As postagens revelam a verdadeira face por trás das fotos tratadas do Facebook
Cada perfil na maior rede social do nosso mundinho revela dois tipos de pessoa. Uma é a da foto da página pessoal e dos álbuns de fotos e a outra é a das postagens e curtidas. Se fossemos traçar um perfil dos usuários da rede, baseados nas imagens, chegaríamos á uma rápida e equivocada conclusão de que todo mundo é bonito, rico e come bem. Lógico que estou me referindo a nossa brava gente brasileira. Mas se formos traçar este mesmo perfil baseados em postagens, curtidas e compartilhamentos, chegamos a conclusão de que a maioria destes mesmos usuários, não tem valores bem definidos, são preconceituosos e extremamente egoístas, só pra começar.
As redes sociais, desde os tempos do finado Orkut, vem promovendo uma maior interação entre os seres humanos. Pessoas que não se viam e não se falavam há anos se redescobrem por elas. Mas por trás destes fenômenos benéficos existe uma dura realidade imposta pelo establishment, que leva há uma espécie de ostentação digital. Fotos tratadas, corpos perfeitos, lugares maravilhosos, comidas exóticas e festas, muitas festas. Sabemos que a maioria esmagadora dos mortais, como eu e você, não vive um mundo de glamour e holofotes. As dificuldades da vida diária, estão aí e atingem todos sem qualquer traço de preconceito. Então o que está acontecendo?
A Ditadura da fama, beleza e inclusão, transformou muita gente em refém do sistema. As pessoas tem uma necessidade absurda de: serem aceitas, elogiadas, comentadas e de passar uma imagem de vencedores, sempre. Eu vejo este tipo de comportamento como uma espécie de falta de perspectiva e de projeto de vida. Converso com muitos jovens e sempre escuto a mesma coisa: "Quero ter grana, muita grana!". Esta redução de valores confinada a uma imagem, roupas de marca e lugares da moda, revela uma alma solitária que encontra no ego(ismo) a única saída. Mas por trás da maquiagem e dos cenários hollywoodianos, existe um ser humano com medos, desejos e pensamentos próprios. Mas como descobrir o SER por trás do PARECER? É aí que entra o conteúdo.
Por exemplo: estava vendo o perfil de alguém que conheço a realidade, para fazer uma comparação. A primeira vista parece ser uma pessoa altamente religiosa, muito bem sucedida, intelectual e que gasta seu muito tempo e dinheiro ajudando os desfavorecidos e pregando o evangelho, mas se continuarmos olhando começamos a perceber que a realidade da pessoa não é tudo aquilo e que na verdade é uma pessoa fútil, inconstante e acostumada a viver as custas dos outros. Num outro perfil, a pessoa parece um modelo que só frequenta lugares top. Mas aos pucos o que se vê é alguém vulgar, com pouquíssima bagagem cultural e com valores mal definidos ainda que queira dizer que é cristã.
São muitos exemplos e não vou ficar aqui relatando um por um, mas o que tenho visto é algo do tipo: Posta uma mensagem sobre o amor de Deus e curte o linchamento de alguém que cometeu um crime. Tira foto com livro na mão mas sequer sabe escrever decentemente. Coisas deste tipo! É uma geração que sente muita dificuldade em se posicionar e por isso vai sempre com a massa, para não parecer uma carta fora do baralho. Finge ser o que não é e ter o que não possui. É como se fosse uma prisão sem grades e sem correntes visíveis. Pense nisso!
Não sou psicólogo, mas mesmo sem um conhecimento profundo sobre a psique do ser humano é fácil identificar estas anomalias. Poderíamos ir além, analisando os grupos que a pessoa participa, as páginas que acompanha, mas vou ficar por aqui. Grande abraço!
As redes sociais, desde os tempos do finado Orkut, vem promovendo uma maior interação entre os seres humanos. Pessoas que não se viam e não se falavam há anos se redescobrem por elas. Mas por trás destes fenômenos benéficos existe uma dura realidade imposta pelo establishment, que leva há uma espécie de ostentação digital. Fotos tratadas, corpos perfeitos, lugares maravilhosos, comidas exóticas e festas, muitas festas. Sabemos que a maioria esmagadora dos mortais, como eu e você, não vive um mundo de glamour e holofotes. As dificuldades da vida diária, estão aí e atingem todos sem qualquer traço de preconceito. Então o que está acontecendo?
A Ditadura da fama, beleza e inclusão, transformou muita gente em refém do sistema. As pessoas tem uma necessidade absurda de: serem aceitas, elogiadas, comentadas e de passar uma imagem de vencedores, sempre. Eu vejo este tipo de comportamento como uma espécie de falta de perspectiva e de projeto de vida. Converso com muitos jovens e sempre escuto a mesma coisa: "Quero ter grana, muita grana!". Esta redução de valores confinada a uma imagem, roupas de marca e lugares da moda, revela uma alma solitária que encontra no ego(ismo) a única saída. Mas por trás da maquiagem e dos cenários hollywoodianos, existe um ser humano com medos, desejos e pensamentos próprios. Mas como descobrir o SER por trás do PARECER? É aí que entra o conteúdo.
Por exemplo: estava vendo o perfil de alguém que conheço a realidade, para fazer uma comparação. A primeira vista parece ser uma pessoa altamente religiosa, muito bem sucedida, intelectual e que gasta seu muito tempo e dinheiro ajudando os desfavorecidos e pregando o evangelho, mas se continuarmos olhando começamos a perceber que a realidade da pessoa não é tudo aquilo e que na verdade é uma pessoa fútil, inconstante e acostumada a viver as custas dos outros. Num outro perfil, a pessoa parece um modelo que só frequenta lugares top. Mas aos pucos o que se vê é alguém vulgar, com pouquíssima bagagem cultural e com valores mal definidos ainda que queira dizer que é cristã.
São muitos exemplos e não vou ficar aqui relatando um por um, mas o que tenho visto é algo do tipo: Posta uma mensagem sobre o amor de Deus e curte o linchamento de alguém que cometeu um crime. Tira foto com livro na mão mas sequer sabe escrever decentemente. Coisas deste tipo! É uma geração que sente muita dificuldade em se posicionar e por isso vai sempre com a massa, para não parecer uma carta fora do baralho. Finge ser o que não é e ter o que não possui. É como se fosse uma prisão sem grades e sem correntes visíveis. Pense nisso!
Não sou psicólogo, mas mesmo sem um conhecimento profundo sobre a psique do ser humano é fácil identificar estas anomalias. Poderíamos ir além, analisando os grupos que a pessoa participa, as páginas que acompanha, mas vou ficar por aqui. Grande abraço!