terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Planos não devem ser contados mas executados.

Não deixe que a inveja dos outros destrua seus sonhos!
Uma verdade que eu aprendi, depois de muitas decepções, é que quando você tem um plano, um projeto, uma nova meta, o mais correto é manter segredo até que tudo esteja consolidado. Como cristão, entendo que todos somos pecadores e, em consequência disso, nossa natureza é inclinada para o mal. Esta inclinação gera sentimentos oriundos da nossa condição primária de filhos do pecado que podem ser manifestados de inúmeras maneiras; uma delas é a inveja. Mas o que é a inveja?

De acordo com os especialistas, o termo tem origem na palavra latina invidia que pode ser traduzido como: olhar torto ou mau olhado que, por sua vez, está ligada ao verbo invedere que significa não ver. Em nossa cultura podemos entender como um sentimento de profundo desconforto pelas conquistas alheias o que leva o invejoso a outros sentimento igualmente perversos, entre eles a cobiça.

A despeito de não haver comprovação cientifica dos seus efeitos, a grande maioria das vitimas dos invejosos tende a crer que estes tem a capacidade de minar seus projetos a ponto de fazer a massa desandar e tudo vir por água abaixo. Quem não conhece alguém que tinha um projeto, contou para um suposto amigo e deu tudo errado? A maioria de nós, provavelmente, já viveu na pele este tipo de experiencia.

Não pretendo utilizar este espaço para dissertar sobre a minha fé e minha opinião enquanto cristão, sobre as razões deste fenômeno. Meu objetivo é apenas insistir no que já sabemos e pontuar algumas práticas que podem ser úteis na consolidação dos nossos planos. Então vamos a eles:

Viabilidade


Uma das causas de muitos projetos não serem concretizados está ligada a viabilidade do mesmo. Portanto, sempre que for elaborar um novo empreendimento verifique, de forma séria, técnica e desapaixonada se ele é viável, tanto nos aspectos financeiros (custos da implementação e manutenção) como do ponto de vista mercadológico (se existe demanda).

Perseverança


Este é um dos grandes empecilhos na execução de um sonho. É evidente que, em qualquer circunstância e a qualquer momento, os obstáculos, dificuldades e surpresas irão surgir ao longo da caminhada. Muitos desistem nesta fase, vencidos pelo desânimo. Esta categoria de fracasso, normalmente se faz presente em decorrência da falta de planejamento que deveria ter incluído, se não todas, mas pelo menos as dificuldades mais comuns que fatalmente dariam as caras para assombrar seus intuitos.

Descrédito


Este é o ponto que está ligado diretamente ao tema desta postagem. O descrédito e o consequente desânimo, em sua quase totalidade, são promovidos justamente por aqueles que cultivam a inveja e tentam, com toda astúcia e esforço te convencer de que não dará certo, que não é para você, que é loucura, etc. O Rick Chesther, aquele vendedor de água que virou garoto propaganda de uma grande instituição financeira disse em uma entrevista que: Águia não voa com pardal, águia só voa com outras águias, ou seja: pessoas negativas e derrotistas devem ficar longe dos teus ideais e de suas ideias. Se o que você tem no seu entorno é apenas esta casta de indivíduos o melhor é ficar calado e levar plano adiante sem que ninguém saiba.

Conclusão


Infelizmente vivemos num tempo em que a inveja, a cobiça e a competitividade doente, tem destruído parcerias numa sociedade cada vez mais distante de sua humanidade. Este relativismo maligno do vencer ou vencer é fruto, na minha opinião, do afastamento que acontece entre os seres humanos e o Eterno. Enquanto as Sagradas Escrituras nos motivam a chorar com os que choram e alegrar-se como os que se alegram o que temos visto e ouvido são pessoas tristes pelas conquistas dos outros e contentes com as derrotas alheias.

Estas constatações nos levam a entender que o sucesso dos seus planos e projetos depende da sua capacidade de não fazer alarde. Quanto menos gente souber, provavelmente será melhor. Afinal, numa guerra, você não revela seus planos de ataque ao inimigo. Procure fazer tudo com calma, seriedade, equilíbrio e envolva apenas aqueles que estão diretamente ligados a missão e que vibram na mesma frequência que você.

Existe uma passagem nas escrituras que falam muito comigo. Encontra-se no Evangelho escrito por Mateus, no capítulo seis e versículo seis, que diz o seguinte: "Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á." Este texto nos faz entender que as questões pessoais não são para ser alardeadas, mas tratadas de forma sigilosa, com o próprio Deus que nos dará a sabedoria necessária para fazer o que é certo.

Que Deus abençoe os teus planos para 2019...


domingo, 30 de dezembro de 2018

Lulo Petismo - Doença ou Fanatismo Religioso?

O comportamento dos seguidores do Lula nos leva a questionar até que ponto vai a insanidade humana!
Neste rápido artigo não vou comentar sobre os militantes de esquerda, que não medem esforços na defesa do presidiário Luis Inácio. Estes, em sua maioria, fazem isto porque são tão ou mais implicados em crimes quanto o ex-presidente. Não se trata de doença ou demência; apenas da defesa de interesses pessoais. Entram em pânico mortal ao cogitar a possibilidade de que o lulinha paz e amor, abra o bico e diga tudo o que sabe sobre as entranhas do esquema petista. Minha análise, pessoal, é sobre os seguidores e eleitores do ser!

As declarações de amor, dedicação incondicional e cegueira inexplicável, entre outras características, mostram uma massa de devotos aos pés do seu messias tupiniquim. No princípio, acreditávamos que este fanatismo devia-se ao baixo teor cultural somado a uma auto-estima praticamente nula. Um discurso fácil com promessas primárias e paternalistas é uma isca eficaz num mar de subjugados e sofridos. Até este ponto não existe novidade alguma. Mussolini arrebanhou milhões com a mesma técnica, Hitler não fez diferente e levou uma nação inteira a declarar guerra contra o mundo, Stalin e tantos outros provaram e testificaram que a história apenas se repete. Mas a maioria destes líderes, com tempo, passam a ser questionados em seus atos e se ainda restam alguns admiradores de suas ideias e ideais, na maioria dos casos, são em número praticamente inexpressivo.

Mas com o pernambucano de Caetés parece ser diferente. Existe uma aura quase religiosa que paira sobre os afetos do condenado. Comparações com Cristo que beiram a blasfêmia, a incapacidade de admitir a sua humanidade e erros comuns a qualquer humano normal, palavras de ordem, vigílias, concentrações e o ódio disseminado contra os opositores que são vistos como inimigos, nos levam a crer que o Lulo Petismo é uma seita religiosa que elege o homem como seu próprio Deus. Sabemos dos perigos que as seitas carregam em si. Pessoas morrem a matam por ideologias, ficam cegas e como tais são conduzidas pelos seus guias para os abismos da ignorância. Seitas não se baseiam em promessas simples que capturam os sofridos mas em recompensas dignas que enganam até os mais preparados. Seitas não são racionais e nem se espera que sejam. Transformam pessoas sãs em doentes terminais que apenas se mantem vivos enquanto estiverem conectados ao mainframe que toma as decisões. Imaginam que estão sendo cuidados e alimentados quando, em verdade, são sugados até a sequidão e finalmente descartados como uma bateria morta.

O Lulo Petismo é uma doença religiosa! Feliz ano novo!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Só é Problema se Você for Evangélico

É mais fácil acreditar num ET massagista do que no Cristo consolando uma criança a beira do suicídio!

Embora a maioria das pessoas afirmem defender a liberdade de expressão e de culto religioso, não é o que  demonstram quando se trata de experiências sobrenaturais relatadas por evangélicos. Nesta hora, até a piada agressiva é permitida! Foi o que aconteceu recentemente com a futura Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.

Advogada, Jurista, Educadora e Pastora, Damares atua desde os 13 anos na luta contra a violência, desigualdades, drogas e pelo reconhecimento dos menos favorecidos, principalmente das mulheres. Vítima de abuso sexual aos seis anos de idade, tormento que continuou a sofrer até os oito anos, a futura  Ministra relata que aos 10 anos, destruída emocionalmente e fisicamente decidiu dar cabo sua própria vida. Foi nesta ocasião que, ao subir em uma goiabeira, teve uma experiência sobrenatural em que afirma ter conversado com Jesus que a fez desistir do suicídio. Foi esta experiência pessoal que levou a jovem a trilhar seu caminho na luta pela justiça e pela honra.  No entanto, nem mesmo a dor de uma menina, vítima de pedofilia, impediu que o ódio e a ignorância a transformassem em motivo de piada.

Obviamente a piada, em si, não é algo tão ruim. Em muitos casos, a graça, a brincadeira pode até ser um alívio para minimizar situações de tensão. Mas o que nos chamou a atenção, neste caso, foi a diferença na abordagem de experiências sobrenaturais quando o protagonista é um cristão protestante. Então vejamos:

A apresentadora Daniela Albuquerque relatou que foi abduzida por seres extraterrestres, sendo inclusive massageada por um deles e não sofreu este tipo de escárnio. A atriz, cantora e apresentadora Xuxa afirma ter visto duendes, o que rendeu até uma canção (Xuxa e os Duendes). A cantora Elba Ramalho, diz ter sido abduzida por ETs e que um chip foi implantado em seu corpo. Miguel Falabela contou que esteve com seu amigo, José Wilker, após o falecimento do mesmo. O quadrinista, Maurício de Souza, revelou ter avistado OVNIs, desde 1977 que o teriam inspirado a criar o personagem "Astronauta".

São inúmeros os relatos, e tomariam muito espaço nesta pequena postagem, mas o curioso, é o fato de nenhum deles ter recebido  tratamento pejorativo por parte de celebridades e da mídia como o caso da Ministra. A pergunta que fica no ar é: será que esta avalanche de críticas, injúrias e difamações tem relação com a sua fé Evangélica? Se a experiência fosse contata por alguém de outra corrente religiosa, a receptividade seria diferente? Podemos afirmar que se no lugar de Jesus fosse alguma divindade de outra corrente de fé a piada seria tão forte? E se fosse Maomé, iriam ridicularizar o relato de uma criança vitima de abuso, ou iriam respeitar com medo perder a cabeça?

São questões que somente o tempo e a eternidade poderão esclarecer, mas que não nos impedem de refletir na hipocrisia do relativismo que tenta, como todas as suas forças, separar os seres humanos de sua origem!

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Museu Nacional R.I.P

Está na Hora de Reproclamar a Independência

Quando eu era criança um dos nossos passeios preferidos, pelo menos uma vez ao ano, era ir ao Museu Nacional do Rio de Janeiro, na quinta da Boa Vista. É óbvio que naquela época eu não tinha ideia da importância histórica e cultural daquele prédio magnífico. Mas a história do Museu Nacional não se inicia no prédio atual que foi consumido pelo fogo em 2 de setembro de 2018 pouco tempo após completar duzentos anos de história, conhecimento e momentos inesquecíveis, para muitos que, como eu, tiveram a rica oportunidade de andar em seus corredores e salões e contemplar suas coleções de inestimável valor.

O museu foi fundado em 1818, por Dom João VI, ainda com a alcunha de Museu Real, com o intuito de estimular a ciência e o saber em nossas terras brasileiras, em um prédio no Campo de Santana que posteriormente passou a abrigar o Arquivo Nacional. Em seu quadro de funcionários, trabalharam naturalistas europeus como: Johann Baptiste von Spix e Carl Friedrich Philipp von Martius. Entre seus colaboradores nomes como os de Auguste de Saint-Hilaire e Georg Heinrich von Langsdorff.

Durante o segundo reinado sob a proteção do imperador Dom Pedro II o Museu passou a incorporar trabalhos e coleções nas áreas da antropologia, paleontologia e arqueologia, tornando-se o mais importante e moderno Instituto de História Natural e Ciências Humanas da América Latina.

Com a proclamação da República, através de um golpe, os republicanos iniciaram um movimento para apagar da história todos os símbolos do Império. Por conta disso, em 1892 todo o acervo foi transferido para o prédio atual na Quinta da Boa Vista e em 1946 a administração ficou ao cargo da UFRJ que na época ainda era conhecida como Universidade do Brasil.

Desde 2014, ainda sob o governo de Dilma Roussef, a instituição não vinha recebendo o repasse anual de ridículos R$ 520 mil de um governo que gasta bilhões em publicidade e destina milhões para "artistas" que ganham muito bem. O descaso e o abandono levaram ao sucateamento das instalações que culminaram com o incêndio na noite de 2 de setembro de 2018 causando a destruição quase que total de um acervo histórico e científico construído ao longo de duzentos anos.

É irônico que, as vésperas das comemorações da Proclamação da Independência impetrada por uma geração imperial desejosa de um Brasil soberano e vocacionado para a glória, algo tão sinistro venha amputar uma parte do nosso passado. Este é o legado da República movida a golpes de tempos em tempos onde a luta pelo poder é mais importante que o poder da luta. Que exalta o sujo, protege o imoral, louva o podre e patrocina a bestialidade. 

Para mim restam as lembranças dos passeios, o encantamento diante das peças, da aventura pelo conhecimento que tive o privilégio de ver in locum. Confesso que estou triste não apenas com a tragédia do Museu Nacional do Rio de Janeiro, mas com a tragédia ainda maior que se abateu sobre o nosso país. Creio que está na hora de proclamar uma nova independência. E desta vez não é para sermos independentes dos nossos colonizadores, mas de nós mesmos. Pense nisso...

sábado, 28 de julho de 2018

Quando o bem se torna mau

Há mais vícios debaixo do céu do que imagina a nossa mente perturbada!
Tudo, na vida, de qualquer pessoa, que se transformar em vício e dependência, por melhor que seja, se torna ruim. A própria origem do termo já deixa claro o problema. Vícios são defeitos, que podem ser físicos ou morais. Todo vício leva o viciado a uma espécie de prisão que o torna incapaz de se libertar por suas próprias forças. Todo viciado precisa de ajuda. E grande parte não sabe que está viciado. 

Se perguntarmos para qualquer transeunte, se ele conhece alguma pessoa que esteja passando por algum tipo de dependência, a resposta fatalmente será sim. Todo mundo conhece alguém que é alcoólatra, ou dependente de drogas. Mas será que os vícios se resumem a substancias causadoras de dependência como bebidas, drogas ou práticas consideradas desprezíveis pela maioria das pessoas? A resposta é não.

Existem outros vícios que são tão ou mais perigosos que os citados até aqui. Sexo, por exemplo. A despeito de ser algo criado por Deus que proporcionar prazer para o casal e perpetuação da raça humana, existem pessoas que se tornam totalmente dependentes e como toda dependência as doses necessárias são cada vez maiores e mais perigosas. Trabalho, que sempre é uma solução também pode virar um calvário, são os chamados workaholics, pessoas viciadas em trabalho e que, por conta disso, abrem mão do laser e do relacionamento com outras pessoas e, novamente, algo que, em princípio, é positivo, acaba se tornando negativo.

Atualmente, também temos uma nova categoria de vícios que são os digitais ou virtuais. Pessoas viciadas em redes sociais, aplicativos, games, etc Perceba que: Redes Sociais são boas, pois nos ajudam a nos conectar com outras pessoas que as distâncias geográficas não permitem. Games são prazerosos e relaxantes. É interessante notar que nem todos os vícios estão ligados a coisas ruins.

Mas existe um vício que muitas vezes passa despercebido e causa grandes estragos em suas vítimas. É o vício religioso. O sentimento religioso não é algo ruim, longe disso. Normalmente, quem busca um caminho nas religiões está buscando uma razão para viver, respostas para seus conflitos, paz e, principalmente, um contato com o Criador. Tudo isso é bom. Mas existem pessoas que se tornam dependentes de uma determinada denominação, de um costume, de líderes e utilizam a religião como uma espécie de fuga da realidade.

O Vício religioso pode levar o dependente a um tipo de transe fanático onde apenas aquela religião lhe provê tudo o que precisa. Não é raro pessoas assim se afastarem de parentes, amigos e até mesmo de seus mais chegados e íntimos. Inicialmente querem salvar a todos, como se fossem o próprio Deus, mas somente se estiver dentro dos seus parâmetros. Em seguida querem condenar a todos que não aceitam seus argumentos e muitas vezes podem ir mais além, utilizando até mesmo a violência. O Vício religioso é perigoso, pois pode vir travestido de bondade e boas intenções e, como diz o dito popular: De boas intenções, o inferno está cheio.

Pense nisso!

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Tá ruim, mas pode piorar!

A nossa liberdade, como seres humanos, é tão real quanto um hambúrguer de carne do Mac Donalds
Creio que um dos maiores erros cometidos pelos seres humanos é o de tentar adequar-se ao padrões ditados pela sociedade. Calma, não estou falando de transgredir regras e princípios mas de ser praticamente obrigado a enquadra-se numa espécie de caixa, muito apertada, onde até respirar é difícil. Eu olho as pessoas a minha volta e fico imaginando quantos talentos enterrados em nome de um status quo a ser atingido. Se pararmos para pensar, veremos que a vida foi pouco a pouco sendo transformada em algo metódico, programado e enfadonho. Um mundo chato e sem criatividade, onde ter e expressar uma opinião diferente causa enorme desconforto na maioria das pessoas.

Estava lendo uma postagem em uma rede social sobre os direitos adquiridos pelos trabalhadores. Férias, 13º salário. FGTS, Seguro Desemprego, Aposentadoria, etc. Não estou dizendo que as "conquistas" não são importantes e válidas. Mas fiquei pensando em como isso transforma as pessoas em autômatos sem voz e sem vontade. Gente disposta a abrir mão de sonhos para garantir a aposentadoria ou aguardar, ansiosamente, o dia em que irá dispor do dinheiro do FGTS para dar entrada em uma casa minúscula em um condomínio feio onde todas as casas são iguais, como se todas as pessoas fossem iguais. Tudo feito para que ninguém considere a possibilidade de ser diferente da massa, pois para dar o resultado esperado precisa estar homogênea.

Esta categoria de programação profunda e eficaz é tão séria que vai se alastrando por todas as áreas da vida humana. No trabalho, no ensino, nas artes. Estas últimas parecem ser as mais atacadas pois a arte, seja música, dança, pintura e tantas outras, tem a capacidade de nos levar a refletir sobre o belo, o sublime. A arte eleva a alma do ser humano e o aproxima de seu criador e isso pode ser perigoso. Então o que fazer? Primeiro, reduzi-la ao mínimo possível de compreensão, de forma que só uma meia dúzia de semideuses empolados possa entendê-la e rir aos borbotões dos estúpidos mortais. Para estes, meros pobres coitados,  criar uma pseudo arte, sem conteúdo, para que se divirtam nos finais de semana e voltem a rotina na segunda-feira. E ai daquele que propuser qualquer tipo de questionamento. Será taxado de todos os tipos de adjetivos que mostrarão a todos, o monstro inescrupuloso que tenta destruir as conquistas da coletividade.

Para garantir que ninguém se atreva a atrapalhar o projeto, regras e mais regras são vomitadas pelos paladinos do politicamente correto que só querem nos proteger de nós mesmos pois, do alto de sua intelectualidade, sabem que somos incapazes de tomar nossas próprias decisões. Em parte eles estão certos no diagnóstico dos sintomas mas erram feio na identificação da doença.

É verdade. Somos seres corrompidos e incapazes de tomar decisões acertadas. É por conta disso, que fazemos guerras, fabricamos armas, exploramos uns aos outros e tantas outras mazelas, desde os tempos mais remotos. Mas a razão dessa decadência progressiva está justamento no pensamento progressista. A pergunta é: Se somos homens e mulheres desprovidos de bondade absoluta, como que outros homens e mulheres tão falhos quanto qualquer um, podem se auto proclamar os detentores da solução para todos os problemas? Um indivíduo que é relativo em suas ideias e ideais, não tem a competência necessária para legislar sobre a totalidades dos seres humanos. Para isso; sua sabedoria, seu conhecimento, sua ciência teriam que ser absolutos e indiscutíveis, e não existem pessoas com estas características neste mundo. 

A conclusão dessa conversas monolítica é que ou nos aproximamos do Eterno e Absoluto ou continuaremos errando, errando e nos destruindo. Quanto mais nos afastamos daquele que nos criou à sua própria imagem e conforme a sua semelhança, o que sobra é apenas a parte animal, apenas o barro, apenas o irracional, que nos leva para a ruína e a destruição. Ao nos aproximarmos Dele, Sua essência criativa aflora em nossas mentes, e nos conduz para um patamar mais elevado onde podemos encontrar e desfrutar da verdadeira liberdade que só existe quando estamos imersos Naquele que tudo fez e que nos formou. E aí meus amigos, você não tem ideia daquilo que Ele nos capacitou para realizarmos.

Pense nisso....

domingo, 15 de julho de 2018

Vivendo e aprendendo a adorar!

O triunfalismo à brasileira, da igreja, tem nos tornado meros barganhadores no lugar de adoradores.
Existe uma espécie de onda triunfalista na igreja brasileira que nos dá uma sensação de que nada pode dar errado na vida do crente. Confesso que não sei de onde vem essa ideia e muito menos quando começou mas o certo é que por conta desta visão equivocada do viver em Cristo, muita gente acaba se distanciando de Deus quando as coisas não vão bem. Quando Jesus estava perto da sua partida, deste mundo, ele orou por seus discípulos. Está registrado no Evangelho de Jesus escrito por João, no capítulo 17, versículo 15 que diz: "Não rogo que os tire do mundo, mas que os proteja do maligno". 

Perceba que o Mestre não pediu ao pai que nos desse vitórias e conquistas, mas sim proteção contra o mal. Estar protegido não significa que não haverão lutas, dificuldades e até mesmo derrotas. Também temos que entender que a proteção prometida é contra o maligno e não contra os reveses naturais da vida humana.

Existem muitas situações difíceis na nossa vida que não são obras do maligno. São consequências das dificuldades naturais da existência humana e também frutos de decisões prematuras que tomamos ao longo da nossa caminhada.

O fato de determinadas coisas não saírem de acordo com aquilo que planejamos não nos torna amaldiçoados, como muitos julgam. Já cansei de ouvir pessoas falando que o fulano está passando por uma luta porque pecou, porque não é dizimista, porque faltou o culto e outras acusações do gênero. Falam estas bobagens como se Deus fosse uma espécie de bolsa de valores que irá me dar mais lucro a medida que eu investir nele.

O que precisamos entender, de uma vez por todas, é que Deus não tem nenhuma obrigação para conosco. Não existe mérito que nos torne merecedores de uma maior atenção do Criador. Se Ele te escolheu para fazer parte do Seu Reino, apenas agradeça a Ele, ciente de que não é merecedor. Adore-o pelo que Ele É e não pelo que Ele pode fazer por você.

A verdade é que estamos contaminados pelo vírus de Mamom e nos tornamos doentes neste mundo onde o ter é mais importante do que ser. Estamos sempre preocupados em como pagar contas, em adquirir algo, em conseguir um bom emprego e uma boa promoção. Esquecemos das palavras de Jesus que diz para não nos preocuparmos com comida, com vestuário, etc. Perdemos a fé naquele que conhece e supre nossas necessidades e queremos nós mesmos resolver nossos problemas deixando Deus de fora de nossas vidas.

Vamos ao culto no domingo e cantamos, louvamos, adoramos, erguemos mãos santas e na segunda feira maldizemos o serviço que não deu certo, o cliente que não pagou, esquecendo do Deus que dizemos seguir.

Não estou dizendo que é fácil viver por fé. Pelo menos para mim não é! Mas é necessário, pois a fé é justamente isso, ter a certeza daquilo que se espera e crer sem ver. Viver por fé é ter a convicção de que, independente das coisas serem boas ou más, elas são exatamente como devem ser. Mesmo as piores experiências, mesmo as maiores perdas ou as feridas mais profundas não acontecem para que sejamos infelizes sofredores mas para que possamos crescer. A Bíblia nos ensina que o Reino de Deus não é formado por covardes, mas por aqueles que vão até o fim como diz a cação: "Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar".

Há um versículo na Bíblia que diz que todas as coisas colaboram para o bem daqueles que amam a Deus. Então, se você é um dos que amam a Deus, pare de reclamar e assuma logo a sua posição no Reino e agradeça a Ele por te permitir fazer parte de todo este processo. 

Jesus nunca disse que seria fácil mas sempre deixou claro que é possível!