segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O sonho acabou!

A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. Tiago 1:27
Há algum tempo, numa instituição religiosa da nossa cidade, um irmão e grande amigo, iniciou um belo trabalho envolvendo crianças de uma comunidade do nosso município. Um trabalho de tirar o chapéu envolvendo esportes, lazer, socialização, formação de cidadania, reforço escolar e espiritualidade.

Para encurtar a história este trabalho não existe mais. As razões são simples: falta de apoio. A igreja da qual o idealizador é membro simplesmente ignorou o projeto direcionando ao mesmo, uma cesta básica ao mês. Eu não sei se fico indignado, revoltado ou triste com este tipo de situação. Conversei com alguns "irmãos" da tal denominação, sobre o caso e ouvi respostas do tipo: "Imagina, crianças que não são crentes jogando bola no pátio da igreja" ou "O que adianta este projeto se estas crianças não estão na igreja" ou ainda "são da favela, irmão, nem adianta nada". Minha vontade ao ouvir afirmações como estas é socar o individuo mas dai lembro que como cristão não da pra agir desta maneira. A minha pergunta é: onde está o Deus destas pessoas?


Que evangelho é este, que não se importa? Que igreja é esta que só faz algo se isso for agregar mais membros para a instituição. Eu aprendi, que Deus é amor! E se Deus é amor, quem tem Deus obrigatoriamente tem que amar. Se alguém diz ser cristão mas não consegue amar os outros, na verdade esta pessoa não tem a presença de Deus em sua vida. E se não possui Deus em sua vida é uma daquelas que Jesus dirá: "Não vos conheço".

É triste ver como certas igrejas estão tão distantes do evangelho. Mas também não posso olhar apenas para os que não fizeram nada. Preciso perguntar o que eu fiz para que este projeto seguisse em frente? Fiz o que qualquer hipócrita faria. Lamentei mas não agi, não fiz nada. Isso talvez doa muito mais. Esta certeza de que estamos tão contaminados que estamos nos tornando religiosos sem religião.


Mas pelo menos vejo algo de positivo nesta história triste. Que ela sirva para que acordemos e mudemos nossas atitudes compreendendo o que é ser verdadeiramente um cristão. Não temos quer grandes, temos que ser grandiosos em feitos para a glória de Deus. É preciso romper com este estado de coisas em que a instituição, que se auto-denomina igreja, está se transformando. Estamos apáticos. Pessoas estão morrendo e nós estamos satisfeitos com nossos cultos sem conversão de almas, nossos congressos lotados religiosos. Felizes com nosso carro novo, mas  não damos carona para o nosso vizinho. Contentes com nossas casas financiadas pela Caixa mas não damos abrigo ao necessitado. Vivendo um falso cristianismo e quem sabe caminhando a passos largos para um inferno que nem foi feito para nós. Queremos ser Reis mas não almejamos o Reino. Somos todos hipócritas. Que Deus tenha misericórdia de nós.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O que é underground #01 - definindo a coisa


A palavra underground, traduzida diretamente do inglês para o português significa subterrâneo. Mas ao analisarmos o termo mais detalhadamente conseguimos extrair muitas informações que acabam dando uma conotação diferente e mais nobre ao vocábulo.

Basicamente, underground é formada por duas palavras: Under e Ground. A palavra under aparece como preposição no sentido de estar embaixo ou sob algo. Também ocorre como adverbio no sentido de sujeição e como adjetivo podendo significar subordinado ou submerso. Já o termo ground pode ser entendido como solo, chão, terra e ainda como fundamento pretexto e motivo além de verbos como fundamentar e basear.

Quando olhamos estas variantes podemos nos dar ao luxo de dar um significado mais abrangente e mais livre ao termo. Eu, particularmente, entendo o underground como algo que vai além da superfície, que não é superficial, que vai mais fundo, que busca um conteúdo mais rico e uma informação mais fundamentada. Baseando-se neste princípio podemos compreender que, ser underground, é não se conformar com as imposições do mainstream  e buscar uma identidade própria que seja relevante ao meio em que vivemos.

O Underground e o Cristianismo

Fazemos parte de uma sociedade dominada por um humanismo pós-moderno e relativista baseado em conceitos antropocêntricos onde o indivíduo é  o centro de todas as coisas esquecendo-se da coletividade e isto acaba atingindo todas as ramificações da sociedade incluindo a igreja institucional.

É neste contexto e nesta visão que surge a necessidade de um cristianismo mais cristão, ou seja, um cristianismo underground, que não esteja dominado pelo establishment gospel que tem descaracterizado a igreja. Queira ou não, a igreja de Jesus é uma organização que anda na contra-mão do sistema, é uma instituição subversiva pois prega valores que são abominados pelo sistema que controla as massas. A igreja verdadeira é perseguida mas é transformadora. Sua força não está em cargos políticos, em alianças vantajosas, em poder financeiro. Sua força está no invisível, no imponderável, no incompreensível. Bem diferente desta farsa midiática que se manifesta pelas emissoras de rádio e televisão.

A igreja de Cristo não segue as ultimas tendências da moda. Ela tem estilo e opinião. A igreja de Cristo só é igreja quando ela é underground.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Je suis juste un chrétien d'Amérique latine.

Aproximo-me suavemente do momento em que os filósofos e os imbecis têm o mesmo destino. (Votaire)
Meus pais sempre me diziam: "Quem brinca com fogo acaba se queimando". Já se passaram 16 dias do ataque terrorista à sede da revista Charlie Hebdo que tirou a vida de 12 pessoas. Nestes 16 dias, apenas no Brasil, 2400 (duas mil e quatrocentas) pessoas foram assassinadas, foram praticados aproximadamente 2700 abortos e por aí vai. Não estou dizendo que as 12 mortes na frança são menos importantes mas o que me intriga é a facilidade com que as pessoas aderem as manifestações fomentadas pela mídia. 


A maioria das pessoas, fora da França, que tem tomado partido, em favor de uma publicidade para a publicação sequer a conhece e não tem ideia do tipo de conteúdo publicado no tabloide. O semanário é bastante conhecidas por suas críticas ao governo e a sistemas religiosos que constantemente satiriza, muitas vezes com uma agressividade editorial que mostra um total desprezo pelos diferentes. É vidente que isto não justifica o assassinato promovido por extremistas, que aliás são tão cidadãos franceses quanto os franceses mortos na chacina.

Eu me pergunto. Será que os responsáveis pelo periódico não tinham consciência dos efeitos que a sua liberdade de expressão poderia causar? Até onde vai a liberdade? Em que ponto uma piada se torna um insulto? Como funciona a cabeça de um muçulmano? Vivemos em uma grande sociedade global com pessoas diferentes adeptas de diferentes discursos, idéias e ideais que diferem e divergem entre si. Eu tenho o direito de dizer o que quiser no meu blog mas também tenho que ter a consciência de que se disser algo que ofenda alguém posso ser responsabilizado por isso.

Mas e o estado islâmico, qual a atitude que irá tomar? Não basta dizer que a sua religiosidade não prega a violência e que estes atos são isolados. É preciso tomar uma atitude, não apenas pelos 12 mortos na França, mas pelos 106 na Nigéria, pelas centenas de cristãos católicos e protestantes mortos pelo extremismo, pelas meninas vendidas como escravas. Onde está a mídia nestes outros casos? Onde estão as manifestações? E nós, que batemos no peito para nos afirmar cristãos e defensores da justiça e do amor. Vamos dobrar nossos joelhos por 30 segundos em uma oração rápida ou vamos mostrar ao mundo que somos luz e sal?

Toda a forma de violência deve ser combatida: física, moral, intelectual, social, não importa! Violência é violência e pronto! Mas nós não temos tempo para isso, precisamos ir ao culto, precisamos tocar nossos louvores intermináveis, precisamos fazer atos proféticos, cobrar os dízimos e ofertas, precisamos construir templos e com isso não nos sobra tempo para sermos o templo.

Tem horas que me sinto envergonhado de me dizer cristão!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Se vira meu irmão, os pastores sumiram!

Depois que Jesus terminou sua missão, nada fácil, aqui na terra e partiu de volta pro seu reino, incumbiu seus seguidores, apóstolos e discípulos, de dar continuidade ao que havia começado. Sabendo que a barra ia ser pesada, o Espírito Santo, partiu pra essas bandas e está ai até hoje dando orientações, fortalecendo aqui e ali, distribuindo dons, revestindo a galera e por ai vai. O movimento que inicialmente rolava nas casas da moçada foi crescendo e logo veio a necessidade de se organizar, institucionalmente, pra coisa não virar bagunça. O pessoal dividiu tarefas, definiu cargos, etc.

Na carta aos efésios, Paulo ensina que o próprio Jesus escolheu diferentes pessoas para diferentes comissões: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores - Efésios 4:11". Na tradução da NVI o termo empregado é; "pastores e mestres". Eu entendo, por este texto, que o pastor tem duas funções: Cuidar do rebanho e alimentar o rebanho. Em outras palavras, o pastor deve proteger o rebanho das investidas dos inimigos que querem roubar e devorar as ovelhas além de alimentar, isto é, ensinar as boas novas aos membros do corpo. É ai que começa o problema.

Até pouco tempo (uns vinte anos atrás) a maioria das pessoas praticamente não tinha acesso as informações, e o pastor era a autoridade máxima em relação as doutrinas bíblicas. Mas os tempos mudaram e hoje a informação circula de forma livre pela grande rede. É evidente que existe muito lixo mas também existe muito conteúdo de qualidade. No cristianismo não é diferente, a cada dia surgem blogs, vlogs, podcasts de conteúdo teológico bem fundamentado biblicamente e as pessoas começam a perceber que nem todos os líderes estão verdadeiramente preparados para ensinar. Este fenômeno acaba sendo responsável por alguns acontecimentos a saber:
  • A primeira reação do descobridor é tentar impor as novidades goela baixo da congregação, passando por cima da autoridade pastoral.
  • Se o pastor for um homem de Deus, vai conversar com o indivíduo, ouvir seus argumentos, contra-argumentar e mostrar que é possível conviver em paz mesmo com linhas teológicas diferentes.
  • Se o pastor for um homem de Deus carregado de humildade, vai procurar estudar mais o assunto e quem sabe até mude de opinião.
  • Mas se o pastor for autoritário, não aceitara os argumentos e irá proibir o assunto.
  • Se o pastor for autoritário e truculento vai expulsar o irmão estudioso.
Não estou generalizando mas uma grande parte sequer ouve qualquer argumento contrário e simplesmente irá banir o membro "rebelde". Mas porque isso acontece: O grande problema é que muitos líderes de igrejas não estão teologicamente preparados para enfrentar com sabedoria e humildade estas situações. Estão acostumados a ficar sentados em seus gabinetes dando ordens e utilizam o púlpito para dominar. Isto tem esvaziado muitas igrejas. Mas será que isso é um problema?

Inicialmente sim. É um grande problema mas eu vejo com bons olhos esta reviravolta eclesiástica, pois acredito que numa segunda etapa irá despertar a necessidade de pastores mais preparados, com capacidade de discernimento mais apurada. Entendo que estas coisas são permissão de Deus para curar uma igreja que está doente. Para limpar as feridas causadas pelas heresias e voltar a prática das escrituras. Vamos utilizar toda esta tecnologia e liberdade para construir uma igreja mais forte, mais sadia e mais cristã. Mas temos que agir rápido para não acontecer com a grande rede o que aconteceu com o rádio e a televisão que está dominada por mercadores da fé, famintos por dinheiro e poder, que torcem as verdades bíblicas para satisfazer seus egos enormes e que estão dispostos a crucificar Jesus novamente para manter o seu jogo sórdido.

Eu creio que uma revolução está acontecendo, e creio que é para o bem!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

DIY Lo-Fi Is Not a Lie #1 - O Mixer

Desde que resolvemos gravar um álbum no melhor estilo Lo-Fi e ainda por cima por conta própria pelo método DIY (Faça Você Mesmo) temos feito alguns testes mas sempre falta alguma coisa. Mas finalmente vamos começar pois chegou o nosso mixer (foto).

Mixer Staner BUX-14
Trata-se de um mixer Staner BUX-14 com 12 canais sendo: dez canais mono e dois stereo. E o mais legal disso é que este mixer foi uma doação e veio de quebra um Digital Delay, um Equalizador Gráfico de 15 bandas stereo e dois microfones. Agora temos quatro mics. Vamos providenciar os cabos XLR balanceados para os mics. Se conseguirmos mais microfones melhor. A mesa será utilizada para gravar a bateria. A principio será um mic no bumbo, outro pegando caixa e chimbal e dois over, mas se conseguirmos mais microfones conseguiremos fazer uma distribuição mais adequada. Será um trabalhão pois a bateria irá em L/R para o aplicativo de gravação.

Estive lendo sobre esta mesa e sei que ela tem bons pré-amplificadores e isto me animou bastante. Espero conseguir um resultado legal com ela.

Infelizmente, um dos microfones está com problemas, então fizemos um teste com um over apenas. Confesso que fiquei surpreso ainda faltam aluns ajustes mas já deu pra perceber que o caminho é este. Segue o teste de bateria:


É isso ai. Estamos chegando na sonoridade que estamos procurando. mais uns ajustes para obter o resultado que estamos procurando.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Sistemas sem Frescuras - #07 - Criando e Acessando o Banco de Dados

Olá. Chegamos a sétima aula do nosso curso Sistemas Sem Frescuras. Neste episódio vamos aproveitar o formulário criado na aula anterior e aprender a utilizar o banco de dados MySQL. Você verá como criar uma base de dados e uma tabela. Em seguida veremos como acessar esta base, através do PHP e verificar as informações da tabela para efetuar o login de usuário.

Finalmente consegui fazer um vídeo mais curto, o que o torna menos cansativo. Vou tentar manter este padrão nos próximos vídeos. Espero que você curta e aproveite bem o conteúdo.

Os códigos utilizados

Arquivo aula7.php
<?php
session_start();
$conexao = mysql_connect("localhost","root","") or die(mysql_error());
$database = mysql_select_db("sistema",$conexao) or die(mysql_error());
if(isset($_POST['usuario'])){
$verbanco = mysql_query("SELECT * FROM users WHERE username = '".$_POST['usuario']."' AND usersenha = '".$_POST['senha']."'") or die (mysql_error());
$lerbanco = mysql_fetch_assoc($verbanco);
$contarbanco = mysql_num_rows($verbanco);
if($contarbanco == 1){
$_SESSION['alerta'] = "O usuário existe, clique para entrar <a href='main.php'>aqui</a>";
} else {
$_SESSION['alerta'] = "O usuário não existe, tente novamente";
}
}
?>
<!DOCTYPE html>
<html lang="pt-br">
<head>
<meta charset="utf-8"/>
<title> Página de Login </title>
<script type="text/javascript" src="js/html5shiv.js"></script>
<link rel="stylesheet" type="text/css" href="css/loginpage.css"/>
</head>
<body>

<div id="loginbox">
<h1>Área de Login</h1>
<form action="aula7.php" name="formlogin" id="formlogin" method="post">
<p>
<label>
Nome de Usuário<br>
<input type="text" name="usuario" id="usuario" maxlength="60" required autofocus />
</label>
</p>
<p>
<label>
Senha de Usuário<br>
<input type="password" name="senha" id="senha" maxlength="20" required />
</label>
</p>
<p>
<label>
<input class="mouseover" type="submit" name="formsubmit" id="formsubmit" value="ENVIAR"/>
</label>
</p>
</form>
</div>

<?php
if(isset($_SESSION['alerta'])){
?>
<div id="alerta"><?php echo $_SESSION['alerta']; ?></div>
<?php
unset($_SESSION['alerta']);
}
?>

</body>
</html>

Arquivo loginpage.css
/*Página de Login*/

* {
margin: 0;
padding: 0;
font-family: verdana, arial, sans-serif;
font-size: 16px;
}

#loginbox {
position: absolute;
top: 50%;
left: 50%;
width: 300px;
margin-left: -150px;
background-color: #999999;
border: solid 6px #FFFFFF;
box-shadow: 5px 5px 5px #000000;
height: 220px;
margin-top: -110px;
}

#loginbox h1 {
background-color: #777777;
font-size: 1.6em;
text-align: center;
padding: 0.5em;
}

#loginbox form {
margin: 0.5em;
text-align: center;
}

#loginbox form p {
margin-bottom: 0.5em;
}

#loginbox form p label {
font-size: 0.75em;
}

#loginbox form p label input {
border: solid 1px #555555;
text-align: center;
color: #555555;
}

#alerta {
margin-left: 2em;
margin-top: 2em;
margin-right: 2em;
border: solid 10px #ff0000;
background-color: #f1fb37;
color: #dd0000;
font-weight: bold;
font-size: 1.2em;
text-align: center;
z-index: 10;
padding: 1em;
}

/*Classes*/

.mouseover {
background-color: #e87a17;
border: solid 1px #000000;
color: #000000;
padding: 0.3em;
margin: 0.3em;
letter-spacing: 0.3em;
}

.mouseover:hover {
background-color: #000000;
color: #FFFFFF;
cursor: pointer;
}

Grande abraço e até a próxima aula.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Que não perdoa não merece perdão

Todo o cristianismo é baseado no amor ao próximo. Não este amor que quer sempre uma recompensa mas um amor comportamental e racional que nos leva a entender que devemos exercitar o amor. Mas a própria escritura nos alerta que é muito fácil amar nossos amigos e entes queridos e é por isso que nos conclama a amar nossos inimigos, amar aqueles que nos fazem mal. Este princípio baseado no amor nos leva a um outro ponto de igual importância: o perdão.

Nascemos no pecado e pecamos todos os dias e necessitamos do perdão, mas a escritura nos adverte que seremos perdoados na mesma proporção que perdoamos. Estive analisando a Palavra de Deus e percebi que o fato de não perdoarmos está ligado a forma como julgamos as pessoas. Mas o Livro Sagrado nos adverte que somente o Senhor é o Justo Juiz com capacidade de nos julgar com equidade. Deus nos manda perdoar, ao negarmos este perdão estamos julgando a Deus pois lhe dizemos, mesmo de forma indireta, que o seu julgamento é falho e que o nosso é perfeito e isto nos coloca em confronto com a autoridade de Deus. Ao confrontarmos esta autoridade estamos nos comportando da mesma forma que Satanás fez ao desejar o lugar de Deus e ser maior que o criador. De uma maneira bem simplista entendo que não perdoar é uma atitude que nos condena ao Lago de Fogo tal qual Satanás foi igualmente condenado. Em outras palavras: Quem não perdoa vai pro inferno.

Mas porque eu estou escrevendo sobre isso? É que eu estou indignado! Aconteceu num tempo próximo uma situação envolvendo algumas pessoas e uma denominação que eu não vou expor aqui; A situação foi a seguinte: O indivíduo A ofendeu gravemente o individuo B que foi falar com um "líder" denominacional e este "líder" orientou o individuo B a não perdoar o indivíduo A sob a pena de perder a comunhão com a denominação da qual faz parte. Minha primeira reação foi de não acreditar, depois de duvidar e finalmente de não compreender como uma instituição que se autodenomina cristã orienta seus membros dessa maneira sórdida e maligna.

Parei, pensei, refleti e com uma angústia muito grande em minha alma, sinto dizer que esta pseudo organização "cristã" é uma seita demoníaca e que está levando seus membros para o inferno. A mim só resta orar e pedir a Deus para que abra os olhos destes seres para a sua Palavra e os perdoe. Fico muito triste quando vejo essa enxurrada de heresias invadindo as igrejas. Algumas chegam a ser até engraçadas, mas colocar a vingança e a denominação acima do perdão e do amor de Deus é algo imoral, maligno, perverso, carregado de idolatria. E eu não posso ficar sem ao menos escrever estas linhas como um alerta. Cuidado meu caro, toda doutrina que se afirma cristã mas não se baseia no amor certamente não procede de Deus, pois a Bíblia afirma que Deus é amor e se não formos capazes de amar isto significa que o Espírito de Deus não está em nós.

Que Deus não permita que este tipo de situação venha a nos esfriar a ponto de perdermos o amor.