segunda-feira, 28 de agosto de 2023

JÁ PENSOU EM TROCAR DE NOME?



Não sei se você chegou a acompanhar a polêmica em torno do artista brasileiro, Seu Jorge, envolvendo o registro civil do seu filho que foi efetuado com o nome “Samba”. Memes a parte, como: “E se o menino virar roqueiro?”. Este é um assunto bastante interessante e é sobre isso que eu quero conversar, a luz das Escrituras.

Particularmente, na minha opinião pessoal, se interessar a alguém, considero esses atos como inconsequentes, pois, na maioria dos casos, partem de gente que não se importa pelos maus bocados que isso possa acarretar para a criança no futuro. Afinal o nome de uma pessoa, carrega o peso de quem ela é e nomes estapafúrdios (coisa de pobre intelectual) são o supra-sumo das péssimas ideias.


Mas o que a Bíblia nos fala sobre nomes e a troca de nomes? Nas Sagradas Escrituras temos vários exemplos em que Deus mudou o nome de certas pessoas como: de Abrão para Abraão, de Jacó para Israel, de Simão para Pedro, de Saulo para Paulo, de Sarai para Sara e muitos outros, sempre mudando não apenas o nome mas também a história da pessoa, seus feitos e realizações.


Por outro lado, encontramos pessoas que foi Deus quem escolheu seus nomes como: Adão (meio óbvio), Isaque e Ismael, Maher-Shalal-Hash-Baz, Jezreel, Lo-Ruhamah, Lo-Ammi, João Batista e o próprio Jesus. Observe que estas pessoas nunca trocaram ou tiveram seus nomes trocados, nos ensinando que as escolhas de Deus sempre serão boas e perenes.


O nome que você traz consigo, possui um significado e isso pode influenciar na sua vida pois se não fosse assim, não haveria razão para o próprio Criador ter a preocupação de trocar o nome de certas pessoas, além do fato de que sempre que o nome é trocado vem acompanhado de uma mudança de vida, de trajetória e de atitudes na existência daquela pessoa.


Trazendo este conhecimento para os nossos dias, considero perfeitamente viável que as pessoas possam trocar de nome se assim o desejarem. Não apenas em casos em que o nome expõe o indivíduo ao ridículo mas também por decisão própria no caso de uma mudança de conceitos em que a pessoa não se sente à vontade para carregar aquele legado.


Acredito que a partir dos dezesseis anos, um indivíduo que não se sinta bem carregando nomes que não o representam ou lhe expõe a situações constrangedoras, possa ter a prerrogativa de alterar seu próprio nome. Trata-se de liberdade, e para nós cristãos, não fere nenhum princípio bíblico.


E você, o que pensa a respeito deste assunto? Deixe sua opinião aí nos comentários, pois ela é importante para sabermos como as pessoas encaram este tema. 


Uma excelente semana a todos com as bênçãos do Eterno Criador de Todas as coisas!


domingo, 20 de agosto de 2023

SOBRE ASBURY E O QUE TEM FEITO FALTA EM NÓS

No momento em que escrevo este texto, completam-se doze dias desde o início um fenômeno de adoração, louvor e arrependimento, na capela do campus da Universidade de Asbury, no Kentucky, EUA.


Desde ontem, domingo, os horários dos cultos foram reduzidos, por decisão da direção da Universidade que pretende voltar à normalidade pois é inegável que o fluxo de pessoas que não são alunos, ao local, tem alterado o cronograma do local. 


Se o que está ocorrendo naquele lugar é, foi ou está sendo um avivamento, eu não posso responder e, falando honestamente, isto é irrelevante. Mas não há dúvida de que existe um mover do Espírito acontecendo naquele local e impactando muitas vidas. Os Estados Unidos da América precisa desse mover pois existe uma crise de fé avassaladora naquela nação que foi fundada sob a luz do Evangelho. Apenas este motivo já é suficiente para glorificarmos a Deus pelo ocorrido.


Não apenas lá, mas o planeta todo vive uma crise de fé e é neste ponto que este evento que ganhou as mídias nos deixa um questionamento: E nós? O que estamos fazendo para que algo semelhante aconteça em nossas casas, em nossas igrejas, em nossas cidades?


O que tenho visto é muita opinião, como eu mesmo estou fazendo agora, muita controvérsia, muita aula de avivamento, mas muita pouca ou quase nenhuma ação. 


Mas uma coisa eu posso afirmar, baseado nas escrituras: Todo avivamento, começa com arrependimento. Um genuíno arrependimento de olharmos para nós mesmos e constatarmos que estamos mortos espiritualmente vagando como zumbis, sedentos das coisas da carne,


Então meu conselho, se é que ele possui algum valor, é: Voltar ao Evangelho! Desejar ter comunhão com Deus e com os nossos irmãos. Olhar com amor para aqueles que nos odeiam, chorar a dor dos que choram e alegrar-se com aqueles que se alegram. Agir em prol dos necessitados, cuidar das viúvas e dos órfãos e pode ter certeza. Nunca tivemos um período da história com tantas viúvas sociais e órfãos vivendo nas casas dos próprios pais.


Há trabalho a ser feito. Independente de ser à frente de uma grande denominação ou apenas servir um pão com manteiga e café com leite a um faminto que bate no seu portão, sempre é possível estar vivo e fazer algo por alguém e, consequentemente, pelo Reino de Deus.


Se agirmos agora, quem sabe em breve, não precisaremos assistir maravilhados, cultos de doze dias no youtube mas nós mesmos tenhamos um culto de 365 dias por ano aqui mesmo onde nos encontramos.


Uma ótima e abençoada semana a todos. 


Texto escrito originalmente em: 20 de fevereiro de 2023, para o Facebook.