segunda-feira, 23 de março de 2015

Home Studio #05 - Assassinos

Seguindo na saga de montar um Home Studio com quase nenhuma grana apresentamos mais uma produção totalmente feita em casa, com recursos mínimos. Desta vez é a música Assassinos da banda Holy Factor que é uma das músicas que fará parte do álbum da banda. Vamos a música:



Ficha Técnica

Artista - Holy Factor
Autoria - Luis Vulcanis
Músicos - Luis Vulcanis: vocal, baixo e bateria. David Vulcanis: guitarras.
Data de Gravação - Março de 2015.
Software de Gravação - Reaper e Hydrogen
Equipamentos: Microfone Shure 8700, Amp Moug 30w, Guitarra Phoenix Strato, Baixo Tagima B4, Pelaleira Zoom G1, Adaptador P10-P2, Notebook Sansung RV-411.

As Gravações

Devido ao fato de estarmos sem baterista na época da gravação optei pela utilização de um simulador de bateria. Gosto muito do Hydrogen que é um aplicativo Open Source, fácil de usar e bastante versátil. Ele simula inclusive dinâmica e falhas. Montei toda a linha da bateria. O próximo passo foi colocar o baixo. Gravei o baixo em linha ligado direto ao PC e utilizei apenas plugins de equalização e compressão. Depois coloquei um segundo baixo fazendo apenas as tônicas com um lowpass bem agressivo apenas para preencher espaços. Gravei também uma trilha com um vocal provisório para guiar o guitarrista.

Para a gravação das guitarras utilizamos um cubo de estudo para baixo da Moug com o microfone colocado bem próximo ao alto falante (foto).

Moug BS-30 + Shure 8700
Na gravação da guitarra utilizei um limitador já que o som estava estourando muito e jogamos uma equalização por cima.

Para a gravação da voz encontrei uma solução extremamente barata para evitar as reflexões das paredes e móveis, já que gravei em um quarto sem nenhum tratamento acústico. Coloquei o microfone dentro de uma caixa de papelão forrada com espuma de colchão (foto) e o resultado foi surpreendente.

Tecnologia de ponta na gravação de voz!
Na captação utilizei compressão e equalização e depois apliquei um reverb para ambiência. Gostei do resultado final. Depois de tudo gravado foi só mixar, acrescentar mais um efeito aqui ou ali. Fico imaginando o que vamos conseguir quando puder comprar uma interface de áudio profissional!

segunda-feira, 9 de março de 2015

Saindo da Caixa

Uma das coisas que eu tenho observado nas bandas e músicos da minha região, que estão mais próximos de mim, é a falta de informação musical relevante. Mas o que significa isto?


Não se trata de talento ou capacidade técnica. Conheço dezenas de músicos talentosos com capacidade técnica até mesmo acima da média e condições de estar no circuito musical nacional ou até mesmo participando da cena externa em pé de igualdade com nomes fortes do meio. Mas então, porque estes músicos e bandas não decolam? Creio que existem vários fatores e não tenho nenhuma pretensão de esgotar o assunto, mas de levantar alguns pontos que consigo identificar. Então vamos lá.

Falta de um objetivo


Grande parte das pessoas que eu citei acima, não possuem um objetivo claro naquilo que estão fazendo. Lembro-me de um grande amigo meu, na adolescência. Ele queria tocar cavaquinho profissionalmente. O cara era muito chato (risos). A imagem que eu tenho dele era um maço de partituras e o cavaquinho nas mãos. Horas e horas, comendo, assistindo TV, com os amigos, sempre, o instrumento e as partituras. O resultado dessa obstinação é que hoje ele é um dos cavaquinhos mais requisitados nos estúdios, saraus, etc. O cara é tão bom que virou música:


Ter um objetivo é fundamental para formar uma carreira na música. Se você toca por tocar, certamente no futuro, terá um bom emprego e não estará mais envolvido com a música. Então o seu primeiro passo é estabelecer uma meta a ser alcançada. É a partir deste alvo que você irá traçar os seus passos para poder atingi-lo.

Falta de originalidade


Isso é um problema sério. Mas antes me deixe te fazer uma pergunta: Quantas bandas cover do Iron Maiden fazem o mesmo sucesso que o Iron Maiden? Reposta: nenhuma. Vamos melhorar a pergunta. Quantas bandas que soam igual ao Sepultura, fazem o mesmo sucesso que o Sepultura faz? Resposta: nenhuma. Só existe um Iron, um Sepultura, um Pink Floyd, um Legião, uma Madonna, e por aí vai.

Para ser relevante no mercado musical é preciso ser original, ter algo que caracterize seu som como único, uma identidade musical, aquela coisa mágica (e olha que eu nem acredito em mágia) que faz com que a gente saiba de quem é aquela música já nos primeiros acordes. O grande problema da maioria das bandas atuais é que você ouve 10 bandas, todas ótimas com músicos excelentes mas parece que você está ouvindo sempre a mesma banda, e o que é pior, parece que todos gravaram no mesmo estúdio e com os mesmos equipamentos. Me desculpe a sinceridade, mas assim você não vai chegar em lugar nenhum.

Mas como conseguir fazer algo novo? Conhecendo o que já está sendo feito! Saindo da caixinha. Aqui no Brasil apesar de todos nossos problemas existe uma série de eventos acontecendo. Grandes eventos, médios, mainstream, independentes, alternativos, online. Não há desculpa para a falta de cultura musical. Também é importante conhecer os nomes que deram origem a tudo o que está ai. Entender porque os Beatles são considerados a maior banda de todos os tempos. Para isso uma das primeiras coisas que devem cair por terra é o preconceito musical.

Por exemplo: recentemente aconteceu a Mostra Internacional de Rock Progressivo no Rio de Janeiro com a presença de Carl Palmer e do PFM (Premiata Forneria Marconi) entre outras e com ingressos à R$ 10,00 (dez reais). No lado Cristão tivemos o Rock no Vale em Arujá, SP, com artistas da nova geração da música cristã como: Simonami, Doutor Jupter, Militantes, Os Arrais, Crombie, Lorena Chaves, Resgate, Dominic Balli (USA) entre outros.

Ir a eventos assim abre a cabeça do músico em todos os sentidos. Novos ritmos, tendências, equipamentos, técnicas, etc. Essa enxurrada de informações sonoras vai moldando a maneira de compor e com o tempo você consegue criar uma identidade própria, com referências marcantes, mas sem imitar ninguém.

Por enquanto é isso. Lógico que há muito mais o que falar mas não quero me tornar extenso demais. Éu creio que é possível ser original e artístico. Sempre haverá algo que ainda não foi feito e se você não fizer alguém mais ousado certamente fará. Música é paixão e ousadia. O resto é técnica e teoria.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A Lealdade de Jônatas Deveria Ser a Nossa

No culto do último domingo, 22 de fevereiro de 2015, no Ministério das Gerações (MDG), o pastor Thomas Gonçalves utilizou o texto de 1º Samuel 18.1-4, que narra o nascimento da amizade entre Jônatas, filho do Rei Saul e príncipe de Israel e David, pastor de ovelhas e futuro Rei de Israel. O texto citado diz o seguinte:
Depois dessa conversa de Davi com Saul, surgiu tão grande amizade entre Jônatas e Davi que Jônatas tornou-se o seu melhor amigo. Daquele dia em diante, Saul manteve Davi consigo e não o deixou voltar à casa de seu pai. E Jônatas fez um acordo de amizade com Davi, pois se tornara o melhor amigo de Davi. Jônatas tirou o manto que estava vestindo e deu-o a Davi, junto com sua túnica (armadura), e até sua espada, seu arco e seu cinturão.

A amizade entre Davi e Jônatas é calcada na lealdade que é uma qualidade formada pela fidelidade, dedicação e sinceridade, ou seja: toda lealdade é carregada de fidelidade mas nem toda fidelidade é baseada na lealdade. Jônatas demostra sua lealdade a Davi entregando-lhe bens pessoais muito importantes no contexto da história, a saber: A capa, a armadura (túnica em algumas traduções), a espada, o arco e o cinturão. Cada um destes elementos representa um tipo de entrega. 
  • A Capa - Todos utilizavam uma capa naqueles dias, que servia como indicativo da posição social e hierárquica de cada um. Mas há de se convir que a capa de um príncipe era bem diferente e superior (em qualidade) a de um pastor de ovelhas. Ao entregar sua capa a Davi, Jônatas está reconhecendo e se submetendo a realeza, chamado divino e autoridade de David.
  • A Armadura - Sua função é proteger seu usuário. Dando-a a Davi, Jônatas demonstra não apenas que confia em Davi ao desproteger-se mas que está mais interessado em protegê-lo. Jônatas sabe que garantindo a integridade de Davi este não permitirá que lhe aconteça nenhum mal.
  • A Espada - Por tratar-se de um artefato de ataque, ao abrir mão de sua arma pessoal, Jônatas está demonstrando a Davi que este não precisa temê-lo, e mais, ele coloca sua própria vida nas mãos de Davi.
  • O Arco - No contexto da época o arco tinha sua função mais voltada para a caça do que para a guerra. Ou seja, era com o arco que se obtinha o alimento, o sustento para o dia-a-dia. Com este ato, Jônatas afirma que dará o sustento necessário a Davi para que este exerça seu chamado.
  • O Cinto - Uma das funções do cinto era e é prender a roupa de modo que seu usuário não se embarace além de servir para sustentar a espada.  Ao entregar seu sinto Jônatas demonstra disposição para sustentar David e auxilia-lo em algum embaraço.
Esta lealdade demonstrada a Davi é a mesma lealdade exigida de nós a Cristo, a Sua Igreja e consequentemente a seus representantes nesta terra. Quando nos agregamos a uma comunidade devemos ser leais aos nossos líderes na mesma proporção em que Jônatas foi leal a Davi. Somente agindo desta forma é que daremos aos líderes as condições de seguir em frente pois os mesmos estarão seguros do suporte de um povo leal. A pergunta que fica no ar é: Será que somos assim? Será que entregamos tudo de nós a Deus, confiando que Ele cuidará de nós? Será que estamos realmente dispostos a reconhecer e nos submeter a autoridade de Deus? Será que confiamos na proteção do nosso Deus? Será que realmente deixamos Deus lutar por nós? Será que estamos dispostos a sustentar a obra de Deus nesta terra? Será que estamos prontos a defender o nome do nosso Deus para que ele não seja envergonhado e seus propósitos não sejam embaraçados pelo nosso inimigo comum? Ou será que criamos nossos próprios monstros para termos do que fugir e nos esconder tirando a responsabilidade da obra de Deus das nossas mãos?

Será?!


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

E você o que está fazendo sentado atrás desta mesa?

Na década de oitenta quando ouvi pela primeira vez a música Nada, da banda paulistana Olho Seco, nosso único objetivo era contestar mas sem fazer muito para mudar as coisas de fato. Passados 30 anos o mundo só piorou, a fome e as injustiças sociais continuam engolindo as pessoas com um apetite insaciável e a pergunta que eu faço é: "E o que nós estamos fazendo sentados atrás de nossas mesas?"


Ao estudarmos a história da igreja vemos que havia uma preocupação constante com os pobres e necessitados. Um dos pais da Igreja, Hermas de Roma, em um de seus escritos ressalta: "Se guardas estas coisas, este jejum será perfeito para ti. E assim farás. Tendo cumprido o que está escrito, no dia em que jejues não provarás senão pão e água; e contarás o custo do que terias gastado na comida aquele dia, e o darás a uma viúva ou a um órfão, ou a um que tenha necessidade, e assim porás em humildade tua alma, para que o que recebeu de tua humildade possa satisfazer sua própria alma, e possa orar por ti ao Senhor." Fiquei maravilhado com isso e ao mesmo tempo entristecido ao perceber o quanto estamos longe de um cristianismo que tenha o servir sempre em primeiro lugar. Pois de que adianta servimos a Deus se não servimos ao próximo?

Já somos cristãos razoáveis dentro de nossas igrejas institucionais; entoamos louvores, participamos da liturgia, ouvimos a palavra, ofertamos e procuramos viver uma vida digna. Tudo isso é bom e deve ser mantido e aprimorado mas o que precisamos ainda mais é sermos cristãos excelentes fora das igrejas. Começando em nossos lares, construindo uma base relacional familiar firme e agradável que possa prover para os da casa uma satisfação e disposição para o próximo. Feito isso já podemos partir para os nossos vizinhos. Quantos de nós sabemos ao menos os nomes dos nossos vizinhos? Quantas vezes ficamos sabendo de um morador próximo que perdeu um ente querido, um colega de trabalho que está doente, de um membro da igreja que perdeu o emprego e não fazemos nada. Nem um telefonema, uma visita para saber como a pessoa está ou se precisa de algo.

Não se trata de dar esmolas. As vezes é preciso dar a esmola, mas na maioria das vezes basta tratar com dignidade, com igualdade, com oportunidade. Não para aumentar a membresia desta ou daquela comunidade religiosa, mas para fazer o bem e trazer o Reino do Bem até estas pessoas. Somente sendo cidadãos relevantes a nossa sociedade praticando o amor, a caridade, o repartir do pão, a doação sem segundas intenções, preocupando-nos com o bem estar de todos independente de cor, raça, credo, orientação sexual, passado ou presente é que começaremos a deixar de sermos vistos como crentes inconvenientes. Dizemos que amamos a Deus mas não demostramos este amor amando o mundo (pessoas) que Ele amou a ponto de entregar seu único filho em sacrifício.

Precisamos agir. E agir rápido. Antes que tudo que reste de nós seja uma vaga lembrança de que um dia houve na terra, um povo que conhecia o caminho mas que era egoísta demais a ponto de dividi-lo com alguém. Que Deus nos livre desta sina.


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Existe música boa atualmente?

Recentemente participei, a convite, de um episódio do podcast Maná com Manteiga, sobre música antiga (velha) e um dos tópicos abordados foi sobre a qualidade das músicas atuais. Confesso que é uma questão difícil de se chegar a um denominador comum.


Afirmar que a música atual é pior que as músicas antigas é muito perigoso e não reflete a verdade absoluta. Existe muita coisa boa sendo feita atualmente. O que fica patente, é que a música que chega ao grande público através do rádio, televisão e internet, em geral, é de fácil aceitação e produzida para ser rapidamente consumida e substituída, ou seja, a música pop não é necessariamente ruim mas é descartável e deve colar na mente do consumidor apenas pelo tempo necessário até a próxima música. Então na verdade nós temos três categorias de musicas a saber:
  • Música Ruim - É ruim mesmo e normalmente é imediatamente rejeitada pelo ouvinte, não passado da primeira audição.
  • Música Boa - Não é de fácil assimilação mas se perpetua na história ganhando uma aura de imortalidade.
  • Música de Consumo - De fácil aceitação e curta duração para dar lugar a novas músicas igualmente fáceis..
Não tenho dúvida de que esta última requer muito conhecimento técnico, musical e mercadológico e talvez seja a mais difícil de produzir. Imagine o trabalho de produzir uma música que caia rapidamente no gosto popular, grude por uns meses e rapidamente seja esquecida para dar lugar a outro sucesso. É difícil demais!

A questão é que o mercado precisa faturar e grandes produções, para serem eternizadas, numa era em que a venda de CDs é praticamente zero acabam não compensando. Do outro lado, a falta escancarada de cultura das gerações atuais facilita o consumo de porcarias tipo Fast-Food. Vivemos uma era em que as pessoas consomem quantidades enormes de informação mas não adquirem conteúdo.

Mas nem tudo está perdido. Com as facilidades e o barateamento da produção e distribuição de conteúdo ficou mais fácil encontrar nichos de bom gosto e direcionar a atividade cultural diretamente para este público específico.

Mas e a resposta para o título desta postagem? A resposta é essa: Sim, existe música boa atualmente, aliás, existe música, poesia, literatura, artes plásticas, filmes de excelente qualidade intelectual sendo produzida no nosso planeta. Mas não é para todos! É para aqueles que buscam por algo melhor, mais consistente, mais profundo, mais underground. Não pense que o establishment vai facilitar a sua vida. Não vai. Você terá que desejar, garimpar, encontrar e ajudar a divulgar para outros. E quer um conselho DIY? Se você não encontrar o que está procurando, faça você mesmo!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Finalmente um podcast

Descobri a podosfera em 2010 e logo me empolguei e comecei um podcast que só teve dois episódios, o Esconde Cast. Depois disso as correrias da vida me levaram a outras atividades. No ano passado (2014) voltei a escutar vários podcasts de conteúdo cristão realmente muito bons e muito bem produzidos. No final desta postagem você tem os endereços dos que eu mais escuto. 


Mas notei a falta de algo voltado a cena underground cristã. Esta lacuna me fez pensar em retomar o Esconde Cast. Mas fazer podcast sozinho não tem graça. Foi então que entrei em contato com meu brother Eduardo Teixeira, vocalista da No More Zombies e mentor do documentário Cristo Suburbano para convidá-lo a fazer parte do projeto, que prontamente aceitou o desafio. E nesta parceria entre o Esconderijo Underground e o Cristo Suburbano surgiu o Esconde Cast.


Trata-se de um podcast voltado a cena underground cristã com enfase na produção musical mas também abrangendo outras artes, movimentos sociais e cristianismo. A estréia do programa será no dia 13 de fevereiro de 2015 as 00:00h. Neste horário será divulgado o link para o episódio. Uma curiosidade: como já haviam dois episódios do Esconde Cast, a estréia será pelo episódio número três.

Neste episódio serão abordados os conceitos básicos de underground, um panorama da relação entre a igreja e o movimento underground, o testemunho do próprio Eduardo e algumas músicas. A periodicidade do podcast será sempre as sextas-feiras a cada 21 dias podendo ser lançados episódios extras entre um e outro.

A seguir você confere uma lista dos podcasts que eu mais curto, atualmente:

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

É ou não é de Deus?


Eu tenho uma lógica para raciocinar, quanto aos caminhos que devemos seguir, que é a seguinte: a partir do momento que reconhecemos a soberania de Deus, entendemos nossa condição de afastados de Deus pelo pecado e compreendemos que a única maneira de reatarmos a comunhão com Deus é através do sacrifício feito por Jesus. Este raciocínio nos diz para entregarmos nossa vida a Cristo. Uma vez que entregamos a nossa existência nas mãos do nosso criador sabemos que o Espírito Santo vem fazer morada em nós e passamos a ser guiados por Ele.

É evidente que a divindade não vai colar um post-it em sua geladeira dizendo o que você deve fazer. Mas eu creio que o Espírito Santo nos orienta em nossas decisões, sonhos e desejos de forma que nos tornemos verdadeiros servos que buscam agradar a Deus. Ora, posso então afirmar que Deus, através de Seu Espírito, influencia meus pensamento e me proporciona ideias, projetos e ideais em minha caminhada com Cristo. Mas como discernir se um projeto é realmente da parte de Deus ou apenas uma manifestação do meu eu em busca de prazeres e realizações pessoais que não tem foco no outro mas penas em mim mesmo? As respostas estão na oração e na meditação da Palavra de Deus.

Na oração que o próprio Jesus nos ensinou, que não é para ser repetida mas serve de modelo daquilo que é relevante quando oramos a Deus, existem dois trechos que considero de suma importância para este caso.

  1. Seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu.
  2. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.
No primeiro caso entende-se que o cristão que está preocupado em fazer a vontade do Pai certamente o fará, pois o próprio Espírito o capacitará para tal. O Salvo em Cristo Jesus tem sua mente blindada para não ser influenciado por aquilo que não provem do Senhor. Paulo, em efésios, compara a Salvação a um capacete. Capacete serve para proteger a cabeça, neste caso a mente.

No segundo caso, Jesus nos orienta a pedir a Deus para que não venhamos a cair nas armadilhas e que nos livre do mal. Se verdadeiramente cremos nisso e desejamos estas coisas podemos ficar tranquilos pois o próprio Espirito nos ajudará a discernir o bem do mal e a tomarmos as decisões acertadas quanto aos nossos sonhos e projetos. Não se engane, só há um caminho a seguir e este caminho é Jesus. Devemos buscar em sua palavra as orientações para quando tivermos algum tipo de dúvida. Em resumo precisamos ter um relacionamento com Deus que se dá através da oração e da meditação nas Escrituras.
"Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas. Filipenses 4:8"