domingo, 30 de dezembro de 2018

Lulo Petismo - Doença ou Fanatismo Religioso?

O comportamento dos seguidores do Lula nos leva a questionar até que ponto vai a insanidade humana!
Neste rápido artigo não vou comentar sobre os militantes de esquerda, que não medem esforços na defesa do presidiário Luis Inácio. Estes, em sua maioria, fazem isto porque são tão ou mais implicados em crimes quanto o ex-presidente. Não se trata de doença ou demência; apenas da defesa de interesses pessoais. Entram em pânico mortal ao cogitar a possibilidade de que o lulinha paz e amor, abra o bico e diga tudo o que sabe sobre as entranhas do esquema petista. Minha análise, pessoal, é sobre os seguidores e eleitores do ser!

As declarações de amor, dedicação incondicional e cegueira inexplicável, entre outras características, mostram uma massa de devotos aos pés do seu messias tupiniquim. No princípio, acreditávamos que este fanatismo devia-se ao baixo teor cultural somado a uma auto-estima praticamente nula. Um discurso fácil com promessas primárias e paternalistas é uma isca eficaz num mar de subjugados e sofridos. Até este ponto não existe novidade alguma. Mussolini arrebanhou milhões com a mesma técnica, Hitler não fez diferente e levou uma nação inteira a declarar guerra contra o mundo, Stalin e tantos outros provaram e testificaram que a história apenas se repete. Mas a maioria destes líderes, com tempo, passam a ser questionados em seus atos e se ainda restam alguns admiradores de suas ideias e ideais, na maioria dos casos, são em número praticamente inexpressivo.

Mas com o pernambucano de Caetés parece ser diferente. Existe uma aura quase religiosa que paira sobre os afetos do condenado. Comparações com Cristo que beiram a blasfêmia, a incapacidade de admitir a sua humanidade e erros comuns a qualquer humano normal, palavras de ordem, vigílias, concentrações e o ódio disseminado contra os opositores que são vistos como inimigos, nos levam a crer que o Lulo Petismo é uma seita religiosa que elege o homem como seu próprio Deus. Sabemos dos perigos que as seitas carregam em si. Pessoas morrem a matam por ideologias, ficam cegas e como tais são conduzidas pelos seus guias para os abismos da ignorância. Seitas não se baseiam em promessas simples que capturam os sofridos mas em recompensas dignas que enganam até os mais preparados. Seitas não são racionais e nem se espera que sejam. Transformam pessoas sãs em doentes terminais que apenas se mantem vivos enquanto estiverem conectados ao mainframe que toma as decisões. Imaginam que estão sendo cuidados e alimentados quando, em verdade, são sugados até a sequidão e finalmente descartados como uma bateria morta.

O Lulo Petismo é uma doença religiosa! Feliz ano novo!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Só é Problema se Você for Evangélico

É mais fácil acreditar num ET massagista do que no Cristo consolando uma criança a beira do suicídio!

Embora a maioria das pessoas afirmem defender a liberdade de expressão e de culto religioso, não é o que  demonstram quando se trata de experiências sobrenaturais relatadas por evangélicos. Nesta hora, até a piada agressiva é permitida! Foi o que aconteceu recentemente com a futura Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.

Advogada, Jurista, Educadora e Pastora, Damares atua desde os 13 anos na luta contra a violência, desigualdades, drogas e pelo reconhecimento dos menos favorecidos, principalmente das mulheres. Vítima de abuso sexual aos seis anos de idade, tormento que continuou a sofrer até os oito anos, a futura  Ministra relata que aos 10 anos, destruída emocionalmente e fisicamente decidiu dar cabo sua própria vida. Foi nesta ocasião que, ao subir em uma goiabeira, teve uma experiência sobrenatural em que afirma ter conversado com Jesus que a fez desistir do suicídio. Foi esta experiência pessoal que levou a jovem a trilhar seu caminho na luta pela justiça e pela honra.  No entanto, nem mesmo a dor de uma menina, vítima de pedofilia, impediu que o ódio e a ignorância a transformassem em motivo de piada.

Obviamente a piada, em si, não é algo tão ruim. Em muitos casos, a graça, a brincadeira pode até ser um alívio para minimizar situações de tensão. Mas o que nos chamou a atenção, neste caso, foi a diferença na abordagem de experiências sobrenaturais quando o protagonista é um cristão protestante. Então vejamos:

A apresentadora Daniela Albuquerque relatou que foi abduzida por seres extraterrestres, sendo inclusive massageada por um deles e não sofreu este tipo de escárnio. A atriz, cantora e apresentadora Xuxa afirma ter visto duendes, o que rendeu até uma canção (Xuxa e os Duendes). A cantora Elba Ramalho, diz ter sido abduzida por ETs e que um chip foi implantado em seu corpo. Miguel Falabela contou que esteve com seu amigo, José Wilker, após o falecimento do mesmo. O quadrinista, Maurício de Souza, revelou ter avistado OVNIs, desde 1977 que o teriam inspirado a criar o personagem "Astronauta".

São inúmeros os relatos, e tomariam muito espaço nesta pequena postagem, mas o curioso, é o fato de nenhum deles ter recebido  tratamento pejorativo por parte de celebridades e da mídia como o caso da Ministra. A pergunta que fica no ar é: será que esta avalanche de críticas, injúrias e difamações tem relação com a sua fé Evangélica? Se a experiência fosse contata por alguém de outra corrente religiosa, a receptividade seria diferente? Podemos afirmar que se no lugar de Jesus fosse alguma divindade de outra corrente de fé a piada seria tão forte? E se fosse Maomé, iriam ridicularizar o relato de uma criança vitima de abuso, ou iriam respeitar com medo perder a cabeça?

São questões que somente o tempo e a eternidade poderão esclarecer, mas que não nos impedem de refletir na hipocrisia do relativismo que tenta, como todas as suas forças, separar os seres humanos de sua origem!

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Museu Nacional R.I.P

Está na Hora de Reproclamar a Independência

Quando eu era criança um dos nossos passeios preferidos, pelo menos uma vez ao ano, era ir ao Museu Nacional do Rio de Janeiro, na quinta da Boa Vista. É óbvio que naquela época eu não tinha ideia da importância histórica e cultural daquele prédio magnífico. Mas a história do Museu Nacional não se inicia no prédio atual que foi consumido pelo fogo em 2 de setembro de 2018 pouco tempo após completar duzentos anos de história, conhecimento e momentos inesquecíveis, para muitos que, como eu, tiveram a rica oportunidade de andar em seus corredores e salões e contemplar suas coleções de inestimável valor.

O museu foi fundado em 1818, por Dom João VI, ainda com a alcunha de Museu Real, com o intuito de estimular a ciência e o saber em nossas terras brasileiras, em um prédio no Campo de Santana que posteriormente passou a abrigar o Arquivo Nacional. Em seu quadro de funcionários, trabalharam naturalistas europeus como: Johann Baptiste von Spix e Carl Friedrich Philipp von Martius. Entre seus colaboradores nomes como os de Auguste de Saint-Hilaire e Georg Heinrich von Langsdorff.

Durante o segundo reinado sob a proteção do imperador Dom Pedro II o Museu passou a incorporar trabalhos e coleções nas áreas da antropologia, paleontologia e arqueologia, tornando-se o mais importante e moderno Instituto de História Natural e Ciências Humanas da América Latina.

Com a proclamação da República, através de um golpe, os republicanos iniciaram um movimento para apagar da história todos os símbolos do Império. Por conta disso, em 1892 todo o acervo foi transferido para o prédio atual na Quinta da Boa Vista e em 1946 a administração ficou ao cargo da UFRJ que na época ainda era conhecida como Universidade do Brasil.

Desde 2014, ainda sob o governo de Dilma Roussef, a instituição não vinha recebendo o repasse anual de ridículos R$ 520 mil de um governo que gasta bilhões em publicidade e destina milhões para "artistas" que ganham muito bem. O descaso e o abandono levaram ao sucateamento das instalações que culminaram com o incêndio na noite de 2 de setembro de 2018 causando a destruição quase que total de um acervo histórico e científico construído ao longo de duzentos anos.

É irônico que, as vésperas das comemorações da Proclamação da Independência impetrada por uma geração imperial desejosa de um Brasil soberano e vocacionado para a glória, algo tão sinistro venha amputar uma parte do nosso passado. Este é o legado da República movida a golpes de tempos em tempos onde a luta pelo poder é mais importante que o poder da luta. Que exalta o sujo, protege o imoral, louva o podre e patrocina a bestialidade. 

Para mim restam as lembranças dos passeios, o encantamento diante das peças, da aventura pelo conhecimento que tive o privilégio de ver in locum. Confesso que estou triste não apenas com a tragédia do Museu Nacional do Rio de Janeiro, mas com a tragédia ainda maior que se abateu sobre o nosso país. Creio que está na hora de proclamar uma nova independência. E desta vez não é para sermos independentes dos nossos colonizadores, mas de nós mesmos. Pense nisso...

sábado, 28 de julho de 2018

Quando o bem se torna mau

Há mais vícios debaixo do céu do que imagina a nossa mente perturbada!
Tudo, na vida, de qualquer pessoa, que se transformar em vício e dependência, por melhor que seja, se torna ruim. A própria origem do termo já deixa claro o problema. Vícios são defeitos, que podem ser físicos ou morais. Todo vício leva o viciado a uma espécie de prisão que o torna incapaz de se libertar por suas próprias forças. Todo viciado precisa de ajuda. E grande parte não sabe que está viciado. 

Se perguntarmos para qualquer transeunte, se ele conhece alguma pessoa que esteja passando por algum tipo de dependência, a resposta fatalmente será sim. Todo mundo conhece alguém que é alcoólatra, ou dependente de drogas. Mas será que os vícios se resumem a substancias causadoras de dependência como bebidas, drogas ou práticas consideradas desprezíveis pela maioria das pessoas? A resposta é não.

Existem outros vícios que são tão ou mais perigosos que os citados até aqui. Sexo, por exemplo. A despeito de ser algo criado por Deus que proporcionar prazer para o casal e perpetuação da raça humana, existem pessoas que se tornam totalmente dependentes e como toda dependência as doses necessárias são cada vez maiores e mais perigosas. Trabalho, que sempre é uma solução também pode virar um calvário, são os chamados workaholics, pessoas viciadas em trabalho e que, por conta disso, abrem mão do laser e do relacionamento com outras pessoas e, novamente, algo que, em princípio, é positivo, acaba se tornando negativo.

Atualmente, também temos uma nova categoria de vícios que são os digitais ou virtuais. Pessoas viciadas em redes sociais, aplicativos, games, etc Perceba que: Redes Sociais são boas, pois nos ajudam a nos conectar com outras pessoas que as distâncias geográficas não permitem. Games são prazerosos e relaxantes. É interessante notar que nem todos os vícios estão ligados a coisas ruins.

Mas existe um vício que muitas vezes passa despercebido e causa grandes estragos em suas vítimas. É o vício religioso. O sentimento religioso não é algo ruim, longe disso. Normalmente, quem busca um caminho nas religiões está buscando uma razão para viver, respostas para seus conflitos, paz e, principalmente, um contato com o Criador. Tudo isso é bom. Mas existem pessoas que se tornam dependentes de uma determinada denominação, de um costume, de líderes e utilizam a religião como uma espécie de fuga da realidade.

O Vício religioso pode levar o dependente a um tipo de transe fanático onde apenas aquela religião lhe provê tudo o que precisa. Não é raro pessoas assim se afastarem de parentes, amigos e até mesmo de seus mais chegados e íntimos. Inicialmente querem salvar a todos, como se fossem o próprio Deus, mas somente se estiver dentro dos seus parâmetros. Em seguida querem condenar a todos que não aceitam seus argumentos e muitas vezes podem ir mais além, utilizando até mesmo a violência. O Vício religioso é perigoso, pois pode vir travestido de bondade e boas intenções e, como diz o dito popular: De boas intenções, o inferno está cheio.

Pense nisso!

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Tá ruim, mas pode piorar!

A nossa liberdade, como seres humanos, é tão real quanto um hambúrguer de carne do Mac Donalds
Creio que um dos maiores erros cometidos pelos seres humanos é o de tentar adequar-se ao padrões ditados pela sociedade. Calma, não estou falando de transgredir regras e princípios mas de ser praticamente obrigado a enquadra-se numa espécie de caixa, muito apertada, onde até respirar é difícil. Eu olho as pessoas a minha volta e fico imaginando quantos talentos enterrados em nome de um status quo a ser atingido. Se pararmos para pensar, veremos que a vida foi pouco a pouco sendo transformada em algo metódico, programado e enfadonho. Um mundo chato e sem criatividade, onde ter e expressar uma opinião diferente causa enorme desconforto na maioria das pessoas.

Estava lendo uma postagem em uma rede social sobre os direitos adquiridos pelos trabalhadores. Férias, 13º salário. FGTS, Seguro Desemprego, Aposentadoria, etc. Não estou dizendo que as "conquistas" não são importantes e válidas. Mas fiquei pensando em como isso transforma as pessoas em autômatos sem voz e sem vontade. Gente disposta a abrir mão de sonhos para garantir a aposentadoria ou aguardar, ansiosamente, o dia em que irá dispor do dinheiro do FGTS para dar entrada em uma casa minúscula em um condomínio feio onde todas as casas são iguais, como se todas as pessoas fossem iguais. Tudo feito para que ninguém considere a possibilidade de ser diferente da massa, pois para dar o resultado esperado precisa estar homogênea.

Esta categoria de programação profunda e eficaz é tão séria que vai se alastrando por todas as áreas da vida humana. No trabalho, no ensino, nas artes. Estas últimas parecem ser as mais atacadas pois a arte, seja música, dança, pintura e tantas outras, tem a capacidade de nos levar a refletir sobre o belo, o sublime. A arte eleva a alma do ser humano e o aproxima de seu criador e isso pode ser perigoso. Então o que fazer? Primeiro, reduzi-la ao mínimo possível de compreensão, de forma que só uma meia dúzia de semideuses empolados possa entendê-la e rir aos borbotões dos estúpidos mortais. Para estes, meros pobres coitados,  criar uma pseudo arte, sem conteúdo, para que se divirtam nos finais de semana e voltem a rotina na segunda-feira. E ai daquele que propuser qualquer tipo de questionamento. Será taxado de todos os tipos de adjetivos que mostrarão a todos, o monstro inescrupuloso que tenta destruir as conquistas da coletividade.

Para garantir que ninguém se atreva a atrapalhar o projeto, regras e mais regras são vomitadas pelos paladinos do politicamente correto que só querem nos proteger de nós mesmos pois, do alto de sua intelectualidade, sabem que somos incapazes de tomar nossas próprias decisões. Em parte eles estão certos no diagnóstico dos sintomas mas erram feio na identificação da doença.

É verdade. Somos seres corrompidos e incapazes de tomar decisões acertadas. É por conta disso, que fazemos guerras, fabricamos armas, exploramos uns aos outros e tantas outras mazelas, desde os tempos mais remotos. Mas a razão dessa decadência progressiva está justamento no pensamento progressista. A pergunta é: Se somos homens e mulheres desprovidos de bondade absoluta, como que outros homens e mulheres tão falhos quanto qualquer um, podem se auto proclamar os detentores da solução para todos os problemas? Um indivíduo que é relativo em suas ideias e ideais, não tem a competência necessária para legislar sobre a totalidades dos seres humanos. Para isso; sua sabedoria, seu conhecimento, sua ciência teriam que ser absolutos e indiscutíveis, e não existem pessoas com estas características neste mundo. 

A conclusão dessa conversas monolítica é que ou nos aproximamos do Eterno e Absoluto ou continuaremos errando, errando e nos destruindo. Quanto mais nos afastamos daquele que nos criou à sua própria imagem e conforme a sua semelhança, o que sobra é apenas a parte animal, apenas o barro, apenas o irracional, que nos leva para a ruína e a destruição. Ao nos aproximarmos Dele, Sua essência criativa aflora em nossas mentes, e nos conduz para um patamar mais elevado onde podemos encontrar e desfrutar da verdadeira liberdade que só existe quando estamos imersos Naquele que tudo fez e que nos formou. E aí meus amigos, você não tem ideia daquilo que Ele nos capacitou para realizarmos.

Pense nisso....

domingo, 15 de julho de 2018

Vivendo e aprendendo a adorar!

O triunfalismo à brasileira, da igreja, tem nos tornado meros barganhadores no lugar de adoradores.
Existe uma espécie de onda triunfalista na igreja brasileira que nos dá uma sensação de que nada pode dar errado na vida do crente. Confesso que não sei de onde vem essa ideia e muito menos quando começou mas o certo é que por conta desta visão equivocada do viver em Cristo, muita gente acaba se distanciando de Deus quando as coisas não vão bem. Quando Jesus estava perto da sua partida, deste mundo, ele orou por seus discípulos. Está registrado no Evangelho de Jesus escrito por João, no capítulo 17, versículo 15 que diz: "Não rogo que os tire do mundo, mas que os proteja do maligno". 

Perceba que o Mestre não pediu ao pai que nos desse vitórias e conquistas, mas sim proteção contra o mal. Estar protegido não significa que não haverão lutas, dificuldades e até mesmo derrotas. Também temos que entender que a proteção prometida é contra o maligno e não contra os reveses naturais da vida humana.

Existem muitas situações difíceis na nossa vida que não são obras do maligno. São consequências das dificuldades naturais da existência humana e também frutos de decisões prematuras que tomamos ao longo da nossa caminhada.

O fato de determinadas coisas não saírem de acordo com aquilo que planejamos não nos torna amaldiçoados, como muitos julgam. Já cansei de ouvir pessoas falando que o fulano está passando por uma luta porque pecou, porque não é dizimista, porque faltou o culto e outras acusações do gênero. Falam estas bobagens como se Deus fosse uma espécie de bolsa de valores que irá me dar mais lucro a medida que eu investir nele.

O que precisamos entender, de uma vez por todas, é que Deus não tem nenhuma obrigação para conosco. Não existe mérito que nos torne merecedores de uma maior atenção do Criador. Se Ele te escolheu para fazer parte do Seu Reino, apenas agradeça a Ele, ciente de que não é merecedor. Adore-o pelo que Ele É e não pelo que Ele pode fazer por você.

A verdade é que estamos contaminados pelo vírus de Mamom e nos tornamos doentes neste mundo onde o ter é mais importante do que ser. Estamos sempre preocupados em como pagar contas, em adquirir algo, em conseguir um bom emprego e uma boa promoção. Esquecemos das palavras de Jesus que diz para não nos preocuparmos com comida, com vestuário, etc. Perdemos a fé naquele que conhece e supre nossas necessidades e queremos nós mesmos resolver nossos problemas deixando Deus de fora de nossas vidas.

Vamos ao culto no domingo e cantamos, louvamos, adoramos, erguemos mãos santas e na segunda feira maldizemos o serviço que não deu certo, o cliente que não pagou, esquecendo do Deus que dizemos seguir.

Não estou dizendo que é fácil viver por fé. Pelo menos para mim não é! Mas é necessário, pois a fé é justamente isso, ter a certeza daquilo que se espera e crer sem ver. Viver por fé é ter a convicção de que, independente das coisas serem boas ou más, elas são exatamente como devem ser. Mesmo as piores experiências, mesmo as maiores perdas ou as feridas mais profundas não acontecem para que sejamos infelizes sofredores mas para que possamos crescer. A Bíblia nos ensina que o Reino de Deus não é formado por covardes, mas por aqueles que vão até o fim como diz a cação: "Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar".

Há um versículo na Bíblia que diz que todas as coisas colaboram para o bem daqueles que amam a Deus. Então, se você é um dos que amam a Deus, pare de reclamar e assuma logo a sua posição no Reino e agradeça a Ele por te permitir fazer parte de todo este processo. 

Jesus nunca disse que seria fácil mas sempre deixou claro que é possível!

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Ovelhas não são feitas de plástico!

Enquanto uns te querem ver livre, outros só desejam te controlar!
Quando eu tomei consciência da existência de Deus, que me proporcionou uma experiência sobrenatural e impactante a ponto de transformar a pessoa que eu era, meus primeiros passos me levaram para uma instituição religiosa tradicional e pentecostal onde eu aprendi muita coisa e da qual eu não me arrependo de ter feito parte. Entretanto, esta sede de servir a Deus a qualquer custo, motivada pelo primeiro amor, como costumamos nominar, me levou a seguir, quase que cegamente, tudo o que me era ensinado. 

Eu queria ser como eles, falar como eles, andar como eles, vestir como eles e pensar como eles sem me dar conta do porque eu havia sido escolhido e convocado pelo Eterno. Certo de que deveria me despojar dos talentos, aptidões e características que faziam de mim a pessoa que eu era, travei uma luta ensandecida buscando assumir o personagem de um roteiro, que me haviam dado e que eu precisava, desesperadamente, incorporar e executar com perfeição.

Este processo fez com que a nova criatura, que estava sendo gerada, em meu interior, pelo Altíssimo, fosse abortada dando lugar a uma espécie de fantoche forjado por humanos tão falhos quanto eu. Não é o caso de que meus líderes fossem mal intencionados; pelo contrário: suas motivações eram as melhores possíveis. Eram e são pessoas sérias, comprometidas em servir a Deus, mas que foram moldadas para enxergar um Deus diferente daquele que está contido nas Sagradas Letras.

Creio que o primeiro erro cometido por grande parte das pessoas que abraçam o cristianismo é: Pensar que a Bíblia Sagrada contém um Deus completo. Eu explico: embora o Texto Sagrado seja, no meu entendimento, a palavra do próprio Deus, registrada por seres humanos inspirados pelo Espírito Santo, é muita inocência pressupor que um livro possa conter a totalidade do Criador Supremo de todas as coisas.

A Bíblia é um manual de reconciliação do indivíduo caído com o seu Criador e abarca em seu bojo as informações necessárias para que este indivíduo entenda o plano e se mantenha focado em sua nova condição de redimido. Um conjunto de ensinamentos, conselhos e práticas, elaborados para garantir que tudo corra conforme o planejamento do autor.

O problema surge quando homens e mulheres procuram ajudar um Deus que não carece de ajuda, pois é suficiente em si mesmo. Nesta ânsia de dar um empurrão, acabam criando regras baseadas em interpretações pessoais, esquecendo-se que o cerne da obra redentora da cruz é nos fazer livres e não mais escravos, uma vez que esta era a nossa condição anterior.

Deus não quer que você deixe de ser você mesmo, mas que o seja para a Glória Dele. Se o que você fazia antes de sua conversão, não era ilícito e não fere a ética e a moral estabelecida por Deus, não há porque abandonar seus dons e talentos em nome de uma nova vida definida por alguém que nem te conhece direito.

Precisamos entender que Deus não convoca médicos para se tornarem advogados, ou músicos para virarem pedreiros ou pescadores para se tornarem donos de bar. As escrituras deixam claro isto. O que muda não é a sua profissão ou aptidão, mas sim o foco. Se antes você jogava futebol apenas pelo prazer e pelo dinheiro agora você joga para que Deus seja glorificado através de sua vida. Lembre-se, não dá para ser sal em um alimento que já esta temperado e nem ser luz em um lugar amplamente iluminado. Pense nisso!

quinta-feira, 10 de maio de 2018

O Burro e o Ignorante

Mais proveitoso do que saber ou pensar que sabe, é saber aprender!
Nessa minha caminhada pela estrada da existência, algo que sempre curti fazer foi me dedicar a parte da criação. Gosto de escrever, faço músicas, já tive um jornal, fiz fanzines e trabalhei com artes gráficas e marketing visual. Nunca busquei uma formação acadêmica em design mas a convivência com gente da área e a leitura de histórias de sucesso tem me ajudado a desenvolver bons trabalhos com resultados satisfatórios. Por conta da experiência adquirida, desenvolvi uma capacidade de perceber quando o cliente está equivocado pedindo algo que eu sei que não ficará bom. Felizmente aprendi a mostrar isto para a maioria dos contratantes que normalmente acatam as observações e permitem as alterações necessárias para um produto final mais bem acabado e que cumpra melhor o seu objetivo. 

Óbvio que nem tudo são flores. Vez por outra, alguém insiste num determinado elemento, mesmo ciente de que não ficará esteticamente apresentável ou que haverá uma certa poluição na quantidade de informações. Ai só nos cabe acatar. Da mesma forma, pode acontecer e acontece de que a ideia apresentada é melhor e mais atrativa que a minha. Este é um momento mágico pois você sempre aprende algo novo que irá utilizar mais adiante. Infelizmente existe ainda um outro tipo de indivíduo que não faço questão de atender. Sério, em alguns casos, prefiro ficar sem o cliente do que com meu nome em um material de gosto duvidoso. É o cliente que se recusa a ouvir e não tem sequer a capacidade de aprender.Trata-se do tipo de pessoa que faz você compreender a diferença abissal entre o burro e o ignorante.

Apesar do termo ignorante, ter uma conotação um tanto negativa em nossa formação cultural, na verdade é preferível ser ignorante do que simplesmente burro. Ao contrário do que muitos possam pensar o ignorante não uma pessoa estúpida mas alguém que ignora, que não possui o conhecimento necessário sobre um determinado assunto. Talvez ele seja um gênio da física quântica, mas é ignorante quando se trata de culinária, por exemplo. A diferença está no fato de que, ao se deparar com o desconhecido, ele procura entender e aprender sobre a nova situação. Já o burro (com todo respeito ao digníssimo quadrúpede) não consegue digerir a informação e normalmente, devido a sua incapacidade de processar os dados, sente-se agredido e acuado e para se proteger, liga uma espécie de escudo que lhe tampa os olhos, ouvidos e desliga o raciocínio. Para este tipo de ser, a crítica, a correção e a opinião contrária são vistas como agressões que só visam diminuí-lo. Sua mente obscurecida por uma espécie de síndrome do pânico não percebe que estão tentando lhe ajudar. 

Recentemente, me deparei com alguém deste naipe. O típico cabeça dura. Ao dialogarmos sobre um serviço tentei explicar que o resultado ficaria um tanto confuso e com uma qualidade abaixo do desejável. Argumentei que a simplicidade e a objetividade funcionam melhor, na maioria dos casos, nomeando inclusive nomes como Steve Jobs, para mostrar que o caminho minimalista produz um impacto mais certeiro. Foi até engraçado. No lugar de ouvir uma contra-argumentação do tipo: entendo seu ponto de vista mas também entendo que em certos casos é preciso fazer diferente a resposta foi que: O Roberto Justus falou que nem sempre a simplicidade funciona e que "Bom é deixar a pessoa curiosa" (creio que este final não foi do citado), e que eu estava errado e ponto final. Não estou dizendo que o apresentador de TV e empresário de sucesso está equivocado, mas entendo que ele falou isso num contexto totalmente diferente e, dadas as devidas proporções acredito que Mr. Jobs seja um pouco mais relevante para a humanidade do que o Sr Roberto. Final da história? Perdi o cliente.

Honestamente? Na verdade, me senti aliviado, pois não sinto prazer nenhum em trabalhar para pessoas que não estão dispostas a aprender algo novo. Tenho certeza que meu serviço não ficaria bom. Não é uma questão de imposição e sim de visão. Não sei explicar cientificamente mas é como um sentido aranha que me alerta de o trabalho ficará num padrão bem abaixo do que poderia ser. Nem vou comentar a foto que a pessoa queria que fosse colocada no trabalho. Prefiro os ignorantes e os sábios.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Calma, Guitar Hero! A Gibson ainda está de pé!

No meio de tanta boataria as pessoas acabam compartilhando muita coisa sem o menor sentido...
A notícia da falência da Gibson, marca icônica de guitarras, caiu como uma bomba na cena musical, afinal esta gigante da música está no mercado há mais de cem anos, mas as coisas não são exatamente como estão sendo pintadas. Sim, a Gibson está em sérias dificuldades financeiras abarcando uma dívida na casa do 500 milhões de dólares. Mesmo com o aumento de 10% na venda de instrumentos nos últimos 12 meses, segundo informações da empresa, isso não tem sido suficiente. As dificuldades, ao que tudo indica, tem forte ligação com as mudanças ocorridas em 2014, quando a empresa decidiu diversificar suas atividades através de sua filial Gibson Innovations ao adquirir a holandesa Philips por um montante de 135 milhões de dólares. A Crise chegou ao ápice no inicio deste ano e em 1º de maio a empresa decidiu invocar Capítulo 11 da lei de falências dos Estados Unidos.

O que é o capítulo 11


Trata-se de um recurso da lei de falências da terra do Tio Sam, que permite que uma empresa ou pessoa, em sérias dificuldades financeiras, continue operando normalmente e tenha mais tempo para dialogar com os credores, desde que possua um plano, bem claro, de reestruturação. Ou seja, ele é concedido quando o devedor mostra disposição para arrumar a bagunça. Este recurso permite ao solicitante manter todos seus ativos, se opor às demandas, adiar prazos. Por outro lado, este se obriga a dar ao juiz das falências informações detalhadas sobre o andamento das transações, sobre seus credores e preparar sua demanda da forma mais detalhada possível para informar devidamente o juiz e os demais envolvidos de sua real situação financeira.

Os próximos passos


De acordo com o que foi apurado, a Gibson deve extinguir a divisão de entretenimento e concentrar-se na produção de instrumentos musicais e sistemas de áudio profissional o que significa, em outras palavras, voltar as suas origens que fizeram da marca um objeto de desejo no mundo das seis cordas. Portanto, embora a situação seja séria e delicada existe uma possibilidade de que a empresa retome seu folego e continue caminhando por muito tempo.

No site oficial da empresa foi publicado um pronunciamento oficial que pode ser lido no link a seguir:

terça-feira, 1 de maio de 2018

Saia da Caixa #003 - A Solução Está nas Nuvens

Quando eu era criança, aprendi que Deus vivia no céu. Na minha mente infantil, o céu era este imenso azul povoado por nuvens que pareciam de algodão, e Deus estava lá, nestas nuvens ou um pouco acima delas. Mas não é sobre isso que eu quero meditar nesta postagem, afinal com o tempo, descobri que o céu de Deus vai além de onde a vista alcança. Mas vamos lá!

Desde que o mundo é mundo e os seres humanos caminham sobre o orbe terrestre, existe uma tentativa, muitas vezes frustrada, de uma convivência pacífica entre os membros desta imensa humanidade. Fato que, dada a nossa natureza  pecaminosa, nem sempre isto é possível. Uma das ferramentas utilizadas para manter esta harmonia entre os homo sapiens, são os acordos, celebrados entre os viventes interessados em preservar esta convivência, agradável para todos os envolvidos. Estes acordos por conta das quebras, evoluíram para a forma de contratos. Creio que todos sabem o que é um contrato. Resumidamente, é um documento em que as partes comprometidas com algo, estabelecem regras e meios para que o que foi contratado se concretize. Os implicados assinam, normalmente na presença de testemunhas, e o contrato passa a valer.

No entanto, muitas vezes, contratos são quebrados e descumpridos. Neste caso a parte prejudicada irá recorrer a uma autoridade superior para que haja uma intervenção no sentido de que se cumpra o que foi acordado entre as partes. O problema é que pode acontecer desta autoridade não ser tão idônea quanto deveria e, mediante algum tipo de compensação, tomar partido da outra parte. Embora pareça absurdo, acontece com mais frequência do que podemos imaginar.

Estas anomalias se devem ao fato que os mecanismos criados para garantir que contratos sejam honrados, como: cartórios, órgãos oficiais de justiça, etc, são formados na sua essência por pessoas que, por sua vez, podem ser corrompidas, compradas. Para que um sistema desses funcione de forma idônea e imparcial, a manutenção dos dados precisa ser executada por uma entidade não corrompível e que não busque nenhum tipo de vantagem. Que sua missão seja manter a integridade das informações e garantir a execução dos contratos respeitando suas cláusulas. Esta solução parecia ser algo inatingível, pois repositórios físicos podem ser roubados ou destruídos e os digitais podem ser hackeados e modificados ou até mesmo destruídos. Mas temos uma luz no fim do túnel. Esta luz se chama Blockchain.

Mas o que é uma Blockchaim. Em termos bem simples, trata-se de uma espécie de livro razão, ou livro caixa, onde são registradas operações financeiras ou não. A diferença é que, a cada nova transação adicionada no livro, são enviadas cópias desta operação para todos os usuários da rede, que possuem uma cópia do livro. Tecnicamente, seria possível alterar uma informação de um bloco, mas para que esta alteração não fosse detectada ela teria que ser feita em todos os blocos e nos seus posteriores de todas as cópias da blockchain espalhadas por todo o planeta. Isto torna a tarefa praticamente impossível pois seria necessário um aparato tecnológico maior que o existente e um poder de compra de todos os detentores das cópias. Ou seja, o benefício de uma fraude sempre será menor que o custo tornando a fraude impraticável. Pensando nesta possibilidade que as Blockchains possuem surgiu o Etherium. Etherium?

Trata-se de uma plataforma, baseada na blockchain, que disponibiliza além do seu ativo (Ether), a possibilidade criar, registrar e executar contratos inteligentes que basicamente não podem ser quebrados, pois a execução dos mesmos é automática. Seria o fim dos cartórios? Sim, a longo prazo sim! Mas e se alguém descumprir as cláusulas de um contrato, afinal os contratantes são humanos, certo? Isso também já foi pensado. Dentro da plataforma, num caso destes, as partes poderiam nomear árbitros para julgar o caso. Seriam, Juízes, Magistrados integrados a rede. Mas e a confiabilidade? Afinal Juízes também são pessoas! Também já foi pensado. Um sistema de reputação que pontua aqueles que agem corretamente e desqualifica aquele que possa ter agido de má fé. E quem iria indicar um intermediados com má reputação? Bacana, mas você pode estar perguntando. Tá, legal, parece ser perfeito mas quando que algo assim pode começar a existir? O que você está esperando?

A aboa notícia? Já existe, já funciona e depende unica e exclusivamente de nós passarmos a utilizar e, com isso, eliminar, pouco a pouco, o Estado sempre ineficiente e de reputação duvidosa. Mas o que tudo isso tem a ver com o título desta postagem? Tudo isso tem sido possível, em parte, graças as tecnologias de computação na nuvem. Esta é a ironia do destino. A humanidade tem se afastado cada vez mais de Deus e das coisas do alto e agora, a tecnologia vem e nos mostra que a solução vem do alto.

Esta matéria foi motivada pelo vídeo do Rafael Lima do Canal Ideias Radicais. Assista o vídeo para entender melhor a proposta.


Para saber mais:

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Saia da Caixa #002 - As Bolhas e os Blogs

Quando tudo parecia que iria dar certo, inventaram as redes sociais!
Antes do advento da internet, a divulgação de informações, notícias, ideias e ideais, em grandes proporções, era um privilégio de uma indústria da informação e do entretenimento que possuía o controle do que deveria e poderia chegar as massas. Para conseguir levar um conhecimento fora dos padrões era preciso esforço e criatividade. Mesmo assim o alcance das atitudes alternativas e independentes era pequeno. Tudo era mais difícil.

Quando a internet se tornou accessível a praticamente todos, a maneira de disseminar pensamentos passou a ter um crescimento exponencial através de sites e posteriormente dos blogs. Neste território livre, cada ser humano pode experimentar o prazer de ter voz para falar e ouvidos à escutar. Tá certo que grande parte do que é publicado não serve para praticamente nada, mas muita gente que não tinha acesso aos veículos de comunicação tem conseguido disponibilizar conteúdo para outras pessoas.

Mas aí vieram as redes sociais. No início, tudo era lindo e maravilhoso. Encontrar velhos amigos, fazer novas amizades, ver em tempo real a foto do neto distante que acabou de nascer e muitas outras coisas. Mas aquilo que parecia tão inofensivo acabou se constituindo em uma armadilha. Fomos capturados pelos algoritmos. Mas o que são estes tais algoritmos?  Em resumo, algoritmos são um conjunto de regras que analisam tudo o que você faz em seu computador, tablet ou smartphone. O que você procura, compartilha, curte, etc. Os algoritmos servem para direcionar a você as informações que são mais relevantes e que atendem os seus anseios. Pode parecer bom mas isto acaba criando uma espécie de bolha que isola as pessoas em grupos de similaridades.

Estas ferramentas, ao entregar a você aquilo que se encaixa dentro das suas convicções e anseios, acabam lhe negando outras informações que poderiam ajudá-lo a formar melhor a sua consciência sobre o mundo que o cerca. Da mesma forma, as suas opiniões a respeito de determinados assuntos terminam por não atingir uma gama maior de receptores, uma vez que esbarram nas decisões tomadas por estes algoritmos. No entanto existe algo ainda mais preocupante! O que?

Estes recursos tecnológicos utilizados para te entregar conteúdo, podem facilmente servir para manipular resultados de buscas e vigiar as pessoas. Lembre-se que a quase totalidade dos dispositivos possuem recursos de captura e transmissão de imagem e som além de localização. Não estou dizendo que tem um cara na outra ponta da corda anotando tudo o que você faz ou deixa de fazer. Não há necessidade disso, pois os códigos fazem isso, filtrando cada informação, cada clique, compartilhamento, comentário, grupo de amigos, preferências, informações sociais e econômicas, orientações políticas, morais e religiosas.

Óbvio que o objetivo maior por trás de todo este esforço é pela demanda financeira mas eu sinceramente não creio que seja apenas isto. Algoritmos bem estruturados baseados em redes neurais que podem aprender cada vez mais sobre as pessoas são úteis para todo tipo de propósito, seja ele louvável ou reprovável.

Minha pergunta é: quais as alternativas para não ficar restrito a estas bolhas e levar as ideias para um numero maior de pessoas? Se você tem alguma, compartilhe ai nos comentários.

Antes de você ir embora, recomendo que assista um vídeo não muito longo que exemplifica de forma didática o que eu tentei mostrar mo texto. Trata-se do Monólogo do Algoritmo, produzido por Vladan Joler (SHARE Lab) e Katarzyna Szymielewicz (Panoptykon Foundation). descobri este vídeo através de um cara que admiro e que manja muito desses assuntos, o Manoel Neto. Divirta-se ou surpreenda-se!



quarta-feira, 4 de abril de 2018

Saia da caixa #001 - Introdução (alguns pontos que precisam estar bem claros)

Antes que as pedras aprendam a voar é melhor abrir o jogo pra que ninguém se sinta iludido
Bem vindo a primeira temporada da série Saia da Caixa. Minha pretensão é apresentar uma coleção de assuntos que propõe criarmos uma terceira via, uma outra opção além das que já estamos habituados e que na grande maioria das vezes não promovem nenhuma ou quase nenhuma solução viável para um viver mais livre e com mais resultados positivos.  Mas antes de entrar nestes temas, preciso que fique muito claro, para os leitores, o conjunto de valores que estão embutidos nesta coletânea de artigos. Pois bem: creio que a maioria dos meus leitores tem a consciência de que sou cristão e como tal, tenho uma cosmovisão cristã da vida. Minhas opiniões, ideias e ideais são, e provavelmente continuarão sendo, influenciadas pelos princípios que eu creio e procuro seguir. Evidentemente, isto não impede que, mesmo aqueles que não seguem esta regra de fé, não possam ser beneficiados pela leitura e também não estão, de forma alguma, impedidos de opinar, discordar e contribuir para que possamos crescer juntos. Apenas considero válido este tipo de elucidação para que ninguém seja pego de surpresa.

Vamos lá: nós que vivemos neste quinhão de terra, cercados por uma linha imaginária que delimita um território que alguém resolveu chamar de Brasil, temos assistido, principalmente nos últimos trinta anos, uma espécie de degradação social, cultural e política, responsável por ânimos acirrados e envolvidos numa espécie de loop existencial  que parece nunca chegar ao fim. Como vivemos naquilo que se chama, república democrática, estamos habituados a tentar, pelas tais vias democráticas, promover as mudanças necessárias, através do voto, nas já não tão confiáveis urnas eletrônicas. Acontece que ano após ano, aquilo que era para mudar e melhorar parece ter tido um efeito indesejável. Fomos e somos ensinados a depender do establishment para sanar nossas demandas da vida cotidiana, esperando do ineficiente aparato estatal uma solução que se mostra cada vez mais longe de se materializar. Por outro lado, parte da população ainda esperançosa, continua alimentando seu sonho de nação apostando suas fichas sempre na próxima eleição e uma outra parte já perdeu a esperança e parece estar anestesiada. Mas será que existe uma outra solução? Uma outra forma de contornar as dificuldades e seguir em frente?

É sobre isto que iremos discutir e aprender, juntos, nesta série de textos. É óbvio que eu não possuo uma solução mágica, mas tenho alguns conceitos, aprendidos ao longo do anos, que desejo compartilhar com você para uma análise, aplicação e melhoria. Por isso estou te convidando para acompanhar esta coleção de visões que batizei de: Saia da Caixa, com direito a hashtag e tudo! Então, #SaiaDaCaixa

quinta-feira, 29 de março de 2018

É melhor agir do que discutir

Debates que não produzem nada, nos tiram tempo, vigor e empenho intelectual daquilo que realmente é relevante.
No início do ano eu tomei a decisão de não entrar em debates com petistas, por uma razão simples: a maioria não aceita o debate e prefere o embate. Hoje, 29 de março de 2018, resolvi dar um passo além: Não discuto mais com esquerdistas em geral, bem como a galera da "direita" e nem entro em debates sobre eleição. A razão é muito simples. Prefiro utilizar meu tempo e meu cérebro com questões mais objetivas e que possam, de alguma forma, apontar para uma alternativa viável a todo este quadro caótico que tem se construído no Brasil dos últimos vinte anos.

No que diz respeito aos partidos políticos, sejam de esquerda ou não, considero uma enorme perda de tempo entrar em debates pois, nenhum deles está, de fato, interessado em uma mudança que promova crescimento econômico, social e intelectual para o todo. As únicas razões que movem estas organizações políticas, na direção de uma disputa, são: a paixão, o amor, o apego e a necessidade viciada pelo poder.

Já nos debates acerca de candidatos, o princípio é o mesmo utilizado para os partidos, uma vez que, mesmo que um determinado candidato possua um discurso mais liberal e até mesmo libertário, não podemos esquecer que ele tem um vínculo e um compromisso com o seu partido. Isto sem falar que quando analisamos o discurso eleitoreiro e comparamos com as práticas políticas a quase totalidade dos que pleiteiam o poder, entra em fortes contradições.

Outra decisão que tomei é a de não responder, em postagens sobre estes assuntos. É bem verdade que muitas vezes a vontade de teclar quase me consome, mas vou resistir, pois a maioria das pessoas, está tão obcecada por suas convicções que não consegue digerir um pensamento contrário e criar argumentos que sejam úteis. Na maior parte dos casos, a única atitude que os opositores conhecem é a do insulto que não promove nada de útil para ambos os lados.

No lugar disso, vou concentrar meus esforços no sentido de apresentar de forma lenta e gradual, alternativas a este cenário em que "vivemos". Farei isso ao longo dos próximos meses para que possamos, juntos, debater ideias que possam, de alguma maneira, promover uma libertação, cada vez maior, das organizações estatais que tem nos aprisionado e roubado ao longos dos anos.

Então fique atento, pois este blog será o principal canal para esta missão. E se você tem sugestões alternativas para promovermos uma ruptura como o sistema, não se acanhe. Traga suas ideias para debatermos em conjunto. Até a próxima postagem.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Sonhe Grande, Pois Sonhar Pequeno dá o Mesmo Trabalho

Está cansado de terminar todo ano da mesma maneira? Então está na hora de reverter este quadro!
Desde que o ser humano venceu a barreira da sobrevivência e passou a transmitir suas ideias e ideais para outros seres humanos, iniciou-se uma busca constante pela sonhada, cantada, exaltada e desejada felicidade. De acordo com o dicionário, felicidade é a qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar. Mas afinal, o que significa ter uma consciência plenamente satisfeita? É justamente neste ponto que a questão começa a ganhar uma maior complexidade, pois percebemos que a tal felicidade é algo subjetivo que está intimamente ligado ao indivíduo, logo a percepção de felicidade é um sentimento individual que varia de pessoa para pessoa. Em outras palavras: o que me faz feliz não é necessariamente o mesmo que te leva a este mesmo estado de consciência.

Analisando deste ponto, percebemos que a busca pela felicidade individual pode, e com certeza irá, interferir nos outros indivíduos a nossa volta, uma vez que estamos conectados e dependemos uns dos outros para sobrevivermos. Isto nos leva a uma conclusão não muito feliz: não podemos atingir a felicidade plena neste plano da nossa existência. Temos que nos contentar em obter momentos de felicidade e substituímos a busca da felicidade pela busca do bem-estar e do conforto. Substituímos nossos anseios subjetivos por desejos objetivos e, no lugar de satisfazermos a alma e o espírito nos contentamos em atender aos desejos da carne para diminuir o sofrimento de uma vida infeliz. Mas porque somos infelizes?

Note que mesmo aqueles que levam uma vida abastada, cercada de mimos e confortos e abundância de bens, muitas vezes se mostram insatisfeitos, tristes e deprimidos. Isto acontece pelo fato de sermos seres feitos de corpo, alma e espírito. Se atendemos apenas as necessidade materiais que atingem o corpo, nossas almas e espíritos ficam enfraquecidos e ficamos doentes. Esta constatação nos ensina que devemos atender todos os aspectos do nosso ser para termos equilíbrio e bem estar. Resolver esta equação, requer esforço, concentração e raciocínio. Requer um planejamento de vida.

Tenho observado, ao longo dos meus mais de cinquenta anos, que grande parte das pessoas não vive o que gostaria de estar vivendo. Nascemos com aptidões, dons e talentos que se forem bem canalizados podem nos fornecer um pouco desta tão almejada felicidade na forma de concretização dos nossos sonhos. Isto tem haver com metas. Trata-se do famoso: o que você quer ser quando crescer? O problema é que: ou esquecemos de crescer ou esquecemos do que queríamos. Vivemos numa sociedade que dita regras e para nos adequarmos a elas matamos sonhos. Estes dias ouvi uma frase que me impactou, era assim: "sonhe grande, pois sonhar pequeno dá o mesmo trabalho".

Então galera! Que tal começar a transformar seu sonho em realidade? O primeiro passo, se você for alguém que crê em Deus e quer agradá-lo é perguntar a ele se ele aprova seu projeto. Se ele disser sim, vá em frente, coloque no papel seus sonhos, seus projetos pessoais e veja o que pode ser feito a curto, médio e longo prazo. Arquitete ações que levem a determinadas etapas do processo até que todo ele esteja resolvido. Um passo de cada vez mantendo um ritmo constante, suportável e agradável para não desistir no meio do caminho. Que tal mudarmos nosso futuro, este ano? Eu já comecei e você? Então, mãos a obra e boa sorte!