Não sei se você chegou a acompanhar a polêmica em torno do artista brasileiro, Seu Jorge, envolvendo o registro civil do seu filho que foi efetuado com o nome “Samba”. Memes a parte, como: “E se o menino virar roqueiro?”. Este é um assunto bastante interessante e é sobre isso que eu quero conversar, a luz das Escrituras.
Particularmente, na minha opinião pessoal, se interessar a alguém, considero esses atos como inconsequentes, pois, na maioria dos casos, partem de gente que não se importa pelos maus bocados que isso possa acarretar para a criança no futuro. Afinal o nome de uma pessoa, carrega o peso de quem ela é e nomes estapafúrdios (coisa de pobre intelectual) são o supra-sumo das péssimas ideias.
Mas o que a Bíblia nos fala sobre nomes e a troca de nomes? Nas Sagradas Escrituras temos vários exemplos em que Deus mudou o nome de certas pessoas como: de Abrão para Abraão, de Jacó para Israel, de Simão para Pedro, de Saulo para Paulo, de Sarai para Sara e muitos outros, sempre mudando não apenas o nome mas também a história da pessoa, seus feitos e realizações.
Por outro lado, encontramos pessoas que foi Deus quem escolheu seus nomes como: Adão (meio óbvio), Isaque e Ismael, Maher-Shalal-Hash-Baz, Jezreel, Lo-Ruhamah, Lo-Ammi, João Batista e o próprio Jesus. Observe que estas pessoas nunca trocaram ou tiveram seus nomes trocados, nos ensinando que as escolhas de Deus sempre serão boas e perenes.
O nome que você traz consigo, possui um significado e isso pode influenciar na sua vida pois se não fosse assim, não haveria razão para o próprio Criador ter a preocupação de trocar o nome de certas pessoas, além do fato de que sempre que o nome é trocado vem acompanhado de uma mudança de vida, de trajetória e de atitudes na existência daquela pessoa.
Trazendo este conhecimento para os nossos dias, considero perfeitamente viável que as pessoas possam trocar de nome se assim o desejarem. Não apenas em casos em que o nome expõe o indivíduo ao ridículo mas também por decisão própria no caso de uma mudança de conceitos em que a pessoa não se sente à vontade para carregar aquele legado.
Acredito que a partir dos dezesseis anos, um indivíduo que não se sinta bem carregando nomes que não o representam ou lhe expõe a situações constrangedoras, possa ter a prerrogativa de alterar seu próprio nome. Trata-se de liberdade, e para nós cristãos, não fere nenhum princípio bíblico.
E você, o que pensa a respeito deste assunto? Deixe sua opinião aí nos comentários, pois ela é importante para sabermos como as pessoas encaram este tema.
Uma excelente semana a todos com as bênçãos do Eterno Criador de Todas as coisas!