorar a Deus.

Temos que ter um cuidado extremo ao escolher as músicas que serão utilizadas durante o culto. Elas devem ser de: louvor e adoração. Devem exaltar a Deus acima de tudo. O culto não é o lugar para solucionar problemas pessoais. A bíblia já define um lugar para isso. É o seu quarto!

quinta-feira, 17 de março de 2016

Liturgia Circense - Complemento #1

Recentemente, publiquei no meu canal no Youtube, um vídeo sobre o que vem acontecendo em nossas igrejas evangélicas, onde destaquei as aberrações e palhaçadas protagonizadas por "líderes" sem preparo e sem conhecimento bíblico, que servem apenas para entreter e emocionar os pagantes. Não estou falando apenas das grandes abominações (denominações), mas das pequenas e penso que estas são as piores.

Hoje, qualquer um que não concorde com seus líderes abre uma birosca gospel em uma esquina qualquer. Pessoas sem o menor preparo teológico e intelectual que já aprenderam de forma equivocada e vão acrescentando equívocos em cima de heresias e criando doutrinas absurdas e sem respaldo bíblico. Por conta disso, vemos e até rimos com as cenas grotescas encenadas nos espetáculos que ousam chamar de culto. Mas a minha preocupação é outra. Bem outra!

Quando eu me deparo com esta decadência religiosa que presenciamos na "igreja" brasileira, a primeira questão que me vem a mente é: e nós que julgamos conhecer o Evangelho de Jesus, o que estamos fazendo para reverter, ou pelo menos minimizar, os efeitos deste estado de coisas? Pior ainda! O que eu estou fazendo? Sinto que é urgente unir forças com crentes fiéis a Palavra, para difundi-la sem distorções ideológicas que visam apenas justificar heresias. Não podemos e não devemos ficar alheios a este evangelho ostentação tomado por lobos famintos. Precisamos agir. Seja escrevendo, ou indo as ruas. Buscando os prisioneiros. Não é uma empreitada fácil mas é necessária.

Um dos grandes entraves é que hoje temos uma dupla tarefa na evangelização. Pois se no passado nossos objetivos eram libertar os cativos das correntes do engano, hoje temos ainda que livrar os sedentos das fontes contaminadas. Não há mais tempo para brincadeiras. O quadro que se desenha, em todos os âmbitos da vida humana, aponta para um futuro difícil. Se estas pessoas continuarem se alimentando desta imitação barata de pão, que não sustenta o espírito, a maioria não irá suportar e declinará da fé. E aí? Vamos nessa?!

}--|--{

Se você não assistiu o vídeo que deu origem a este artigo. Aproveite para fazer isto agora e deixe a sua opinião sobre o assunto. Segue  vídeo:




domingo, 21 de fevereiro de 2016

Crentes Vingativos - Eles existem, infelizmente!

Fala galera! para complementar a postagem sobre o mesmo assunto, compartilho aqui este vídeo que publiquei no meu perfil no Youtube. O assunto é basicamente o mesmo da postagem mas sempre tem algum elemento novo eimpressões que não consigo passar pela mensagem escrita. Assista e dê sua opinião.




Aproveite e assita outros vídeos do canal em: https://www.youtube.com/user/professorluis
Grande abraço...

Sonhos que Sonhamos


Você sonha? Eu sonho! É bem verdade que não lembro de quase nada do que sonho mas não estou sozinho. De acordo com os estudiosos do sonho nós esquecemos de 90% do que sonhamos. Mas o que são os sonhos?

Existem inúmeras explicações para o ato de sonhar desde as mais acadêmicas e coerentes até as mais absurdas e inacreditáveis. Não vou me ater, aqui, em cada uma delas pois quero que este post seja simples e curto. Então vou direto nas minhas concepções pessoais sobre o fantástico mundo dos sonhos.

Na minha opinião de leigo, os sonhos são: projeções do nosso subconsciente que podem ser formados a partir de nossas experiências, desejos e medos. Funcionam como ponto de fuga para as agruras da nossa vida atribulada. Muitas vezes, quando sonhamos, estamos em lugares e com pessoas que não tem nenhuma ligação com a nossa realidade numa espécie de retiro da mente para aliviarmos as cargas daquilo que pesa em nossa caminhada sobre o orbe terrestre. Neste caso, os sonhos refletem aquilo que somos lá no íntimo.

Mas não esqueça que eu sou cristão e creio firmemente que existem os chamados sonhos espirituais que servem de aviso, alerta, consolo e resposta para aquilo que nos aflige. Creio que durante o sono, nosso espírito tem mais liberdade para perceber o mundo espiritual e em alguns casos estabelecemos um link de comunicação com o invisível. Mas é aí que mora o perigo.

Se não tivermos uma relação de íntima comunhão com o Criador podemos estabelecer este link com forças contrárias a divindade e sermos confundidos em nossas constatações. Quer uma dica? Estabeleça contato com Deus antes de dormir e sonhe com os anjos!!!

sábado, 20 de fevereiro de 2016

O Evangelho da Vingança Que Não Está na Bíblia


Estava vendo uma postagem, em uma rede social, de uma pessoa que não vou identificar (por razões óbvias) que estava agradecendo a Deus por um emprego. Até aí tudo bem, devemos agradecer a Deus por tudo, pois cremos que somos dependentes Dele em todos os sentidos.

O problema é que a pessoa prosseguiu com um recado àqueles que pensavam que a protagonista do post estava na pior, com afirmações de estou dando a volta por cima e de que Jesus lhe ama muitooooo (com todos esses "o"s). Para arrematar ainda citou alguns versos da clássica heresia gospel chamada Sabor de Mel.

Eu fiquei triste ao ler a postagem e perceber como as pessoas tem sido enganas e levadas ao erro por este evangelho falso e mentiroso que tem sido pregado nos púlpitos. Um evangelho maligno que dá mais valor a criatura do que ao Criador. Embalado por "artistas" sem nenhum compromisso com a palavra e que já optaram por Mamon há muito tempo. Que leva desavisados a crerem que Deus os ama mais do que os outros. Que são ensinados a não ter misericórdia de ninguém agindo como feiticeiros que almejam ver a queda do próximo e andam sedentos de vingança quando são humilhados e que não conhecem, nem de longe, o Jesus que dizem seguir.

O Evangelho Bíblico é um ato de amor por toda a humanidade sem fazer distinção deste ou daquele. Deus não nos ama mais do que ama o nosso vizinho seja ele um cristão ou um homicida. O verdadeiro Evangelho não se baseia no que temos ou conquistamos mas no que somos e no que proporcionamos para os que estão ao nosso alcance. Nas ideologias humanas, e o cristianismo é uma delas, as pessoas matam para defendê-las mas no Evangelho as pessoas dão a vida por ele. Deus é amor e é impossível manifestar a presença de Deus se não for em amor.

Eu tenho receio de que a igreja brasileira sej como a de Laudicéia que Deus irá vomitar, pois lhe causa ânsias de indignação ou então a de Sardes cujo Senhor não virá por ela mas sim contra ela. Já é hora de voltarmos ao verdadeiro Evangelho.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Sou um milagre e estou aqui!

Se eu creio em milagres? Claro que sim! Eu posso até me considerar um milagre. Quem me conhece e sabe o que eu vivi até os meus 30 anos sabe perfeitamente que as possibilidades de ter partido desta para pior eram bem grandes. O estilo de vida tresloucada, não se importando com nada e nem ninguém me conduziam para uma espécie de abismo sem luz e sem esperança. Perdi amigos, acabei com relacionamentos, esqueci pessoas, detonei com bens materiais e sequer enxerguei os poucos que queriam me dar uma chance. Até que o primeiro milagre aconteceu:


Foi na noite de 22 de dezembro de 1996, um domingo. Domingos eram terríveis naquela época. O bar que eu frequentava fechava mais cedo, os conhecidos iam para suas casas com as suas famílias e eu ia para um quartinho, emprestado, nos fundos do escritório de um amigo. Era um quarto pequeno onde eu tinha um colchão, tintas, pinceis, algumas roupas, um violão caindo aos pedaços e uma tv em preto-e-branco de cinco polegadas com rádio AM-FM. Estava assistindo a um programa chamado Clipe Gospel que passava na extinta TV Manchete, gostava das músicas. Distraído com uma seringa e um pouco de cocaína, não percebi que o programa havia acabado e um outro havia começado: Era o Espaço Renascer apresentado pela Bispa Sônia Hernandes da Igreja Renascer em Cristo.

Comecei a prestar atenção no que aquela mulher dizia e ela contava cada detalhe da minha vida: meus medos, meus erros, meus desejos, tudo o que eu havia vivido até aquele momento. No início achei que fosse alguma alucinação produzida pela droga mas percebi que não era. Aquela mulher naquela tela minúscula me confrontava comigo mesmo e me desnudava diante de uma espécie de espelho que mostrava como eu era e como deveria ser. Até que veio o convite: lembro-me como se fosse hoje, cada palavra, cada gesto. Ela disse assim:
Faça uma experiência com Jesus, deixe ele cuidar da sua vida, entregue a sua existência nas mãos dele e, se nada mudar, aí você segue seu caminho e eu deixo de ser crente.
Eu desabei: quando me dei conta o programa já havia acabado e eu estava de joelhos numa poça de lagrimas e desespero. Me levantei aliviado, leve, com uma sensação de liberdade que nunca havia experimentado antes. Como não sabia orar, rezei um Pai Nosso (versão católica). No final de reza perguntei a Deus: - E agora, o que eu faço?  - E Ele me respondeu...


Fazem quase vinte anos que isto aconteceu. Nesses vinte anos eu casei, tive três filhos lindos, uma esposa maravilhosa, fiz coisas que nem imaginava que iria fazer. Não fiquei rico e nem famoso mas carrego uma paz que não tem preço. 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Onde está sua esperança?

Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor! Jeremias 17:5

A grande falácia do humanismo é que: quando confiamos em nós mesmos e na capacidade do ser humano de resolver seus problemas, confiamos em um ser imperfeito, incompleto e mortal. Por mais bem elaboradas que sejam as obras feitas pelos homens, nenhuma delas é eterna. Todas ruirão, mais cedo ou mais tarde, levando consigo as esperanças de um mundo melhor.

Ao depositarmos as nossas esperanças nos homens e seus feitos, estas ficam fragilizadas e por fim irão ruir e fenecer. É justamente por essa razão, que muitas pessoas entram em desespero e mergulham num processo de autodestruição. Veja quantos alcançaram fama, fortuna e reconhecimento além de arrebanhar multidões de súditos leais e fiéis. Na solidão de suas consciências entendem que não podem dar esperança nem para si e muito menos para os outros. Por conta dessa desilusão fogem para a inconsciência através das drogas, da bebida e de uma vida desprovida de moral. Outros vão direto ao ponto e tiram a própria vida numa última tentativa de afirmar possuir o controle sobre suas existências.

Somente quando enxergamos este quadro sombrio e admitimos nossas fraquezas e incapacidades é que percebemos a nossa dependência de algo ou alguém que seja superior a nós e que possua o real controle de todas as coisas. Alguém que não conheça limites, que seja eterno, que não pode ser impedido, que tenha todas as respostas, e que possa todas as coisas para nos dar uma esperança real. É nesse momento que entendemos que precisamos de Deus.

Não estou falando desse "Deus" imposto pela religiosidade, mas do verdadeiro Deus, cuja voz faz o universo tremer e transformar o nada em tudo o caos em ordem, a antimatéria em matéria. Soberano em todos os aspectos, quer na sua força e poder como no seu amor e misericórdia.

Não existe esperança sem Deus. Pois, o homem deixado a sua própria sorte está fadado a extinção. 

Não me peça para explicar Deus ou provar sua existência. Certamente não vou conseguir pois é uma experiência pessoal que transcende a lógica humana. Só sei que é real e transformadora que nos leva a olhar a vida de uma maneira diferente, com um olhar diferente. Deus não é para ser povado, é para ser sentido e vivido. Pense nisso! 

domingo, 7 de fevereiro de 2016

E depois da Folia?


Hoje é domingo de carnaval e ainda restam dois dias da maior festa popular em território tupiniquim. Na quarta-feira caem as máscaras e juntam-se as cinzas do que restou da folia. Alguns chorarão seus mortos sem confete e nem serpentina, outras darão a luz, após nove meses, aos filhos dos mascarados e desconhecidos e outros trocarão a cerveja pelo soro nos hospitais sem brilho sem luzes e sem beleza.

As marchinhas da hora transformam o caos em graça e enquanto os explorados riem das piadas por quatro dias, os exploradores irão gargalhar o ano inteiro. E a nação manterá sua imagem de terra do samba e da alegria dos que tiram vantagens e bons lucros do turismo sexual, dos passeios nas favelas (comunidades) onde os nativos são observados ao som da voz de um guia que explica, em inglês medíocre, os detalhes deste zoológico.

E nós, que nos orgulhamos da nossa fé, o que fazemos? Nada! Apenas observamos calados pois não podemos nos envolver afinal, somos ricos, abastados e de nada precisamos. Nos tornamos uma igreja morna causando ânsias no nosso Deus. Se ao menos tivéssemos o empenho e o capricho que vemos nas escolas de samba, talvez fossemos relevantes pra a sociedade.

Só espero que não tenhamos que contratar carnavalescos para nos mantermos de pé...

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

O Consumo Que Nos Consome

Vivemos um período de consumo como nunca se viu antes na história da humanidade. O novo smartphone que ficará obsoleto em três meses, o carro com faróis de led e acesso a internet, eletrodomésticos que interagem com seus donos, tecidos especiais, comidas especiais, games, filmes, séries, a casa nova, o piso novo, móveis novos, a casa ficou velha, a reforma, a cirurgia corretiva, a academia, os complementos alimentares, o remédio para combater os efeitos dos complementos, a técnica para combater os efeitos dos remédios, o segundo emprego, o terceiro emprego, a graduação, a pós, o mestrado, a promoção, a casa ficou velha de novo e não combina com seu novo cargo, outro carro, a escola para os filhos, a babá para os filhos, a faculdade dos filhos, nunca viu os filhos, ficou velho, morreu, não viveu, não sorriu, não se divertiu.

É óbvio que estou exagerando, mas é isto que vemos todos os dias, em uma escala menor e as vezes até maior. As pessoas sempre com pressa para acompanhar a moda e tirar selfies nos shoppings e postar o mais rápido possível para obter muitos likes e ter a sensação de que é relevante, importante, que tem muitos amigos.

Como diz o dito popular: gastando o que não tem para ser o que não é e mostrar para quem não liga. Esta onda de consumismo tem transformado as pessoas. Não há mais envolvimento emocional e passamos a ser julgados não pelo que somos mas pelo que temos. Este esfriamento das emoções vai paulatinamente minando os sentimentos. Por exemplo: a poucos dias assisti um vídeo de uma briga entre dois adolescentes na frente de uma escola. Uma multidão em volta dos protagonistas dividia-se em grupos: um grupo apenas observava, outro incitava a confusão e outro registrava tudo pelos celulares. Um dos meninos foi atingido por golpes muito fortes e teve uma convulsão e ninguém fez nada até que um senhor que pertence a uma outra geração interveio e foi acudir o jovem.

Não estou aqui questionando os motivos do conflito mas sim a apatia, a sede de violência e o descaso com um ser humano. Eu pergunto: que evolução é esta que tem transformado nossos jovens em feras? Que progresso é esse, onde professores apanham de alunos em sala de aula? Em outros países onde o liberalismo e o relativismo crescem a passos largos, afirmamos que é a falta de Deus que leva as pessoas a este estado de barbárie. Mas, e no Brasil?

Somos um país onde 80% da população se declara cristã, católica ou evangélica, e a outra parte desenvolve algum tipo de espiritualidade religiosa. Que cristianismo estamos vivendo e pregando que forma jovens com sede de sangue? Sinceramente, eu não consigo encontrar uma resposta para explicar este fenômeno. Mas como cristão eu tenho uma certeza. Sei que Jesus transforma o coração e a mente do homem. Não falo apenas por fé, mas por experiência. E se as nossas igrejas não estão obtendo sucesso é porque não estão anunciando o Cristo verdadeiro que pode transformar vidas, como transformou a minha.

A igreja está doente e talvez precise muito mais de Jesus do que aqueles que ainda não o conhecem. Pois também sucumbiu aos apelos do consumo e corre atrás de viabilizar seus projetos que já não são mais de salvação mas de expansão de seu império e esquece que deveria propagar o Reino. E o Reino de Deus não se obtêm com um cartão de crédito!

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O Tripé do Cristianismo

Quando Jesus esteve entre nós, humanamente falando, ele nos deixou um legado de exemplos para seguirmos e, com isso, nos tornarmos pequenos Cristos sobre a terra, levando as boas novas do Evangelho àqueles que ainda se encontram enredados pelo sistema reinante. Enquanto homem, Cristo sempre foi um ser completo e podemos observar, claramente, três aspectos do seu ministério que devemos desenvolver durante nossa jornada nesta vida. Mas que aspectos são estes?

No filho de Deus percebemos o seguinte: Ortodoxia, ortopraxia e ortopatia. Tentarei de forma sucinta expor estes três pontos a seguir para compreendermos melhor o que é ser um discípulo de Jesus e consequentemente como deve ser a igreja que professa o nome do Cristo ressurreto.

Ortodoxia - Basicamente a palavra significa doutrina correta. Em Jesus vemos uma doutrina que não somente se baseia nas escrituras mas que provém do alto e que dá uma interpretação firme, correta e eficaz dos textos sagrados. Jesus não se prende em devaneios teológicos obscuros, mas vai direto ao ponto de cada questão mostrando que não se deve torcer os escritos para satisfazer um sistema de valores, mas interpretá-los de forma justa e sem rodeios, mesmo quando isso signifique humilhar-se diante das verdades irrefutáveis da Palavra de Deus.

Ortopraxia - Podemos ler como a prática correta das verdades bíblicas. Ao longo de sua caminhada ministerial encontramos o Filho do Carpinteiro colocando em prática os seus ensinamentos, curando enfermos e doentes, libertando os cativos, consolando os desesperados, recebendo os excluídos, alimentando os famintos, ou seja, Jesus não apenas prega o Evangelho mas também o pratica de forma integral, sem titubear ou recuar, levando esta prática as últimas consequências ao entregar-se para ser morto na cruz.

Ortopatia - Trás o sentido de sentimento correto. Jesus fez tudo o que fez movido por uma paixão baseada na obediência ao Pai e no amor incondicional a humanidade. Os sentimentos funcionam como combustível da fé e estão diretamente ligados ao campo da espiritualidade atuando como canal para que a trascendência de Deus possa se manifestar em nosso mundo natural. Pois apesar de ser Deus, somente pelo poder do Pai através do Santo Espírito é que o homem Jesus pôde manifestar o sobrenatural em seu ofício ministerial.

Fracos e dependentes que somos, dificilmente conseguimos desenvolver estes três aspectos de forma plena e equilibrada e tendemos a beneficiar uns em detrimento de outros. Mas isso não é um problema em si. Deus sabia disso o tempo todo e por essa razão deu diferentes capacitações par cada um de nós a fim de que, juntos, possamos ser um e fazer o todo. Com a igreja (institucional) não é diferente. Cada denominação enfatiza uma dessas características mais do que as outras e Deus também já sabia disso. A questão é: Será que as denominações entendem que o Reino funciona assim? Não é o que vemos acontecer.

Ao contrário de ficar satisfeitos por saber que existem grupos complementando o que não é feito por uma comunidade, o que assistimos é uma guerra de egos inflados que afirmam, orgulhosos e prepotentes, deter a doutrina, a pratica e a motivação correta e diminuem Deus ao declarar que fora do seu sistema, Deus não pode operar de maneira eficaz. E seguem vituperando o Cristo ao elencar um cabedal de regras que devem ser seguidas a risca, como uma receita mágica de sucesso.

Não, não é isso que o Messias nos ensinou. O apóstolo Paulo deixa isso bem claro em 1 Co 3, nos versículos 7 e 8 quando escreve: Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho. A igreja precisa entender que somos todos membros de um mesmo corpo e não é o consenso que nos faz prosseguir mas sim o dissenso. São as nossa diferenças que promovem a vasta abrangência do Reino e é assim que devemos prosseguir. Nos amando, ajudando, suportando, repartindo e comungando num mesmo espírito. Que Deus abençoe esta geração que surge com uma nova consciência da multiforme unidade da Igreja em Cristo Jesus.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Thalleco Teco

Estou acompanhando já há alguns dias toda esta polêmica em torno do cantor Thalles Roberto após o mesmo ter proferido declarações a respeito dos artistas gospel nacionais. Basicamente o que ele falou foi o seguinte:

"Eu sou uma pessoa melhor que todos eles juntos cantando no mesmo palco, e eu sozinho bato em todo mundo... Hoje eu sou rico irmãos, muito mais que todos os outros cantores Gospel, talvez se somar tudo o que eles têm não da metade do que Deus me deu..."

O que dizer a respeito disso? Errou, e errou feio. Aliás, conheço alguns músicos e cantores cristãos que sozinhos, sem banquinho e violão, dão de goleada na música fácil desse menino travesso. O Thalles é um produto de uma indústria altamente lucrativa e alimentada pelo analfabetismo cultural e teológico de grande parte dos "cristãos" de hoje em dia. Pseudo música para uma geração sem Bíblia, acostumada a consumir qualquer coisa que venha embalada em plástico colorido e que está sempre com os olhos fixos em seus espelhos negros, sem olhar a sua volta e muito menos para cima. 

Mas nem tudo que ele disse é mentira, e talvez essa seja a  razão de tanta indignação. Grande parte da música "gospel" produzida e consumida em solo nacional é lixo, onde o que difere da chamada música secular, são: carruagens e cavalos no lugar de um Camaro, taças no lugar de copos, fogo e unção no lugar de sexo e balada. Mas não é sobre isso que eu quero falar.

O mi, mi, mi dos indignados...


Imediatamente, a galera afetada começou a dar seus pronunciamentos, uns mais raivosos, outros mais brandos, mas todos demonstrando indignação com o Thalleco...

Amanda Ferrari disse que ficou indignada e triste e que ele estava se colocando acima dos nossos (dela) líderes espirituais. Vanilda Bordieri escreveu no Twitter que “uns entram no templo para ver qual é o fim do ímpio, outros saem do templo para ver seu próprio fim". Bom, eu vou ao templo celebrar o Deus que eu sirvo. O Trazendo a Arca postou no Instagram uma foto dos músicos fazendo o símbolo dos 3 – marca registrada de Thalles. Cassiane aproveitou para lembrar de seus 34 anos de carreira e que é 500 graus. Não sei onde é tão quente assim! Mas ela anda meio caidinha, tem mais é que aproveitar mesmo. Nani Azevedo, Ana Paula Valadão e mais uma renca despejou sua indignação com o menino.

Não estou dizendo que eles estão errados em ficar tristes com as declarações, mas a minha pergunta é: Eles fazem música para exaltar a Deus ou para se auto promoverem? Eles são adoradores, como afirmam ser, dispostos a serem odiados, caluniados e sofrerem pelo evangelho ou são estrelas intocáveis em um palco iluminado pensando que viver em Cristo tem sabor de mel?

É só uma pergunta...


sexta-feira, 3 de julho de 2015

Ódio nos Olhos

Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; (Mateus 5:43,44).

Não questiono a dor de alguém que perdeu um ente querido através da ação violenta de um indivíduo, independente de sua idade, credo, etnia, ou qualquer outra coisa. Não duvido da angústia e da humilhação de quem já foi vítima da violência. É óbvio que é necessário uma medida punitiva para qualquer pessoa que comete um crime, assim como é imprescindível que esta medida seja acompanhada de uma recondução a socialização do infrator. Mas o que eu tenho presenciado nas entrevistas, nas redes sociais, nos comentários em jornais e revistas é apenas um sentimento de ódio que não deseja praticar a justiça mas apenas a vingança.

Termos como: "tem que mofar na cadeia", "tem que matar essa cambada", "são uns vermes malditos", "tinha que ter pena de morte para esses vagabundos" e muitas outras coisas que não ouso reproduzir aqui, são ditos com orgulho, destilando um ódio incompreensível típico de bestas-feras que contradizem qualquer teoria evolucionista por mais bem elaborada que seja. Mas o que mais me entristece é quando estas palavras de ordem são ditas por aqueles que se auto denominam cristãos. Definitivamente isto não é cristianismo, nunca foi e jamais o será. O verdadeiro cristão é aquele que morreu com Cristo e renasceu para Cristo. É uma pessoa que tem em Cristo o gabarito para a formatação da sua existência, que busca em Cristo o modelo de suas atitudes, que aprende de Cristo a ter um olhar diferenciado sobre o mundo. Alguém que crê, sem nenhuma dúvida, na transformação que somente Jesus, o Cristo, pode realizar em nossas vidas.

Você crê em Deus? Eu creio! E como crente neste Deus, eu suplico a Ele que tenha misericórdia da nossa podridão espiritual e da nossa incapacidade de amar e compreender a Sua vontade, o Seu plano e Seu sonho para toda a humanidade. Imploro a Ele, que mude nossas mentes e abra nossos olhos para que possamos ver o quanto estamos contaminados pelo mal deste presente século. Senhor, tende piedade de nós!