Será que numa sociedade sem a presença do Estado as coisas seriam melhores do que são ou é só mais uma utopia?
Olhe para o Brasil. Mas olhe atentamente. Observe as pessoas e perceba como elas são criativas, como conseguem sobreviver, mesmo nas piores condições. Ande pelas ruas das grandes cidades e veja a quantidade de homens, mulheres e crianças que vivem e moram nas ruas. Mas mesmo assim estão lá, vivos, dia após dia, ainda esperançosos. Agora voe para os grandes aterros sanitários e se depare com centenas de homens, mulheres e crianças, garimpando alguma coisa de valor para transformar em um pouco de proteína, para permanecerem vivos. Em seguida, coloque um colete a prova de balas e faça uma incursão nas comunidades onde o medo é uma constante e a ordem é mantida pelos criminosos, e no entanto, homens, mulheres e crianças sobem e descem as escadas todos os dias par continuar sendo cidadãos do bem.
Todos sabemos que o Brasil vive uma situação de precariedade absoluta, onde a criminalidade aumenta a cada dia, a falta de segurança afeta a todos em todos os lugares, a saúde pública se transformou num caos, a educação é pífia, os salários são baixos e o custo de vida é exorbitante. O Estado que deveria garantir aos cidadãos, seus direitos básicos, simplesmente não o faz pois, os que manipulam a máquina estatal usam o dinheiro arrecadado dos tributos impostos à sociedade, em benefício próprio, através de um conluio político imoral. Ma e se este mecanismo regulatório deixasse de existir, ou pelo menos fosse reduzido a um mínimo suportável. Quais as consequências de uma mudança tão drástica num país como o nosso. Resposta: Caos. Um grande, profundo e turbulento oceano de desespero e obscuridade. Mas calma, não se assuste, com o tempo as coisas se ajeitam.
Vamos divagar um pouco numa situação: Uma empresa tem cem funcionário que recebem mil reais de salario cada um, então a empresa tem uma despesa de cem mil reais com a folha de pagamento. Certo? Não, a empresa tem uma série de encargos e despesas para manter estes funcionários e ela tem uma despesa de duzentos mil reais mensais com seus cem trabalhadores. Os funcionários também não recebem os mil reais integrais, pois com os descontos acabam recebendo somente R$ 900,00 (este cálculo é por cima, na prática eles recebem menos) Digamos que cada funcionário destes 900 que ele vai gastar, quarenta por cento será para os impostos que somarão R$ 360,00 além de outras taxas, então podemos arredondar para R$ 400,00 reais. O que sobra, e eu estou sendo otimista são R$ 500,00 ao mês. Agora vamos imaginar uma sociedade sem a figura do estado e sem os impostos. Esta empresa poderia pagar um salário de R$ 1.500,00 e ainda assim ter uma redução na sua despesa na ordem de cinquenta mil reais mensais. e cada trabalhador teria um ganho real de R$ 1.000,00 a mais. Lógico que estes números são hipotéticos mas isto é apenas para se ter uma ideia do quanto cada um de nós é roubado pelo estado.
Certo, agora você deve estar pensando: mas e a segurança, a saúde, a educação? Como ficam? Vamos por partes: Segurança: contratamos empresas de segurança. Já fazemos isto, justamente porque o estado não consegue nos fornecer a segurança que precisamos. Saúde: com mais dinheiro no bolso podemos pagar. E num sistema assim, as clínicas populares são inevitáveis além do fato de serem muito lucrativas. Educação: segue o mesmo princípio, sem cartilhas doutrinárias e com a opção de escolher aquela que melhor se encaixa em nosso conjunto de valores. A verdade é que, numa sociedade livre, o empreendedorismo sempre irá beneficiar aqueles que fazem melhor e com mais dedicação. Melhor do que ter direitos que não são respeitados é ter acesso. Por exemplo: de que adianta os cidadãos brasileiros terem direito a saúde mas esta ser de péssima qualidade, seria bem melhor ter o acesso, isto é, as condições de pagar e escolher um serviço.
Parece utopia, construir uma sociedade assim, não é mesmo? Concordo que é uma tarefa quase impossível e praticamente improvável mas não deixa de ser uma possibilidade. Acontece que para esta possibilidade se tornar realidade existem uma série de barreiras que devem ser transpostas. A primeira delas é cultural. Vivemos numa sociedade dependente do estado, regulamentada pelo estado e controlada por este mesmo estado. Para que surja uma sociedade nestes moldes, o primeiro passo é apresentá-la as pessoas. Uma sociedade onde a liberdade de cada indivíduo é respeitada indiferente de qualquer coisa. Onde aqueles que pensam de uma determinada forma podem formar suas próprias comunidades que permanecem abertas a quem desejar conhecer. O crime não é apresentar uma ideia revolucionária, o crime é tentar impedir que ela seja exposta para apreciação.
Este assunto não termina aqui... existem muitas variáveis a serem consideradas que não cabem em um único texto, mas isto é assunto para outra postagem. Até lá, espero ter dado um start para que você, no mínimo, se atenha ao assunto. Grande abraço.
Todos sabemos que o Brasil vive uma situação de precariedade absoluta, onde a criminalidade aumenta a cada dia, a falta de segurança afeta a todos em todos os lugares, a saúde pública se transformou num caos, a educação é pífia, os salários são baixos e o custo de vida é exorbitante. O Estado que deveria garantir aos cidadãos, seus direitos básicos, simplesmente não o faz pois, os que manipulam a máquina estatal usam o dinheiro arrecadado dos tributos impostos à sociedade, em benefício próprio, através de um conluio político imoral. Ma e se este mecanismo regulatório deixasse de existir, ou pelo menos fosse reduzido a um mínimo suportável. Quais as consequências de uma mudança tão drástica num país como o nosso. Resposta: Caos. Um grande, profundo e turbulento oceano de desespero e obscuridade. Mas calma, não se assuste, com o tempo as coisas se ajeitam.
Vamos divagar um pouco numa situação: Uma empresa tem cem funcionário que recebem mil reais de salario cada um, então a empresa tem uma despesa de cem mil reais com a folha de pagamento. Certo? Não, a empresa tem uma série de encargos e despesas para manter estes funcionários e ela tem uma despesa de duzentos mil reais mensais com seus cem trabalhadores. Os funcionários também não recebem os mil reais integrais, pois com os descontos acabam recebendo somente R$ 900,00 (este cálculo é por cima, na prática eles recebem menos) Digamos que cada funcionário destes 900 que ele vai gastar, quarenta por cento será para os impostos que somarão R$ 360,00 além de outras taxas, então podemos arredondar para R$ 400,00 reais. O que sobra, e eu estou sendo otimista são R$ 500,00 ao mês. Agora vamos imaginar uma sociedade sem a figura do estado e sem os impostos. Esta empresa poderia pagar um salário de R$ 1.500,00 e ainda assim ter uma redução na sua despesa na ordem de cinquenta mil reais mensais. e cada trabalhador teria um ganho real de R$ 1.000,00 a mais. Lógico que estes números são hipotéticos mas isto é apenas para se ter uma ideia do quanto cada um de nós é roubado pelo estado.
Certo, agora você deve estar pensando: mas e a segurança, a saúde, a educação? Como ficam? Vamos por partes: Segurança: contratamos empresas de segurança. Já fazemos isto, justamente porque o estado não consegue nos fornecer a segurança que precisamos. Saúde: com mais dinheiro no bolso podemos pagar. E num sistema assim, as clínicas populares são inevitáveis além do fato de serem muito lucrativas. Educação: segue o mesmo princípio, sem cartilhas doutrinárias e com a opção de escolher aquela que melhor se encaixa em nosso conjunto de valores. A verdade é que, numa sociedade livre, o empreendedorismo sempre irá beneficiar aqueles que fazem melhor e com mais dedicação. Melhor do que ter direitos que não são respeitados é ter acesso. Por exemplo: de que adianta os cidadãos brasileiros terem direito a saúde mas esta ser de péssima qualidade, seria bem melhor ter o acesso, isto é, as condições de pagar e escolher um serviço.
Parece utopia, construir uma sociedade assim, não é mesmo? Concordo que é uma tarefa quase impossível e praticamente improvável mas não deixa de ser uma possibilidade. Acontece que para esta possibilidade se tornar realidade existem uma série de barreiras que devem ser transpostas. A primeira delas é cultural. Vivemos numa sociedade dependente do estado, regulamentada pelo estado e controlada por este mesmo estado. Para que surja uma sociedade nestes moldes, o primeiro passo é apresentá-la as pessoas. Uma sociedade onde a liberdade de cada indivíduo é respeitada indiferente de qualquer coisa. Onde aqueles que pensam de uma determinada forma podem formar suas próprias comunidades que permanecem abertas a quem desejar conhecer. O crime não é apresentar uma ideia revolucionária, o crime é tentar impedir que ela seja exposta para apreciação.
Este assunto não termina aqui... existem muitas variáveis a serem consideradas que não cabem em um único texto, mas isto é assunto para outra postagem. Até lá, espero ter dado um start para que você, no mínimo, se atenha ao assunto. Grande abraço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário